A rue de la Huchette tem apenas dois quarteirões, fechados para pedestres, no centro de Paris.
Nunca vou até lá – reação de quem mora na cidade e foge dos lugares “turísticos”.
Mas descobri que a Huchette é um caso a parte. Como para o design, quando um objeto voluntariamente de mal gosto troca de categoria e passa a ser catalogado como estética kitsch, esta rua foi além do turístico e se tornou um caso interessante. A Huchette, hoje, é kitsch.
Meu objetivo era fotografar os defeitos mas percebi que estava me divertindo e redescobrindo alguns endereços que não via há anos.
Em alguns metros encontramos pubs ingleses, restaurantes, creperies.
Sorveterias, casas de espetáculo, bares com Karaoké.
Um club de jazz famoso: Le Caveau de la Huchette. Leia mais clicando aqui.
Artistas de rua.
Um teatro, o Théâtre de la Huchette (veja o site oficial aqui), inaugurado logo após a segunda guerra mundial e que desde então oferece o mesmo programa. Todas as noite podemos ver duas peças de Ionesco: La Cantatrice Chauve e La Leçon. Já pensou? Mais de meio século de sala completa! Um fenômeno único de longevidade na história mundial do teatro.
Claro que é turístico, mas vi sobretudo jovens estudantes, bem franceses, nas pequenas mesas dos inúmeros endereços da rua, atraídos pelas opções variadas e os preços baixos.
Evito passar do tudo negativo ou tudo positivo ao dizer que não gostaria de morar na Huchette e pensaria duas vezes antes de reservar um quarto de hotel ou alugar um apartamento neste endereço. O barulho deve ser insuportável.
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38 Comentários
Antônio Abreu
Eu me hospedo no Victoria Chatelet, na Rue Victoria, em Chatelet.
Hotel central, quatro pessoas do staff falam português e adoro ir a noite na Rue Huchette, cheia de pessoas, de opções, preços convenientes.
Estou há dois anos sem ir a Paris e estou morrendo de saudade.
Rodrigo Lavalle
Antônio, volte o mais rápido possível!
Luciene
Quando passei pela Huchette, em 2011, vimos que esse teatro estava passando peças do Ionesco, mas minha mulher não entende francês (ainda) e deixamos para lá. Adoro as peças do Ionesco, principalmente La Cantatrice Chauve e Rhinocèros.
Quando vi a foto dessa matéria, estranhei que ainda estivessem em cartaz as mesmas peças. Aí, li sobre o recorde e achei graça. Quem sabe ainda não dá tempo de minha mulher aprender a língua e para assistirmos? 🙂 Ela começa francês esse semestre.
Rodrigo Lavalle
Luciene, assistir à peça vai ser um incentivo para que ela aprenda.
Abraços.
Joao Carlos Pimentel
Passei o mês passado por Paris e recomendo a rua Huchette quando você, em um domingo , não tem onde ir. Bem na esquina tem uma confeitaria que é demais…chama-se Larnicol.
Carla araujo
Oi.
Paris eh tudo.Calma,,nostalgica,cinzenta,e depois barulhenta,turistica,babel de pessoas se entrecruzando,todo tipo de estabelecimento,os que duram ha anos e os quase de temporada….e principalmente as divergencias.
Cada um faz sua Paris,flanando , se perdendo e se achando nas ruas.
Como toda metropole,tem que se prestar um pouco de atencao nos ‘apertos’… E curtir.
margareth porto
Estive com amigos na rue de la Huchete em 27/02 e recomendo o restaurante La Braserade , fomos muito bem servidos e o preço bastante justo .
Joao Eduardo
Lina, estarei em paris agoara em agosto com minha esposa. Somos um casal jovem que gosta de explorar bem os locais que visitamos, não nos importamos em anadar a pé. Minhas preocupação são local com boas opções diurnas e noturnas, localização com acesso facil aos meios de transportes e atrações , além de comodidades (restaurante, supermercado, bares, …) Pensei nos seguintes hoteis: Holiday In paris montparnasse, Clarion collection etoile honore, e best western aramis st germain. O que me diz destes hoteis. Como faço para chegar até eles partindo da Gare Du nord e como faço para ir deles até aeroporto orly. Estas informações junto com seus comentarios irão me ajudar a decidir. Voce teria algumas opções com preços proximos. Veleu.
Lina
João Eduardo,
baseada nos seus critérios eu ficaria no Best Western Aramis Saint-Germain (não conheço o hotel). A região é boa, agradável, segura, cheia de comércios e restaurantes. Vocês estarão próximos da linha 4 do metrô que vem direto da Gare du Nord e corta Paris ao meio no sentido Norte-Sul. Você não estará próximo aos pontos turísticos mais famosos mas com a linha 4 e a 12, que também passa próximo a esse hotel, isso é fácil de resolver.
Abraços.
Bock
Em mai de 2013 estive hospedado em um apto na La Huchette, junto com minha filha. Tchê: o local é muito legal!
Foi uma estada maravilhosa, perfeita! A rua é no coração do Quartier Latin e próxima a estações importantes de metrô que nos levavam a todos os lugares.
Em maio de 2014 pretendo estar de volta a Paris e com certeza buscarei alugar o mesmo apto nesta rua!
Aldanir Araújo
Quero opinar sobre a Rua Huchete e adjacências. Já estive em Paris 16 vezes (isso mesmo, 16 vezes). Já me hospedei em vários lugares. Mas nenhum tão bom quanto o da região da Rua Huchete (rua Xavier Privas, Rue de La parchemenerie, Boutebrie, Saint Severin, etc). Enfim o quadrilátero que fica entre Boulevard Saint Germain, Saint Michel, Rue Saint Jacques e Quai Saint Michel. É uma Festa. É onde me hospedo hoje. E permito-me discordar de quem acusa barulho. Não existe. As janelas são apropriadas para inibir barulhos. Tornam os aptos. herméticos. A sugestão de hospedagem na região da Ópera, eu peço desculpa, mas não concordo. É lúgubre À noite. Quanto ao comentário de que é importante ficar longe de ambiente turístico, eu indago: qual lugar de Paris não se convive com turistas ? se é uma cidade absolutamente turístisca ? finalizo: os restaurantes da região da Rua Huchete são todos bons. Comida boa e preços razoáveis. Bons vinhos. Só não existe sofisticação. Aí, quem gostar disso e quiser gastar, vá ao Tour Dargent, Júlio Verne e similares.
Pauliane
Desde a minha primeira viagem, fiquei fã do blog e não vivo mais sem ele, seus posts e os guias da Lina. Parabéns e obrigada!! Agora, especialmente, fiquei fmuuuuito feliz com este post e seus comentários! Estou indo agora no final de julho para Paris e fiz reserva (já há um tempo) no… Hotel Mont Blanc! Estava preocupada com a rua e com o hotel, já que não tinha referências, a não ser dos comentários no próprio site de reservas. Escolhi porque quis ter movimento perto do hotel e não me incomodo com barulho – durmo de qualquer maneira. Fiquei feliz com o que li aqui. Mas gostaria de pedir que me indicassem (ou desindicassem) restaurantes etc da rua. Quero muito ir em um bom grego, há mais de um na rua ou posso ir sem medo no que eu encontrar lá? Por favor, dicas!!!
Lina
Pauliane,
eu não iria nos restaurantes dessa rua. Se você quiser arriscar eu sugiro entrar, ler o cardápio, comparar os preços e pedir a opinião de algum freguês que acabou de sair.
Abraços.
Juliana
Lina
Achei um apartamento para alugar nesta rua que adorei. Viajo em outubro com minha filha de 3 anos, minha sogra e meu marido que está muito “receoso” com a fama desta rua. Acha que enfrentaremos muito barulho e bagunça, rua lotada, algazarra. E como o apartamento é no terceiro andar podemos nos arrepender muito. Porém eu acho que pela localização pode compensar. Me dá um conselho, uma dica, uma luz? Rsrsrsrsrs. E mais uma vez parabéns pelo blog, que mostra Paris de uma maneira encantadora.
Lina
Juliana,
como eu escrevi no post eu pensaria duas vezes antes de reservar um quarto de hotel ou alugar um apartamento neste endereço. O barulho deve ser insuportável.
Abraços.
Lenna Ranghetti
Alguém já provou um “gyros”, churrasco grego com pão e fritas, na rue de Huchette???Uma delícia…
Regina Vasconcelos
Essa rua e a outras da regiao foram as que marcaram minhas primeiras idas a paris no inicio decada 70, amigos estudavam na Sorbonne, moravam pelo quartier latin e eu vinha de Aix onde morava. Guardo de bons souvenirs. Hoje prefiro Saint germain para me hospedar e passeio pelas ruelas que marcaram meus primeiros tempos na Franca.
karynne
Lina; Muuuuuito obrigada por esse maravilhoso post! Essa rua realmente é bem atraente, sem dúvidas estará no meu roteiro em Paris. Já alugar um apartamento no local… Bem, quem sabe recomendo para um grupo de amigos solteiros e loucos por badalação, né?! Abraços!!
Evelyn
Nossa!!! Adorava andar a toa por ai… que saudade de Paris!! Essa região é ótima.
Suely
Eu como sou turista adoro a rua de la Huchette, adoro aquele alvoroço todo, gosto de andar por lá, de comer e de tomar um sorvete na Amorino que é tudo de bom! Agora para me hospedar acho que não, prefiro um lugar mais tranquilo…
Madá
Dodô bacana seu resgate. Parece que mudou bastante, mas o Ionesco se mantém atual, adoro!
Carolina
Ano passado estivemos em Paris em setembro e nos hospedamos bem próximo à Rue de la Huchette e confesso que adoramos! Local bem divertido, muita variedade de alimentação e bastante movimentado, especialmente durante a noite.
Estaremos voltando à Paris em agosto/2013 e novamente iremos nos hospedar na proximidade.
eduardo r.
não me hospedei na huchette, mas já passei por lá e senti todo o seu clima de rua arruaceira!!! este ano, agora no início de junho, aluguei um estúdio com a minha mulher na rue des canettes esquina com guisarde e lembrei da huchette: o barulho é insuportável a partir da happy hour, estendendo-se madrugada adentro, até o amanhecer! tem mtos bares com transmissões de jogos e demos o azar de cair lá nas finais da copa heineken de rugby…montaram até um campo de grama sintética com promoters na guisarde (uma rua estreita, minúscula para tal) promovendo o evento, tudo regado a milhares de litros de cerveja (não tenho dúvidas q a euforia provocada pelo vinho combina melhor com paris).
a localização é ótima, saint-germain total, mas não aconselho para quem deseja flanar por paris durante o dia e ‘recharger’ as energias à noite!
e não acredito q seja diferente fora do período do torneio dos beberrões, onde ganha quem beber mais, gritar mais e conseguir acordar o maior nº de turistas possível!!!!!!!
Marcos
Oops, HucheTTe, avec doubles consonnes /t/…
Marcos
O “nosso” Guga hospedou-se, como lembrou o Marcello Brito, no hotel Mont Blanc, no número 28 da rue de la Huchete, antes e… depois da fama: em 97, em sua segunda participação no torneio de Roland Garros (em 96 fora eliminado na primeira rodada, vindo do “qualifying”), quando sagrou-se campeão do torneio de simples; e em 98, ocasião na qual defendia o título e, como tal, poderia ter escolhido o hotel que quisesse em Paris, mas, por superstição, hospedou-se novamente no duas estrelas.
Luísa Müller
Que pena! Andei por perto, mas não fui nesse local. Estive sempre do outro lado, Baubourg/Chatelêt, Carroussel du Louvre e até Bagnolet. Mais uma razão para eu voltar a Paris mais vezes.
Sueli
Lina!
Estive em 2011 nesse lugar, confesso que achei bem divertido e interessante de conhecer.
O lugar realmente é bem movimentado, porém vale dar um chego até lá.
Voltarei.
Obrigada
Sueli
Obrigada
Palova
Vou ficar mais ou menos próximo e de bateu vontade de conhecer.. adoro estes lugares super movimentados!
jorge fortunato
Dificilmente ando por esses lados, mas vejo que perdi a oportunidade de conhecer o Theatre de la Huchete. Já anotado para a próxima viagem.
Marilia Pierre
eu me hospedei ao lado da Huchette, na rue le Saint Andre des Artes.
É gente, muita gente a noite toda, mas o hotel apesar de ser simples, tinha janelas anti-ruído, o que proveu noites tranquilas mesmo com o povo pegando fogo na rua.
O bom é que você fica com uma opção boêmia na porta, andar, passear, beber ou comer até as 3h30 sem perceber a hora passar.
Foi bom, gostei do lugar
Moisés
Como todas as aglomerações humanas, esta rua pode ser bem divertida quando o olhar está descansado, sem pressa. Passo sempre por ali quando vou da Notre Dame ou da shakespeare and Company para a Saint Germain. Nunca comi nos restaurantes de lá, mas sempre para na Amorino (prefiro à Berthillon) para um sorvete.
Lucia Pimentel
ela fica em qual arrodissement? seria o 6º?
Lina
Lucia
Não, já é o 75005.
Marcello Brito
Tenho muitos amigos que se hospedam na rua, exatamente no mesmo hotel do nosso guga antes da fama, que se não me falha a memoria chama-se hotel mont blanc. eles curtem e não abandonam o endereço agitado. fica a dica.
Adriana Pessoa
Um amigo comemorou seus 40 anos quebrando pratos nesse restaurante grego!! Ele conta que foi muito divertido. E também nosso Guga, em seu primeiro Roland Garros, de onde saiu campeão, se hospedou em um simples hotel dessa rua!
Evandro Barreto (Dodô)
Antes da fama e do congestionamento de turistas e kebabs, a rue dela Huchette já havia merecido um livro de Eliott Paul, traduzido em português como “Aquela rua em Paris”. Entre as particularidades do lugar, destaca-se uma transversal, a rua du Chat que Pêche, considerada a menor rua da cidade. No térreo do “Caveau”, o “Storyville” era o point dos saudosistas do jazz de raiz, com gravações em 78 rpm de clássicos de New Orleans, reunindo monstros sagrados como Jelly Roll Morton, Joe King Oliver, Bessie Smith e o então jovem Louis Armstrong. As duas peças em um ato de Ionesco,
“A Cantora Careca” e a “Lição” fora traduzidas e encenadas no Brasil por Luiz de Lima.
Luiz Oliveira
Acho a rua fantástica. Os restaurantes “turísticos” são muito bons, já quebrei muito prato no grego Meteora, um bom chopp no barulhento Zebar e bossa nova no Le Caveau (tinha uma cantora brasileira lá que cantava na happy-hour). Sem falar nos “gerentes” dos privés que puxavam clientes pra entrar nos clubs (tipo pague pra entrar e reze pra sair..rsrs)
Saudades da Rive Gauche…
Ana
Em Outubro hospedei-me na Rue de la Huchette e adorei! Muita gente, muita animação, mas com manhãs calmas e noites que terminam cedo (não me recordo em q piso fiquei, mas o barulho n foi problema para adormecer). Restaurantes com menus económicos e com qualidade, acesso fácil a pé a vários pontos de interesse e muitos transportes públicos. Recomendo a todos!