por Rodrigo Lavalle

A revista semanal de atualidades Le Nouvel Observateur lançou mais uma edição do seu guia de lugares branchés de Paris. Branché significa algo como cool, descolado, conectado. Nessa versão ‘Verão 2014’, eles separaram a população branchée parisiense em categorias e fez o que seria o “roteiro” diário de cada uma delas. A descrição desses sub-grupos é engraçada e cheia de ironia. O guia indica restaurantes, bares, casas de shows, boates, lojas de discos, lojas em geral, hotéis, livrarias.

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A revista Le Nouvel Observateur

Fiz uma tradução meio ao pé da letra meio livre das categorias. Dentre as muitas opções de locais de cada uma delas escolhi aqueles que o Conexão Paris nunca havia indicado antes e que refletem bem a categoria em questão:

1) Os Dandys do Garfo: estão sempre à procura do melhor sanduíche de queijo “mofo azul”, do vinho “natural” (uma evolução do “orgânico”) mais gostoso e da melhor raiz de bambu. Sua vontade de viver vem de saber que um dia ele os encontrará.

Le Richer – passei na porta por acaso, o local me atraiu e fiz uma anotação mental de voltar um dia. Horas mais tarde compro o Nouvel Observateur e o Richer está nas recomendações. Cozinha entre bistrô e brasserie, pratos clássicos rústicos em roupagem moderna. 2 rue Richer, 75009; metrô Poissonière.

2) Os Növö-Rockers: divididos em várias sub-categorias eles estão espalhados pelas regiões de Pigalle, Ménilmontant e Bastille. São apaixonados pelas guitarras, pelo surf, pela cerveja e pelas botas.

Le Motel – bar rock’n’roll com pistinha de dança meio especializado no rock inglês. Às vezes acontecem uns shows pequenos. 8 passage Josset, 75011; metrô Ledru-Rollin.

3) Os Arty-Modeux: habitués das primeiras filas dos desfiles, da loja de departamentos Bon Marché e leitores assíduos das revistas de moda, eles amam o luxo e passam do estilo clássico ao excêntrico num cruzar de pernas.

Serge Lutens – ex-fotógrafo de moda que virou perfumista. Seus perfumes trabalham com conceitos opostos, cria perfumes femininos com ingredientes de perfumes masculinos. 142 galerie de Valois, Palais Royal; metrô Palais-Royal.

4) Os Életrokids: são os morcegos da nossa sociedade pois só saem de casa à noite. Eles conhecem oito sub-categorias de tecno, avaliam seu patrimônio em discos de vinil e sabem de cor as melhores tarifas para se ir à Berlim.

Zig Zag – boate que, apesar de ficar próxima à avenida Champs Élysées, não atrai os mauricinhos e nem os turistas mas também não é desconfortavelmente underground. 32-34 rue Marbeuf, 75008; metrô Franklin Roosevelt.

5) Os Bobos: Os boêmios burgueses. Amam tudo que é orgânico. Seus filhos podem até assistir televisão mas só um pouquinho.

Citizen Hotel – perfeito para os minimalistas cool de sensibilidade escandinava. 96 quai de Jemmapes, 75010; metrô Jacques Bonsergent.

6) Os Novos Underground: Eruditos mas não pedantes, saem não para se mostrar mas para aprender. Adoram as livrarias, as lojas de discos e os restaurantes esnobados pela maioria.

Le Pigalle Country Club – bar rock’n’roll localizado no epicentro hipster de SoPi. 59 rue Jean Baptiste Pigalle, 75009; metrô Pigalle.

7) Os Hipcore: Estão sempre a procura do lugar novo onde é preciso ir e ser visto. Frequentam a cantina da moda porque são amigos do dono e discutem sobre torrefação de café com o barista da coffee shop. São estetas exigentes.

The Broken Arm – loja multimarcas de roupas interessantes no Alto Marais. Mistura grifes pouco conhecidas com outras em ascensão. Possui um café simpático ao lado. Preços médios para o mercado parisiense. 12 rue Perrée, 75003; metrô Temple.

8) Os Street Branchés: São viciados no streetwear de vanguarda, nos hambúrgueres, nas noites de hip hop e usam seus bonés com orgulho. Estão espalhados pela cidade toda desde que o dress code do local não exija “paletó e sapato”.

Royal Cheese – loja multimarcas de streetwear mais especializada no público masculino. Vende Vans, Cheap Monday, Carhartt, Ben Sherman. 22 rue Tiquetonne; metrô Etienne Marcel.

09) Os Vizinhos Exóticos: Paris é uma cidade-mundo com comidas de todos os cantos do planeta. Mas cuidado para não acabar comendo uma pizza mega gordurosa ou naquele restaurante chinês com iluminação de padaria.

Sakebar – um bar de sakes que serve um menu único com vários pratos que são harmonizados com diferentes tipos de sake. 3 rue Valette, 75005; metrô Maubert-Mutualité.

10) Os Boêmios de Orçamento Apertado: estudantes quebrados, artistas despenteados, boêmios mas não burgueses, boêmios no seguro desemprego… Todos eles unidos pelos locais “bons e baratos” e atraídos pelo cheiro da gratuidade.

Crêperie Genia – creperia honesta e barata em pleno Quartier Latin. Panini + bebida por 3€  e crepe salgado + crepe doce + bebida por 5€. Barato assim nem em Berlim! 15 Rue de la Harpe, 75005; metrô Saint-Michel.

 

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