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A leitora Cristiane me enviou um artigo, publicado no blog de Luiz Nassif, com o depoimento de uma professora brasileira que não pode entrar na França. Ao chegar no aeroporto Charles de Gaulle ela ficou presa em uma sala e em seguida foi reconduzida ao Brasil.
Contatei a Embaixada da França no Brasil pedindo a lista dos documentos necessários, enquanto turista, para entrar na França. Me responderam fornecendo um link para o site da Embaixada onde encontrei as seguintes informações:
Todos os estrangeiros, submetidos ou não a um visto de curta duração, que desejarem ingressar na França, devem obrigatoriamente estar munidos de um seguro-saúde e de repatriamento no valor mínimo de 30.000 euros e que cubra todo o território “Schengen” (França, Alemanha, Grécia, Espanha, Itália, Áustria, Portugal, Finlândia, Suécia, Noruega, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Islândia e Luxemburgo).
Todos os estrangeiros, submetidos ou não a um visto de curta duração, que desejarem ingressar na França para uma visita particular, familiar ou turística, devem estar de posse de uma reserva de hotel ou um atestado de acolhimento.
O atestado de acolhimento é solicitado pela pessoa que irá hospedar o estrangeiro à prefeitura de seu domicílio. O original desse atestado deverá ser assinado pelo prefeito que o concedeu e visado pelo serviço de vistos do Consulado Geral para aqueles que precisam de visto.
São dispensados de apresentar um atestado de acolhimento:
– os estrangeiros que desejarem efetuar na França uma estada de caráter humanitário ou cultural;
– os estrangeiros que se dirijam à França no contexto de uma emergência médica;
– os estrangeiros que se dirijam à França para os funerais de uma pessoa próxima;
– os familiares de franceses (cônjuge, filhos);
– os familiares de cidadãos da Comunidade Européia.
A Luciana M. do blog Dividindo Bagagem me informou que o Rodrigo Purish, do blog Aquela Passagem, tem um post sobre este assunto. Eu li, está ótimo, mas já teve uma modificação: a imigração não aceita mais uma carta do habitante dizendo que vai hospedar o turista. É preciso apresentar a declaração oficial dada pela Prefeitura.
Se alguém tiver informações complementares peço que nos informe. Porque atravessar o Atlântico, ser mal tratado e colocado de volta no primeiro vôo é uma experiência amarga.
Leia também:
- Documentos, vistos e malas
- Tudo o que você precisa saber para viajar com crianças para a Europa
- Conselhos da Receita Federal para turistas
- Para evitar aborrecimentos: informações sobre bagagens, produtos proibidos e limites da alfândega
1761 Comentários
Célia Braga
Ei Lina,
dá uma olhada neste link e vej se existe alguma coisa sobre isto por aí ou é só por aqui no Brasil
Abraços
http://moda.terra.com.br/interna/0,,OI3712215-EI1119,00-Havaianas+distribuem+sandalias+estilizadas.html
Cristiana Dias
Maria, fiz essa viagem agora em janeiro. Você terá que apresentar o seu passaporte e responder a algumas perguntas, da mesma forma que nos aeroportos. O que eles vão te perguntar provavelmente é o tempo de estadia e o local que vai ficar. Mostre as passagens e a reserva do hotel. Vc tem que preencher um formulário específico que vc pega lá mesmo. Eu e meu marido não sabíamos e chegamos no guichet sem isso. O agente foi super simpático e disse que ele mesmo iria preencher lá na hora mesmo. Foi super tranquilo, mas pra evitar qquer coisa, já leva tudo preenchido!
Um abraço!
conexaoparis
Maria
Leia os comentários do Marcos acima. Ele também foi a Londres com o Eurostar e o agente inglês quis saber quantos dias iria ficar em Londres, sua profissão, etc..
Você tem que provar o tempo todo que é turista e que não está interessada em ficar morando na Europa.E que como turista, se ficar doente, não vai ocasionar gastos para o país que te hospeda. Para isto mostre passagem de ida e volta, comprovante de laços profissionais no Brasil, seguro saude, etc..
De todos os leitores o Marcos e a Tatyana, na minha opinião, foram os mais exigentes. Tinham uma pastinha com milhares de documentos. Leia os depoimentos neste artigo e no outro que cito acima.
conexaoparis
Andreia
Peça ao Visa e Mastercard um atestado que você tem direito ao seguro. Eles fornecem este documento.
Sandrissima
Lina e participantes, estive na França por 31 dias retornando em Janeiro deste ano, tendo como base a casa de minha enteada em Órleans. Antes de embarcar, tomei a precaução de contatar o consulado francês (moro na Bahia e me atendenram por telefone de S Paulo). Eles me informaram que o Atestado de Acolhimento era tão importante quanto do Seguro Saúde. Diante da dúvida de minha enteada em obter o documento, volto a ligar e eles, gentimente, com um lindo sotaque francês, disseram que seria na adminstração regional da prefeitura da cidada onde nos hospedaríamos que o anfitrião teria que tirar o documento.
Isto feito, foi emitido pela administração regional da prefeitura, após pagamento de nao lembro mais quanto euros (creio que 27 euros por pessoa), um documento timbrando pela Prefeitura de Órleans que nos foi enviado por minha enteada – demorou um mes para chegar!!!
Não creio na necessidade de vacina contra febre amarela, pois a França não é país com epidemia desta doença, mas aconselho a vacina contra sarampo, pos as cepas deste virus na Europa são diferentes dos nossos – não é obrigatória!
Com a quantidade de EUROS exigida, passaporte válido (preferncialmente o novo modelo), o seguro saúde (com cobertura de no mímino trinta mil euros) e os comprovantes de hotéis ou atestado de acolhimento, além da postura na hora da imigração, não tem problema. Apesar disto, evitamos entrar pela Espanha… ABCs
Andreia
Olá novamente!
E para quem tem firma aberta, é micro-empresário. Leva a cópia do contrato?
Eu tenho 2 seguros feitos pela VISA e Mastercard, pois paguei a minha passagem em um e a do meu noivo em outro e tenho então os 2 seguros no meu nome, mas estou quase fazendo outro por medo.
Levo as faturas dos cartões?
Fico tão triste com essa situação. A vida toda vc sonha com uma viagem e agora tem que morrer de medo para entrar em outro país.
Minha mãe que é portuguesa nem em fila ficou.
Abraço!
Maria
Lina,
você sabe se é necessário algum documento para entrada em Londres, pois vou pegar o eurostar Paris/Londres e estou com essa preocupação…
Abraços
MARIA
Marcos
Sobre o Certificado Internacional de Saúde – Febre Amarela
Este documento já é de 2009, coloquei nos comments do post do nosso relato de viagem e disponibilizo nestes comments caso alguém queira consultar. É uma relação de países, cujo link cheguei através do site da ANVISA, colocados como transmissores da febre amarela e de países que requerem certificado de vacina contra a febre a amarela.
http://www.who.int/ith/ITH2009AnnexI.pdf
Como em outro comentário que publicamos neste blog, optamos em viajar munidos com a Carteira Internacional de Saúde para nos livrarmos de qualquer surpresa. Pode até ser que na imigração não venham a pedir, mas e se pedirem? Quando fomos a ANVISA fazer a nossa carteira, o agente que nos atendeu disse que, em certa ocasião, precisou voltar, pasmem, 10 médicos militares franceses por estes não terem o certificado internacional de saúde que atestava a vacina contra a febre amarela. Segundo me explicou, tem épocas do ano que não solicitam de certos países e, claro, trabalham por amostras. De determinados vôos, por exemplo, escolhem 10 passageiros, imagino, se estes vierem de países cujo risco de transmissão já está atestado naquele período do ano.
Tem pessoas que não dão tanta importância a riscos, nós preferimos a pastinha do lado. Quando fomos para Londres, tínhamos a nossa pastinha, com contra-cheques, comprovante do Master Card do seguro sáude (incluso, o conjuge e filhos), comprovantes de residência no Brasil, comprovante de hospedagem em Paris, passagem de ida-volta da Eurostar, fatura do cartão de crédito atestando o pagamento das passagens aéreas (caso viéssemos ter que apresentar um comprovante a Master que compramos as passagens pelo cartão para poder ter direito ao seguro saúde), notas fiscais da camera e do notebook, cópias dos dados dos consulados brasileiros em Londres e Paris). Levar os contra-cheques parece bobagem, mas na Gare du Nord, quando fomos para Londres, o agente da imigração inglesa deu tanta importância ao fato de que nós tínhamos um trabalho em uma instituição federal brasileira que estava vendo a hora que provar que trabalhavamos, ambos, na mesma instituição. Enfim…
conexaoparis
Carlos
Se tem reserva, quarto duplo, e viajam juntos, tudo bem.
André
Não sei qual o limite para compras. Talvez algum leitor saiba.
Regina
Se tiver todos os documentos pedidos não será mandada de volta.
Nira
Deve pedir ao proprietário a cópia do contrato ( Marcos agiu corretamente)
João
Acho mais seguro um apartamento alugado do que hotel.
LucianaM.
Lina, O Rodrigo Purish já escreveu algumas coisas sobre os documentos necessários para se entrar na União Europeia. Acho que o último post, que faz referência aos demais, é este aqui http://www.aquelapassagem.com.br/europa-reforca-a-cobraca-de-pre-requsitos-para-obtencao-de-visto-atencao/
Acho que a Edilaine cobriu todos os itens. E, sim, não li nada dizendo que é necessário a vacina contra febre amarela, mas não custa nada levar!
Um abraço,