Visto do exterior ela não é muito atraente, mas dizem que o interior desta fruta é absolutamente fascinante.
Ao cortar a casca descobrimos uma multitude de pequenas bolinhas translúcidas cor verde ou rosa claro que possuem a particularidade de explodir quando mordidas.
Ela é originário da Austrália, vem sendo cultivado na Califórnia e a Europa desenvolve atualmente uma variedade adaptada ao clima daqui.
Os franceses a chamam citron caviar – limão caviar – ou citron perle – limão pérola. As revistas focadas na gastronomia estão fascinadas por esta fruta. Além de possuir uma estética chic e se adaptar maravilhosamente à receitas diversas, dizem que é deliciosa. Quando a mordemos ela libera um aroma entre limão e pamplemousse.
Não tive ainda o prazer de conhece-la. Podemos encontra-la nos grandes centros gastronômicos parisienses como La Grande Épicerie de Paris. Trata-se por enquanto de um produto de luxo, raro e importado. Nos USA e no Canadá uma caixinha com 12 custa 10 dólares. Em Paris seu preço sobe para 60 euros.
Alguns chefs parisienses já a utilizam como nota colorida e perfumada em carpaccio ou tartare de peixe, como decoração de canapés e amuse-bouches, em saladas de frutas ou em cocktais. Mas parece que o citron caviar torna-se perfeito quando associado ao gosto iodado das ostras.
Este site francês de vendas online oferece o cintron perle.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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11 Comentários
Regina Vasconcelos
Não conheço, nunca tinha visto nem fotos….
Mauricio Christovão
Se vem da Austrália e está sendo produzido na Califórnia, já vi que no Brasil ele vai se dar muito bem…
DRi
Fiquei encantada e curiosa. Ou seja, louca para conhecer!
Nick
Daqui a pouco a novidade entra em produção em massa e se democratiza…mas pelo menos nas fotos, achei sensacional !!!
Maria das Graças
Lina, fotogênico ele é.
A festa em torno desse citron perle está parecendo com a do limão japonês yuzu que no ano passado era tão festejado pelos pâtissiers e chocolatiers dai. E me fez lembrar da festa em torno do taperebá aqui no sudeste, também no ano passado, que me deixou bastante intrigada até descobrir se tratava do velho cajá, frutinha amarela, cheirosa e azedinha muito comum nos quintais nordestinos.
Passou a onda e ninguém fala mais do taperebá.
Sophia
60 dinheiros? Estou com o Eymard e a Madá – vou esperar a hora da xepa.
Madá
Que novidade! estou aqui salivando e pensando nas receitas… Trouxe daí umas pérolas de vinagre, bem mais em conta e adorei! Uma delícia o crocante e conteúdo dessas bolinhas. Vou fazer que nem o Eymard e esperar baixar a novidade…
Eymard
60 euros???? Não dá. Chic demais. Vou esperar a baixa estação….rsrs
Tania Baiao
Nem consigo imaginar o gosto, mas a imagem já suscita milhares de combinações. Penso na bela e deliciosa combinação com frutos do mar..