Graças à Sorbonne e a Universidade Paris VII, o Quartier Latin guarda ainda algumas características de bairro estudantil e alegre, sobretudo à noite.
Duas áreas concentram a animação com bares, cafés e brasseries.
Foto: Google
A primeira, a deliciosa praça Contrescarpe situada entre rue Mouffetard, rue Lacépéde e Cardinal Lemoine. Aí você encontra bares e pequenos restaurantes frequentados pelos estudantes.
Brewberry
Pertinho da Contrescarpe se encontra outra área animada, a da Rue du Pot de Fer. Rua somente para os pedestres com uma infinidade de restaurantes e cafés. É aqui que está o Brewberry, célebre pelas suas 250 cervejas apresentadas no cardápio e suas tartines de baguette com patês diversos.
Saindo destas duas áreas em direção às ruas mais turísticas, outro endereço famoso e frequentado pelos estudantes é o Piano Vache, histórico bar que resiste ao tempo perto da Sorbonne e do Panthéon.
E, para os apreciadores de jazz, o Caveau de la Huchette, endereço já conhecido em 1957 quando o fotógrago Willy Ronis tirou esta foto. Perto do Sena, este Club de jazz com preços camaradas apresenta sempre bons músicos.
Endereços:
. Piano Vache: 8 rue Laplace, 75005 Paris.
. Brewberry: 18 rue du Pot au Fer, 75005 Paris.
. Caveau de la Huchette: 5, rue de la Huchette, 75005 Paris.
Leia aqui outro artigo com mais dicas do Quartier Latin.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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44 Comentários
Elci
corrigindo: … (assisti Harry Potter…) …
Elci
Beth:
fique triste não, querida marraine… Nesse fantástico bairro o que mais se quer é voltar ao tempo do “… preto e branco” do Dodô!!!
Aliás, fui muito feliz me hospedando no Quartier Latin… Tanto, tanto que esqueci que a cidade tinha uma rive droite!!!! Por isso, marraine, não tive tempo de flanar pela Champs Elysées, nem ir até Monmartre, par exemple…
Andei tanto pelo Quartier Latin, pelo Saint-Germain, pelo 13ème… La Seine sempre era o meu “limite” natural. Sabia que a partir dalí tinha de voltar. Acho q minha maior experiência era sempre ficar perdido pelo bairro (tenho sérios problemas com mapas e pontos de referências!) e descobrir as coisas por “acidente”… Foi assim com a Contrescarpe – q a Lina já falou 500 vezes aqui! -, com o Jardin des Plantes, com a Saint-Médard, com o cinema fantástico que fui na Gobelins (assim Harry Potter “en français, bien sûr!”), com o Luxembourg e seu Macdô bem em frente, até mesmo com o Alcazar, nosso inesquecível local de réveillon da TROUPE 2011!!!
Tenho saudades daqueles lugares todos, mas, desta vez, juro que vou explorar a rive droite, e bancar o turista olhando as vitrines das lojas… Ah! Claro, visitar a Place du Tertre, La Rotonde, Sacré-Coeur e por aí vai…
Un gros bisou à tous…
Mariana
Ai que delícia!
Vou ficar em um apartamento a poucos passos desta praça!!!!
o/
Beth
Lina
Assim não vale…
Ia até falar das minhas noitadas no Quatier Latin quando jovem…
Mas depois que Dodô classificou de programa de Mil Novecentos e Preto e Branco fiquei sem graça.
Risos…
conexaoparis
Beth
Não liga para o Dodô. Além do mais essa expressão é deliciosa.
Vamos lá, conte suas noitadas no Quartier Latin…
Humberto
Nossa! Pela imagem o Piano Vache é lindo, quero muito conhecer. Estarei em Paris em julho, Será que o Piano Vache é uma boa pedida nessa época? alguem sabe me dizer? obrigado!
conexaoparis
Humberto
O Piano Vache existe há anos e atravessou várias épocas.
Christina
Só para corrigir, me parece que a Paris VII (Diderot) não tem mais nenhum departamento em Jussieu, pois ela foi transferida para o novo Campus Paris Rives Gauche (Les Moulins). A universidade que ainda fica no Quartier Latin é a Paris VI (Pierre et Marie Curie).
Dodô
Conheci Le Caveau de la Huchette nessa época, em mil novecentos e preto e branco, quando os grandes nomes do jazz andaram por lá, num roteiro noturno que incluía a cave do Tabou e o Club Saint-Germain/Bilboquet. No térreo do Caveau, o bar Storyville prestava tributo às raízes do jazz, com uma enorme discoteca em 78 rpm, que incluía gravações de Joe King Oliver, Jelly Roll Morton, Bessie Smith, Kid Ory, Louis Armstrong, enfim toda a fauna de New Orleans.Bebia-se bourbon aos baldes: Wild Turkey, Jack Daniel’s e outras marcas que a amnésia alcoólica não permite lembrar. Crazy, pal!
Monica SA
Ai que saudades!!!!
Jacqueline
Eu amei Montmartre por sua vivacidade e movimento. Mas era mais o comércio perto da igreja e de Pigalle. Acho que amaria o Marais e o Quartier Latin com mais bares e pessoas na rua à noite. Valeu o post.
Vera Roma
Piano Vache é tudo!