Os champagnes Jacques Selosse são conhecidos e apreciados pelos sommeliers e críticos gastronômicos.
Em 2011, os responsáveis da marca expandiram suas atividades e inauguraram o Hotel/Restaurante Les Avisés.
Trata-se de uma antiga mansão inteiramente restaurada e rodeada por vinhedos. Das janelas do restaurante e dos quartos do hotel os hóspedes e clientes podem observar as atividades agrícolas, o movimento dos tratores e a vida do vinhedo.
O domaine Jacques Selosse produz todos os anos 57.000 garrafas de champagne. É difícil comprar os champagnes Selosse sur place. Aliás o site oficial da marca informa que, mesmo para os clientes do restaurante ou hóspedes do hotel, a maison não pode assegurar a venda do champagne Jacques Selosse. Qual o motivo? A venda é feita unicamente através de reservas à uma clientela profissional, parceiros da marca.
Les Avisés está pertinho de Reims e de Épernay. Quem comanda a cozinha é Stéphane Rossillon, que antes de se instalar na Champagne, trabalhou com grandes nomes da gastronomia francesa, entre eles Anne Sophie Pic.
O restaurante possui menu único que privilegia os produtos locais. A cozinha é criativa e a sala confortável. O menu do almoço custa 38 euros e o do jantar 60 euros.
Este restaurante é uma excelente dica para uma pausa gastronômica na sua viagem pelas terras do champanhe.
Quanto ao hotel, ele oferece somente dez quartos, todos eles com uma identidade própria. Todos possuem pé direito alto e grandes janelas dando para os vinhedos. Diárias 240 euros
Les Avisés, 59 rue de Cramant 51190 Avize. O restaurante e o hotel fecham nas terças e nas quartas feiras. Fecham também durante o mês de agôsto, para as férias de verão.
Já que estamos mergulhados no ambiente festivo do final do ano, termino este artigo com a lista dos vinhos preferidos de um dos meus escritores preferidos, Jay McInerney. E o champanhe Jacques Selosse é citado nesta seleção.
Gosto do americano Jay McInerney e seu Journal d’un oiseau de nuit – o li em francês – me marcou para sempre. Foi por aí que entrei no mundo desencantado e vivo do autor.
McInerney é também um grande apreciador de vinhos, de bons vinhos. O sigo também neste caminho. Ele me seduz nas duas vertentes: com a descrição sem condescedência da vida americana e a maneira como ele investe os prazeres nas terras do deus Bacchus.
Durante muito anos, ele foi colaborador/vinhos para a revista House & Garden. E recentemente ele publicou o livro Bacchus and Me: Adventures in the Wine Cellar.
Na minhas leituras diárias, esbarrei com uma entrevista onde McInerney revelava seus vinhos preferidos.
. Um vinho branco appélation Condrieu, situado na Vallée du Rhone e produzido no Domaine Stephane Ogier. Ele se chama La Combe de Malleval, 2010. Difícil encontrar este millésime. Mas o 2011 e o 2012 custam em torno de 39 euros.
. Um sauterne, originário da região de Bordeaux, produzido por Château de Fargues. Aqui estamos na aristocracia dos produtores de vinho. Durante muito tempo o proprietário de Château de Fargues foi coproprietário do Château Yquem. Preço a partir de 80 euros.
. Um Chevrey Chambertain, produzido pelo Domaine Denis Mortet, na Borgonha. McInerney aconselha o millésime 2002. Alguns vinhos desta propriedade custam caro, em torno de 200 euros. Outros são bem mais baratos.
. Um champanhe, do Domaine Jacques Selosse. O proprietário possui um vinhedo e também um hotel restaurante. Seu champanhe blanc des blanc custa em torno de 100 euros.
Se estiverem na França, degustem um dos vinhos citados. Não se arrependerá.
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4 Comentários
Carla
Oi Lina, tens outras dicas de hotéis na Champagne? Entre Reims et Epernay? Merci !
Rodrigo Lavalle
Carla, clique aqui e aqui e veja dicas de outros hotéis na Champagne.
lucy leite
Amei todas as acomodações…. Em questão de requinte e beleza.
lucy leite
Em breve estarei viajando para conhecer.