Em 1853, um terminal de transportes ferroviário foi construído na praça Bastille em Paris. Um viaduto permitia o acesso dos trens a este terminal. Um século mais tarde, o transporte ferroviáriol foi desativado nesta região e o viaduto foi se deteriorando devagar.

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Quando foi aprovada a construção de uma ópera no lugar desta antiga  estação ferroviária,  a prefeitura de Paris pensou em destruir o viaduto. Mas um outra proposta saiu vitoriosa. A  transformação deste testemunho do passado industrial da cidade em jardim, com um percurso de 4,5 km.

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No alto do viaduto, no lugar dos trilhos, foi construído este jardim.

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Espaço ideal para a corrida matinal.

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E os espaços sob o viaduto foram também restaurados,

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e ocupados por atividades ligadas ao artesanato.

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Aí estão instalados designers de móveis, restauradores de quadros, de papéis e de tecidos, joalheiros, estilistas, professionais na área de molduras para quadros e a lista é longa.

Quando eu morava no Marais, este era um dos meus programas preferidos. Um caminhada dinâmica no jardim no alto do viaduto, um café em um dos restaurantes instalados sob os arcos e um passeio pelo artesanato francês.

Nos arquivos do blog existe outro  artigo sobre este viaduto que na realidade se chama Viaduc des Arts. Peguem a rue de Lyon, a direita da Opera Bastille, e logo verão o viaduc.

As fotos do Viaduc após restauração  são de Sérgio T. Gonçalves


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