A vida dos franceses até algumas décadas atrás era descrita em quatro etapas: estudos, estágios, trabalho efetivo e aposentadoria.
Com o progresso da medicina e da higiene, os aposentados, hoje, possuem diante deles 20 anos de vida em boas condições físicas e mentais. E esta é uma pequena revolução.
Aos 65 anos os franceses e as francesas possuem uma casa, os filhos já se casaram, estão aposentados, livres e soltos. E então?
Então eles recomeçam uma nova vida. Profissionalmente se sentem poderosos com a experiência adquirida ao longo da via e investem novos campos. É difícil, sabemos disto. A sociedade prefere os jovens. Mas os seniores são numerosos – um francês em quatro tem mais de 60 anos – e sabem abocanhar o que querem. De acordo com l’Insee (Instituto Nacional de estatística e estudos econômicos), eles serão mais de 30% da população em 2060.
Fisicamente se sentem bem, energia sobrando graças a interdição da nicotina, controle do peso, ginásticas, pilates, consumo moderado de álcool, vitamina D, melatonina e tudo mais. E prontos para levarem em frente uma nova vida. Eles divorciam duas vezes mais que na década anterior e muitos iniciam uma terceira vida amorosa neste momento.
Em 2008, l’Insee elaborou uma pesquisa sobre a taxa de felicidade da sociedade francesa. E, surpresa, os 65/70 anos são os mais felizes, eles formam o grupo social que detém a taxa mais alta do sentimento de bem estar.
Estão ativos e inteiros, mas vivem a vida de uma outra maneira, explorando os contra-valores da sociedade. Em um mundo onde tudo acontece a uma velocidade enlouquecedora, eles possuem o privilégio de diminuírem o ritmo para apreciarem o instante. Onde todos estão superocupados, eles se tornam disponíveis para os momentos importantes.
Sai a vovó e o vovô artrose. Bem vindos os novos sexagenários conscientes do lugar que ocupam na sociedade.
Este post é adaptado de artigo publicado por LeFigaro.fr
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67 Comentários
Coral ice de Araujo Bif
Gostei.Amo Paris…já fui duas vezes.Voltarei em 2017.Os sexagenários brasileiros estão entrando no rítmo,que uma boa alimentação é essencial,mais exercicios e também lazer.Viajar é muito bom!Estou indo para Nova Yorque agora em novembro,com um groupo de amigas todas vovós.É muito bom.Beijos.
Eme Ribeiro
Que inveja desses coroas q podem viajar ficar nos melhores hoteis e terem boas companias! Fico daqui trabalhando com 71 anos para pagar meu aluguel e Plano de Saude. Emcontro Paris nos livros nos filmes na Tv.
Tento ser feliz com o q conquistei mas ta dificil! Seria bom se fosse possivel a verdadeira distribuicao de riqueza!
Lília Belchior
Muito bem escolhida a foto da linda, maravilhosa e talentosa atriz Fanny Ardant para representar os sexagenários ! Realmente quando construímos nossa vida de maneira favorável ao tempo, podemos desfrutá-la com saúde a bela sensação de “Dever cumprido ” : Filhos criados e independentes, nossa saúde física e mental sob controle, independência financeira, e ter a consciência de que ainda temos muito o que vivenciar e viver o amor em sua plenitude ! Uma das atitudes que mais observei e admirei quando estive na França ( é claro que sabemos que mesmo na França nem todos têm as mesmas oportunidades…), foi ver senhorinhas caminhando sozinhas pela cidade, se divertindo ou fazendo compras, bem arrumadas e maquiadas…! Uma maravilha ! Boa sorte a todos !
Regiane
Ano passado passei um mês em Paris e observei que a vida noturna é muito bem aproveitada por jovens e idosos. Resido em São Paulo e aqui notei que os idosos não frequentam muito bares ao contrário do que presenciei em Paris, vi grupos de idosos com seus amigos se divertindo, muito legal!
Também observei em Paris muitos casais de sexagenário com pessoas bem mais jovens no maior romance
Elisabete Marchiori
Amo Paris!Já estive lá em duas oportunidades e pretendo voltar.
irene matos felix
Para apreciar Paris é necessário gostar de História Indico Paris sobre os Trilhos, livro que no dá a dimensão daquilo que estamos observando Eu ainda não fui a Paris, mas irei
Mauricio Christovao
Etienne: Quando você juntou os dois nomes(Luiz e Felipe), percebi que os dois, separados e combinados, foram nomes de vários reis da França.
Etienne
Voilá!
Entre pensamentos e opiniões, entre Luiz(es) e Felipe(s)…fico com Felipe Costacurta.
Apesar de concordar em que “cada um tem suas preferências e vivências”, sou mais daqueles que enxergam primeiro tudo o que há de bom, o esplendor natural e cultural que há em cada lugar.
E, convenhamos, talvez nenhum outro país, mais do que a França, saiba valorizar e preservar sua história. Tudo é divino e maravilhoso – mesmo o que está “deteriorado”, conforme uns e outros.
Sem contar na sofrida história de Paris, que foi tantas vezes retomada de seus invasores e reconstruída a duras penas, mas sempre visando ao bem estar de seus habitantes.
Mas, por falar em “deterioração”, falta de preservação e mesmo de valorização não só do patrimônio histórico e cultural, mas principalmente do patrimônio ético e educacional…não podemos esquecer de nosso “lindo e triste Brasil”, como disse um famoso poeta contemporâneo.
Pessoal, tomara que o nosso país comece a pensar em deteriorar-se “como Paris” ! Se isso acontecesse, estaríamos mil anos à frente!!!
Parabéns, Felipe ! Sou também uma apaixonada por Paris, pela Frnaça, e por toda aquela elegância à prova de época.
À bientôt.
Maurício Christovão
Regina: Estivemos em Carcassonne em set/13 e vimos várias embarcações para alugar e navegar no Canal du Midi. Também encontramos alguns barcos ingleses que vieram do norte e iriam até o Mediterrâneo. Os barcos são uma espécie de “motorhome” flutuante e dispõem de todo conforto para um casal ou uma família pequena.
O Canal du Midi é bem tranquilo e li que eles dão um curso rápido de navegação para quem for alugar a penichette. A navegação é lenta, para não provocar marolas e esboroar as margens do canal. A passagem das comportas exige alguma atenção, mas não é nada demais.
Ana Maria
Paris é um sonho, linda, aconchegante. Já estive duas vezes, amei….eu e meu marido caminhamos muito, conhecemos varios bairros, mas falta bastante ainda .queremos voltar…..quantas vezes Deus nos permitir.
regina
Tenho 61 anos, amo Paris, nem sei quantas vezes ja estive ai….em maio estarei indo a varias cidades que nao conheço pelos canais da França, de Penichette, e estou aprendendo a andar de bicicleta, para aproveitar a viagem, se vcs tiverem dicas sobre Sancerre, Briare, Dompierre des Besbres, Cosne sur loire, Nevers,Decize…Moulins……..uma aventura…..
Aceito palpites e sugestoes.
regina
Errar e humano.
Vadiar é parisiense.
Victor Hugo
Nívia
Edwiges…..”(…)….chegar aos 60 com a consciência do dever cOmprido…..” é além de tudo muito duro
(Risos)
Adriana
Eu entendo muito bem o Luiz. Acho que ninguem e obrigado a gostar, apreciar e entender um lugar, so porque eu gosto ou Fulano gosta. O que e bom para mim talvez nao seja bom para voce ou ate mesmo para o Luiz. Estive na Franca 3 vezes. Gostei bastante e pretendo voltar outras vezes. Tambem achei o mesmo que o Professor Luiz a degradacao e visivel. Moro fora do Brasil. Mas, o lugar onde quero estar nos meus 60 e poucos anos vai ser Recife. Se tiver muita sorte na Reserva do Paiva. Porem, meu Plano B seria a Franca. Gosto de Paris e pretendo voltar sempre que for possivel.
Michele Branca
São muitas as opiniões, das mais diversas!
Adorei o post que engrandece uma fase que até ontem era desprezada, até ontem não, aqui debaixo de nosso nariz ainda é… Uma pena!
E falando da Cidade: Ah ela é o sonho da minha vida! Daria um órgão para visitá-la! Rsrs
Sorte de quem já teve esta chance!
Jane Curiosa
Não sei…vivre la diversité des opinions.
Duvido que Joana d’Arc tenha conhecido e aproveitado da mesma Paris que Voltaire,Napoleão,Marie Antoinette e tantos outros
que pensaram conhecê-la.
Paris é eterna por tantas razões e “desrazões”…
……………………………………………………………………………
Mas ainda tenho o desejo de manter meus 20 e poucos.com.
Sei, é só um sonho,mas eu posso.
Felipe Costacurta
Caro Luiz,
Peço desculpas se te ofendi de alguma maneira , esta nao foi minha intenção! Afinal cada um vê o mundo a partir de seu próprio mundo! Realmente a Paris que você conheceu eu , infelizmente nao conheci, mas acredito que tampouco conheça a Paris que vivo ! A França toda e linda, a cultura é incrível! Foram 5 anos em Paris 5 na cote d’azur, mais 1/4 de todos os outros anos! Adoro cada pedacinho destas quase 4 décadas que lá frequento . Mas realmente nao é para todo mundo! Só para quem aprecia, quem se perde pelos caminhos e entende a sua essência! Flanar e sentir! Como dito por Joséohine Baker “j’ai deux amours mon pays et Paris” e acredito que não esteja sozinho nesta paixão! Espero que tenha outras impressões no futuro! Um abraço e seja feliz
Eddie
Ahhhh, os idólatras, os fanáticos e os experts, com seus fantásticos argumentos de autoridade….
O mundo sem vocês seria extremamente sem graça.
Vivian Mara Côrtes Camargo
Muito bom o texto. Polêmicas à parte, o comentário do Dodô encerrou brilhantemente a questão!
Jacqueline
Eymard, obrigada!
Sheila Cunha, eles não precisam gastar fortunas em viagens. Já estão no lugar com que todos sonham.
Felipe Costacurta, mas ideias longas. Adorei.
Luiz, você deve ser o caso típico de amor e ódio, porque sem amar ninguém vai a um lugar tantas vezes. Eu já vou pela terceira, mas, é claro, amo Paris.
Maria Dantas
Apesar da crise financeira europeia , ainda temos o mínimo de civilidade por lá , o que falta aonde moro , no Rio . O metro daqui , também tem cheiro de xixi em algumas estações apesar de ser mais bonitinho , mas ordinário . Sr. Luiz , venha morar no Rio de Janeiro , e verás o que e uma cidade cara !!!!!
Luiz
Felipe Costacurta: o meu post não lhe permite inferir qualquer ideia sobre meu conhecimento de Paris, da França, da língua ou da cultura francesa. Estive em Paris por primeira vez nos rescaldos do movimento estudantil de 1968 quando talvez vc nem mesmo tivesse ainda nascido. Tenho muitos anos de estudo da língua francesa, história etc. O fato por mim descrito é o que se vê na Paris de hoje. Estou hospedado em um ótimo e caro hotel e não olho preço de comida por ser apreciador do que é bom. Entretanto por ser um viajante experiente, professor universitário e que viveu aqui ao lado por muito mais anos do que vc aqui em Paris, tendo viajado inúmeras vezes pelo interior da França, posso lhe afirmar que a deterioração é visível. Modere suas conclusões sem fundamento! O que escrevi é fato constatável por quem se dispõe a ver sem filtros preconceituosos!
luzmar von randow portes
Nas três vezes que estive na França pude constatar
a boa disposição dos idosos de lá, muitos em atividades como donos de sebo, artistas exibindo seus trabalhos em Monmartre, bouquinistes à beira do Sena, receptivos em hotéis. Ví senhoras de mais de 70 anos trabalhando nas Galerias Lafayette , guias turísiticas em museus . E quando passávamos de ônibus elas acenavam dos cafés nas calçadas, tomando uma cerveja e brindando à vida ! Voltei encantada com esta geração dos anos 40 que redescobriu a vida em pleno século XXI !
Felipe Costacurta
Caro Luiz,
A diferença entre turista e viajante é que o turista chega em um lugar diferente e quer impor sua maneira de viver e mudar aquele lugar para que ele se adeque à sua vida. Este não leva nada do lugar e ainda agride e se sente agredido. O viajante chega num lugar , aprende, observa, leva de lá experiências e cultura, amplia os hotizontes e nunca volta igual , sempre traz novos elementos para sua vida. Morei na França 5 anos e passo 3 meses por ano em Paris, sou mestre pela universidade de Sorbonne em comportamento de consumo. E da minha posição posso afirmar que
Achei assustador seu comentário, se não gostou da primeira pq voltou? Então a terceira vez… Acho estranho! Cada um pode ou não gostar de qualquer coisa, mas me sinto livre ,uma vez que postou em um site, de comentar sua opinião! Mesmo porque ela e absurda e pode desincentivar pessoas a CONHECER de fato esta cidade ímpar!
Seguramente não foi a bons lugares, tampouco estudou sobre a cultura , música, arquitetura ou história! Se quer conhecer um lugar estude, entenda, e aceite a diferença cultural, aprenda com ela, e completamente ignorante dizer o que vc escreveu! Roupas… Infecção Intestinal….perfumes… Lugares ruins estão por todas as partes, em todos os países. Errado ė querer impor sua maneira de viver à uma cidade muito mais antiga do que nosso pais! Volte a Paris despido de preconceitos e siga o conexão Paris que tem dicas de lugares bárbaros para se visitar, procure um bom hotel e vá na primavera, assim não precisa comprar roupas diferentes das que já tem. Boa viagem e seja feliz
Elisa Tunes Ribeiro
Sou Apaixonada por Paris e tenho planos para conhecer Giverny pois o jardim de Monet é meu sonho. morar acho que não, amo muito minha família e grandes amigos,são minha história.Anecy seria minha segunda meta pois é lindo demais e eu amo aquelas ruas rodeadas de água , as flores e tudo que alegra meu coração.Os cafés os doces enfim J’aime la France.
Anne
A França e não só paris tem muita qualidade de vida. Essa pessoa que está lá e está reclamando de lugares com cheiro de xixi, infecção intestinal e talheres mal lavados esta indo a lugares errados. E quem precisa ficar na fila da torre Eiffel? Paris tem um milhão de lugares incríveis e sem fila para conhecer. Ta é faltando ele descobrir lugares legais… Amo paris!
Luiz
Paris? Estou escrevendo do banheiro do meu quarto num hotel em Paris! Pela 3a vez, em 3 viagens distintas a Paris, estou com uma infecção intestinal! Cheiro de urina no metro, sujeira, cheiro horrivel de cigarros franceses em todos os lugares, copos, talheres e pratos mal lavados, não quero mais! Pagar caro por roupas que dp nao me servirão no clima tropical do nosso patropi tb não me interesso, perfumes franceses se compra genuinos e bem mais baratos em duty free ou até no paraguay! Fila enorme e desorganizada para subir na torre eiffel nao quero mais! Comida ruim em geral e perigosa para a saúde. Hoje Paris é só marketing, vive-se muito melhor em uma cidade média brasileira e por bem menos dinheiro!
ivan lima guenjô
Vivi 4 anos em Paris dos 30 aos 34 anos. Estou com 65. Se não morrer no Leblon do Rio (que tem nome francês), certamente vou morrer em Paris.
Teresa
Por essas e outras eu escolhi a França para viver na minha aposentadoria, daqui a 4 anos. 😀
Elizabeth Moreira Lima
Depois da viagem de fim de ano, eu me deparo hoje com esse artigo ótimo. Fiz 65, me sinto ótima, e quero voltar a Paris em breve. Bisous
Maurício Christovão
Esqueci!!! (É a idade…) E na minha segunda edição vou morar no Sul da França. é claro!!!
Maurício Christovão
O Ministério da Saúde alerta: “Se você passou dos 60 anos e ao acordar, não sente nada doendo, cuidado!!! Você deve estar morto…”
Espero ardentemente os progressos da medicina, biologia, nanotecnologia para fazer um corpo novo para mim. Para isso, tomo cuidado com a minha saúde para viver bastante e dar tempo da Ciência avançar para fazer o Maumau 2.0!!!
Marli rosetti
Queria chegar aos sessenta e morar em Paris!!!
sonia
Conheci Paris há um ano atrás e sob orientação de um amigo resolvi me perder, sair da rotina turistica. Tenho 59, adoro pedalar e resolvi me perder pedalando no meio da noite com alguns amigos. Foi incrível experiência, e observei que alguns idosos que nos viam olhavam com olhos diferentes, sem censura, mas maravilhados com nossa coragem e disposição. Alguns de nós continuaremos a correr atrás do trem e outros escolherao sentar à janela e observar e curtir a paisagem e o momento. Ai que vontade de experimentar a vida em Paris!
bebeto_maya
O progresso da medicina, com a mercantilização da vida e as cirurgias desnecessárias tem deixado as pessoas mais doentes do que nunca, isso sim! O que tem melhorado a qualidade de vida é a higiene e a prevenção de doenças, antes que você precise ir ao médico para ficar mais doente.
Izenirochalima
A cultura européia faz a diferença entretanto,o uso do cigarro me deixou enlouquecida, e a magreza dos franceses morrendo de INVEJA!!!!!!!Eles não comem beliscam…….
Lucia
Texto adorável! Estive diversas vezes na França e tive a oportunidade de conviver com muitos aposentados. Pude ver como é a vida deles: passeios, caminhadas, bailes, viagens….realmente eles tem uma otima qualidade de vida!
Berivaldo Silva
Rssss. Tenho apenas 50. Penso que entendi o texto da forma que deveria, rsss. Há alguns anos que venho montando e já vivenciando aos poucos este projeto de vida pra mim aqui mesmo no Brasil/Recife. Coisas acontecem no caminho mas meu foco está ali, neste projeto. Dificuldades sempre existirão no percurso mas nem por isso devemos perder a chance de expressar nossa Felicidade ou admirar as paisagens pela janela do trem. Viva a vida.
Jane Curiosa
Tico: Na sua casa ou na minha?
Teca:Tanto faz.Faz tempo que deixei de me importar com isso.
Tico: Então está combinado,chego às 17 menos um quarto.
Teca: Siiim,ao menos um quarto,claro.É quarto e sala mas é bem limpinho,dá para fazer no chão.
Tico:Depois dá para tomar um banho? É que tenho um compromisso logo depois, e tenho que estar bem.Tenho uma entrevista e quero estar bem disposto.
Teca: Não,não precisa de revista nenhuma.
Tico: É uma entrevista para uma revista que tem matérias sobre a terceira idade.
Teca: Ah! então pode fazer lá em casa.Minha turma do baralho chega depois da novela das oito.
É uma turma bem divertida.
Tico: Acho que não posso.Ou será que posso?
Teca: É claro que pode! Chegou na terceira idade,se aposentou e não vai fazer o que quiser,na hora que quiser e onde quiser?
E não vá se atrasar,o fisioterapeuta que vamos pagar juntos chega às 17 em ponto.E ele não cobra nada barato.
Tico: Fazer o que eu quero,quando eu quero….?
No caminho vou passar na farmácia…
Sheila Engel Cunha
Sou sexissagenaria e muito feliz por estar viva e com muitos planos
Acredito ns matéria, pois os franceses são muito espiritualizados. Encontram prazer em pequenas coisas como ums boa refeição com um bom vinho e amigos. Não são consumistas. Valorizam a família além de serem cultos
Não gsstam fortunas em viagens, seid prazeres são inteligentes comp ler e curtir o lst@!
Maria Stela de Carvalho Chaves Andrade
Infelizmente douraram muito a pílula . Essa de “melhor idade ” é pura demagogia para encobrir coisas que o nosso governo não tem a menor competência prá resolver e nem o menor interesse . Da maneira que foi descrita essa matéria , me deu vontade de morara na França ou ir embora para Parságada !
Tânia Ziert Baião
Uma pergunta que não quer calar: alguém aqui leu o artigo original antes de comentar?
Bianca
Uma ótima opção! Aproveitar a vida em Paris ao me aposentar!!
Ana Lucia
Acho que hoje, eu e meu marido, ambos arquitetos, trabalhamos mais do que aos 30 ou 40! Acho que a experiencia profissional acumulada atrai uma demanda de trabalho interessante – mas tem que ser em outro ritmo, com outras prioridades.
Marcello Brito
Gabriel e Vania,
Revisão mais rigorosa dos textos? Dourar a pilula? nao entendi.
Como o post informa esse texto é baseado numa materia do Jornal Le Figaro que ao lado do Le Monde e do Liberacion, são a trinca mais importante dos jornais franceses em circulação.
Acho que o CP nunca se propos a ser um blog de estudos academicos. Nem o post ser uma dissertação definitiva sobre a aposentadoria e os aposentados franceses. O recorte aqui nesse post ,e no blog em geral, é outra e acredito que a proposição é bastante clara para todos.
O texto é uma adaptação perfeita da materia do Figaro que esta disponivel em link no post.
Em tempo, como ja publicamente informado a Lina mora em Paris a mais de 30 anos, tb é casada com um frances e sociologa como é jamais douraria a pílula, apenas a proposta de recorte aqui é outra. E mesmo o texto do jornal nao é sobre o sistema de aposentadoria frances e sim sobre o periodo da vida indicado.
Gabriel Barbato
Legal, a matéria, mas sugiro uma revisão mais rigorosa dos textos publicados.
Vania
Parem de dourar a pílula…os aposentados franceses nem 13 salários tem. Perdem muito do poder aquisitivo quando se aposentam e seus cônjuges ficam com míseros 60% do salário do aposentado a título de pensão. Uma pequena parcela da população é que tem uma boa aposentadoria, assim como no Brasil! Se durante o período de trabalho não se pagar uma aposentadoria complementar, você fica Fu, mesmo. Tenho marido francês, aposentado da EDF/GDF, e a cada ano que passa é com este governo socialista atual, a coisa esta cada vez pior. A França não é mais o país que era e está entrando em derrocada! É o país dos impostos altos! Triste realidade!
Eymard
Delicia de post. Nos faz olhar para frente. Fany Ardant, Juliete Binoche, catherine Deneuve ( que não largou o cigarro), mulheres lindas com suas idades e histórias. Pedro, leia novamente o post com bastante vagar…..vai entender melhor o que está escrito. Jaqueline, adorei seu depoimento.
Iara
Tenho 65 recem completados e conheço a dor e a delicia ( lembrando gonzaguinha)de ser sexagenaria.
Concordo que há aquele tema ridículo da tal melhor idade…entretanto, pode-se olhar o texto como uma nova possibilidade para muitos que estão isolados. Felizmente não é meu caso.
Acredito que a sabedoria é estar atenta às possibilidades e aos limites.
Maria Luiza
ariTodo exemplo dado, geralmente quando se quer falar sobre as “vantagens”, a “beleza que é ter sessenta, sessenta e cinco ou atá oitenta, é que citam, mostram, apresentam uma minoria privilegiada em todos os sentidos. Artistas, intelectuais, ancestrais ricos e uma gama de fatores que favorecem. Um participante fala do Brasil—-dizendo que aqui os “Sexy….” se aposentam doentes, ganham uma merreca e tal e tal e tal. Alguém aqui, de boa fé, acredita mesmo que a maioria dos “seygenários” franceses vivem e desfrutam desse glamour- dessa vitalidade, desses posicionamentos?. No Brasil, então, temos muitos desses a serem ‘mostrados”. Todavia, esse “muito” é totalmente pequeno. Na França idem.
Esse “dourar a pílula” sobre a idade já se chega ao exagero. Não demora e haverá um contingente de pessoas classificando essa idade, como sendo a melhor idade para tudo. Creio já estar de bom tamanho aceitar a idade pois que outro jeito não há. Sem resmungos mas também sem louvação.
Edwïges
Chegar aos sessenta com a consciência do dever comprido e poder ter liberdade para viver sem cobranças e satisfações, é mesmo um privilégio. Eu e meu marido Luiz, estamos aproveitando a vida, como se fossemos franceses, neste nosso querido Brasil.
José Carlos
Este é o meu projeto de vida para mim e minha esposa. Na verdade quando a gente se aposenta adquiri um bem muito importante que é o tempo compassado que pode ser vivido mais devagar e com qualidade.
Beatriz
“Em um mundo onde tudo acontece a uma velocidade enlouquecedora, eles possuem o privilégio de diminuírem o ritmo para apreciarem o instante. Onde todos estão superocupados, eles se tornam disponíveis para os momentos importantes.” É exatamente assim que quero me sentir, quando chegar aos 60! (Está perto,) chega de stress, precisamos de tempo para apreciarmos os momentos importantes. Parabéns pelo texto!
Francy
Sou sexagenária ,e feliz ! Concordo com o artigo integralmente.
Sophia
Uma amiga minha entrou nos 60 há uns dois anos e definiu super bem: “Agora eu sou sexy!”
Elaine Braga
Fanny Ardant está maravilhosa, é uma diva e divas não têm idade rsrsrs Ela é sinônimo de beleza, elegância e deve sim fazer procedimentos estéticos, só que discretos e com parcimônia. Acho que o segredo de tanto viço é sua carreira de atriz e agora de diretora que a mantém viva e feliz.
Maurício Christovão
Nós, sexagenários (ainda) com disposição, aprendemos a dosar as energias, e só gastá-las com o que interessa. A sabedoria está em definir melhor suas prioridades. Não vejo muita graça em ficar velho, mas a alternativa não me seduz…
tatyana mabel
Dodó, que genial!!!!!!!!
Pedro Maia
Os franceses estão proibidos de fumar?
Outra questão que eu não entendi, porque tem um “terceiro” casamento? Quem tem está idade já se casou duas vezes? Desculpe mas não compreendi muito bem!
Lúcia
Um dia, quem sabe, chegaremos a esse patamar de qualidade de vida. E que linda está Fanny Ardant, deixando que o tempo atue, sem plásticas, botox e afins. Parabéns pra ela!
Moacir
Que pena que no Brasil isso não ocorra, o coitado do idoso, aposentado, mal dá para comer e muito mal.. tal é a miserável aposentadoria oferecida.. e o desprezo dos nossos governantes após anos e anos de trabalho. Já doente, sem apoio do governo para tratamento de saúde, são obrigados a trabalhar para complementar a sua aposentadoria. Não sendo possível viajar e poder gozar os restos de anos de sua vida.
Acorda Brasil.
Jacqueline
Fanny Ardant está linda. E natural. Pena que outras como a belíssima Marie Laforêt tenham ficado tão artificiais. Tirar o que sobra é bom, mas sem preenchimentos e botox em exagero.
Jacqueline
Com saúde e disposição a vida é sempre bela. Viajei para o Paraguai com um amor de senhora de 80 anos. O marido, professor universitário perseguido pela ditadura, refugiou-se no Chile com toda a família. Lá se suicidou. Ela ficou só com meia dúzia de crianças, lutando para sobreviver numa terra estranha e também sob uma ditadura cruel. Voltando ao Brasil, foi minha aluna para revalidar seus estudos. Hoje dá aulas de espanhol e viaja. Venceu trilhas com mais disposição que eu. É um exemplo de bom humor e garra. Permita Deus que aos 80 eu ainda continue viajando!
Marcia Lube
É a fase de aproveitar .
A vida é uma delícia aos 60 !
evandro barreto
Sexagenário é quem chegou à idade de fazer sexo.
Madá
Gostei do filme em que a Fanny Ardant atua sobre esse tema. Também gosto de ver pessoas com 80 circulando bastante em Paris
Juliana
Lendo esse post, me lembrei do meu orientador francês que, já adentrando sua 6ª década, chega frequentemente de bicicleta para as aulas. Enquanto isso, a asmática aqui de 25 mal consegue fazer um trajeto no plano…hehehe