A leitora Claudia Silveira me relatou uma impressão de viagem que coincide com as minhas vivências na França.
Os franceses e francesas quando entram na padaria ou em qualquer outro comércio alimentício, antes de fazerem a fila, olham os produtos exibidos, examinam bem as informações e quando chegam no caixa sabem o que querem. O pedido já está preparado, na ponta da língua: um pão integral fatiado, um bolo de chocolate para 4 pessoas e duas fatias de torta de espinafre. Rapidamente tudo é executado, embalado e antes da dar o preço, a pergunta final clássica da atendente: Algo mais? Invariavelmente seguido por um não, obrigado. Pronto.
A transação é rápida, o tempo custa caro. Tudo é rápido em todos os lugares. As pessoas andam rapidamente na rua, talvez por causa do frio, talvez porque se anda muito. Nos túneis do metrô, as pessoas quase correm (quem gosta de ficar perdendo tempo embaixo da terra? Todos correm e passei a correr também. Todos são eficientes e eu também.
Quando o turista brasileiro tranqüilo chega no caixa da padaria, é neste momento que vai olhar os produtos, perguntar para o resto da família o que quer provar, discutir com a mulher a pertinência de comprar isto ou aquilo e é, neste momento também, que vai travar conhecimento com o célebre mau humor dos parisienses.
E a pressa é contagiosa.
Agora, quando chego no Brasil e a caixa do super mercado passa os produtos lentamente enquanto conversa com a colega ao lado, quase morro de impaciência. Quando entro na padaria e as atendentes continuam distraídas conversando entre si e a pessoa na minha frente na fila, ao invés de reclamar, conversa tranquilamente no celular, eu quase morro de raiva.
Estou ficando mau humorada como os franceses.
Para mandar o mau humor embora, nada como uma boa padaria 🙂 Aproveite para descobrir as boas boulangeries de Paris:
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63 Comentários
Marcy
Concordo plenamente c a Claudia, a primeira vez fiquei admirada de ver como andam depressa
Muito boa a descrição, vi as cenas. Tb. detesto essa displicência “tropical”. Falta de educação e egoísmo.
Dillemba
Já desconfiava que minha alma é francesa, ou que vivi na França em épocas passadas, pelo modo como admiro o país, sua história, sua língua, e porque de modo geral não me oriento bem nas cidades, nem onde moro, e em Paris estou em casa, sempre sei onde estou, para que lado ir, que arrondissement é. Agora com este post adquiri a certeza. Também olho tudo antes de entrar na fila, para não ficar mosqueando na frente dos atendentes.
André
Faltou dizer que os atendentes franceses pegam o pão com a mão e ainda em seguida pegam o dinheiro. Se bem q fazem às vistas o q qualquer padaria no mundo faz às escondidas….
Analucia
Comparar culturas , é perder tempo. Num tem quem guente uma francesa que toma conta de uma padaria aqui perto da praça de clichy… Ai!!! Ai!! Quanta saudade da educaçao , postura, das atendentes de S Paulo , em especial em Moema .
Hugo
Não achei o novo tema do concurso do Instagram. O último foi das pontes de Paris.
Abraços
Mara de Andrade Pinto Renno
Todos, muito irritadiços.
Todos, muito colonizados.
Que bobagem.
Relaxa gente.
Aproveitem amis as viagens, sorriam.
Adelia Tavares
Minha afilhada francesa escolhe o que vai pedir ,
tanto nas padarias quanto em restaurantes,antes mesmo de sair de casa , e as vezes no metro. Eu e meu marido aprendemos rapidinho o way francês e agora estamos mais rápidos que eles. En France comme les francais !
Silvana
Paulista não passa “perrengue”. Também me irrita a lerdeza de muitos….
Joanita
Acho q escrevi mal.novas culturas?no plural?duvida gente.vamos esclarecer?
Joanita
aprendi q o melhor de tudo é apreciar da melhor maneira possível o q cada lugar nos oferece.Problemas e diferenças existem em todas as cidades.O tempo é curto e caro para valorizarmos o lado ruim.Com certeza o principal é conhecer novos lugares e novas culturas.O resto deixamos pra tras.Quem se incomoda demais é melhor não viajar
Cristina Guerra
Se nós brasileiros lembrássemos de dizer antes de uma pergunta, “bom dia, boa tarde, por favor…“teríamos menos problemas com o humor dos outros seres deste planeta….quando viajo, sinto horror de encontrar brasileiros: gritam, ficam em dúvida até em atravessar uma rua, pensam que os lugares turísticos são feitos só para eles….já vi tanta cena desse tipo que apenas me afasto fingindo que não entendo a língua……
Eduarda
Carlos, “peloamordedeus” não passe longe das padarias! Estará perdendo uma das mais emblemáticas experiências parisienses. Meu marido também não fala francês e visitou uma dezena delas feliz da vida e sobreviveu a qualquer eventual mal humor 😉
Geanne
O bom senso deve existir em qualquer lugar do mundo…assim todos todos viveríamos melhor.
Andrea Lucia
Concordo plenamente com o descrito em relação ao atendimento. Há diferenças culturais, sim. Temos que respeitá-las, claro! Mas, chega uma phora onde o descaso ou pouco caso dos atendentes é gritante, como bem colocou o Leandro Ramos.
Em NY, a coisa é semelhante a Paris e na Europa em geral – grandes centros, creio eu… Se não se chega com o pedido “pronto’ ao caixa, o mau-humor é visível..até passam a sua frente na fila. Fazer o que??? Fazer como eles ou então, deixar de viajar…
Pra falar a verdade, não precisamos ir muito longe. Sou do Rio – onde a prestação de serviços…aff…. deixa muito a desejar.
Em São Paulo, capital, a coisa já é mais profissional que aqui. O atendimento é bem mais parecido com o europeu e com o de NY (bom, ao menos, era… pq faz uns anos que não vou a Sampa).
Beijos e valeu pelo post!!!
Maria Esther
Concordo plenamente com Hebert. Mas fui destratada por uma atendente na famosa Paulo´s ou nome parecido. E não foi por nenhum dos motivos acima. Foi por minha dificuldade em ler e manusear as moedas de euro com luvas. A balconista com risadas comentou em francês com a colega – caixa – algo que apesar de eu não atender , percebi que falavam e riam de minha inabilidade. Confesso que fiquei tão irada, que parei a loja exigindo que fosse respeitada e que parassem de rir. Para minha surpresa os clientes da loja me apoiaram.
Obrigada pelo espaço Lina
Abraços
Maria Esther
Suely
Aqui em São Paulo é que é tudo muito corrido, o dia passa depressa demais e a gente tá sempre correndo, sem tempo, tem fila pra tudo porque tem gente demais, tem congestionamento porque tem carro demais e nós ficamos estressados daí quando saímos de férias temos tempo e fazemos as coisas com mais calma, andamos tranquilos, demoramos para escolher o que comer porque desconhecemos a comida, tudo é novidade, consequentemente atrapalhamos a vida dos locais. Pardon! Somos turistas, faz parte…
Eddie
Carlos, entre em todas as padarias que puder ou tiver vontade em Paris.
Não dê ouvidos aos “filósofos” de plantão, principalmente aqueles acreditam ter nascido no lugar errado ou os que tomam suas experiências pessoais como verdades absolutas.
Boa viagem e muitos croissants.
rosa maria
gostei muito de tdo q li e aprendi pois estava realmente preocupada c essas diferenças kkk estou indo passar o fim de ano em Paris e aqui tive boas dicas.. obrigada!
Alda Maria Adam
Nada como um Rivotril pra deixar essa gente mais “relax”
Carlos
Em breve estarei vivendo essa experiência.
No meu caso, que só falo português, posso indicar (apontar) para o que quero, e não causarei transtornos, ou devo passar longe das padarias ?
E aproveitando, existem formatos, em que o próprio cliente pega o que deseja, e segue para o caixa ?
Grato !
Rodrigo Lavalle
Carlos, não passe longe das padarias! Você vai deixar de conhecer uma parte da cultura francesa. Diga ‘bonjour’ e em seguida aponte para o que você quer, depois diga ‘merci’. Nunca fui em nenhuma padaria self-service.
Abraços!
Herbert
O problema é que alguns brasileiros chegam aqui na França com a ideia da “servidão” que impera no Brasil, onde se paga um salário de fome e um funcionário tem quer ser multitarefa, agradável, gentil, paciente, lanber o chão dos clientes, do patrão. etc. Aqui isso não existe, lembrem-se que o conceito que sustenta as bases da democracia francesa é o de “Igualdade, liberdade e fraternidade” Se todo mundo é, pelo menos teoricamente, “igual” socialmente, por que um funcionário de uma padaria francesa tem que ter paciência pra esperar um turista brasileiro escolher o que ele quer enquanto atrapalha os outros clientes? Aqui na França é assim, ngm está pra servir ngm. Serviço = servir, vem de servidão, e isso acabou desde a revolução francesa… Por isso. Se visita Paris e está com os costumes de ser servido no Brasil, se prepare pra levar um fora kkkkkkkkkk aqui é assim mesmo e os franceses não estão nem ai. Quem não quiser vi. A Paris, vá pra os Estados Unidos hehehehehe
Alvaro Pontual
Sou francês, e o motivo do mau humor é justificado. Vi muita gente, principalmente brasileira, chegar ao caixa e aí escolher o que quer. Urgggggg.
marcus vinicius
Acho que sou francês…lugar errado pra mim..
Beth Veiga
Achei o post ótimo, muito pertinente, pois nunca se sabe quem vamos encontrar do outro lado do caixa, ou mesmo, na fila atrás da gente. Já fui a Paris várias vezes e já fui muito bem atendida e muito mal também, como já aconteceu em Nova Iorque, São Paulo, Rio ou Porto Seguro. Mas, o mais importante quando estamos viajando e em contato com outra cultura é assumir que vão haver diferenças e quanto mais estivermos preparados para lidar com elas, melhor, pois no fundo, o que queremos é ter boas experiências e voltar com excelentes lembranças.
http://www.comidaparaviagem.com.br
G Prix
Em Paris (e em outros lugares da Europa), os únicos fomentadores de mal humor que encontrei foram brasileiros vestidos com camisas da seleção ou times de fitebol, gritando, falando alto, batucando nas mesas, tentando traduzir piadas sem graça… Respeitando a cultura e as diferenças, tudo se torna normal e trivial… inclusive, todos os problemas que temos no Brasil, encontrei lá fora. Nunca tive problemas e espero coontribuir para não tê-los.
Eneida
Só conheço lerdeza nos estabelecimentos de Paris. Tudo demora um tempão! Às vezes dá vontade de ir na cozinha ver se tem alguém! De rapidez, só as pessoas andando nas ruas.
Gabriel
Vivo em Paris há 5 anos e a experiência cotidiana que tenho é bem diferente: ineficiência e lentidão nos serviços de maneira geral. Experimente fazer um “almocinho rápido” em Paris. Isso não existe. Os serviços, especialmente restaurantes, são extremamente lentos. Claramente porque há sempre menos garçons do que se deveria. Em geral é 1 para cuidar de 10 mesas. Uma coisa simples como pedir a conta ou uma bebida se tornam tarefas ÉPICAS. Fico diariamente impressionado justamente com a ineficiência dos serviços de formal geral (lentidão, pedidos anotados errados, etc), além da absurda grosseria permanente com os clientes, algo impensável em qualquer outro lugar. O lado bom da tão criticada “americanização” de Paris é justamente que agora começam a surgir lugares com a filosofia de atendimento “vamos agradar o cliente, recebê-lo com um sorriso, deixar que ele escolha livremente onde quer sentar, como quer comer, etc, etc”. Tudo coisas tão óbvias, mas que em Paris são ‘exóticas’. Um exemplo disso é o Big Fernand, que foi mencionado no blog há pouco tempo. Neste sentido, a americanização de Paris é um alívio!
Regina
apesar de ser gaúcha, tenho hábitos e exigências francesas. Ando cada vez mais irritada com os atendimentos em geral, em quase todos os lugares. Me parece que as pessoas, nunca estão me atendendo ou outro que esteja na situação, elas estão falando entre si ou no celular ou no computador, é como se elas não estivessem presentes. Preocupante.
Roberto Corrêa Gomes
Endosso algumas manifestações acima. Já fui três vezes à Paris, em um oportunidade cruzei toda a França e se há uma coisa que eu desconheço é tal “mal humor francês”. Todos sempre foram muito atenciosos comigo. Claro que, embora no início não dominasse o idioma, tive o cuidado de aprender algumas frases em francês. Hoje, três viagens depois, já consigo me comunicar com desenvoltura na França, e ampliei em muito o meu vocabulário e pronúncia. Nada como uma boa imersão e, nessa hora, é bom evitar brasileiros: mergulhe no país visitado e sorria! O mesmo ocorreu na Itália, embora irônicos, os italianos me trataram muito bem, mesmo com o meu básico italiano, mas de senso de humor o brasileiro entende. Agora adivinhem o que estou tentando aprender? Pois é, um bom e básico idioma tcheco! Praga aguarde-me? Už jdu! 🙂
Lucy
Quando você chega ao balcão de uma padaria, confeitaria, seja o que for, em Paris, vai ouvir o famoso Madame… dito de forma já não muito simpática pela atendente. Se houver um pequeno vacilo de sua parte, ao efetuar o pedido, você vai ser fuzilado pelo olhar da moça, cujo mau humor ficará estampado até que vá embora. Não há mesmo paciência, quando as filas são grandes. Mas há pessoas simpáticas, afeitas a conversar, a sorrir. São em menor número, mas se consegue encontrar. E isso faz toda a diferença, quando se está em um país como turista, o dia a dia fica mais leve. Aqui no Brasil não é diferente. Existem atendentes com um humor horrível, e as agradáveis. Não vejo como generalizar e dizer que os parisienses não são simpáticos e os brasileiros sim. O melhor de tudo é conhecer a cidade com o espírito aberto.
Valeska Silva
Fui muito bem tratada em Paris, acho que tiveram até muita paciência comigo, que sou distraída, e ainda por cima estava sozinha e falando apenas algumas frases em francês. Só para citar um exemplo, na agência dos correios onde comprei meu chip de celular dois funcionários passaram quase meia hora me atendendo. Tentei adaptar o meu jeito ao jeito deles, que é mais sério, mais seco, mas muito gentil. Pus na cabeça desde o princípio que eu estava passeando, com todo o tempo do mundo, mas eles estavam trabalhando, e muito. Foi incrível conviver com um povo diferente do meu. Os únicos mal-educados que vi (inclusive usando palavrões com os turistas) foram dois funcionários do Louvre. Acho que dois mal-educados num universo de milhões de pessoas podem ser solenemente esquecidos.
Dilma Resende
oi Lina, oi pessoal.
Eu ja fui a Paris mais de uma vez (e outras cidades da França), e devo confessar que que fora um evento esporádico ou outro, nunca testemunhei o mal humor famoso. Pelo contrário. Sempre fui mto bem atendida, e sempre que solicitei informações a franceses, fora solícitos e simpáticos…. Aliás, percebi que os franceses respeitam o que é do outro, diferente daqui do Brasil…. isso me encanta. Bjs
Celso
É bem assim mesmo. Quando passamos um tempo na França, acabamos por nos acostumar… E essa “pressa” não vale só para padarias não, é nos serviços em geral onde há filas ou outras pessoas sendo atendidas ao mesmo tempo né?! Deixo aqui outra observação: dependendo de onde estiver em Paris, uma primeira visita à uma boulangerie – ainda mais se tiver aquela imagem da boulangerie dos sonhos na cabeça (como de fato há muitas por aí) – pode ser frustrante, porque tem umas que são horríveis, com croissants piores do que os que se vendem no Carrefour aqui no Brasil… Um exemplo: Um turista que fica em Montmarte, dependendo para que lado resolver andar, se for para o lado ali de Barbès, é quase certo que vai encontrar umas padarias bastante ruins… Mesma coisa em alguns quartiers fora do “centro turístico”, (sub)bairros com um aspecto mais multicultural…
Marcia Rozas
É bem isso mesmo, tomávamos café da manhã numa padaria maravilhosa ao lado do hotel. No primeiro dia foi um desastre, o atendente quase nos matou, porque eram tantas e maravilhosas opções que não sabíamos o que pedir. Depois aprendemos e os outros dias foram mais tranquilos, mesmo assim a cara feia dele não mudou, rsrs.
Aí era só fechar os olhos para o avental encardido dele e pra outra atendente que pegava o dinheiro e com a mesma mão o pão, croissant, sanduíche…
Barbara
pois, acho que nasci francesa e não sabia. Eu percebi mesmo que lá na França eles não tem paciência para ficar esperando você decidir o que quer enquanto faz o pedido. É tudo na hora! E eu achei isso formidável, porque aqui no Brasil, cada ida a um lugar com fila me mata de raiva!
jorge fortunato
Nada como ler posts antigos. No geral, os serviços na França são bem eficientes e rápidos. Claro qeu um lugar ou outro vai ter certa morosidade. mUitas vezes existe apenas um único atendente para fazer tudo. é comum a moça que prepara crepes também fazer o troco e pegar a bebida…e tudo com um sorriso no início bonjour, ao sair, au revoir.
Ná
Já ouviram falar da EMPORIO SORIO? Produtos da Corsega?!
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Aurevoir
vanessa cunha
eu não iria ter a paciência destes franceses
fernando
Bom, já fui a Paris e até concordo com a senhora a respeito da rapidez. Mas não me lembro de nenhum sorriso e agradabilidade que aqui é tão visto, pelo contrario fiquei perdido no louvre e sempre fui mal tratado pelos funcionarios(pariesienses). Então deixa quieto esse papo… e viva ao meu maravilho pais é sua gente!!!
Vilma
RSRS!!! Neste ponto também sou francesa. Não suporto pessoas “passeando” no mercado e tirando onda no caixa! Tem famílias que levam as crianças para comerem lá, para não pagarem. Mas nos cutos isto está dividido igualmente a todos. Ninguém diz nada! humpf…
Guta
Adorei saber isso! Tenho um problema com padarias( como também em papelarias), cada vez que olho para o lado tenho vontade de comprar uma coisa diferente e aparentemente isso seria um gafe em Paris! Bom saber!!! 🙂
Maria, coloquei um link seu lá no blog! Já estava na hora!
bjus!
Alexandre
Que post polêmico! Costumo lanchar na confeitaria Colombo, que recebe muitos turistas. Vejo que a maioria dos estrangeiros escolhe antes de ir ao caixa, mas nunca pensei nisso como uma diferença cultural, pois eu faço a mesma coisa.
Pessoalmente, me irrita muito alguém empacando a fila por não saber o que querer.
claudia silveira
sabe o que eu mais adoro nesses posts e comentários?
a gente conseguir viajar já tendo uma idéia do que vai encontrar no destino.
quando viajo, devoro livros e guias turísticos procurando saber tudo sobre o lugar para onde vou. mas só no conexão paris consegui ler sobre estilo de vida e comportamento em paris sem aquele ar professoral dos guias turísticos. cheguei em paris me sentindo a própria e jurando que eu já conhecia os parisienses melhor que eles mesmos.
rsrsrsrsrsrs
parabéns mais uma vez, lina, pelo seu excelente trabalho. viajei, voltei e continuo acessando o conexão paris porque essa cidade sempre vai constar no meu roteiro de férias.
conexaoparis
Zaira,
Paris é o primeiro destino do turismo mundial. Cosmopolita por um lado e provinciana por outro. Para mim o provincianismo é uma forma de proteçao contra a invasão. Paris é todos os dias do ano invadida por turistas. Voce dirah que outras cidades são invadidas também e a população local é bem humorada. Mas o que fazer a não ser rir do mal humor frances. Realmente ele é engraçado porque um pouco infantil. Bofff como eles dizem.
Beatriz
Essas discussões são ótimas, mostra o olhar do outro sobre nós e tbm a nossa capacidade de generalizar sobre os usos e costumes dos paises, cidades… Ficam duas perguntas: Será que toda brasileira sabe sambar? Será que todo francês gosta de queijo? Eu gosto muito dos dois ambientes e das diferenças.
Bjs
Bia
Zaíra Bueno
Olá a todos. Gostaria felicitar Lina pelo espaço (indiscutivelmente bacana, verdadeiro, prático, útil e divertido – tudo ao mesmo tempo. Saiu até na Época desta semana!).
Coincidentemente, conversei ontem com uma amiga brasileira que acaba de chegar de Paris (posso lhes garantir que ela preenche todos os requisitos do que mundialmente pode ser chamado de “boa educação social, civilidade, etc.” e cumpriu todas as exigências para a viagem turística). Não obstante, a frase dela é a seguinte: “a França é para os franceses”. Não sou tão pessimista assim e – pasmem – acredito que a gente tem que experimentar e fazer nosso próprio julgamento: estou indo para Paris agora no dia 15/6 e minhas expectativas são as melhores. Por causa da viagem, há um mês conheci esse espaço feito pela Lina (que me foi utilíssimo) e quero dizer para ela que o meu comentário é verdadeiro, mas não guarda nenhum tipo de rancor. Ao contrário, eu quis apenas mostrar que existem outros olhares e propor uma discussão salutar, como sabiamente disse Lina. Não há mal algum em discordar, creio eu, desde que com respeito e foi o que fiz. Sou baiana, nascida no interior, e não precisei ir longe para saber o que é uma boa “educação doméstica”, como dizia minha mãe. Por causa dela, já morei em quase todos os estados brasileiros (incluindo a fascinante São Paulo) e sempre me dei bem aonde fui, procurando respeitar as peculiaridades de cada um desses lugares, seja a pressa do paulista, o jeitinho sertanejo dos goianos, o traço indígena marcante dos amazonenses, a lentidão do baiano. Por causa dela, consigo conversar do sertanejo lá do Raso da Catarina ao alto empresário da Av. Paulista. Por causa dela, amo tanto o meu país. Por causa dela, creio que me sairei bem em Paris também!
Mariana
Adorei o artigo também!! E sofro muito quando vou ao Brasil e me chamam de mal humorada porque fico brava ao ver alguém chamar o garçom pela 5a vez porque mudou de idéia…
Mas também se tem que “nuancer”… ver as nuances… Aqui na minha cidadezinha (que eu adoro, 7000 habitantes na Meuse, leste da França) no supermercado a mulherada bate papo com a moça do caixa, conta a vida na padaria, deixa voce passar na frente porque está conversando com o último da fila…
Se tiver com pressa tem que pedir desculpa para passar!
conexaoparis
Eu não sabia que este artigo iria provocar esta salutar troca de ideias.
Corro o rico de cair na famosa atitude mineira “eu não sou nem contra nem a favor muito antes pelo contrario” . Apos ler todos os comentarios, diria que as diferenças culturais existem e devemos procurar os lados positivos.
Sou ansiosa e tenho tendencia a querer tudo pronto rapidamente. Por isto me adapto bem a um ritmo acelerado. Gostaria de me acalmar, seguindo o conselho de Mili. Impossivel. Impaciente ou não acho que as regras de uma convivencia social agradavel devem passar pelo ser pontual, não atrapalhar o transito, desligar o celular no cinema…
Estou provisoriamente com teclado frances e escrevendo um portugues como uma vaca espanhola (expressao bem francesa)
mili faria
olá Lina
concordo que é assim mesmo. somos menos preocupados com o outro, temos uma noção menos evoluída do que seja o espaço público, da idéia de cidadania, do que implica viver em grupo. Mas………..cuidado, acho que devemos, também, trabalhar a tolerância, pensar que uma interrupção ou “atraso” pode significar uma oportunidade de desacelerar o ritmo que está massacrando a humanidade de um modo geral em qq lugar do mundo. Logo, respiremos fundo, trabalhemos a ideologia difundida pelo movimento slowfood e recebamos o acaso, de vez enquanto, como um presente.Calma…………………………………saudações e parabéns pelo blog.
Carlos Evangelista
Concordo com a Sonia. Varias vezes eu tbm fui aos correios por ex em Paris e iam senhoras de idade que conheciam ja as funcionarias que ficavam perguntando como estava a familia, ai a senhora ia mostrar a foto, mostrar como o filho cresceu, etc. Mesma coisa no banco ou supermercado. Pra mim em Paris precisa-se de muita paciencia, acho tudo mais lento que em Sao Paulo. Em Paris para tudo precisa marcar hora e eu esperei 3 meses pra ter uma freebox. Nao sei se sao mais rapidos nao…
Dani
E mais, Claudia, há quem adore o papo das caixas de supermercado… “que pessoas simpáticas”, alguns dirão. Como se vc tivesse que submeter o seu ritmo/necessidade a boa vontade dos outros e pronto! Se vc reclama ainda fica de mal amada. 🙂
claudia silveira
sem querer polemizar, podemos muito bem fazer uma analogia de toda essa discussão entre paris e brasil trocando por são paulo e rio de janeiro, para não sairmos da terra tupiniquim, como gostaria a leitora Zaíra.
moro em são paulo há três anos e vou ao rio de janeiro com muita frenquência. e o que acontece no rio é exatamente como a Dani relatou: uma dondoca é capaz de interromper o fluxo de uma avenida por puro egoísmo. em são paulo, isso é raro de acontecer porque as pessoas estão com pressa, são mau humoradas, mal se cumprimentam, porque o serviço de manobrista sabe que é pra ontem, e todos fazem o sistema funcionar.
não dá para limitar à questão de nacionalidade e dizer que paris é melhor ou pior porque é paris. no brasil, a gente tem os dois lados da moeda. e há quem se incomode com o papo da mulher do caixa e há quem não veja problema nisso.
Sonia
Me perdoem mas so quem vive em Paris sabe que esta agilidade so funciona nas padarias ,va ao Monoprix ou Fanprix e veja se nao tera o mesmo problema que foi relatado ai no Brasil .Quanto a falta de respeito posso detalhar o descaso das madames deixando a ”sujeira ” dos cachorros na calcada e dos carros estacionados de qualquer maneira atrapalhando o trafico .
Quanto a seguranca ,so hoje presenciei em Paris 2 roubos na cidade !!
Nao se iludam com aquela antiga Paris Chic e segura .
Abracos
Ágatha Sastre
Pronto. O seu texto falou tudo! Incrível como esse povo maldito do qual eu faço parte, que reclama da morosidade da política e da justiça, ainda tem a cara-de-pau de esquecer como são no dia-a-dia… como atrapalham o sucesso de outras pessoas, como não são nada eficientes…
Eu não sou francesa, nem ainda saí do Brasil, mas quando vejo situações desse tipo que vc comentou ( e como eu vejo, meu Deus!), eu faço carão de raiva, não dou bom dia e se puxar papo comigo, vai levar esculhabação (de modo educada, sempre) só por ter tido a “audácia ” de esquecer da chatice que fez.Hehehehe!
Olha, vc está totalmente coberta de razão. Excelente texto ( e desabafo), =)
Julia Fontelles
Para botar mais lenha: gosto de ser brasileira mas nem por isso desconheço os defeitos dos brasileiros. Eu também super-me-irrito em esperar que a caixa do supermercado termine a conversa com o colega para assim, começar o seu trabalho. Odeio perda de tempo, odeio essa irritante indecisão dos brasileiros na hora de escolher se querem sanduíche com ou sem presunto e acho que nespe ponto seria muito bom que tomássemos “umas aulas” de como respeitar o tempo alheio, com nossos amigos franceses.
Eles também não são perfeitos, deveriam aprender a tolerar mais os defeitos alheios.
Assim teríamos um perfeito equilíbrio, não?
Dani
A questão é que as pessoas costumam confundir o caráter, digamos, “descontraído”, que caracteriza o brasileiro de um modo geral, com falta de respeito. Aqui no Rio outro dia, por exemplo, fiquei parada numa enorme fila de carros por uns 10 minutos, em horário de rush, esperando uma dondoca deixar o carro com o manobrista de um restaurante… sem a menor pressa, nem aí para o fato de ter atrás dela uma avenida parada! Eu não me conformo com isso, e nem acho que ir morar em Paris seja a solução. Por mais que não chegue a ser uma má idéia! hehe! Abrs,
Patrícia
O Leandro colocou muito bem a questão da diferença entre hábito e educação, que realmente existe. Hábitos à parte, tanto brasileiros quanto franceses assumem comportamentos mau-educados em determinados momentos, e no exemplo citado é falta para os brasileiros sim. Achei indelicado o comentário da leitora acima.
Leandro Ramos
Olá Maria Lima….adorei seu comentário….acho mesmo que esta praticidade e respeito pelo tempo do “outro”…ou o que o “outro” deseja fazer dele, é algo que ainda vai levar uns bons séculos para vermos vigente no Brasil. É uma pena que a Sra Zaíra Bueno não perceba a imensa diferença entre hábito cultural e boa educação social. O que vemos no nosso querido Brasil, é, infelizmente, ainda, uma quase total falta de respeito à pessoa do “outro”, ainda que em momentos simples, cotidianos de nossa vidas, como uma compra em padaria. Gastaríamos, sim, Sra. Bueno, de ir semanalmente à Paris, e ver, muito mais do que o mal humor parisiense, a boa educação, contruida ao longo de séculos de valorização à civilidade.!!!!!!
Caliandra
Adoro qdo vc mostra as diferenças, de modo geral, dos dois países.
Bjos,
Zaíra Bueno
Me incomodo ao ver algumas pessoas tentanto nos diminuir (a nós brasileiros) perante determinados comportamentos tidos como certos ou até mesmo “chics”. Tudo tem o seu lugar. As culturas têm que ser respeitadas (não temos que respeitar o célebre mal humor dos parisienses??). Aqui no Brasil, por uma série de fatores, as coisas funcionam desse jeito, o que não quer dizer que seja melhor ou pior que os outros. É apenas o nosso jeito. E quem estiver tãaaaao incomodado, já sabe para onde se dirigir: para o proximo aeroporto e direto para paris!!!!!
Cris Paz
Ahhhh, nào fica não! =)
bjs
Patrícia
Maria Lina,
Concordo com você. E descobri que sou muito “francesa” quando vou às compras. Talvez por isso nunca tenha experimentado o dito mau humor dos franceses! Abraço