Cham é francês e leitor histórico do Conexão Paris. Hoje ele assina este artigo sobre a raclette.
Hoje em dia esta receita é preparada com aparelho especial raclette. Vocês o encontram no BHV, na Lafayette Maison ou em qualquer loja de eletro-domésticos.
Eu penso que a raclette pode ser realizada com queijo mineiro. Na França nós utilizamos queijo especial raclette feito à base de leite de vaca.
E os seguintes ingredientes:
. embutidos como presunto, presunto cozido com ervas, copa, bresaola;
. batatas cozidas no vapor ;
. pepinos e cebolas em conserva ;
. uma salada de alface ;
Cada um possui sua pazinha para fundir o queijo. Quando ele estiver completamente derretido, coloque-o sobre a batata cozida acompanhado dos embutidos, salada e conservas.
Um vinho branco acompanha este prato calórico, ideal para o inverno e muito apreciado pela moçada.
Leia também:
- O fondue dos franceses
- Tartiflette: prato do inverno francês
- Qual vinho casa melhor com fondue e raclette?
- Saibam onde degustar raclette em Paris
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44 Comentários
Quelen
Raclette é típico da Suíça! nunca foi e nem nunca será típico da gastronomia francesa!
É a mesma coisa que dizer que o crème brûlée é de outro país, pq os países sao próximos!!!Cada gastronomia tem seus saborosos pratos TÍPICOS!
Comida TÍPICA é TÍPICA!!! pode-se comer em qualquer país!
eidia
Já apliquei muitos amigos. Todos adoraram.
eidia
cham. O leitor françês
Merci Jean-Marc pour les éclaircissements.
Luciac, a culinária, os sabores , os cheiros podem tornar-se fontes infinitas de poesia, o que vc conseguiu transcrever de jeito magistral.
Madame Jane Curiosa, o cha(r)m a agradeça. kkk
Lina, obrigadinho por publicar a minha humilde contribuição. Todos os assuntos a respeito á culinária sempre têm sucesso, os brasileiros são definitivamente “gourmands”.Não sei como traduzir esta palavra, peço a vossa ajuda héhé, pois aqui tem conotações muito mais variadas do que o simples prazer de comer. A “gourmandise” é ………
conexaoparis
Cham
Agradeço sua contruibuição.
Tomara que você renove a experiência.
Beth Lima
LUCIAC
Nossaaa que texto lindo!
Mesmo sem conhecer Entrèves tive a impressão de estar lá à partir da sua narrativa. Me imaginei no frio, com o calorzinho da lareira, ao lado do marido e a raclette… Perfeito!
Monica Amadeo
Lucia C, só agora li seu depoimento, me vi no restaurante novamente,hehehehhe
Jane Curiosa
Lucia C!
Cruz credo! O que é que é isso?
Primeiro o Cha(r)m,o leitor francês,depois o Jean Marc,e agora você!
Assim,meu coração não aguenta,bate mais forte e pede urgência por sair por aí em buscas de novas experiências sensoriais.
Seria demais agradecer tudo isso de novo?
Monica Amadeo
Ah esqueci….é muito legal ver ser feito no restaurante.
Na Suiça eles colocam o queijo num compartimento de ferro, parecido com uma meia lua e depois levam para um lugar parecido com uma churrasqueira…o queijo derrete e eles ttiram com uma colher mexendo rapidamente e colocam no prato…
uma verdadeira delicia!!!!!
Monica Amadeo
Nossa é bom demais!!!!!!
Lina
em casa ja fizemso até com queijo coalho….e fico ótimo…
O dificil aqui é achar um bom queijo raclete…no pão de açucar as vezes tão, mas não é tão bom…
Minha filha ama, então vivo procurando…
Sueli OVB
Um post como este, com fotos como estas, com estes ingredientes, que são tudo o que eu adoro, ainda tinha que ter esse poema da Lucia C?
Viagem total, Lucia! Você precisa escrever um livro sobre suas maravilhosas memórias e compartilhá-lo conosco. ´
Lê-la é puro deleite. Ganhei meu dia!
Parabéns, Cham! Nada como uma raclette!
Vou aproveitar o friozinho que está fazendo por aqui e desempacotar o meu aparelho.
Abraço a todos
Rúbia
Luciac,
Viajei nas suas lembranças….
LuciaC
Oba! Eymard!
Bom dia!
Uma “bonne journée” pra “noi tutti”!
Gruss Gott!
eymard
LuciaC, que maravilha de depoimento! O que nao faz um raclette no lugar certo, com a pessoa certa? Lembrança para o resto da vida…mas gosto das tuas lembranças pois elas nao sao “saudosistas”. Sao só lembranças. Bom te-las e re-telas. Somos constituídos dessas lembranças quando conseguimos observar o quotidiano com prazer. Um café com casca de laranja, grappa, cravo, licor de artemisia, no zucchero pode se transformar no melhor café do mundo, e para sempre! Na melhor lembrança. “Sorver” a vida mansamente com alegria e prazer. Bom dia LuciaC!!!!!
LuciaC
Bom Dia, Lina!
O primeiro raclette ninguém esquece!
Experimentei em Entrèves, aos pés do Mont Blanc no lado italiano do cobiçado monte! Uma visão! Uma emoção!
Entrèves, vilarejo com seus telhados em ardósia bem perto de Courmayeur, mais para baixo, encravado no sopé da montanha.
Raclette servido à l’ancienne, na maneira tradicional suiça do Valais.
E agora que não lembro o nome do restaurante?
Meia lua, metade do queijo preso por uma garra numa geringonça de fer forgé inclinável. Fica numa diagonal, se é que me faço entender.
O quejo é derretido ao calor do fogo direto.
Você mesmo pode “racler”, raspar sua porção.
Nesta minha primeira experiência o fogo vinha acoplado à traquitanda, em forma de uma lamparina. Meio perigoso.
Colocar de frente ao calor da lareira, como vivenciei depois, é também uma delícia.
As batatas pequeninas, cebolinhas e pepinos em conserva, e para mim, fatias finas de viande de grison e mâche e… pronto.
Embora os embutidos sejam especialidade da região.
Nada de água ou licores, dizem que o queijo endurece, pesa no estomago, gruda. Realmente um prato leve é que não é, além de bastante calórico. Mas todo processo é uma delícia!
Acompanhe com vinho tinto ou um branco petilante.
Nesta ocasião, depois, um café alla valdostana, servido num recipiente especial que guardo com carinho como troféu.
Um artefato ou arte de fato?
Peça de madeira entalhada, envólucro para uma poção feita para perpetuar um amor ou amizades.
Para brindar a vida!
Café, casca de laranja, grappa, cravo, licor de artemisia, no zucchero per favore!.
O amor se foi, ficaram a lembrança e a combuca.
C’est la vie!
Cham, o querido leitor francês do ConexãoParis.
Adorei o post, texto e seu seviço de raclette.
Mesa posta com charme. e fotos muito lindas!
E o queijo… mais um pouco no ponto de religieuse!
Me fez água na boca!
Jean Marc, e o Mont Blanc? France, Italie, Suisse?
Viajei também Marcello!
O “Le Mazot” na rua Paula Freitas era um must!
Como era o nome daquele outro, suiço também, que ficava na Xavier da Silveira, para os lados do Corpo de Bombeiros?
Mas para ninguém botar defeito, exemplo de excelência em matéria de restaurante francês no Rio de Janeiro, era o “Le Bec Fin” !
conexaoparis
LuciaC
Então amiga? Para quando o livro relato?
Parabéns pela descrição.
Marcello Brito
hummm,
voltei a infancia…
quem se lembra do chalé suisse e do le mazo aqui no Rio??
Patrícia V.
Monica Breuer
É suíço sim, mais especificamente da região dos Alpes. Foi lá que comi a melhor raclette da minha vida. Provavelmente da Suíça se espalhou pela França…
Lenna
O Belle du Valais é ótimo, né? Gosto da raclette e da decoração do lugar. Gramado também tem seus encantos!