Atualização: leitores e amigos franceses me enviaram depoimentos com críticas severas ao Chartier. Serviço péssimo e comida ruim. O Chartier é assim. Uns gostam e outros não. A qualidade não é constante, mas realmente ele é muito barato.
O restaurante Chartier é difícil de ser localizado e se encontra escondido no interior de um pequeno prédio da rue du Faubourg Montmartre. Construído no final do século XIX, classificado monumento histórico e servindo o mesmo cardápio desde a inauguração, o Chartier guarda características de um Paris que desapareceu há muito tempo.
Bela decoração, garçons com aventais longos brancos, toalhas populares, pedidos anotados no folha de papel que protege a toalha, clientela composta de parisienses nostálgicos e americanos em busca do verdadeiro Paris. E os preços? Inacreditáveis.
Entradas entre 2 e 5 euros. Camarões rosa com maionese por 3.70 euros. Pratos principais entre 8 e 11 euros. O tradicional cozido Pot au feu por 11 euros. Sobremesas entre 2 e 3 euros. Creme caramelo por 2.80 euros. E um vinho tinto por 3.20 euros.
E, não se esqueçam, que o cliente tem todo o direito de pedir somente um prato.
Outra grande vantagem do Chartier é que ele funciona non stop de 11:30 da manhã até meia noite. Ótima opção para um almoço tardio no sábado ou domingo. Para o jantar, aconselho chegar cedo, por volta de 18:30. Quando o restaurante está mais vazio o atendimento melhora.
Chartier: 7 rue du Faubourg Montmartre, 75009 Paris. Metrô Grands Boulevards, linhas 8 ou 9. Este endereço não se encontra em Montmartre e sim na região dos Grands Boulevards..
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Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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89 Comentários
conexaoparis
Eliana
Não conheço, mas já me falaram muito deste restaurante.
Sueli OVB
MICHELLE
O hábito de comer determinadas coisas, ou a educação alimentar, vem das nossas origens e dos nossos costumes. Nosso paladar vai sendo “educado” aos poucos a aceitar determinadas coisas. Cada família tem suas origens e suas tradições alimentares.
Os grandes chefs, quando saem de seus países de origem, tratam rapidinho de adaptar seus pratos ao gosto dos locais. Isso é assim no mundo inteiro. Quando a gente viaja, com a nossa memória olfativa e gustativa, temos que reaprender a gostar.
Comer andouillete é uma coisa MUITO caracterísca e nós, que não fomos habituados àqueles odores e sabores, sempre tendemos a desgostar. Uma criança criada sem nunca ter colocado qualquer coisa doce na boca, não terá paladar para isso e a primeira reação será rejeitar e até mesmo enojar-se.
Fui educada com tudo à mesa e assim eduquei meus filhos. Mas nunca houve imposição. Minha mãe, assim como eu, dizia o valor e o porquê de cada alimento que estava à mesa, mas cada um fazia sua livre escolha. Os alimentos são equivalentes em qualidade e nutrientes. Por quê forçar alguém a comer aquilo que não lhe apetece?
Seu marido foi muito corajoso, o meu só cortou “a coisa” e na mesma hora pediu para substituir o prato. Pagou, mas não comeu. Foi um lance divertidíssimo, pois ele não fala francês e só fez o gesto que indica alguma coisa mal cheirosa, ao que o garçon, indignadíssimo respondeu: – Spécialité! Mas na verdade queria dizer: Como é ignorante!.
Rimos muito e até hoje ele conta isso com a boca cheia.
Nunca comi, em lugar nenhum, melhor do que como na minha casa e na casa dos meus familiares.
Beijos
Marina Bertolucci
Dica anotada para a próxima visita a Paris… Espero que não demore!!
Michelle
SUELI
Foi a própria! O pior foi ele comer quase tudo e não confessar que era ruim. Eu pedi pra provar e ele também não deixou! hahaha E ainda eu, desconfiada, toda hora perguntava se estava bom.
Tudo isso porque meu professor de franês no Brasil, um francês da Provence, recomendou, já que o marido gostava dessas coisas…
Foi péssima escolha! rs
Histórias boas pra gente rir depois!
Bjs!
http://www.viajenaarte.com.br
Sueli OVB
MICHELLE
Seu marido pediu uma andouillete? Se foi, a coisa é difícil mesmo. Meu marido não consegui comer e não me deixou, sequer, provar, devolvemos o prato, não dava para ficar à mesa na companhia daquilo. Mas vimos até crianças, com uma excelente educação alimentar, degustando com o maior prazer o dito prato. Questão de gosto…
Restaurante tem dessas coisas, se a gente não pede o prato certo fica a má impressão.
Beijinho
Michelle
João,
Foram alguns fatores..rs
A fila estava enorme e ainda com uma chuvinha… mas tudo bem, faz parte…
Se eu não me engano pedi um carré de cordeiro que estava médio. E meu marido, descendente de alemães que adora embutidos, resolveu provar um e só no final me disse que estava horrível..rs
A escolha dos pratos talvez não tenha sido feliz…
Como estávamos em apartamento e adoramos cozinhar, talvez tenhamos calculado que a saída não valeu a pena…
Abs!
http://www.viajenaarte.com.br
Joao Bosco
Michelle,
Não deu sorte porque? O que aconteceu realmente?
Abs.
Eliana Gesteira
Lina,
Estive em Paris e fui a uma restaurante com as mesmas características deste: o pedido anotado no papel da mesa, garçonetes com roupas nas cores preta e branca, modelo antigo. O nome do restaurante é Relais de entrecorte. Tinha fila e a carne é simplesmente maravilhosa. Mas só serve uma prato.você conhece Lina?
Eliana Gesteira
Beth
Lina
Muito, mas muito simpático mesmo!
Faz lembrar o L’Esprit Ducasse, daqueles bistrot srecuperados pelo Ducasse, tipo Rech, Benoit e Aux Lyonais…
Gostei!
HUGO
Olá Lina,
Muito boa a dica, como aliás confirmam os comentários de quem já visitou o restaurante. Não deixarei de conhecê-lo na próxima estadia em Paris, que será em junho deste ano.