Saber quais são os principais golpes e estar preparado para reagir é a melhor maneira para evitar roubos e problemas em Paris.
Publicamos vários artigos sobre os diversos golpes: golpe do anel (leiam aqui), da pulseirinha (leiam aqui), do blusão de couro (leiam aqui), da dupla conta do restaurante (leiam aqui)…Publicamos um pedido da polícia de Paris no sentido de não comprar nada dos camelôs (leiam aqui).
Pela primeira vez assisti um “ataque” à turistas japoneses.
Estava andando na lateral da Opera Garnier onde se encontra o ponto do Roissybus, o ônibus que liga o aeroporto CDG e Paris. Na minha frente quatro jovens abordavam todos os passantes visivelmente turistas. Abraçavam as pessoas e pediam para assinarem uma petição. Aqueles que respondiam alto, com segurança e certa agressividade ficavam livres das “mocinhas”.
Os franceses se desviavam andando rápido ou atravessavam a rua. Continuei seguindo o grupo porque queria ver o modus operandi.
De repente elas encontraram dois japoneses tímidos e amedrontados. Elas os cercaram e enquanto umas os abraçavam rindo e conversando, outras tentavam abrir bolsas e bolsos.
Confesso que só tive coragem para reagir quando alguns trabalhadores que estavam dentro do espaço da Opera sairam para “espantar” as ditas cujas. Quando vi que não estava sozinha na proteção dos pobres coitados, comecei também à gritar.
Vocês acham que elas foram embora? Não! Riram, fizeram sinais obscenos em nossa direção, se afastaram das vítimas mas continuaram por alí, à procura.
Eu atravessei a rua e fiquei do outro lado as observando. Neste momento tirei estas fotos. Os trabalhadores não voltaram para o interior da Ópera e também ficaram um tempo de ôlho. Elas fizeram várias idas e voltas, tentaram abordar outros japoneses mas não “atacaram” mais.
Continuei meu caminho e na volta elas não estavam mais no setor.
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155 Comentários
Caren Floret
Boa tarde, vou chegar em paris as 16:00 para um conexão mais longa em pleno dia 25/12/17 (natal) e vou me hospedar em um hotel ao lado do aeroporto CDG. Quero sair do hotel em torno das 19 e ir à feira de natal no Les Halles, mas também gostaria de dar uma passeada pela Champs elisee e ver as decorações natalinas. Como gosto de andar bastante, é perigoso ir do Les Halles até a champs elisee andando(vi que dá uns 40 minutos a pé- 3 km), mas não teria problema com a distância, mas estou receosa por ser de noite.
Obrigado!
Rodrigo Lavalle
Caren, não é perigosa mas o mercado de Natal no Halles fecha às 21:00.
Vanessa
Ficarei hospedada no 9º, em frente ao Le Pantruce… pelo que vi é a sua área também, certo? É perigoso andar por essa região a noite? Chegaremos por volta das 21h e queremos ir andando até o Moulan Rouge…
Rodrigo Lavalle
Vanessa, não tem perigo e é perto do Moulin Rouge. Clique aqui e leia nosso artigo sobre essa região.
Davi
Iremos à Paris em março e ficaremos hospedados em Montparnasse. Como está a cidade? A ação das pickpockets e os golpes continuam rolando? Ansiosos por conhecer a cidade e preparados em caso de frio intenso! Obrigado!
Rodrigo Lavalle
Davi, nos locais de aglomeração de pessoas é preciso ficar atento aos bolsos e bolsas. Leia esse artigo.
Com relação ao clima, em março ainda faz um pouco de frio. Antes de fazer as malas pesquise a previsão do tempo para Paris nesse site. Assista ao nosso vídeo, clique aqui, com dicas de como se vestir para enfrentar o frio em Paris.
Madalena Costa
Rodrigo
obrigada pelas dicas! óptimo site!! Tenho apartamento marcado na Rue de Clery 88 (2ºarrondissement), procurei uma zona que fosse minimamente central mas pela street view do google maps parece um bocado “estranha” fiquei preocupada, acha que devo procurar outro sitio? Sabe se é seguro?! irei chegar já de noite. Muito obrigada!!
Rodrigo Lavalle
Madalena, essa é uma região bem comercial, não é perigosa. Também não é a mais linda de Paris. Leia nossos artigos sobre o 2º arrondissement: https://www.conexaoparis.com.br/categoria/passear/por-bairro-passear/02-arrondissement.
Abraços;
Liliana Ferreira
Brevemente vou a paris e vou ficar na zona de Nanterre, sabe me dizer se é uma zona segura a este nível? E já agora, se nos acontecer algum golpe deste se começarmos a gritar ou a pedir ajuda elas (as romenas) afastam-se?
Rodrigo Lavalle
Liliana, Nanterre é uma cidade próxima a Paris. É bem calma e residencial.
Abraços.
Vinicius Moraes
Boa Noite, lendo essa repostagem fiquei com receios nos planejamentos dos meus passeios. Em determinado dia da.minha estadia, terei que transitar entre a Gare de Lyon até a região do Louvre de noite (22h) com mala de viagem. Estava pensando em pegat metro mesmo, não teria que andar nem 1 quadra. Será que esse trajeto seria tranquilo? Obrogado e parabéns pelo blog.
Rodrigo Lavalle
Vinícius, não há perigo em pegar o metrô da Gare de Lyon até a região do Louvre. As duas áreas são tranquilas.
Abraços.
Alberto
oi Rodrigo, e seguro viajar de metro em paris?somos 8 pessoas vamos estar sempre juntos, isso torna as situaçoes mais seguras?e seguro visitar o louvre e a torre eifel? quais as precauçoes basicas que devemos tomar? muito obrigado pelas informaçoes, abraços.
Rodrigo Lavalle
Alberto, é seguro mas é preciso ficar atento aos batedores de carteiras e golpistas. Leia esse artigo: https://www.conexaoparis.com.br/2015/03/01/questoes-sobre-seguranca-em-paris/.
Abraços.
Marcio Facione
Vou para Paris e o meu voo de volta é muito cedo no aeroporto de Orly. Estarei próximo ao centro e nesse caso, precisarei pegar uma condução na madrugada. O que vc me indica? Estarei hospedado bem próximo à estação Boucicaut, mas sei que o metro não funciona na madrugada.
Rodrigo Lavalle
Márcio, a única alternativa é o táxi pois o transporte público só começa a funcionar às 05:30 da manhã.
Abraços.
Justina
Ah, são Romenos? No Brasil vamos passar a dizer que são Uruguaios, Bolivianos… Fácil, não é? Penso que todo brasileiro deveria ter a oportunidade de viajar um dia para ver que gente desse tipo tem no mundo todo!!! Estive na Itália e presenciei um casal da meia idade ficar sem dinheiro na entrada das Termas de Caracalla.
Thaís
Olá pessoal, ótimo blog!
Vou à Paris agora em agostos estou em dúvida se devo andar com os passaportes com a gente ou seria melhor andar apenas com uma cópia e deixar os passaportes no cofre do hotel. Minha filha tem 6 anos e tem desconto em algumas atrações, será que aceitam a cópia do passaporte para comprovar a idade?
Rodrigo Lavalle
Thaís, não ande com o passaporte, deixe-o no cofre no hotel. Ande com uma cópia ou tire uma foto com o telefone ou tablet.
Abraços.
Josnei Vinicius Montemór
Primeiramente parabéns pelo blog. Muito útil e esclarecedor. Já li muito que Paris é segura e concordo. Quem mora em São Paulo nem deveria se preocupar muito com este quesito. Vou para Paris em julho deste ano e vou me hospedar na Bastilha, bem próximo à Place de Vosges no Marais. O que posso esperar desta região? Tenho que ter preocupações ou é light? Antecipadamente obrigado.
Rodrigo Lavalle
Josnei, região super tranquila e sofisticada. Ao redor Place de Vosges existem muitos restaurantes e bares interessantes.
Abraços.
Gilberto
carteira no bolso da frente da calça! NÃO faça isso, os batedores vão adorar. Carteira no bolso interno da jaqueta ou similar, ok. Cuidado com o metrô, se puder evite- o (uma visão do inferno!)! MAS, NO FINAL DAS CONTAS, PARIS É MARAVILHOSA!
Fabiana
Bom, sobre o golpe do anel, aconteceu ontem comigo e com meu marido 2 vezes… Avisados, nao caímos. Sobre a assinatura de petição também aconteceu ontem, nao caímos mas deu muita raiva… Aprecem moscas querendo te atacar. Isso tudo na região do Louvre…. Desistimos de alguns passeios por causa disso, é desconfortável, irritante… No hotel roubaram varias coisas nossas… Muito cuidado com as malas, mantenham sempre trancadas mesmo dentro do quarto…
Ana Paula
Confesso que lendo essas mensagens nesse post antes de viajar fiquei com medo… Não tenho hábito de andar de metrô e a pé e tinha me programado para só andar assim em Paris…
Mas sou de São Paulo, estava “avisada” e isso basta!
Temos uma atenção de quem mora em cidade grande, não adianta em qual…
As meninas das listas e os imigrantes com flores eu dispensava com um não tão ríspido que elas nem tentavam uma segunda vez…
Não vi assaltos, nem confusões, nada. E olha que tinha MUITA gente. Nunca vi tanto turista junto…rs…
Mas vi muito turista desavisado, andando olhando para as nuvens, com a máquina (enorme) pendurada e os euros saindo dos bolsos…rs… os japoneses principalmente…
Fiquem com um olho aberto, mas podem relaxar: não somos os alvos preferenciais…rs…
Marcella
Ao programar a viagem, lendo cada post do blog, estes que falam sobre cuidados com a segurança foram os que mais me chamaram atenção… Tanto que chegamos em Paris, agora no início do mês, já de “olho vivo”! Tivemos oportunidade de presenciar o “golpe do anel” (bobo e não deu em nada, graças ao blog). Fora isso, tudo correu muito bem, a cidade super tranquila… não passamos aperto nesse sentido.
Quero aproveitar pra parabenizar o blog. Durante meses planejando a viagem, ele foi extremamente útil e indispensável! Lia diariamente… Na verdade, a programação dos dias em Paris foi toda feita com base nas dicas do blog. E pra quem como eu, está planejando a viagem por aqui, repasso dicas que peguei no blog e, outras que fizemos, e super recomendo:
Ir ao Louvre com um guia (fomos com o Tom. Foi nossa primeira visita ao Museu, e por ser como uma “imensa colcha de retalhos” acho que vale muito a pena, a orientação de um guia. Ele foi super agradável, e o passeio foi realmente muito bom!).
Tomar um brunch em Paris (fomos no Les Philosophes. E apesar de não ser tão farto como o brunch que comemos por aqui, vale a pena provar).
Passear de bicicleta pela cidade, pelas margens do Sena…(simplesmente, não sai da memória! E rende ótimas fotos!).
Ir a Sacre-Couer à noite, e vê-la toda iluminada (emocionante!).
E finalmente, andar e andar nos jardins de Versailles… (as cores do jardim, pelo menos neste período do ano, estavam belíssimas… Nunca estive em um lugar tão lindo! Amei!).
Michele
Um amigo que estava viajando caiu .. Ainda bem que ele conseguiu sair e só perdeu 2euros..Um perigo!! Eles cercam a pessoa..
Rodrigo
Isso é MUITO comum lá…tem de quilos na torre eiffel e no trocadeiro…perguntei para a gerente do hotel e ela me falou que são Romenos que fazem essas coisas, nem franceses são. Eles são tão caras de pau que quando fui assaltado no metro, eles sairam normalmente..ave..Depois vem falar do Brasil..FICA A DICA: GRITE EM QUALQUER IDIOMA, A LINGUA DA RAIVA É UNIVERSAL (fiquei bravo com os jovens romenos, gritei: “ME DEVOLVE” e aparece a minha carteira e de uma amiga nossa tambem Oo)!!
claudia ajuz
Vem cá, eu não consegui entender muito o golpe do anel. Ano passado, estávamos, eu e minha amiga, na praça de Madeleine quando ouvi o barulho do anel e uma pessoa na frente com ele na mão nos olhando. Fiz uma cara de fera, ou acho que fiz, e a mulher foi embora rindo, não me disse nada nem pediu nada. Afinal, como funciona esse golpe. Sei que deve ter explicado por aqui, mas não achei.
Lina
Claudia
Ela te dá o anel dizendo que não pode usa-lo porque a religião não permite. Depois te pede dinheiro.
andreza oliveira
passei uma situação bem engraçada quando fui p/ paris em março passado, c/ meu marido… tínhamos acabado de comprar a passagem p/ o ônibus q vai p/ o la valle village quando meu marido olhou p/ trás e viu um homem pegando um anel no chão e olhando p/ ele c/ uma cara bem estranha, tipo: “q anel enorme!!é seu?”
aí eu falei na hora: “cuidado! é o golpe do anel!!!”
na verdade lembrei na hora do blog e achamos bem engraçado, pois ele n sabia do golpe! aí fiquei dizendo a meu marido: “tô emocionada pq estamos em Paris pela 1ª vez e até vimos e golpe do anel!!! kkkk”
no outro dia fomos p/ a sacre coeur e ouvimos barulho de anel cair no chão várias vezes!!! kkkk
Wagner Nascimento
Olá!
Por conceito, em Paris devemos tomar os cuidados de praxe como qualquer capital brasileira. As vezes as pessoas vão para Europa achando que não terá nenhum problema…
Gostei dessas dicas e é bom sempre manter bolsas na frente do corpo e evitar o contato com os “camelos”, que sao chatíssimos…
Abc!
Livia Melo
Corrigindo: como VOU dia 20/02, rsrs
Livia Melo
Oi Lina!
Fazendo meu roteiro de viagem me atentei para um ponto. Várias vezes coloco caminhadas à noite, por exemplo, quando volto do passeio de Versalles e paro na agência, vou caminhar pela Saint-Honoré da altura da des Pyramides até o Café Ruc (por volta das 19h); depois penso em caminhar pela av. de l’Opera até o Monoprix (por volta das 21h), para depois pegar o metro Pyramides.
A questão é: é perigoso andar pelas ruas de Paris à noite? Sei que toda cidade grande tem seus riscos, mas é algo que eu deva evitar?
Tem a questçao do frio também, como foi dia 20/02 creio que ainda vai estar bem gelado..
O que você acha?
Bjos
Ronaldo Merighi
Não sei se já foi dado. Se foi, eu perdi e me fez falta. Duas dicas de segurança no metrô: 1- Se comprar um produto de marca, não vá com a dita cuja sacola (furtaram uma bolsa “das famosas” da minha mulher; 2 – Seja qual for a sacola de loja a ser levada no metrô peça para a lojista grameá-la ; 3- Carteiras , se usar, no bolso da frente da calça. No mais, Conexão Paris na cabeça..
conexaoparis
Ronaldo
Obrigada. Nunca pensei em tocar nesse assunto. Boa sugestão.
Adriano
Oi, Lina.
Queria deixar um recado aos blogueiros. Não sei se você já sabe ou postou aqui o golpe das “surdas-mudas”.
Em janeiro, agora, estive em Paris e fui abordado duas vezes nas proximidades do Louvre por garotas passando-se por “surdas-mudas” que, pediam dinheiro (20 euros) para compra de um aparelho auditivo.
Elas abordavam os turistas mostrando uma cópia de um formulário onde havia assinaturas de várias pessoas que doaram. Aquela folha continha campos para nome, local de residência e quantia doada pelos doadores.
Fui abordado repentinamente, li o papel, não senti firmeza, achei que era uma espécie de abaixo assinado, porém só entendi do que se tratava quando vi, na folha, que ela mostrava constantemente, o desenho de uma orelha e gesticulava que queria dinheiro. Dei uma moeda de 1 euro e assinei a folha com um pseudo-nome e local de morada fictício. Ela gesticulou que não queria 1 euro, tirou do bolso uma nota de 10 euros de fez o sinal de “duas vezes” e “jogava beijos”, como forma de um agradecimento. Quando percebi que era uma sacanagem, não pensei duas vezes: Tirei minha moeda da mão dela e também “joguei um beijo” e dei tchau!
Palhaçada!
conexaoparis
Adriana
Já falamos muito aqui sobre as surdas mudas. Até postei fotos delas.
Mas quanto mais falarmos melhor.
KAKA
Madu
Na minha ultima viajem a Paris e Normandia, utilizei o cartão que vc comentou VTM (Visa Travel Money) e foi a melhor coisa que fiz. Ele é aceito em praticamente todos os estabelecimentos comerciais, restaurantes, bares etc etc etc
Não cheguei a sacar dinheiro porque levei uma quantia em dinheiro e como utilizava quase que exclusivamente o VTM, não fez falta o dinheiro. Mas se precisar sacar, tem vários caixas eletronicos que recebem o VTM é só acessar o site deles e ver qual é mais proximo do teu hotel. Espero ter ajudado.
Bjs
MADU BUENO GUERRA
Oi Lina;
É seguro deixar dinheiro no cofre do Hotel? Como andar com dinheiro em Paris? Com aquelas manjadas bolsas na cintura?
Vale a pena comprar aqueles cartões que injetamos euros e sacar a 2,50 euros em Paris?
conexaoparis
Madu
Kaka tem razao o VTM é excelente. Pode deixar no cofre do Hotel. Mas não deixe no quarto.
Beth
Katia
Não há necessidade de andar com o original do passaporte, basta uma cópia comum.
E Paris não é tão perigosa assim, basta ter cuidado por onde andar…
katia mendonca
Vou a Paris em finalzinho de janeiro. Friozinho com certeza. Pergunto, diante de tantos furtos e assaltos, posso tirar cópia do meu passaporte e andar com ela? se pedirem meus documentos, as cpoias são aceitas? tenho medo de ser roubada e ficar sem nada e ter problemas para voltar.
Carolina
Estive em Paris em maio deste ano e graças a Deus não tive este tipo de abordagem.O que continua presente (pelo menos no meu caso) são os Africanos na base da Sacre Coeur, mas que na minha opinião não trazem grandes problemas se você aperta o passo e tem uma postura mais séria.Ano passado presenciei muito o “golpe do anel” pelas ciganas.Mas hoje em dia é assim mesmo o turista tem de estar com os olhos bem abertos não só para a paisagem como também com os espertinhos…
Anonimo
Abaixo esta um pedaco de um artigo feito pelo jornal espanhol El Pais na Franca no departamento numero 93.
Passeando rua abaixo vem a senhora Chatti com uma grande barriga que anuncia sua iminente maternidade. Conta que é argelina e está há um ano em Paris; antes vivia no sul da França e quando estava na Argélia era secretária de direção de uma empresa de energias renováveis. “Queria me formar melhor e trabalhar, mas é difícil. A vida aqui é dura e cara. Os franceses são pouco acolhedores, e tenho medo de andar sozinha pela rua, vejo muitos ladrões e agressões.”
Os dados parecem lhe dar razão: este ano houve 4 milhões de roubos na França. Sobre a Europa, Chatti tem uma opinião muito comum no bairro: “O euro foi uma armadilha para os pobres, tornou mais difícil a vida de muita gente, tudo ficou mais caro de um dia para o outro”. Ela também ganha a RSA de 470 euros, mas só chega ao fim do mês graças a amigas que a ajudam, diz ela. “Mas quero que meu filho nasça na França e continuarei aqui.”
Tenho a impressao que o euro so trouxe mais pobreza para a Franca e nos demais paises da Uniao Europeia, e pobreza gera violencia.
Pollyana
Estive em Paris com meu marido em novembro. A cidade é encantadora mas nos entristecemos com alguns fatos. Fomos abordados de forma insistente por africanos e pelos jovens que se dizem surdos em vários pontos turísticos de Paris. Na place de la concorde, uma mulher tentou nos aplicar o “golpe do anel” mas também continuamos a andar rápido e ela desistiu. Presenciamos um assalto dentro do metro em montparnasse e por fim fomos perseguidos na estação de metro “abbesses.
Adriana
Sera que o problema nao vai aumentar com a entrada de certos paises do leste europeu na Uniao Europeia? Os ciganos sao proibidos de trabalhar dentro da uniao europeia, mas o tratado conferiu a eles livre circulacao dentro dos paises membros. Voces escutaram por ai na Europa o caso dos ciganos que invadiram uma casa em Londres e ficaram vivendo na casa, usaram ate as roupas dos proprietarios do imovel, enquanto os donos da casa sairam de ferias. Eu li a reportagem num jornal londrino e fiquei pasma. Eu acho que o problema e pior do que se pensa.
alcirene
Obrigada Beth por sua atenção, falei dessa maneira mais por pura brincadeira, porque na verdade sei de tudo isso e jamais teria essa atitude até por medo mesmo, porque eu sei que jamais deveremos reagir a qualquer violência ainda mais em país estranho , ficarei bem atenta com estes vadios.
bjoka 🙂
Beth
Alcirene
Se fizer isso corre os risco de VC ser presa!
Na França, tentar dar “golpes” nos incautos não é crime, o azar é de quem cair na conversa.
Já agressão física é passivel de punição…
Abs.
alcirene
Estou indo para França agora no fim de dezembro, olhei todos os cometários sobre os roubos e espertezas dos malandros em Paris, fiquei triste,porque achava que só era violento nos subúrbios e nas favelas que tem por lá , mais o caso é mais preocupante;acho que levarei na minha mala uma chibata e pimenta no bolso .kkkk para dar umas lambadas nas costas de muito pilantras, já que as autoridades não tomam providência, e nós turistas ficaremos a merce da malandragem .
Maria Anunciada
Fiquei deverasmente muito surpresa sobre a violencia em Paris. Ja estive lá em 2009.2010 e irei novamente em 2012, porém nunca vi e nunca fui abordada por nenhum desses golpes citados. será que é por causa de meu jeito muito despreocupado e meio desligado pois só tenho olhos para as coisas belas de Paris que afastam os golpistas que não querem perder tempo com uma nordestina?De qualquer forma serei mais atenta na próxima viagem é muito importante saber todas essas informações,prevenir é sempre a melhor solução. Um abraço para todos
Ludwig Wallerstein Neto
Como não dá para comentar cada post, eu tomo a liberdade de dar a minha opinião dizendo que se trata da generalização da bandidagem e do descaso das autoridades… Que pena, não???
Espinosa
Em primeiro lugar, pabenizo Maria Lina e agradeço por manter esse excelente blog. Recorro a suas informações e discussões sobre assuntos diversos e, para mim, essenciais para quem vem morar em Paris pela primeira vez. O golpe das mocinhas, meu marido e eu caimos nele. Estavamos em frente ao Georges Pompidou e decidimos fazer aquela foto de turista que nunca fazemos. Afinal, o dia estava calmíssimo, sem multidões ou filas. Quando percebemos, estavamos cercados por elas e não havia ninguém (por incrível que possa parecer) em volta. No meu registro mental, oportunismo e golpes estão sempre acompanhados de algum tipo de violência, então tentei me livrar das moças rapidamente. Escrevi coisas desconexas na prancheta, vi a performance ridícula das caras de coitadinhas, mas na hora de dar o dinheiro eu não abri a bolsa. Lembrei que tinha algumas moedas no bolso da calça (e isso pode ser uma saída para pessoas que, como eu, temem uma reação violenta) e entreguei. Foi aí que ela começou a me mostrar uma anotação de 5 euros no papel. Eu tinha dado quase 2 euros. Quando percebeu que eu começava a levantar a voz saiu com uma performance até engraçadinha. Bem, com meu marido foi diferente. Ele foi cercado por duas moças que lhe mostraram outro papel, em que a quantia exigida era de 10 euros. Naturalmente, o apelo tem modalidades diferentes para alvos diferentes, e homens parecem menos maliciosos diante de moças de aspecto frágil… Ele perdeu o dinheiro, mas foi só isso. Não, perdeu também o humor e a visita ao museu terminou ali. O que mais me deixou assustada foi ver AS MESMAS moças em outras ocasiões em que fui ao museu, abordando os visitantes bem na cara dos seguranças que fazem a revista na entrada. Nada acontece. Nem com todos esses militares em roupa de combate, armados com metralhadoras que circulam ostensivamente por ali e por outros pontos turisticos de Paris. Concordo com todos os que disseram no blog que há conivência da polícia. Talvez eles ainda precisem aprender (conosco) como isso tudo com o tempo prejudica o turismo e a imagem do país. Afinal, Paris é linda, mas o Rio de Janeiro também é! E depois, não há quem controle. Ou há?
Enfim, mantenham os olhos abertos, mas com bom humor! Afinal, essa situação nós conhecemos muito bem!
Lara
Olá,
Bom, acho que fui abordada por um “novo” golpe em Paris…estava fazendo um lanche no interior do Mc Donalds com o telefone em cima da mesa, quando um menino com um rosto muito triste se aproximou com uma folha de papel…ele coloca a folha para que você a leia exatamente em cima do seu celular…o rapaz da mesa ao lado disse “take your phone!”…nos alertando para o perigo, pois quando ele retira a folha, seu telefone vai junto! Também já passei pelo anel e pela pulseirinha…mas a postura firme os afastam. Adoro o blog! Sigo diariamente! Beijos.
KAKA
Maurício adorei o “Ki anti-golpe by Kaka” vendido nas melhores casa do ramo.
Lucia adotarei o “Kaka Chanel” como meu nick name.
Se ficarmos espertos, daqui a pouco” quem tera que se cuidar são eles, pois o “esquadão de brasileiros anti-golpe” esta se formando e será implacável em suas próximas viajens a PARIS contra qualquer tipo de aproveitadores…. hahahaha
Beth, amiga, é nós contra eles.. ninguém vai tirar a magia de nossa PARIS.
No meu retorno de Paris cjhegarei no aeroporto com uma camiseta com os seguintes dizeres “EU SOBREVIVI AOS GOLPES EM PARIS”.
Bjinhos
Leandro
Qdo fui para Paris, em 2009, como não sei falar francês e inglês, sempre andava sem dar atenção para quem me abordasse, pois não iria entender nada que falassem comigo, eu só falava “no thank’s”.
Só lembro do pessoal abordando no montmarte colocando um barbante no pulso, recusei e disse “no thank’s”, até hj não sei para que era aquele barbante.
Mas, é mais seguro andar em Paris ou London do que no Rio ou SP, com ctza.
Ana
Eu moro ha quase quatro anos na França e vou com frequencia à Paris por causa do trabalho. Estava lendo os comentarios desse post e pensando “nossa, mas pq o pessoal acha Paris tao perigosa??”. Eu realmente nao tenho essa impressao. Logico, ja vi gente tentando dar o golpe do anel, da pulseirinha, ou tentando abordar turistas de diversas formas. Eu cheguei à conclusao que nao me sinto agredida nessas situaçoes pq aprendi a agir como os franceses. Eu simplesmente ignoro e fecho a cara. O problema é que no Brasil nos estamos acostumados a sermos gentis com as pessoas na rua, quando elas pedem informaçoes, entregam um folheto… Nao estou falando de garotinhos armados no farol!! Em geral, nos temos uma atitude acolhedora, a gente se preocupa e tenta ser prestativo. Esse nao é o caso na França. Os franceses sao muito mais fechados, vao te dar uma informaçao se vc precisar, mas estao sempre na defensiva. Nem tente abraça-los sem conhece-los, pq nunca funcionaria!! 🙂 Mas eu acho que é ai q esta a soluçao para evitar esses golpes que existem hj em Paris. Infelizmente, é preciso ignorar e passar reto. Vc corre o risco de ser antipatico com alguem q estava so precisando de informaçao, mas é melhor se preservar. Agora, uma coisa que realmente é preciso tomar cuidado (nao so em Paris, como em qq lugar do mundo) é com a bolsa e objetos pessoais. Ninguem vai arrancar sua bolsa na rua, como pode acontecer em SP, mas, se vc deixar ela bobeando na cadeira do lado, podem sim leva-la embora. Enfim, é a minha opiniao, nunca me senti agredida ou tive medo de andar sozinha em Paris. So tomo cuidado para manter as minhas coisas sempre perto de mim, principalmente no metro! 😉
Maurício Christovão
Quem mora no Rio passe na Rua da Alfândega e quem estiver em São Paulo vá até a 25 de março e compre o seu “Kit Anti-Golpe by Kaka”, um “must” da moda parisiense nesse outono-inverno. Adaptações são válidas, como fitas do Bonfim ao invés das originais, etc…
Beth
Kaka
Muito divertido!
Aprovadíssimo.
Suely
Kaka
Boa ideia !!!! rsrs…
LuciaC
Adorei o lançamento de “Kaka Chanel”
para a saison parisiense.
Estilo e humor finíssimos!
KAKA
Que bom poder alegrar um pouquinho o dia de vcs. Bjs
Maurício Christovão
Kaka: Genial!!! A homeopatia veio para nos salvar…
Jane Curiosa
Kaka
kkkkk!
Similia Similibus Curantur.
Me fez lembrar,eu era ainda muito jovem,e estava saindo do areião em Ipanema.Enquanto eu limpava a areia dos pés já no calçadão,um carinha passou a mão na minha BD! Irada,fui atrás dele e passei também a mão na BD dele. Enquanto ele ficava lá entendendo o que é que tinha acontecido,eu saí fora bem rápido,toda satisfeita com o meu feito.
Priscila
Bom dia,
Cheguei ontem ao Brasil de volta de Paris, e só não cai nesse golpe graças a um taxista que passou e começou a gritar com essas mulheres. E depois sabendo do fato encontramos com essas mulheres por todos os pontos turísticos de Paris.
Pretendo ainda fazer aqui um relato da minha experiência de 10 dias por essas terras, mas já quero deixar registrado que discordo das pessoas que falam mal dos parisienses, fui muito bem atendida em todos os lugares que estive.
KAKA
Tenho outra sugestão, também.
Caso o cara dos casacos de couro te aborde, antes dele completar o golpe de uma lista de doações para surdo mudos para ele assinar e quando o cara da pulserinha vier te colocar o objeto no braço, atire um anel no chão e diga que é dele….. e para as meninas romenas, tente colocar uma pulseira no braço delas, mas tudo isso na linguagem de sinais (rsrsrsrsrs) Quem sabe com um pouco de humor não acabamos com eles!!!!!!!!
KAKA
Lina querida e todos os “conectados”.
Depois de muito pensar tenho uma sugestão para ser colocada no post “O QUE VESTIR EM PARIS” mas que serve para este sobre segurança também.
Imagino que, atualmente, o melhor traje para vestir para visitas aos pontos turisticos da bela cidade seja:
Um casaco de couro “tipo que acabou de sair de uma semana da moda”.
Vários “anéis dourados” nos dedos.
Várias “pulseirinhas de amarrar” nos punhos.
E para completar o “KIT ANTE GOLPE” uma prancheta com papéis nas mãos.
Caso, mesmo assim, alguem ainda te incomode, faça de conta que é SURDO MUDO !!!!
(rsrsrsrsrs) é só uma brincadeirinha para que eu não entre em pânico com tantos comentários “aterrorizantes” sobre Paris e cancele minha ida para lá em Janeiro….aliás, acho que no meio do invernão é possível que tenham menos ataques, pelo menos nas ruas, já que ninguém ficará congelando esperando ganhar uns trocados, tô certa?
Bjos a todos
conexaoparis
Kaka
Estou totalmente sintonizada com seu humour. Aprovo o “traje sobrevivência em Paris”.
ANA
Nem consigo acreditar em tanta violência. Estive em Paris em outubro e fiquei hospedada em Bagnolet, periferia da cidade. Surpreendi-me com a sujeira da cidade e a quantidade de mendingos na estação de metro Galiani, entretanto não tivemos nenhum problema de abordagem e olha que até abusamos um pouco. Descemos a colina de Montmartre, a pé, plena 10pm, para chegar no Moulin Rouge em Pigalle. Passamos por vielas escuras e desertas, mas graças a Deus nada aconteceu. Amei Paris.
Acho que atualmente, em qualquer lugar, só temos que pedir uma coisa “proteção Divina”
Marcia
Oi Lina, cheguei de Paris dia 14, e vi vários grupos assim pela cidade.
Eu simplesmente passava direto, eles não insistiam.
Que saudade dessa cidade!!!!!
Beijos
Suely
Beth
Eu vinha de Lisboa e lá estava bastante quente,saí das blusas regatas e fui direto pros casacos e cachecóis,depois fui pra Normandia e Bordeaux e lá estava meia estação,rsrs…
Nzame
Este ano em julho estava esperando o onibus turistico meio dia em frente ao museu do prado em Madri quando um carro branco com aquela luz da policia no teto parou ,dois homens desceram apresentando a documentacao de policial encostaram nao so minha familia como varios americanos na mureta ,revistaram,comigo gritavam brasileiros descarados ,cocaina,em espanhol.Resumo da opera ,fomos parar na delegacia ,e uma quadrilha que usa o mesmo tipo de carro da policial madrilhenha,todos bem vestido a paisana ou de uniforme.Nosso,de minha familia ,levaram so 150 euros,mas teve turista que perdeu todo dinheiro que estava guardado na bolsa dentro da roupa.Passamos o dia na delegacia olhando album de fotografia para identificar alguem.Se voces quiserem saber o que esta acontecendo entrem em uma delegacia de madrid ,a que fomos ficaram atras da grand via ,ate turistas feridos com canivetes chegavam.
Em PAris ate dentro dos pequenos supermercados como o Ed da rue Maturins vimos roubo,da janela do apartamento que ficava defronte a saida do metro tambem.Bem vindos a globalizacao.
Kátia Almeida
Como estou indo sexta-feira, li com atenção todos os relatos. Fui em Abril com uma amiga e não fui abordada por ninguém com hostilidade. Graças a Deus! Agora lendo sobre esse abaixo-assinado, acho que lembro vagamente de algo. Esse eu nem sabia que era golpe. Como não demos atençao, elas se afastaram. Nosso anjo da guarda ajudou. Agora que já sei de todos os golpes vou ficar mais atenta ainda. Preciso me cuidar pq estou novamente só com outra amiga. Obrigada por mais esse serviço, Lina! Na volta contarei, se Deus me ajudar, que novamente me livrei dessas situações.
Caio
Lina, eu entendo… A verdade é que será assim em qualquer lugar!
De fato, pensamos que Paris é uma cidade dos sonhos, onde nada dessas coisas podem acontecer… mas é claro que temos que lembrar da realidade do mundo, onde o paraíso não existe…
Fiquei surpreso com esses acontecimentos, mas isto não vai impedir de fazer a vida tão esperada e sonhada viagem para Paris!
Quero ir o quanto antes, rsrs… Se eu me deparar com estas situação e abordagens das ciganas, camelos… enfim… não vai impedir da minha viagem ser inesquecivel e maravilhosa… tenho certeza que vou curtir ao máximo!
Lina, muito obrigado por nos manter atualizados sobre esses fatos! isso nos previne e nos ajuda muito! Pois caso aconteça com algum de nós, saberemos como lidar!!!
Um grande abraço!
Simone Souza
Estou aqui desde domingo (20.11) e hoje fui abordada pelas meninas das assinaturas e a cigana do anel no jardin das tuilleries. Já estava ligada por causa das dicas aqui!! Então só disse não e saí. Foi mais tranquilo do que pensei. Na realidade só é muito chato, mas até agora inofensivo. Hoje estava muito movimentado por lá!! A champs elisée tá linda toda iluminada! E as barraquinhas cheias de delícias!! rsrs
Apesar de estar sozinha aqui tenho me sentido segura, mas claro, tenho ficado atenta.
Cristiane Pereira/ BH
Ótimo, alerta, Lina!
Lembrei-me das ciganas que me quase roubaram uma amiga, quando fui a Paris pela primeia vez, há dez anos. Geralmente são mulheres que andam em dupla, vestidas entre a cigana e a dançarina, oferecem uma flor, fazem uma ‘dancinha do lenço’, pedem pra ler a sorte nas mãos e coisas do tipo – educadas e sorridentes. Enquanto uma abordou o marido da minha amiga – que, gentil, parou pra dar atenção – a outra se preparava para “atacar” a bolsa dela, bem no estilo “mão leve”. Isso aconteceu num piscar de olhos, e como eu vinha uns poucos passos atrás, percebi e gritei, alertando-os. As duas mulheres se assustaram porque não tinham visto que eu estava com eles, mas saíram andando calmamente, como se não fosse com elas – mais adiante, encontraram outras duas “companheiras de trabalho”.
Como já dito aqui, temos de ficar sempre atentos em cidades turísticas – mas, doravante, com a crise europeia, certamente as ruas de Paris vão ficar ainda mais povoadas de golpistas de toda espécie!
Maria
Aqui vocês só falam de Paris. Nos últimos 30 anos, eu vi as principais cidades européias entrarem em uma perigosa rota de decadência. Muitos comentam que Paris e outras são mais seguras que Rio e SP. Sim, ainda são. Mas não são sombra do que foram no passado.
Ana Thereza Barros
Já estivemos em Paris diversas vezes, e é incrível, nesses últimos dois anos os golpes aumentaram e eu e meu marido, já passamos por quase todos estes golpes em Paris, o do casaco de couro, perto do Champs Elysees; o do anel em frente a Opera e o da pulseira na escadaria da Sacre Coeur… Por sorte, não caímos em nenhum deles e tb não fomos maltratados pelos golpistas.
Adorei o post do José Rodrigues, falando sobre a comparação da violência, pois esta agora, é global… Achar a perfeição em qq lugar do mundo é impossível, só brasileiro ‘vira lata’ ou maravilhados por estar em outro país, sem ser o seu… Hj encontramos de tudo em qq lugar… Mas, nem por isso deixo de andar nas ruas de qq estado de meu Brasil ou deixo de viajar para Paris…
Stefania
Há cerca de um mês estava em Paris com o meu marido e vimos várias destas mocinhas, mas não dávamos conversa, ou seja, agimos exatamente como no Brasil.
Uma mocinha também tentou aplicar o golpe do anel e fizemos de conta que não vimos…continuamos caminhando.
Beth
José
O maridão é normal mesmo…
Mas muito charmoso!
Abs.
josé rodrigues
Aos que ainda não foram e pensam em ir, os relatos acima não são motivo para desistir da viagem pois vale muito a pena.
O problema é que quando vamos para um lugar destes esperamos tudo perfeito o que não existe.
Eu fico vendo as comparações com o Brasil e vejo a situação de duas formas.
Aqui o perigo dos crimes violentos é incomparavelmente maior conforme todos acima disseram e nós não bobeamos á noite e andamos sempre preocupados.
Em compensação, em Paris, andando pelos pontos turísticos somos abordados de uma forma também incomparavelmente maior.
Andando de terno por São Paulo sou abordado uma, duas vezes por dia por pedintes e muitas vezes não sou abordado.
Em Paris era abordado 3, 4, 10 vezes por estas turmas.
Na fila da torre foram umas 15 ou 20 vezes em meia hora.
A maioria é só amolação, você diz não com firmeza e vão embora mas é uma tremenda chatice.
O que me preocupa é que parece que estão aumentando a frequência e intensidade da pressão que fazem nas pessoas, o que, por si só, já é uma ameaça.
Talvez não para um homem ou mais de um mas e para uma ou duas mulheres sozinhas, ou para idosas?
Se nada for feito vão se sentir seguros para aumentar a ameaça e partir para a violência o que parece já estar acontecendo.
Daí a importância destes tópicos abertos pela Lina mostrando o que acontence e que devemos tomar muito cuidado, não podemos viajar e achar que está tudo lindo e não temos com o que nos preocupar.
Impressionante é a inércia das autoridades, depois falam que burocracia, incompetência, corrupção e impunidade só existem no Brasil.
Beth o maridão tem 2 metros, 120 quilos e cara de campeão do UFC?? hahahahaha
Abraços e boas viagens pois a cidade é maravilhosa.
Beth
Vil Muniz
Não é bem assim.
Acabei de voltar de 3 semanas em Paris e não tive nenhum problema.
Aliás, NUNCA tive problemas em Paris…
Vil Muniz
Que triste ouvir esses relatos!! Fui a Paris a uns quatro anos atrás e não vi isso, que pena que já está assim…vamos nos prevenir, ainda bem que nós brasileiros tiramos isso de letra!!
beijocas!!
Beth
Suely
Cheguei em Paris dia 16 de outubro.
Antes eu estive em Berlin e Londres.
Lá sim estava frio!
Paris estava uma delícia, no começo de novembro, inclusive.
Bjs.
cham. o leitor françês
Suely
Esta banda foi desmantelada há um ano , mas as ladrãozinhas continuam seu triste negôcio.
A polícia cortou um braço do polvo mas não matou a besta.
Quando um cair tem outros para se substituir.
Lenna
Cham, alguns destes ciganos iugoslavos não foram extraditados da França em 2009 ou 2010?!?! Acho que andei lendo esta notícia…
Sandra Almeida Santiago
Estive em Paris em janeiro e vi todos estes golpes,o do anel,do blusão de couro,das pulseirinhas e destas garotas e os camelos. Mas como já estava bem orientada pelo Conexão, tudo correu muito bem.Obrigado por manter todos os leitores bem informado.
Fátima
As ciganinhas estão em toda a parte. Na gare em Bruxelas chegaram a avançar em mim pra pegar a maçâ que eu estava comendo. Em maio deste ano só tentavam dizer q achavam o anel, agora em outubro (neste mesmo fatídico ponto da Ópera, colocavam – quase que à força) o anel no dedo das pessoas – só passava por lá com as mãos nos bolsos. Lina continue nos dando estas dicas preciosas. Beijinhos
Letícia
Estive em Paris, pela segunda vez, há 1 mês( outubro/2011). Estava com meu marido, minha sogra e meus dois filhos de 5 e 1 ano de idade. Estava bem preocupada com a violência, principalmente no metrô, mas felizmente nada aconteceu. No entanto não estava prevenida em relação ao golpe das ciganinhas surdo-mudas. Na Rivoli em frente ao Louvre duas delas nos abordaram com os tais abaixo assinados. E na inocência achei que era alguma causa social, de alguma ONG natureba-cabeção-europeia…sei lá. Eu e minha sogra assinamos e estávamos indo embora qdo ela ficou apontando o papel mostrando que eu estava era fazendo uma doação !?!. Só aí me liguei que era um golpe. Fiquei de olho em carteiras e bolsas enquanto ela ficava tocando meu braço e dando beijinhos!!! Dei uma moeda de EUR 2,00, e achei que ela iria ser acometida pelo milagre da cura e me xingar aos berros, mas não é que ela ficou feliz. Lembrei das gangs da pulseirinha do Pelourinho de Salvador. Se vc estiver avisado, para não ser pego de surpresa e for firme nada acontece, mas é muito chato e tira o brilho do passeio. Mas em compensação achei a torre Eiffel e o Trocadero muito melhores q há dois anos atrás, quase não haviam ambulantes de torrinhas e notei um policiamento ostensivo na região. Em 2008 os africanos com seus souvenirs estavam tornando o passeio impraticável. E não é só isso:a mendicância crescente, o trânsito mais alucinado do mundo, as hordas de turistas chineses…enfim assim como o mundo Paris está mudando.
Suely
Beth
Estivemos na mesma época em Paris,cheguei lá dia 19/10,só que achei o tempo bem frio mas com sol,o bom é que não peguei chuva,adorei o outono,as cores das folhas da árvores,muito agradável,você tem razão.
Beijos
Suely
Fiquei impressionada com o comentário do CHAM,então o problema é mais sério,eles usam métodos violentos,cercam as pessoas,não são simples golpes como o do anel,espero que a polícia francesa tenha mesmo conseguido desmantelar essa organização para que possamos voltar a ter tranquilidade nas nossas férias.
Lázaro Freire
Quero deixar claro e registrado que só escapei desses golpes graças ao blog e dicas da Lina. Fui para Paris com uma certa “maldade” previdente que a princípio não teria, mesmo vivendo em São Paulo, e isto foi determinante para que minha curiosidade e simpatia não me fizesse baixar guarda nessas situações.
Registro também que essa precaução só foi necessária perto de locais mais turísticos ou de grandes estações. No mais, vale a dica sempre dada aqui, de apenas ter alguma precaução natural, que os golpistas eventuais não perdem tempo com você. Carteiras no bolso de frente, dentro de casacos ou em porta-dólares. Evitar mochilas (atraem golpistas) e se as usarem, nada de valor ali. Tudo bem mais tranquilo do que andar em Salvador, Belo Horizonte, São Paulo ou Rio de Janeiro.
Nossa preocupação é mais com o futuro, mas no presente, Paris continua maravilhosa, bem mais segura do que as grandes cidades brasileiras, necessitando apenas de um pouco de esperteza em locais de aglomeração turística. Fica o aviso porque normalmente tendemos a achar que não há maldade em lugares assim, mas o ser humano é como é em qualquer lugar do mundo. Já Paris é única e especial.
Jane Curiosa
Houve um tempo,romântico,em que em meio a tanta pobreza e exploração,existiu uma pessoa chamada Edith Giovanna Gassion,que sobrevivia de pequenos golpes e de expedientes escusos.Diferentemente de muitos outros que atravessam os tempos sendo apenas foras da lei,Edith teve um dia a sua chance e acabou reconhecida como a inesquecível cancionista francesa, Edith Piaf.
E se simplesmente, nunca ninguém tivesse prestado atenção nela?
cham. o leitor françês
Neste assunto trata-se simplemente de tráfico de seres humanos, tentei traduzir (peço sua indulgência) para vcs, este artigo publicado num jornal francês:
AFP
-Após três anos de investigação, a polícia de Paris conseguiu desmantelar terça-feira uma rede com os métodos bárbaros, com líderes de países da antiga Jugoslávia que não hesitou em violar ou torturar crianças para forçá-los a roubar principalmente no metrô de Paris.
Dezenove pessoas foram detidas terça-feira no sul da França e Itália, segundo fonte judicial e perto do inquérito, confirmando informações a TF1 – LCI. Estes inquéritos foram conduzidos numa pesquisa realizada pela jurisdição especializada inter-regional (Jirs) de Paris.
Entre as pessoas que foram preso, tem o chefe da “criminosa” rede Fehmi Hamidovic, 58 anos, originários da antiga Jugoslávia, verdadeiro líder de um clã da máfia.
“Foi uma rede baseada na família com uma organização patriarcal formada em torno do líder Fehmi Hamidovic”, explicou uma fonte perto da policia .
……………………………………………..;
Seria responsável por “75% do furtos” no metrô de Paris, de acordo com uma fonte de encerrar a investigação, usando métodos ultra violentes para coagir menores, principalmente meninas, para roubar.
Informações judiciais tinham sido abertas pelo Ministério Público de Paris, em Junho de 2009, incluindo líderes de bandas de ladrões organizadas, o tráfico de seres humanos organizado em bandas menores acompanhado de atos de barbárie e estupro em reunião de um menor, de acordo com uma fonte judicial.
O chefe e seus tenentes, mais frequentemente seus filhos, recrutando à força os menores que, se eles não trouxeram ou não suficientemente dinheiro, “foram vítimas de violência variadas, incluindo violação”.
Cerca de 100 menores foram usados por esta rede, disse a mesma fonte. As crianças usavam principalmente o mesmo nome como o chefe “Hamidovic”, uma espécie de “etiqueta” que o líder queria estabelecer.
Em 2009, esta organização criminosa teria conseguido ganhar mais de um milhão de euros. “Um roubo da carteira no Metro não é muito, talvez isso representa 20 euros cada vez, mas se você multiplicá-los por 100, começa a fazer muito”, explicou uma fonte perto do inquérito.
Clã de Ahmidovic também investiu o dinheiro arrecadado, assim, em carros de luxo e conseguiu adquirir um “património imobiliário grande”.
Para complementar suas atividades na França, o clã “Ahmidovic” conseguira adquirir imóveis na Itália. “Eles viajaram extensivamente entre a França a Espanha e a Itália,” explicou um investigador. Fehmi Ahmidovic foi inclusive já condenada na Áustria para um caso de tráfico de seres humanos.
Kaka
Elaine
Não só é golpe como já é praticado a muito tempo e em vários lugares. Eu, por exemplo, tive o mesmo encontro com o intaliano da semana da moda que queria “doar” casacos de couro em 1991, só que em Roma.
Golpe velho….
Um abraço
Elaine
Não sei se é golpe, mas ontém eu e meu marido fomos abordados por um senhor italiano bem vestido (próximo a Torre Eiffel), que estava na carona de um carro (clio preto) .. com um mapa na mão dizendo que estava perdido .. pegou minha mão .. depois veio com uma conversa que vinha de um evento de moda e que precisava voltar para Itália, mas que estava com umas jaquetas no carro e queria doá-las.
Cariocas como somos vimos que a situação estava estranha demos as costas o deixamos falando sozinho …
marcello brito
Mundo globalizado, problemas globalizados.
Acho que tirando Viena, bobeou dançou em qualquer grande cidade do planeta.
Manter atenção, passos decididos, olhar reto e fingir que conhece a area é fundamental.
Nada de objetos valiosos e dinheiro em mochilas nas costas. tudo no bolso da frente.
eu uso uma tecnica que tem se demonstrado infalivel: como europeu de um modo geral é um povo que respeita as regras das calçadas e faixas de pedestres, inclusive os trombadinhas, quando volto de madrugada ou a noite caminhando para o hotel ao se aproximarem grupos suspeitos eu vou logo para o asfalto perto do meio fio. ninguem me para. nao sei o motivo mas acredito que é inusitado, é mais claro, mais facil de ser visto e dificil de ser abordado e assaltado. rsrsrs. funciona.
Elci Júnior
LINA:
qual a atitude da polícia parisiense diante de uma situação vexatória como essa??? Se denunciar, eles atendem ao chamado e aparecem???
Parabéns pela sua coragem de se expor e tentar proteger as pessoas que vc nem conhecia… Sua grandeza de caráter me incentivou a fazer o mesmo…
Un gros bisou…
Elci.
conexaoparis
Elci
A polícia não está parada. Ela tenta resolver o problema. As moças são menores, o que dificulta a ação da polícia.Mas como disse o Cham, quando um problema é resolvido, logo aparacem outros.
Caio
Imagino que não chega a ser como em São Paulo, claro… que é um absurdo de violência extrema… sem comentários! São Paulo é impossível andar de madrugada tranquilo… Agora imagino que possa ser mais seguro andar por Paris a noite, pois deve ser o melhor horário para fotografar esta cidade linda…
Pretendo sair bastante durante a noite… mas agora fiquei confuso, rs.
Abraços.
Caio
Jacqueline desculpa… escrevi ERRADO!
Meu Deus, eu quis dizer que aqui em São Paulo é muito perigoso, e que não há como andar tranquilo…
Quero muito conhecer Paris…me imagino andando tranquilo, fotografando cada esquina de Paris (sou fotógrafo).. sem me preocupar se os trombadas vão surgir e vim pra cima me assaltar… entendeu?
Nossa, de fato, acabei de ler o que escrevi e está errado!!! rsrs
Enfim, obrigado Jacqueline… se você não tivesse respondido eu não ia perceber que escrevi errado… estou rindo horrores com o meu erro, aff.
Abraços.
Samuel
Encontrei várias dessas mocinhas na última viagem, em julho deste ano.
Eu passava sério, firme, sem rir, sem dar atenção, fingia nem ver nem ouvir; passava seco e elas “desencanavam”, pois esse tipo de golpista não gosta de perder muito tempo com o “cliente”; quando vêem que não deu certo com alguém, já procuram uma nova vítima.
Mas, sim, dá pena ver que algumas pessoas ainda lhes dão atenção; geralmente são pessoas mais docéis, mais generosas, que se compadecem. Infelizmente, é assim.
Lina, parabéns pela sua atitude; eu procurava sempre alertar as pessoas que estavam próximas de mim (o tal truque do anel …).
Se as coisas ficarem piores, será uma pena; pois ficará parecendo que Paris é uma terra sem lei.
Ainda acredito que, contra golpistas desse tipo, a melhor arma é a informação! E a partir da informação, até mesmo “endurecer” um pouco para não cair nesses golpinhos.
Mas, apesar de tudo, eu ainda me senti mais seguro em Paris do que em Roma; e, claro, bem mais seguro do que em São Paulo. Pelo menos, por lá, viam-se viaturas e policiais com mais frequência; e no final, o importante é saber por onde andar e em que hora andar; durante o dia penso que esses golpinhos não chegam à violência física – mas é bom não exagerar e guardar bem as coisas pequenas de valor; e jamais ir para a rua com todo o dinheiro; é bom deixar a maior parte no cofre do hotel e, claro, cuidar bem dos cartões de crédito.
Abs.
Jacqueline
Caio
Andar tranquilamente como em São Paulo…Você é hilário.
Voltei com inveja dos europeus. Aqui já fui assaltada com revólver na cabeça e roubo da bolsa e documentos dentro de estabelecimento comercial. Chegou um grupo, pôs todo mundo de cara pro chão, encostaram os revólveres na cabeça da gente e eu fechei os olhos e fiquei rezando que aqueles trecos não disparassem. Quando disseram que havia passado, abri os olhos e tinham levado minha bolsa com cartões,documentos, óculos.
Em Buenos Aires, uma mulherzinha levou meus documentos (de novo!) e minha máquina com mais de 300 fotos. No dia seguinte comprei outra melhor e fiquei mais quase um mês, pois tinha outro cartão e outro documento.
Paris pra mim foi uma festa.
Beth
Madá
Vc acredita que uma amiga minha (uma sra de 60 anos!) não só recuperou a carteira do marido levada por um “pipoquê” como ainda deu uns tapas nele? Maior cena parisiense..
Foi até aplaudida!
Jacqueline
Eidia
Eu vou sempre lá no seu blog e dou uma olhadinha. Adoro seu jeito divertido de narrar os acontecimentos e até os mais banais ficam interessantes.
Jacque
Oi pessoal, sou irmã da Kaká, desse jeito vocês vão deixá-la em pânico, hein?? Estou contando os dias para ir a Paris, mas se está tá deprimente e terrivelmente assolada por deliquentes, talvez eu prefira ficar em Porto Alegre. De 1986-2009 eu estive 9 vezes em Paris, e no máximo fomos abordados por alguns camelôs chatos, desta vez, pelo jeito, vamos ter que andar armadas!! Espero que não seja nada que meu 1,75m de altura e minha voz de braba não consigam afastar…abçs e se cuidem todos!!!
Madá
Há uns 6 anos atrás, meu marido evitou um furto segurando a mão de um cara desses, cujo braço estava a caminho da bolsa de uma senhora de cerca de 80 anos dentro da cabine do metro. O descuidista saiu correndo, pois isso sempre ocorre perto da chegada da estação. Até hoje a tal senhora não tem ideia do que se passaria. Nunca fomos vítimas desses golpes, mas quase não ando de metro, prefiro o ônibus e à pé. Claro que saber das histórias aqui no CP ajuda muito, pois creio que vi os tipos descritos. Beth, eu acho que o que ajuda é a postura de não deslumbramento, olhar firme para frente como quem passa por ali todo dia 🙂
O que me deixa triste é ver a quantidade de pedintes e moradores de rua crescendo.
Caio
Caramba… estou chocado, e um pouco decepcionado =/
Ano que vem pretendo ir a Paris… mas após ler sobre esses acontecimentos me desanimou bastante…
Meu sonho é conhecer Paris… poder andar tranquilo, sem me preocupar como aqui em São Paulo… mas vi que vai ser dificil…
Muito triste!
conexaoparis
Caio
Não fique decepcionado. Paris não é um mito. Trata-se de uma cidade real. Com problemas, mendigos e ladrões.
Jacqueline
Eu andei tranquilamente pelas ruas até quase meia durante as duas semanas que estive aí. Já estava avisada pelo blog e acho que por isso nem olhava para os lados e seguia firme sempre olhando pra frente. Como fiquei perto da Sacre Coeur, subia todas as noites as escadarias e até conversei com um desses vendedores. Perguntei o preço das luzinhas, aquelas que eles jogam para o alto. O cretino pediu 20 euros e eu dei risada e saí. Ele saiu atrás e foi baixando até 3 euros, mas eu disse que não estava interessada e ele foi embora. Andava de metrô pra todo lado e de estranho só um pedinte que ficou gemendo sem sair do meu lado, todo torto e de olhos fechados. Eu pensei que era cego. Dei-lhe 1 euro. Como estava no fim do vagão e nos aproximávamos da estação, vi o homem chegar ao fundo, ficar ereto, abrir os olhos e aguardar a porta se abrir para sair caminhando firme. Tudo bem. Ganhou pela performance.
Fiquei, entretanto, embasbacada com as caixas eletrônicas nas paredes, voltadas para as calçadas e pessoas utilizando-as à noite, sem qualquer acompanhante ou policiamento perto. Isso vi em Paris e Londres. Em Paris bem na esquina da estação de metrô da esquina da Boulevard Barbés com Magenta. Ah, se fosse no Brasil…
Não vi anel, pulseirinha, pivetes no metrô, nada. Acho que me misturei mesmo.
Tive medo só uma vez, quando me aventurei além da Gare de l’Est a procurar passagem para o Cais Saint-Martin. Havia um grupo mal encarado num espaço deserto entre edifícios. Eles ficaram nos olhando e eu comentei com minha amiga que dar volta poderia ser mais perigoso, uma vez que eles nos alcançariam com duas passadas. Assim, prosseguimos olhando firme pra frente como se não houvesse ninguém no caminho. Eles se afastaram para nos dar passagem. Nessa hora, me deu um frio no estômago. Mas deu certo.
Kaka
BETH QUERIDA!!!!
Obrigada pelas palavras de “conforto”, como já disse, minhas experiências em PARIS sempre foram tremendamente satisfatórias, só me assustei um pouquinho com tantas declarações.
Mas, como a minha irmã disse pra mim, as coisas boas ninguem comenta o que chama atenção são as tragédias (rsrsrsrsr).
Bjinhos pra vc e pra sua neta (aliás tenho um menino de 11 anos tb, só que desta vez ele não iirá junto, porque ele quer conhecer a Itália, acho que terei que fazer “O FAVOR” de levá-lo para Itália tb……ruim esta vidinha!!!)
parisiense
Beth, é pesado mesmo.
So de pensar…
E que o Rodrigo perguntou a maneira…
O importante é falar alto, chamar atençao de todos em volta.
Beth
Parisiense
Não precisa pegar pesado, risos.
Um “Allez!” já está de bom tamanho….
Beth
Kaka
Não se preocupe!
Sabendo onde e como andar Paris continua uma cidade segura.
Passei 3 semanas lá recentemente e sem nenhum problema.
Ví, é lógico, um anel rolando pelo chão e não me comoveu.
E qual é o problema das “listas” de ajuda?
Além do mais, nasci numa cidade onde os vigaristas de plantão já tentaram vender até o Pão de Açucar para turistas desavisados…
Sem falar na ponte Rio-Niterói.
Abs. e boa sorte!
PS. Ano passado, levei minha netinha de 11 anos para Paris e ela adorou!
Só imagino o deslumbramento da sua filha de 15 anos…
parisiense
Rodrigo, diz um casse toi!
E se vc quiser falar como o M. Sarko, diz casse toi pauvre con
Bon, espero que ninguem precise chegar a isso.
Beth
Suely
Então estivemos em Paris na mesma época…
Fui em meados de outubro mais a 1a. semana de novembro…
Estava uma delícia! E não fui importunada, mesmo andando sozinha.
Afinal, eu e Dodô não somos siameses, risos.
Fui assaltada em São Paulo porque dei uma de turista, risos.
Saída de restaurante BOM ali pela Oscar Freire…
Bobeada mesmo!
Já a Maria Angélica, melhor ter carteira batida do que ser assaltada com faca enferrujada no pesçoço…
Em Paris, uso bolsa com zip e cadeado, risos.
Bjs.
Ricardo
Claudia,
Os 3 caras eram africanos. E as moças?
Kaka
Puxa, que tristeza ler todos estes relatos. Já fui varias vezes a Paris e nunca, nunca mesmo, sofri nenhum tipo de tetantiva de golpe ou assalto. A última vez que estive lá foi em outubro de 2009 e pelo visto, nestes dois anos que se passaram muita coisa mudou.
Estou com passagem marcada para janeiro próximo onde iremos eu, minha irmã e minha filha que passara seus quinze anos na “Cidade Luz”. Gostaria muito de “apresentar’ para ela, já que é sua primeira vez… na verdade segunda, já que quando tinha 2 aninhos ela esteve lá, uma PARIS diferente destes relatos assustadores.
O golpe do casaco de couro já tentaram me passar em 1991, mas em ROMA, em frente ao Coliseu, mas em PARIS nunca tive nenhum problema.
Alugamos um apto, mas começo a pensar que seria melhor um hotel, talçvez mais seguro. Há, sei lá, prefiro continuar coma visão da BETH e tomar bastante cuidado.
Moro em Porto Alegre e já fui assaltada algumas vezes, mas achei que em Paris estaria segura.
Aliás, Lina, gostaria que me dissesse como se fala em frances “CAI FORA QUE NESTE GOLPE EU NÃO CAIO, PROCURE OUTRO TROUXA!!!!””” Assim ja vou decorando.
Um abraço (meio tristinho pelas noticias) a todos.
Claudia
Estivemos em Paris em novembro durante uma semana e não só fomos abordados por três africanos com listas pedindo doações de 10 ou 20 euros em frente ao Louvre (!!!) como também vimos vários grupos de moças usando a mesma tática. A surpresa foi ver a mesma cena também em Toulouse e Albi…
Suely
Beth,sou paulista e nunca fui assaltada em São Paulo e em nenhum outro lugar,se é sorte não sei.
Estive em Paris em outubro,só mulheres,andamos tranquilas a noite pelas ruas ,em Montmartre vi o golpe da fitinha,acho que é só tomar cuidado,prestar atenção a sua volta , demonstrar segurança e se acontecer igual a Maria Angélica aí não tem jeito…
Alice
Presenciei outro golpe em Paris, este muito triste porque envolve crianças. Estava na Place de L´Horloge quando vi duas meninas pequenas, sozinhas aparentemente, chorando. Eu e um grupo de adolescentes paramos para perguntar o que tinha acontecido. Mas, ao olhar para trás vi um adulto, um homem em uma moto, fazendo sinais para as meninas. Achei muito esquisito e me afastei. Provavelmente seríamos assaltadas quando estivéssemos distraídas.
Tirando este incidente, minha temporada em Paris foi muito feliz, principalmente porque segui todas as dicas maravilhosas da Maria Lina. Mais uma vez, obrigada.
Maria Angélica Moretzsohn
Há anos passo regularmente uma temporada em Paris, minha cidade favorita. Vivo estas temporadas como um habitante local, alugo um ap., vou ao supermercado, às padarias,às feiras, enfim…Tenho paixão pela cidade e a conheço mais que muitos parisienses. Já havia visto vários tipos de golpes e sempre achei que era escolada, que nunca cairia em algum. Estive lá neste mês de novembro e o que eu não esperava aconteceu.
Eu e uma amiga entramos no metro na estação Sèvres-St. Germain, e junto entraram cinco adolescentes, no máximo uns 13 anos, e uma começou a apontar para a linha indicada sobre a porta do trem, falando uma língua estranha. Eu dizia não entender, mas era só encenação para me distrair, enquanto a amiga abria minha bolsa e roubava minha carteira. Só ando com a bolsa atravessada no corpo e sobre a barriga, e não sei como elas conseguiram abrir e fechar sem que eu percebesse. Outra roubou a minha amiga ao mesmo tempo. Tudo isto no tempo mínimo (20seg.) em que a porta do trem abre e fecha. Quando tocou a campainha para fechar as portas elas sairam correndo para fora do trem. Impressionante!!!
Achamos tudo muito esquisito mas só descobrimos o roubo quando chegamos em casa.
Fui ao comissariado de polícia do 7ème dar queixa e logo me disseram que são os ciganos do leste europeu que estão invadindo a cidade. Fiquei impressionada com a quantidade de pessoas que chegava para dar queixa de roubo, não só turistas, mas muitos locais, sobretudo velhinhas, alvos fáceis.
Realmente, algo de muito grave está acontecendo na Europa. Mas nada vai acabar com meu encantamento por Paris. Só que agora vou ficar 10 vezes mais atenta.
Marina
Passei 10 dias agora em Out em Paris e presenciei esse golpes.
Vi inúmeras vezes o do anel, e uma vez a da assinatura.
Um grupo da assinatura estava numa das pontes, na frente do Louvre. Como já sabíamos dos golpes, não demos nenhuma bola, mas é pertubador principalmente pra quem não tem conhecimento.
Obrigada pelas dicas!
Bjs!
Beth
José
Eu ando sempre com o maridão, será que é esse o segredo?
Risos e abs.
josé rodrigues
Beth
Você não é sortuda é abençoada pois esse pessoal está em todos os lugares.
Vi estas turmas em praticamente todos os pontos turísticos.
E pelo que leio está piorando ano a ano na agressividade e violência.
Já não acho mais que Paris é uma cidade segura que você pode andar tranquilo, mesmo á noite.
Pelo menos não para mulheres sozinhas ou em pequenos grupos.
Pode não haver roubos mas furtos estão comendo soltos.
Uma pena.
Pelo menos não apareceu ninguém defendendo as coitadinhas e dizendo que os japoneses é que são os monstros, culpados e tiveram o que mereceram.
Rodrigo
Lina, como se diz “cai fora!”, “get out!” em francês? Vou treinar meu grito pro caso de precisar.
conexaoparis
Rodrigo
Eu grito não em português mesmo.
Beth
Jade
Sou carioca e nunca fui assaltada no Rio…
Já em São Paulo, 3 vezes…
Vou e venho de Paris há muitos anos e nunca tive problemas.
Deve ser sorte, como diz vc!
Abs.
Jade
Parisiense, o roubo seguido de agressão ao meu marido foi no 15º arrondissement, ele estava sozinho e foi cercado por um grupo de jovens que a própria polícia diz já ser conhecido nas redondezas. É isso que me impressiona, todo mundo sabe e não faz nada, fico aqui até junho do ano que vem, espero que não piore.
Beth, estou há 6 meses em Paris e tb nunca me aconteceu nada, sequer fui abordada, mas presencio cenas de golpes a todo momento, às vezes é só questão de sorte, não quer dizer que não existam…
eidia
A globalização tem vantagens e desvantagens…cada dia um golpe diferente: venda de casaco, aliança no chão, leitura de mãos e agora este…
eidia
Lenna
É Lina, teu marido tem razão! “Les misérables” estão voltando com força… Além do Conexão Paris, tem meu cunhado que mora aí há muitos anos, com o qual falamos, no mínimo, duas vezes por semana. Há tempos ele vem comentando sobre o aumento da violência, da marginalização, etc… Mas, agora parece que as abordagens estão mais agressivas, diretas e frequentes. Como age a polícia nestas situações??? Os incautos que se cuidem!!! Apesar que não posso me queixar: nunca houve nada comigo aí! Mas, tomo minhas precauções…
Samira
Eu e meu marido estivemos em Paris ano passado, em abril e, essas mocinhas nos abordaram num domingo, ao lado do Georges Pompidou. Mal tivemos tempo de entender o que elas queriam e apareceram alguns policiais e elas saíram correndo, perseguidas pela polícia. Fugiram, é claro. Ficamos ali parados sem entender nada e observando até ‘cair a ficha’. Ao menos ali, a polícia estava de olho e nos protegeu.
Beth
Sei não…
Passei 3 semanas em Paris agora em outubro/novembro e nao fui abordada ou incomodada por ninguém…
Muito pelo contrário!
Achei os parisienses mais atenciosos do que o normal.
Até os garçons…
Suelen
Eu me deparei com essas figuras da doação no Champs de Mars. São bem agressivos. A sensação que se tem é de que a cidade está muito insegura e muito mais perigosa. Não se vê policiamento suficiente nem nas zonas mais turísticas. Lamentável.
Adliz
ola. Nossa já li tds os posts sobre segurança estou embaucando para Paris no próximo dia três e irei ficar lá três meses estudando estou um pouco intimidada com a situação da cidade. Espero que não me aconteça nada, vou tomar tds os cuidados recomendados por vcs.
Bruno Assis
Olá,
Moro em Paris a três meses e irei ficar aqui por um bom tempo. Estas “Mocinhas bandidas” estão em toda parte. Tenham cuidado Porque elas não agem sozinhas. Já vi elas com uns caras Também. Já vi varias sendo presas. Mais em fim. Tenham cuidado.
Miriam K R
Estive hospedada em Montmartre ,set/outubro 2011.Vimos muitos destes golpes em vários pontos turísticos de Paris.Também ouvimos alerta no Metro, sobre batedores de carteira agindo na estação Opera.Quando saímos da estação havía um monte de policiais, e um deles dizia para uma mulher que tinha sido assaltada que ela precisava prestar queixa .É preciso ficar bastante atento e ,como já foi dito aquí, não se “exibir” muito.Pra quem não vai em lugares chiques, não precisa se “enfeitar” muito.Ande vestido bem casualmente, preste bastante atenção e não vai ter problemas.
parisiense
A questão nao atinge so os turistas, pois como disse em grande maioria na grama da place de Vosges eram franceses com suas familias e amigos. E elas chegavam com seus papeis…enfim…
Algo precisa ser feito!
Ha um tempo atras passou na tv um programa sobre as gangues nos metrôs. E como elas aplicam os golpes.
Jade aonde ocorreu a agressao ao seu marido?
Kamila
Estive em fevereiro deste ano am Paris, com meu marido, e fomos abordados por essas meninas que se diziam surdas- mudas, perto da torre,e em notre dame, pediam pra gente assinar um papel, como recusamos elas gritavam: Fuck you! Era bem agressivas.
Em Saccre- coer vários vendedores de fitinhas nos abordaram, chegaram a fazer uma roda em volta de nós (cheguei a sentir medo), mas fomos firmes e falamos no, thank, e depois de insistirem muito, desistiram. Muito triste esse cenário, amo Paris, mas é preciso ter cuidado quando fazemos turismo nestas áreas tão famosas. Em qualquer distração podemos sair prejudicados.
katya leitzke
Que triste isso tudo, não?
Lembro de quando a sensação de segurança em Paris não era apenas “sensação”, mas realidade. Andavamos tranquilos até de madrugada sem sermos abordados por desocupados ou malandros.
Com a crise que se abate sobre a Europa, tudo mudou, e tende a piorar.
Pelo menos nós, brasileiros, temos a grande vantagem de sermos pra lá de descolados nesses quesitos, pois é a nossa rotina aqui, né?
Eu sempre fecho a cara e uma vez em Roma cheguei a bancar a Italiana mesmo, discutindo alto e mandando embora um rapaz que queria me aplicar o golpe da rosa. Meu marido é mais educado e sempre acha que tem que dar atenção a todos. Santa inocência batman!!!
De qualquer forma, muito lamentável.
Lázaro Freire
Passei 8 dias este mês (Nov/11) em Paris, e mesmo não sendo época turística, fui abordado por essas mocinhas “surdo-mudas” de prancheta na mão o tempo todo, em vários locais turísticos da cidade, especialmente na região do Louvre, onde são abundantes. Vi várias dessas “mudas” conversando em voz alta no metrô. Fingem ser surdas para evitar a recusa lingüística do turista. Evitei todas contundentemente, como faria em São Paulo, passo firme e mão estendida em sinal de “pare”, cara fechada, e não tive problemas. Mas é triste ter que agir assim em nossos cenários preferidos, e fico me perguntando como será nos verões futuros, já que evidentemente a polícia não faz nada, e os franceses parecem não perceber a bola de neve violenta que isso pode gerar, caso não haja ação preventiva. Parece que os turistas tem ficado menos inocentes, exigindo dos desocupados golpes mais ousados… e os relatos de assaltos enfim começam a chegar. 🙁
Estive na Inglaterra, Espanha, Portugal e França, várias cidades, e apesar da crise – bem mais perceptível na Espanha e Portugal – infelizmente só vi este tipo de coisa em nossa querida Paris. Achei preocupante. Mas como disseram, por enquanto não é nada assustador para quem está acostumado com Rio, Sampa ou Salvador. Os golpes ainda são amadores, geralmente visando bater carteiras ou abusar da boa fé.
Chegando na Gare Du Nord vindo de Londres, fomos imediatamente vítimas de um teatro romeno, com várias meninas correndo em volta de nossas malas perto da bilheteria do metrô, falando alto na língua delas e provocando confusão. Não desgrudamos de nossas malas, ao contrário. Então veio um rapaz visivelmente do leste europeu, segurando um grande cachorro (bastante agressivo) e jogando em cima de nós e das meninas que nos cercavam. As meninas gritavam fingindo medo (teatro barato), e o rapaz falava um francês horrível e cheio de sotaque. Eu e minha esposa – já avisados dos golpes – não abandonamos nossas malas, e nos fechamos um de frente para o outro. Se nos separássemos, certamente as várias meninas pegariam alguma coisa. O rapaz então “afugentou” as meninas e veio nos abordar, segurando o cão, e tentando dizer que o cão as detestava, porque elas eram ladras, algo assim, poderiam estar armadas… Pelo jeito esperava uma recompensa, mas fingimos não entendermos, desviamos e seguimos adiante. Por sorte já tínhamos ticket do Paris Visit e não precisamos parar ali para escolhermos bilhetes em meio a esse tipo de “ajuda” rosnante
conexaoparis
De acordo com meu marido Paris hoje parece com a Paris da época de Victor Hugo.
Fernanda Leitão
Infelizmente não só a França mas toda a Europa está em crise e claro que os imigrantes ilegais que saem de lugares piores vão para onde tem maior quantidade de turistas para aplicar golpes. Eu não sou de SP nem do RJ mas sempre fui neurótica em relação à segurança e tento ser menos “turista” possível para evitar certos “approaches”. Mas Paris é linda, sou apaixonada e vamos tentar ser mais atentos e ouvir as dicas do CP.
Jade
Estou em Paris com meu marido há 6 meses estudando e estou a cada dia mais tentando não me “desapaixonar” por essa cidade que está sendo tomada por esses grupo de deliquentes. Há 1 mês meu marido foi assaltado e espancado voltando pra casa, levaram tudo, fez o B.O., exame de corpo delito (passou 1 dia no hospital pra isso, pior que SUS) e a polícia dizia que não podia fazer nada, que a legislação francesa nao permitia… o que eu percebo é que não há uma vontade em acabar com isso, esses golpes já são mais do que conhecidos, roubos, td a céu aberto e a olhos vistos e ninguém faz nada, o que eles estão esperando??
Tulio Cezar
Vi isto ontem a noite na Champs Elysee e hoje no Champs de Mars
Marcos Shiraishi
Na França, a desigualdade social e o número “excluídos” aumenta a cada dia, assim como em qualquer parte do planeta. É normal querer descontar as frustações no “rico” turista. Nós brasileiros conhecemos muito bem essa realidade. Então, em Paris, o ideal se comportar como se estivesse em São Paulo ou Rio. Carteira no bolso da frente, bolsa “colada” no corpo, não ostentar seu Rolex ou seu Iphone 4S, não parar para assinar abaixo-assinado, não abrir carteira na frente de camelô, não comprar coisas de camelô (eles te marcam e avisam os “amigos”, verificar a conta antes de pagar, atenção ao andar de madrugada, se beber não dirigir … Isso está acontecendo no mundo todo. Paris ainda é uma cidadezinha tranqüila e pacifica quando comparamos as grandes cidades brasileiras. E tão bela como elas… @m4paris
conexaoparis
Marcos
Esta é a minha visão também.
Maurício Christovão
“La chose est noir…”
Suely
Em Montmartre é preciso redobrar a atenção,não vi essas mocinhas mas percebi alguns homens disfarçados em vender as torrinhas só de olho nos turistas mais distraídos,um vendedor de uma loja até aconselhou minha filha para tomar cuidado com a carteira.
Monika
Os “surdos-mudos” também estão por Berlin… chegam pedindo assinatura e doação pra instituição de caridade…
Basta começar a falar em Português e dispensá-los… se falar em inglês, eles começam a enrolação pra te distrair.
Clarice
pois é… que tristeza!
pior ainda foi que li recentemente no e-groups da apeb-fr (de estudantes e pesquisadores brasileiros na frança) que um jovem brasileiro foi literalmente assaltado entre o 19ème e o 20ème. Ele voltava para casa, do seu curso, e foi abordado agressivamente por dois caras numa moto. Pelo que entendi, não estavam armados, mas agiam muito agressivamente dizendo que era para ele entregar tudo que tivesse. Depois, parece que eu ele foi fazer um b.o. e os policias da delegacia se recusaram a registrar sob o argumento de que o francês falado pelo brasileiro não era suficiente… (???)
e não é a primeira vez que escuto isso: de não registrarem b.o. – inclusive, ouvi dizer que fazem isso para manter as estatísticas baixas, divulgando uma irrealidade!
fico muito triste com essas notícias…
Ana Paula Evangelho
Estive em Paris agora no mês de novembro e fui abordada diversas vezes por essas mulheres em vários pontos da cidade, incluisve dentro do pátio do Louvre. Agi de maneira firme, me opondo a qualquer assinatura, para que se afastassem. Perto da Ponte Alexandre III parei para fotografar e fui logo cercada por um bando, inclusive com um homem, mas como estava com a Velib consegui sair rapidamente do local. A dica que eu dou é: não pare para ler nada e saia o mais rapidamente, possível, pois como foi dito acima, o grupo irá simplestemente esperar pela próxima vítima.
eymard
Bem, se a Europa continuar despencando, como tudo indica, veremos cada dia mais cenas assim. Cenas de uma cidade real. De um mundo real. E ter atençao e seguir em frente. Somos obrigados a conviver com situaçoes muito mais graves e continuamos a achar o Rio de Janeiro a cidade maravilhosa!
Adriana Pessoa
Vi várias dessas pessoas na Gare du Nord, quando desembarquei do Eurostar. Não dei assunto e segui em frente.
Pelo visto, estão em todos os lugares.
Bjs.
parisiense
Gente, eu vivo vendo isso no meu caminho para casa no Pont Neuf!!
Tomem cuidado!
No final do verão em setembro, vi divesas tentativas de ataque na minha querida place de Vosges, todos tomando sol (agente tb) e povo circulando entre agente, uma das vezes as pessoas foram salvas pelos seguranças da place que expulsaram eles. Nao adiantou mto, pois eles voltaram…enfim e bom estar alerta.
Devo colocar isso no meu blog tb, pois isso é uma loucura.
Marcello Shiraishi
Estive em paris e encontrei com essas mocinhas. Elas abordaram a gente fazendo sinais, como se fossem surdas e mudas e pediram pra gente assinar um papel, que dizia que era doacao pra intituicao de surdos e mudos. Ficamos com do e pra tentar nos livrar, assinamos e logo vimos que tinha que colocar a quantia que a gente ia doar. Doamos algumas moedas, mas ela escreveu no valor que a gente ia doar 10 euros. Nesse momento percebemos que era um golpe, deixamos as moedas e saimos andando, ela insistiu um pouco mais logo desistiu.