Foto: Mario no Orsay. Enviada por Carolina.
O Louvre tentou proibir tirar fotos e desistiu. Somente o flash é proibido.
O Orsay proibe ainda qualquer foto dentro do museu.
O que diz a lei? É proibido fotografar obras que ainda não cairam no domínio público. Por exemplo, os quadros de Basquiat não podem ser fotografados. Mas Monet, Leonardo Da Vinci, Raphael fazem parte do domínio público e podem ser fotografados.
Neste caso porque Orsay proibe? A direção informa que tirar fotos perturba o bom andamento da visita. Ou que os turistas não respeitam a proibição do flash.
Alguns dizem que a explicação real é financeira. O museu quer vender suas fotos e cartões postais.
Daqui para a frente, se for abordado por um agente da segurança quando estiver fotografanco, você já tem o argumento pronto para sua defesa.
81 Comentários
P. Herdy
A explicação neste artigo:
http://www.astraliza.com/principal/index.php/anoticia/45/219
Então quem implica com os seguranças de museus agora já sabe o porquê da atenção. Não pense que é para poder vender os postais da lojinha local. Os museus que permitem, não é porque tem uma política boazinha, mas provavelmente porque suas obras expostas não necessitam de tais cuidados. Uma boa máquina fotográfica, só precisa de estabilidade nas mão na hora de tirar a foto do objeto, se tiver uma pessoa ou um grupo no contexto, basta todo mundo ficar estático.
ricardo
Uau! então vou guardar como raridade as belas fotos que tirei neste museu. em outubro de 2008 era totalmente livre (sem flash, é claro). volto em maio a paris e ao Orsay.
sergio murilo
nao da para acreditar que a proibicao seja financeira. as vezes o turista esquece na desguilar o flash. mas essa proibicao é inutil.
No vaticano na sala dos papas é proibido fotos e filmagens. e as canetas e relogios filmadoras???? tinha que proibidir padres pedofilos, escandalos, e outras crueldades cometidas, que cometem e que cometerao.
LIANA
isac rsrs me avisa qual o dia da tua viagem pq farei tudo para encontrar vc rsrsrs pq depois copio suas fotos.ou menino valente!!!!vc ja ouviu falar na policia judiciária francesa?
esse assunto ainda vai render muito
Beth
Suely
Mas que sorte vcs tiveram, pegar o museu vazio.
Eu acho o Carnavalet adorável, especialmente os jardins.
Consta que nessa visita tipo exclusiva que eles organizaram os guias contam até estorinhas da época da Mme de Sévingné…
Essa dos cabelos da Madame foi ótima!
Abs.
Suely
Beth
Há 2 anos atrás quando estive no museu Carnavalet,estávamos práticamente só eu e minha filha,o guardinha de uma sala até nos chamou e nos mostrou os cabelos da Mme de Sevigné,rsrss…Tiramos muitas fotos e adoramos a visita.
E por falar em turistas mal educados,precisavam ver o bando de turistas franceses que estavam embarcando em Buenos Aires com destino ao Brasil,empurravam todo mundo pela frente,em todos os lugares há gente educada ou mal educada.
Monica Amadeo Lamonato
Nossa me deliciei lendos esses posts e lógico corri no meu pc rever as fotos que fizemos em 2009 no Louvre e no Orsay, qta saudade…
Lendo cada post cheguei a conclusão de que fizemos a melhor coisa em acordar cedinho todos os dias para as visitas, na maioria fomos os primeiros a entrar…que delicia, tinhamos o museo praticamente só pra nós, eassim pudemos fotografar td com tranquilidade e educação,hehhehehe.
Ja na Capela Sistina não tive coragem, fiquei morrendo de medo daqules seguranças italianos mal humorados…apesar de ser brasileira, detesto barraco.
Nesse ano na Austria fiquei triste por não poder fotografar as pratarias maravilhosas…espero que minha memória as guarde para sempre…
Hj após minha segunda viagem internacional, estou chegando a conclusão que nós brasileiros é que nos depreciamos, turistas mal educados existem independente da nacionalidade.Não vi turista mas mal educado que o alemão, não respeita ninguem, filas principalmente, parece que só existe ele no mundo,credo…
Sonia GV
Que discussão deliciosa! Muitos depoimentos interessantes!
Aproveitando, já que pretendo assistir a alguma partida de tenis em Roland Garros em maio próximo, e como lá também é lugar de silêncio e, imagino, sem fotos, pergunto se alguém sabe me dizer como comprar ingressos para o mesmo dia, mesmo que não seja na quadra central.
Não quero comprar antecipadamente porque, em caso de chuva, pode atrapalhar toda a programação posterior da minha viagem. Nem precisa ser para um dia inteiro. É só pra contentar meu marido rsrsrsrs; ele diz que os únicos lugares que ele escolhe para ir é Roland Garros e o Musée de l’Air et de l’Espace. Os outros podem ser onde eu quiser, que ele curtirá bastante.
Sueli OVB
Algusn museus, se não me engano o Marmottan Monet é um deles, simplesmente recolhem a máquina à entrada.
E em NENHUM museu de Portugal é permitido fotografar.
ISAAC
Beth,
Concordo muito com você.
A questão é que o assunto deixou de ser sobre a “proibição ou não de fotografar nos museus” para “o que é ser ou não educado”.
Neste ponto respeito, mas discordo, de muitos comentários aqui.
Não vamos falar, por motivos obvios, dos excessos. Mas, definitivamente não vou:
– Ficar mudo nos trens, metros e ônibus porque é assim que os franceses o fazem;
– Não quero ser confundido com um habitante de Paris, porque eu não o sou;
O que eu quero com a minha visita a Paris é vê-la com os meus olhos. Com deslumbramento, quando houver motivo;
Com a estranheza típica ao “desconhecido”;
Com o apego bobo a todas as formas de lembrança, seja por fotos, souvenirs ou experiências.
Com uma alegria absurda e “carnavalesca” de quem realiza um sonho;
Abç
Beth
Isaac
Brasileiro mal educado é sempre um problema, tanto faz se no Brasil ou no exterior…
ISAAC
Liana,
Respondendo a sua pergunta: tenho 32 anos.
Quanto ao meu comentário anterior, é ironicamente exagerado.
Vou sim tirar fotos de tudo o que eu quiser, mas sem os “barracos”, pelo simples fato de que tornam tudo desagradável.
Agora, pegando outro caminho. Acho que pior que brasileiro mau educado no exterior é o brasileiro que se acha “um local”. Li outro dia EM OUTRO famoso blog de uma brasileira que a contagotas sempre dispara uma frase desagradável sobre brasileiros. Parei de ler o blog porque acho isso o fim…literalmente. “Caboclim” faz parte do esquema “brasileiro”, passa as vezes a infância, adolescencia, tem família por aqui…e enfim muda-se para outro país, dái “morfa que nem um pokemon” e começa a criticar tudo o que ele fazia por aqui.
Como disse: é o fim!
Nada consegue ser mais “brasileiro” que fingir que não é brasileiro.
conexaoparis
Isaac
Entendo e sei do que está falando.
Esta posição destruidora e altiva em relação qualquer cultura é desagradável.
Felizes buscam as qualidades.
Jose Mauricio
Marina: Concordo em parte com você. Muita gente se transforma quando está viajando. Quando eu vejo um grupo de brasileiros fazendo algazarra, passo a falar em francês(macarrônico) com a minha mulher, para disfarçar…Quanto ao barulho no metrô, não são só os turistas que o produzem. No trem para Versailles, na ida entrou um senhorzinho tocando acordeon e na volta um sujeito cantando em inglês(!!!), munido de um microfone e um amplificador portátil. No metrô vi um roqueiro ensandecido com sua guitarra+amplificador entrar no meu vagão. Na primeira estação desci e embarquei em outro vagão. A gente vai aprendendo. Aqui nos metrôs tupiniquins, viaja-se geralmente em silêncio, sem “couvert artístico”.
Beth
Lina
Nada como fazer o curso de História da Arte do Louvre e poder passear por lá fora do expediente…
Vc fez o seu curso na época do Germain Bazin?
Abs.
conexaoparis
Beth
fui aluna do Louvre de 1992 até 2000.
Marina
Hoje, por coincidência, um amigo compartilhou este link a respeito do tema:
http://books.boxnet.com.br/books/visualizacao_clipping_new.aspx?ID_TEMPLATE=&ID_CLIPPING=15787631&ID_BOOK=152233&ORDEM=23&QTDE_CLIPPINGS=152&NM_ARQUIVO=0&ID_MESA=
Sobre tirar ou não tirar foto, gostei do exemplo do Maracanã em silêncio… e me lembrei que aqui em Paris, mesmos nos trens e metrôs lotados, os únicos que fazem barulho são os turistas.
E eu, pessoalmente, confesso que morro de vergonha quando vejo brasileiro desrespeitando qualquer tipo de regra no exterior. Este tipo de atitude, na minha humilde opinião, demonstra um lado do malandro esperto que só denigre a imagem dos brasileiros no exterior.
O turista volta pra casa. Imigrantes, como eu, ficam aqui para pagar a conta e explicar que tem gente com cultura e bem educada no Brasil tb.
Jose Mauricio
Esse assunto ainda vai render muito… Acho que isso é igual a quando a gente está dirigindo: Quem está na nossa frente é uma lesma lerda, quem nos ultrapassa é um maluco…Ou seja, quando fotografamos, não queremos ninguém na nossa frente, mas também estamos na frente de alguém atrapalhando a visão. Desisto!!! É mais um daqueles dilemas sem solução.
LIANA
eu sabia que esse assunto ia render, pq em questão de falta de educação nunca pensamos igual…
ISAC RSRSR menino quantos anos vc tem?olha, lhe assguro que a policia de Paris é mais brava dq o CAVEIRÃO
Mariana
um dos motivos que gostei bem mais de visitar o Musée d’Orsay que o Louvre foi por não poder tirar fotos. Acho muuuuito chato turista tirando foto de tudo nos museus, atrapalha demais a visita… sou a favor da proibição e acho que deveria ser assim em todos os museus do mundo =P
sim, sou chata.
Eunice
Bah, vou cuidar direitinho da minha coleção de fotos do Musée d’Orsay, pois não próxima vez não vai haver “photos”.
Concordo que aquela profusão de turistas fotografando tudo atrapalha, mas é impossível resistir a uma fotinho do térreo e do relógio… e de quebra, das esculturas.
Se sentir saudade de ver algum quadro, tem tudo na internet, mas o prédio é lindo e merece uma recordação.
À propos: tirei uma fotinho da Capela Sistina! Com todos aqueles orientais fotografando, é claro que não resisti…
Flavia Rocha
Particularmente não sou fã de fotografar obras de arte em si. Usando flash nem pensar!
Mas, fico fascinada com o predio, a arquitetura do lugar. E fico muito frustrada quando não posso fotografar o interior. Por que gosto de mostrar aos amigos o quanto aquele predio é bonito e interessante. Que vale a pena a visita não só pelo o q tem dentro dele quanto pelo predio em si.
Aline Aguiar
Achei engraçado o fato de que o Orsay foi o museu onde eu mais fiz cliques… foram mais de 200…
Mauricio
Tudo é uma questão de educação…
Vi os japoneses, chineses e brasileiros tirando fotos, onde não era permitido.
O melhor é não usar o flash, pois ele danifica a obra de arte. A tinta do quadro sofre com o uso do flash.
Enaldo Soares
Eu penso que muitas pessoas que tiram fotos, com ou sem flash, irão descarregá-las no pc e nunca mais irão vê-las. É um hábito mimetista e que tem raízes antropológicas. Já vi pessoas no trenzinho de Tiradentes ficarem em pé no meio do vagão alardeando a outros sobre sua potente câmera. É também a mania de que para usufruir de algo é necessário consumi-lo. Eu nem vou levar câmera para museu nenhum. Prefiro comprar um livro específico, com uma foto realmente de qualidade, se for o caso de gostar demais de algum pintor. Se está proibido é porque tem motivo. Isto pode ser tão irritante quanto celulares em restaurantes e salas de aula. Mas é só uma opinião. Não estou recriminando ninguém, rs….
Carol
Acabei de voltar de lá e realmente vi os avisos, mas tirei fotos sem flash e não fui abordada por ninguém, nem mesmo os segruranças que me viram tirar as fotos!!!!! Importante acho que é não estar com o flash ligado!!!
No Louvre não vi tais avisos, mas observei que a maioria não tirava fotos com flash e tb nos usei tal recurso, que é totalmente viável com máquinas de qualidade sem que se perca a qualidade dessas fotos!
Em Versalhes tb não era proibido nada!!!