Ir ao Le Grand Véfour, em Paris, é muito mais do que uma experiência gastronômica. Além de experimentar a culinária estrelada (2 estrelas pelo Guia Michelin) do chef e proprietário do restaurante, Guy Martin, trata-se de uma imersão na história e na cultura da cidade.
Há mais de duzentos anos, o Grand Véfour funciona dentro do Palais Royal, um dos pontos mais bonitos da cidade.
Ao chegar, fomos levados à nossa mesa. Ou melhor, à mesa de Victor Hugo, conforme nos anunciou orgulhosamente o garçom. Mas poderia também ser a mesa da Colette, de Jean Cocteau ou de Napoleão e Josefina, todos eles frequentadores do restaurante.
O décor do restaurante é ainda mais impressionante do que a fama e a idade dos seus clientes. Classificado como monumento histórico, a casa preservou a decoração ao longo dos anos: painéis pintados nas paredes e no teto, muito dourado, espelhos e sofás vermelhos. Pela janela, vemos o jardim do Palais Royal.
E não é só o passado que garante a fama do restaurante. O chef e atual proprietário Guy Martin, apesar de ter perdido uma estrela do Michelin, conseguiu manter a casa na lista dos melhores restaurantes da cidade. A cozinha é clássica. Os ingredientes utilizados são de excelente qualidade.
Ponto também para o serviço. O pessoal, com anos de casa, é visivelmente orgulhoso de fazer parte daquela história. O resultado são garçons, maître e sommelier super bem humorados e gentis.
Comemos lagostins e caviar (Oscietra!!!) de entrada.
Na sequência, fomos de parmentier de rabada e ravioli de foie gras.
Cometemos o exagero de pedir um prato de queijos para finalizar. E não nos arrependemos.
A conta? Cara. Ainda mais que exageramos em tudo. Sem o vinho, pagamos 200 euros por pessoa. Mas não é qualquer dia que se vai a um restaurante com mais de 200 anos de história, não é? Saímos felizes da vida e fomos caminhar pelas arcadas do Palais Royal.
O Chef do Grand Véfour possui uma escola em Paris para leigos que gostam de comer bem. Clique aqui para ler artigo sobre o Atelier de Guy Martin e seus cursos.
Le Grand Véfour: 17 rue de Beaujolais | 75001
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40 Comentários
Áurea Recchi
Dress code não é exigido, não vão impedir ninguém de entrar. Subentende-se que se deve obedecer à uma certa conduta e se vestir da forma correta, formal e condizente com o ambiente.
Há quem vá de camiseta e jeans,,porém , uma vez lá, é visível seu desconforto devido à sua inadequação.
aparecida aragao marques tenorio
Felipe Veloso, esses restaurantes estrelados têm procura por pessoas do mundo todo, então é bom fazer a reserva com antecedência. Deixei para marcar em Paris o Taillevent e Guy Savoy da Monnaie e já estavam completos para os próximos 10 dias. TIDA
Felipe Veloso
Olá, Lina! Já comprei os livros do Conexão Paris e estou começando a planejar minha viagem!
Quero almoçar nesse e em outros restaurantes estrelados na minha visita a Paris. Porém estou com problemas em relação ao dress code. Desejo ir no Le Grand Vefour justamente depois de minha visita ao Louvre, como devo ir vestido? No caso de um jantar fica mais fácil, é só se vestir bem e ir, mas como é um almoço e pretendo ir antes e depois para atrações turísticas, não sei como me vestir para encontrar o meio termo entre as duas situações. Isso se o dress code do restaurante aceitar o meio termo…
As atrações antes e depois inviabilizam o almoço? Como seria esse meio termo? Alguma sugestão?
Obrigado e até mais!
Rodrigo Lavalle
Felipe, no almoço não precisa de terno. Mas também não vale jeans.
Abraços.
Regina Vasconcelos
O restaurante eh excelente, nada a reclamar, so elegios!
Lea
Mas é ótimo estar de bem com a vida!
Tomara que esse sentimento de bem estar dure para sempre e que dele se faça bom proveito!
E que o favor que a vida faz, parecendo ser uma conspiração, os beneficiados não sejam , pelo desfavor de outros inocentes ….
Lea
Afinal o restaurante não vai fugir antes que se chegue lá…(risos)
Carolina
Acho um pouco sem graça marcar jantares e almoços em restaurantes no exterior, quando nem saímos do Brasil.
É tão mais simples pedir a um concierge ou ao recepcionista do hotel em que se está hospedado, depois que já está lá
aparecida aragão marques tenorio
Do Brasil fiz reserva para o almoço do dia 27 de dezembro, para 5 pessoas. Lá chegando, não constava nosso nome, mas foram ao computador e verificaram que tinham cometido um equívoco (bom para nós) e como não havia mais vagas nos puseram no salão privé e pelo erro não nos cobraram a entrada de raviólis com fois gras e nem os queijos. Para finalizar o nosso café foi servido no salão principal ao argumento de que só nos havíamos feito a refeição completa nos dois ambientes do restaurante. Ou seja gentileza pelo equívoco. Foi magnífico e a conta é mais barata no horário do almoço.
Bernadette Mendes
Almocei no Grand Vefour ano passado! Além de tudo o que foi mencionado no post, o arranjo deslumbrante de peôneas me encantou e tornou tudo ainda mais especial!
Regina Vasconcelos
Com vinho sao 300 euros por pessoa, well, meio caro, pssei na porta e vi um menu de almoco por 100, ruim no deve ser, mas sem vimho…..
Nilza Freire
Obrigada por compartilhar essa maravilhosa experiência, Lina, e agradeço também por ter me ensinado onde se localizava da última vez em que lá estive, ou então eu estaria até agora só conhecendo a fama do restô e de seus frequentadores ilustres.
Acredito que a conta vale quanto pesa, literalmente! Em janeiro, marcadíssimo na agenda de viagem, com marcação desde o Brasil, lógico!
Lina
Martha
Quando damos um endereço, o localizamos no google Maps abaixo do artigo. E lá você tem os metrôs.
Sandra, SP
Que jantar memorável, não? Vale a pena gastar e ter essa bela mesa diante dos os olhos. Parabéns pela escolha!
Abraços
Sandra
Cristiane Pereira
Texto gostoso, fotos apetitosas, lugar lindo e cheoi de história! Adorei o post!
Uma dúvida: paletó e gravata são sempre exigidos, inclusive no almoço?
Beth e Dodô, também estava sentindo muita falta de vcs! Que bom que voltaram! 🙂
Lina
Cristiane
Meu genro jantou e não estava de paletó e gravata.
Tania Baiao
Viajei no post…
E como podem os garçons, maître e sommelier não serem bem humorados? Trabalhar com alguém tão especial como o Guy Martin deixa qualquer um muito feliz… Certamente a tal estrela não deve lhes estar fazendo falta!
Eliana Barbosa
Beth, já tinha notado sua falta (e de Dodô) por aqui. Que bom que voltaram!
José Rodrigues
Tinha a mesma dúvida quanto à bebida alcoólica já que não bebo.
Se bem que gafe mesmo é fazer algo que não gosta e te agride, no meu caso vou de água ou outra coisa qualquer.
Beth, já ia postar perguntando de você estava ficando preocupado com a falta dos seus rs.
solange
No almoço os preços são bem mais em conta, e em 2012 havia um menu especial nesta linha. É uma experiencia maravilhosa, serviço perfeito, paredes com pinturas lindas, louça e talheres de primeirissima, pessoal e comida impecaveis.
Vale o investimento.
Maria das Graças
Beth, pensei que fosse um grande restaurante, com vários salões. Belos, por sinal.
Nick
Lina, só de ver as fotos e ler seu texto escrito de forma simples e direta, já é um deleite. Já passei em frente desse restaurante várias vezes, e mesmo não estando dentro do meu padrão de gastos, é muito legar saber um pouco mais desses lugares.
Lina
Nick
Foi Mariana, minha filha, que testou e escreveu o artigo.
Isabela Almeida
Lina, adoro viajar nas suas experiências gastronômicas… São um deleite! Belíssimas fotos!
Madá
Viajei nos pratos escolhidos! Que vontade de conhecer. Por enquanto, experimentei o restaurante mais simples dele, na rue de Bréa, quando era o Sensing, e adorei, mas agora virou Italia e ainda não conferi. Porém, o ambiente é o mesmo, moderno e relaxante.
Beth
Paulo R Filomeno
Nenhum problema!
MUITAS pessoas não tomam bebidas alcoólicas por motivos religiosos e até de saúde!
Ou simplesmente porque não gostam…
Pode pedir uma água mineral para acompanhar os pratos na maior traquilidade.
Abs.
Marcia Lube
Já estava pensando em ir. E depois do post, só tenho uma certeza : vou !!!
Paulo R. Filomeno
Aos amigos do Conexão Paris, uma pergunta, na qual outro dia pensei, mas não soube nem imaginei a resposta correta: Alguém que frequente um restaurante como esse e decline de tomar vinho (por qualquer motivo, seja religioso, de saúde, não importa) estará cometendo uma gafe? Nesse caso, há uma bebida “substituta” para tentar contornar ou é melhor pedir qualquer uma porque a gafe já foi cometida? Abraços a todos.
Lina
Paulo
Beth tem razão. Não é obrigatório pedir vinho. Decline e pronto.
Beth
Maria das Graças
O Grand Véfour é pequenininho mas é o maior charme!
E como se come bem lá…
Sem falar no chef, que é o maior defensor da culinária francesa.
Abs.
Maria das Graças
Beth e Dodô, onde voces estavam?
Sobre o Grand Véfour, com a paixão que o Guy Martin demonstra ter pelo que faz deve ser uma experiência e tanto uma refeição lá.
Evandro Barreto (Dodô)
Ah, o Véfour! Ali, a gente chega a supeitar que, em determinados lugares e momentos, a vida conspira a nosso favor. A localização perfeita, a decoração que atravessa o tempo sem perder o brilho, as opções que o menu e a carta nos descortinam, a História que nos recebe em cada mesa, o orgulho de pertencer que o pessoal da casa nos demonstra sem arrogância e com um sorriso permanente – tudo se soma para uma experiência inesquecível. E a estrela que os tristes tiraram do Guy Martin cintila mais do que nunca no céu de quem está de bem com a vida.Obrigado por este post que nos faz a cabeça e nos alegra o coração.
a
Adriana Pessoa
Lugar lindo, me lembrou imediatamente o Tavares Rico, em Lisboa, pela decoração, os pratos, a história das mesas e seus personagens….enfim,para anotar já!
Beth
Belíssima escolha, um jantar e tanto…