Por Karen Goldman, chef brasileira instalada em Paris. Karen organiza para os leitores do Conexão Paris roteiros gastronômicos pela cidade.
O foie gras é um produto que não conhece a crise.
Não vim aqui hoje para falar bem ou mal do foie gras.
Trabalhei em alguns restaurantes estrelados e tive a oportunidade de provar este produto em berço esplêndido. Confessso que acho gostoso, sem morrer de amores. Mas devo dizer que sou uma exceção entre os chefs.
Mesmo diante da crise econômica atual, o foie gras continua a ocupar um lugar particular dentro dos corações gourmands. Esse amor foi confirmado com o aumento das vendas em 2012. As expectativas para 2013 são ainda maiores.
Veja você que, ano passado, em contexto geral de baixa de poder de compra e consumo, o foie gras confirmou seu status de produto festivo favorito dos franceses com significativo aumento de vendas de 5,9%!
Pode-se concluir então que os franceses param de comprar outras iguarias, mas não abrem mão do foie gras nosso de cada dia?
Certamente meus caros leitores. Segundo os estudos do TNS (www.tnsglobal.com) 72% dos franceses declaram gostar de foie gras. Dentre eles, 41,2% gostam muitíssimo!
E por que este produto é tão popular?
Ainda conforme a TNS, o foie gras é intimamente ligado aos momentos festivos e é um orgulho do savoir faire dos franceses. Ele é caro? Não interessa. O importante é tê-lo à mesa.
Quer dizer então que o foie gras é sinônimo de fartura e alegria apesar do sofrimento dos pobres bichinhos obrigados a uma alimentação forçada durante semanas, privados de movimento e sono, até que seus fígados alcancem 12 vezes o tamanho normal – com a gordura correspondendo à 65% de seu peso – seus músculos atrofiem e eles não consigam mais ficar de pé? Sim. E querem saber? Aqui na França a maioria do pessoal nem pensa nisso…
No artigo da semana que vem, falarei dos diferentes tipos de foie gras, origens, conservas e receitas.
Agora uma lista de apenas algumas das melhores lojas onde se pode comprar excelentes foie gras em Paris.
Contesse du Barry, 93 Rue Saint-Antoine, 75004.
Ducs de Gascogne, 13 Boulevard Haussmann, 75009.
La Petite Scierie, 60 rue Saint Louis en l’Île, 75001.
Leia mais sobre a Karen Goldman e seus roteiros aqui.
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65 Comentários
Debora
As pessoas se limitam a imitar países de primeiro mundo incluso em seus piorrs aspectos. A França é ótima mas sinceramente? A opinião própria é mais importante. Isso é uma crueldade e quem come ou colabora com a venda está compactuando com um sistema absolutamente sórdido de criação de patos.
Anderson Pereira
Rodrigo! Peça a Karen para fazer a continuação! Abração!
Rodrigo Lavalle
Anderson, pedirei!
Abraços.
Louis Dimas
Antes de formar opinião, as pessoas poderiam conhecer mais a fundo os assuntos. Foi o que procurei fazer, porque realmente gosto desta iguaria. Visitei um pequeno sítio produtor de Foie Gras na Dordogne, conheci todo o processo e desmistifiquei muito do que imaginava. Não vou entrar em detalhes (só adianto que não se alimenta forçosamente o animal, durante semanas), apenas sugiro que as pessoas conheçam melhor o que na realidade acontece. E lembro algo. Um dos processos mais dolorosos de morte é por asfixia, e sendo assim, as pessoas deveriam parar de comer peixes. Bom, podemos falar também dos cordeiros, vitelas, não vamos parar, mas já se imaginaram com um peixe morrendo asfixiado? Sem polêmica, não sou dono da razão, mas apenas para refletir. Talvez devamos parar de comer animais (sabem que até as plantas “sentem” quando vão ser cortadas?), usar produtos que se utilizam de mão-de-obra escrava, ops, chega… Abraços. Louis
Maria Cristina
Esse site, como sempre, EXCELENTE, ótimas dicas sempre…..
Ao ler este artigo, fiquei com “gostinho de quero mais”, explico, nao encontrei a sequencia como foi dito que teria: “No artigo da semana que vem, falarei dos diferentes tipos de foie gras, origens, conservas e receitas.” Podem ajudar-me a localizar? Grata.
Rodrigo Lavalle
Maria Cristina, não houve a continuação do artigo. Direi a Karen para escrevê-lo.
Abraços.
Tiago
Foie Gras? Vocês estão loucos em colaborar com essa crueldade…
Anderson Pereira
E completo com uma dica: compre 250gr, passe no supermercado bem ao lado (no Blv. Montparnasse, na mesma quadra) chamado Daily Monop’, compre uma baguete, um bom vinho, uma água mineral Chateldon, uma bandeja de figos frescos (se for a estação), uma salada pronta de folhas verdes ( sempre fresca e feia no mesmo dia) e vá à pé para o Jardim de Luxemburgo fazer um pique-nique inesquecível. Que saudade!
Anderson Pereira
Sou fã do foie gras. Local que indico um muito bom (e que vende para viagem em porções de de 250/500/1kg, ideal para comprar e fazer um pique-nique) é no Sud Ouest Restaurant Et Companie. http://www.sudouestetcie.com/. Fica no Blv. Montparnasse quase esquina com a
rue de Vaugirard. Bem perto da torre de Montparnasse. Vem acompanhando de uma salada verde, flor de sal escura/defumada, torradas perfeitas, fatias de figo fresco e uma taça de um bom vinho doce da região de Jura. Preços totalmente acessíveis. Esse restaurante é especialista em pratos da Bretanha e tem também um cassoulet 10!
Maria Cristina
Primeiramente, Feliz Natal a todos!
No artigo acima e mencionado que nós próximos postos/semanas teria mais informação a respeito do foie gras; não encontrei…. Não terá? Gostos e ideais a parte, ele e uma realidade.
Rodrigo Lavalle
Maria Cristina, muito obrigado e Feliz Natal para você também.
Com relação aos posts sobre foie gras, primeiro estamos dando uma geral nos pratos e ingredientes típicos franceses para depois detalharmos cada um deles.
Abraços.
João Paulo
Maltratar um animal gratuitamente, apenas para satisfazer um prazer tão efêmero, é inaceitável! Estou indo a Paris neste fim de ano, mas definitivamente vou “pular” essa tradição absurda.
Bruna
Depois de ver essa foto ali em cima, do pobre pato sendo torturado até a morte, quem ainda consegue comer esse negócio? Nem bom é! “Na França a maioria do pessoal nem pesnsa nisso…”?! Ah tá, só mais um motivo pra eu não gostar dos franceses… Pronto, falei!
Etienne
Ahhhh…talvez o foie gras que comi em outubro em Paris tenha me feito mal só por lembrar a que preço dos animais ele é obtido !!!
Realmente, acho que não justifica mais esse tipo de “luxo” ! Aliás, nunca se justificou, na verdade.
Amo a França…Paris, maravilhosa e única…mas, os franceses que me perdoem – o modo de obter foie gras é imperdoável…e deveria ser banido.
Mar
Não, obrigada! Práticas cruéis deveriam ser abolidas.Aos poucos,pequenas mudanças vão acontecendo,e a ética ainda vai chegar ao consumo animal.
Franco
Que se dane o pato, eu adoro.
Kariny
Não tive vontade, acho que até coragem de saborear a iguaria.
leticia castro
o Vitor Hugo do Prato Fundo postou recentemente sobre a proibição de venda de foie gras em SP e uma matéria muitíssimo interessante sobre um produtor de foie gras natural. q não empurra comida goela abaixo dos bichinhos!
o vídeo está no final do post
http://pratofundo.com/3604/polemica-foie-gras/
arnaldo camargo
Desculpem, “foie gras”
arnaldo camargo
Nossa, esquentou a discussão!
Olha, eu gosto de carne de paca e de tatú (cotia não…); mas são carnes proibidas, pois os bichos estão em extinção e não é possível criá-los em cativeiro. Principalmente o tatu que, quando preso, logo cava um túnel e foge … Enfim, estas carnes não me fazem falta. A culinária francesa é fantástica e infinita, portanto pode passar muito bem sem provocar o sofrimento dos patos. Não como “fois gras”. Bjs.
eduardo r.
todas as pessoas carnívoras (ou “vegetarianas” q comem peixes e frutos do mar) são cúmplices de crimes contra os animais.
mas, os crimes hediondos, onde se enquadra o consumo de foie gras, vitelo e caranguejos cozinhados vivos na água fervendo, são bem mais difíceis de engolir.
a arte da gastronomia imita a vida!
Herbert
Desculpem se exagerei, mas esse Marcelo sem nocao me desejou a morte, nada mais justo que eu manda-lo pra a… enfim, eu gosto de foie gras e quem nao gosta e nao e vegetariano nao tem o direito de criticar, e hipocrisia.
desculpem a falta de acentos, to num pc de teclado frances.
Marcell0 Brito
Particularmente acredito que novos tempos demandam novas eticas.
A historia da humanidade é assim.
Embora nao seja radical e goste de Foie Gras, o tratamento dado as aves nesse caso é abjeto e como o alimento que vem dai não é essencial na cadeia alimentar humana, a oposição a sua execução e consumo e o debate que surge daí é plenamente compreensível e justificado.
O mesmo se impõe na Espanha hoje sobre as touradas.
jorge fortunato
Nossa! Há tempos não via debates tão acalorados aqui. Aos vegetarianos: vocês não acham que as folhas sofrem ao serem puxadas da terra?
Luciano Melo
Eymard
E o que dizer dos peixes que morrem aos poucos “sufocando-se” fora d´agua e debatendo-se at´e a morte…
Eymard
Todo artigo sobre foie, causa muito fuá! Primeiro, de fato, é preciso respeitar opinião de cada um. Sem agressões pessoais. Quanto aos métodos, também é fato que remontam ao antigo Egito engordar de maneira antinatural nós últimos 21 dias de vida dos animais. Li que alguns produtores vem buscando menos agressivos na Califórnia e na Espanha. Cada um que faça as suas escolhas. Por exemplo outro dia um amigo me contou de um restaurante no RJ que faz um sushi de lagosta viva! Ou, o que se dirá dos caranguejos cozinhando vivos nas panelas de água fervendo?
Luciano Melo
Herbert e Marcelo…
Com todo o repeito que os dois merecem, acho que ofensas pessoais não vão acrescentar muitos simpatizantes às suas “causas”. Afinal de contas não se pode deduzir o caráter de uma pessoa pelo que ela gosta de comer, vestir, se fuma , se bebe. Existem pessoas muito boas entre os carnívoros e entre vegetarianos, para desejarmos o “extermínio” dos mesmos. Vamos viver sem radicalismos pois a vida é curta e devemos aproveitar ao máximo sem impor tanto nossos valores aos outros… Abçs.
Herbert
Mais VERME é vc Marcelo! Que não sabe nem respeitar a opinião de que. Gosta do foie gras! Vai pro inferno e lá aproveita pra comer um chuarrasquinho, seu hipócrita filho da mãe!
Carmen Agnes
Tenho uma empatia muito forte com os animais, motivo pelo qual sou vegetariana. Acho monstruoso o tratamento que dão aos pobres animais indefesos para a obtenção desse “manjar dos deuses”, o foie gras. Nunca o provei, mas tenho certeza que, se o fizesse, vomitaria em seguida.
Aconselho aos que o degustam, que o acompanhem de muito vinho, para não lembrarem do processo cruel por que passaram os infelizes bichos, para não pensarem que os animais sofrem como nós humanos, sentem medo, dor, precisam de espaço para se movimentar e merecem um tratamento digno.
Não tenho a pretensão de convencer ninguém, foi mais um desabafo, mas se eu conseguir que alguém me leia até o fim e pare para refletir um pouco, já valeu alguma coisa.
Marcelo
Espero que as pessoas que AMAM o foie gras morram entalados igual os pobres animais…. seus vermes que se acham superiores aos animais!
Nilza Freire
Errata: grafei errado a palavra desequilíbrio.
Nilza Freire
Desnecessária tanta discussão, pois cada qual possui as suas convicções e não é a censura de terceiros que as modificará. Amo foie gras, não consumo mais porque eleva o colesterol. A cadeia alimentar existe desde que o mundo foi criado por Deus e o Homem está no topo dela. Se um animal deixar de consumir o outro causa até desiquilíbio no meio ambiente e isso é fato notório acessível até por um simples comando no Google. Respeito os ativistas vegetarianos, mas esse papo é que nem religião: nem é bom tentar “doutrinar” quem quer que seja, pois é confusão garantida bem como perda de tempo… Adorei o post!
Marcos
Sophia,
pois eu adoro! Mas não como nem /fuá grá/ nem vitela há alguns anos.
Como consolo sempre teremos o cuscuz e sua textura incrível quando no ponto de cocção perfeito, e o “marmoreio” excepcional, além de outras características imbatíveis, da carne de charque! 🙂
Cristiane Pereira
Falar em foie gras é polêmica na certa, rsrsrs. Há os apaixonados (eu!), os qnem tanto, e os defensores dos animais (compreendo e admiro). Gostei muito da ideia do artigo, Karen! E achei muito interessante saber que a venda do produto cresceu – ou seja, francês que é francês adora patê de foie gras, não importa a crise nem o politicamente correto. Pra mim, não dá pra ir a Paris e não comer patê de foie gras… faz parte da programação!
E eu a-do-ro as latinhas da Ducs de Gascogne, ótimas pra trazer pra casa sem problemas com a alfândega brasileira, porque já vêm embaladas e carimbadas com a liberação do Ministério da Saúde francês (ou coisa que o valha). Além do atendimento na loja da Sant Antoine, que é uma simpatia!
Eliana
Olhe gente, fico com dó bichinho sim , mas to indo pra Paris em janeiro e vou provar essa iguaria sim. Quem não quiser que não coma.
Ah…tbm tenho dó do cordeirinho, mas fica uma delicia na churrasqueira…hummmmm
Marcos
Happy Halloween!
Sophia
Posso falar? Não gosto do sabor, nem da textura…
Tive um chefe parisiense que amava, e eu sempre fiquei constrangida em dizer para ele que não gostava. Um dia tive que contar durante um jantar e ele ficou chocado. Como sou uma apreciadora de várias iguarias, ele estranhou. Acho que caí um milhão de degraus no conceito que ele fazia de mim nesse dia. Então sabe o que estou aliviada em saber, Karen? Que 28% dos franceses não gostam!! Ufa… Toda a vez que vou a restaurantes na França e vou de menu confiance, sempre fico constrangida de dizer que a minha restrição é foie (não apenas o gras, mas de qualquer tipo, qualquer espécie). Sempre acho que o garçon vai me lançar aquele olhar “Bfffff, que falta de paladar!”. Na verdade, nunca falaram nada nem fizeram caras, mas na minha neurose é assim que vejo a cena… Risos.
Herbert
Marcos, se não quieser comer foie gras não coma, é um direito seu, por mim tanto faz. Eu não vou deixar de comer, assim como quase toda França, ainda mais agora que o natal vai chegar hehehehehehe… Enfim, fique com sua “ética”, a qual vc diz ser aceitável comer carne bovina (que tbm é abatida e o animal sofre), que eu fico com meu foie gras… Mas só não se sinta superior, pois vc está também consumindo carnes de animais que foram mortos para sua dieta… Desculpe a sinceridade, não quero ser grosso, respeito sua opinião, respeita a minha tbm… Bom natal!
Marcos
Como é que é, Herbert? Quer dizer que, por exemplo, criar gado sem confinamento, com uso restrito de remédios, alimentação no pasto e abate humanizado e, em contrapartida, obrigar patos e gansos “a uma alimentação forçada durante semanas, privados de movimento e sono, até que seus fígados alcancem 12 vezes o tamanho normal – com a gordura correspondendo à 65% de seu peso – seus músculos atrofiem e eles não consigam mais ficar de pé” são ações equipolentes compreendidas do ponto de vista ético?!
Ainda, se culturas e tradições exóticas devem ser sempre respeitadas de forma inconteste, como você dá a entender, devo, então, achar natural e legítimo, por exemplo, que a amputação clitoriana seja prática amplamente aceita entre comunidades da África Subsaariana e do Oriente Médio?!
Herbert
Muito obrigado Marcos, mas este tipo de leitura não me interessa. E essa história de manejo cuidadoso do animais de cortes e de filosofia não rola. De todo jeito o animal vai morrer pra servir de alimento, a mesma coisa do pato. O boi, a galinha, o porco, morrem de todo jeito. Mantenho minha opinião, só tem direito de criticar o fois gras quem é 100% vegetariano. Quem não é… C’est dommage, não tem direito, pois é tão “cruel” quanto quem consome qualquer outro tipo de carne animal. Mas enfim, os franceses estão pouco se lixando pra quem não aprecia o fois gras… faz parte da cultura francesa e isto tbm precisa ser respeitado, acho que a filosofia que vc diz ler deve deixar claro que culturas diferentes precisam ser respeitadas…
Marcos
Herbert,
para arejar as ideias e, de quebra, melhorar a escrita, a minha sugestão é a leitura de “Libertação Animal” e “A Ética da Alimentação” de autoria do filósofo australiano Peter Singer, além de uma espiadela nos trabalhos da Doutora em Ciência Animal Temple Grandin, em especial aquele que foca o manejo cuidadoso e o bem-estar dos bovinos de corte.
Herbert
Para os pseudos politicamente corretos, que criticam o processo de “fabricação” do foie gras, deveriam parar de comer carne de boi, de frango, de porco, de peixe de tudo, pois esses animais também sofrem quando são mortos! Ou vcs pensam que eles passam por um spar antes de serem abatidos para se transformarem em alimento? Sinceramente, tem muita gente sem noção no mundo… Só respeito alguém que critique o foie gras se esta pessoa for 100% vegetariana, senão não me dou nem ao trabalho de perder tempo com comentários e opiniões de cunho emocionais e sem lógica…Me poupe! Amo foie gras! C’est dommage pour le canard, mais… C’est la vie! E se não quiserem comer, problema, fiquem no. Brasil e comam um cuzcuz bem grande com carne de charque! Kkkkkkkkkk
Marcos
Abominação ética!
Melissa
Foie gras , nem pensar ! Como bem resumiram acima é absurdo, revoltante , inaceitável . A França é um país lindo/culto mas o consumo dessa “iguaria arranha e suja a gastronomia francesa. N vejo glamour em sacrificar animais para posar de “chic”.
TACIO FALCAO
Nada de mais. fígado como outro qualquer com exceção que este é a base de tortura de uma ave , para deleite de gente besta. Conheço muito bem Paris, e esta iguaria é uma bela porcaria. melhor o pão com bastante folhas verdes.
Adriana Pessoa
Meu Deus! Como posso amar tanto essa iguaria??
Nelci Terezinha Fraga Velinho
Conheço foie gras de longa data, professora que sou de francês , tendo atuado na antiga Alliance Française do tempo do saudoso M. Roche, em Porto Alegre. Sabia que era feito com fígado de ganso gordo, mas ignorava totalmente este processo de tortura e jamais na Alliance ou em qualquer outra lugar algum francês me contou sobre isso. Agora, mesmo achando foie gras uma iguaria sem par, não pretendo voltar a comê-lo, mesmo sabendo que uma andorinha só não faz verão.Mas por dois motivos, um porque vai me revoltar o estômago se pensar por um segundo no pobre animalzinho doador do fígado e segundo por ser muito indigesto e provocar, sem dúvida, um grande aumento de colesterol. Acho que meus grandes amigos franceses deveriam parar com essa tradição tão nefasta.
Madá
Esse é um tema polêmico. Conheci o fuá (para usar o termo do Dodô) antes de saber do processo. Fiquei fisgada pelo sabor, textura e ritual de degustá-lo. Não como frango, peru só no Natal, evito comer carnes vermelhas e mesmo peixes e só como o fuá bem raramente. Acho que tudo é moderação e se permitir celebrar momentos especiais de degustação de alimentos diversos.
Fernanda
Divino. O melhor q comi foi na Maison Blanche. Incrível. Salivo de lembrar…
Juliana
Jorge, ia comentar exatamente isso. As formas de criação de galinhas e de gados são tão mais “humanas” assim?
jorge fortunato
Até entrar para a Alliance Française em 1995 não conhecia foie gras. Aliás, conheci o metódo de produção primeiro, narrado de maneira assustadora pelo professor – que era mega dramático. Em Paris, sempre como, gosto é bom. É claro que o processo em si é cruel, porém se formos pensar nisso teríamos que parar de comer todo os tipos de carne.
Renata
Gosto do gosto. Nunca comprei e, quando como, aprecio. Mas, depois de ver essa foto de horror, tô fora!! Nunca mais comeria foie gras em paz! No meu caso, a crueldade é totalmente desproporcional ao prazer.
Rosália Velloso
Ai, ai, ai…
Bianca Brandão
Polêmico… mas infelizmente se pensarmos muito… o que dizer das touradas na Espanha? É uma coisa cultural e pelo jeito vai durar muito tempo!
Fabio Gonçalves de Menezes
Amo foie gras. Cheguei a sentir o perfume e, consequentemente, água na boca. Par mim, é uma das maravilhas da gastronomia.
Abraços.
Janaina Fernandes
Amo a França, mais especificamente Paris, porém acho lamentável essa cultura de amar foie gras. Realmente, deveria ser proibido.
Nick
Oi Karen, polêmicas à parte, acho que essa iguaria faz parte da tradição francesa. E de acordo com os dados que você relatou no seu post, acho que vai continuar por muito tempo ainda, sendo um produto muito apreciado.
Cláudia
Concordo com o Adriano, deveria ser abolido. É impensável que alguém consiga comer isso em paz.
Adriano
É monstruoso como essa iguaria é feita.
É o tipo de alimentação que deveria ser abolido da humanidade.
Barbara
Absurdo. Revoltante. Inaceitável.