Os turistas acham que o problema é somente com eles e que são as únicas vítimas dos garçons de Paris.
Mas o problema é mais vasto e quase histórico. Não sei em quê esta revelação vai ajudá-los, talvez seja um conforto saber que todos estamos na mesma situação.
A diferença fundamental é que os residentes sabem que a abordagem do personagem é delicada. E quando entramos em relação com o dito cujo nos perguntamos qual rumo ela vai tomar: turbulências ou céu de brigadeiro.
Logo que um garçon se aproxima tentamos definir o seu tipo, a tarefa é árdua pois as modalidades são diversas.
Se for um garçon-estudante ele estará em jeans, camiseta e tênis, apressado, não muito profissional e sempre sorridente. Apesar de estar louco para acabar logo e voltar para a universidade, vai responder suas dúvidas com atenção.
Se for um da antiga, todo de preto e avental branco amarrado nas costas, o espetáculo promete. Ele se aproxima com um atraso de meia hora, murmura algo incompreensível, responde as questões com enorme economia de palavras. Volta para retirar os pratos com uma hora de atraso e traz a nota sem o café que foi pedido. Se ele atender uma moça desacompanhada e bonita o quadro muda radicalmente.
Se for um garçon de endereço hype, a performance é diferente. Todo de preto costume Hugo Boss, cabelos impecáveis, unhas feitas, rosto impassível e olhar duro. Ele “faz o favor de tirar as dúvidas” mas prefere atender os clientes conhecidos que sabem exatamente o que querem. Ele se sente injustiçado porque deveria estar nas passarelas dos desfiles alta costura. Após gorjeta ele “ousa” um sorriso mais natural. A moça desacompanha e bonita aqui não terá vez.
Meu conselho, levem tudo na bricadeira e vistam a camisa do sociólogo analisando o fenômeno. Observem-o como se estivessem em museu das espécies raras e em via de desaparecimento.
Afinal vocês estão diante de personagem central da vida parisiense, retratado no cinema por Raymond Bernard (1919) com Max Linder no filme Le Petit Café e por Claude Sautet (1983) com Yves Montand o papel do garçon Alex no fime Garçon.
Artigo inspirado por um outro publicado pelo Le Figaro
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91 Comentários
Roberto Campos
Lina. Estive agora pela terceira vez em Paris e constatei que regra geral os garçons continuam fazendo questão de serem antipáticos por mais que ouçam “bon jour” – Totalmente diferentes daqueles das cidades do interior. Os bares ao redor de Les Halles são impossíveis de ser frequentados. Finalmente descobrimos um bem em frente ao Museu Pompidou, na esquina da Rambuteau (e que tem este mesmo nome), onde tudo foi diferente. Pura simpatia dos garçons e do proprietário. Chegou a usar seu próprio celular para nos conseguir um taxi !!!
Elci Júnior
Chère Lina:
se cada um contar aqui um caso de garçon em Paris, este tópico “bombar” tanto quanto o nosso do Réveillon 2011!!!
Conheci os extremos: um garçon extremamente mal-educado, grosso e amador – no César, do Bl. Saint-Marcel – e uma garçonnete muito atenciosa, cordial e silenciosa – no Auberge St. Germain…
Ça c’est Paris!!!!!!!!!!!!
Un gros bisou, Lina.
conexaoparis
Elci
Você estava sumido.
Vania
Primeiramente, parabéns pelo excelente blog ele tem me ajudado muito
Vou para Paris pela primeira vez em setembro (e sozinha!!), pra começo ficarei 7 dias. No primeiro dia, gostaria de fazer uma city tour e provavelmente noturna pois chegarei no final da tarde, porém por incrivel que pareça está muito dificil encontrar quem o faça. É claro que encontrei alguns sites, mas o que não encontro são avaliações e opinião de turistas brasileiros que já fizeram. Por favor alguém poderia me recomendar uma agência confiável de city tour em Paris, tenho por enquanto sightseeing e Paristours.france.com. Desde já agradeço a colaboração!
conexaoparis
Vania
Eu indico este porque ele é associado à estatal francesa de transportes.
http://www.ratp.fr/fr/ratp/c_21896/l-opentour/
maria Thereza
Pessoal:
Concordo com o Mauricio Azenha: o que dizer dos garçons italianos? Eles chegam a ser grosseiros mesmo. A bem da verdade nunca tive problema com os garçons em Paris.
Adorei o post! Os tipos estão super bem caracterizdos.
Um abraço
Maria Thereza
Marcia T
Estive no Le Procope, com minha mãe e filhos no ano passado e gostei muito! Solicitamos o menu du jour, tudo estava correto e bem feito. Mas o que me deixou impressionada mesmo foi o cuidado que tiveram com meu filho, que passou muito mal (estava indisposto desde a manhã e com febre) e acabou vomitando nas escadarias do restaurante, a caminho do toillete.
Ficamos preocupados, embaraçados, mas toda a equipe foi muito gentil e nos auxiliou em tudo. Era preciso deixar este comentário em favor do restaurante, pois voltaremos lá com toda a certeza!
ricardo s
Engraçado, nunca tive problemas com garçons em Paris, mas também nunca fui a uma Brasserie (dizem que em algumas delas se encontram as criaturas mais terribles desta espécie ). Nos restaurantes que fui o serviço foi impecável. Tive sim um entrevero com um segurança que me barrou na Tour Eifell, mas logo depois consegui entrar por conta da minha ex namorada que mostrou que minha mochila não tinha bomba nuclear (deve ter pensado que eu era algum terrorista rs rs rs). De qualquer maneira nenhum garçom francês deve barrar a grosseria da imigração em Barajas quando há conexão por lá, pelo que leio e escuto falar. Graças a Deus tenho meu passaporte europeu que me poupa de aguentar prepotência e arrogância dos funcionários da imigração. Aliás seria uma boa matéria para o site.
Elaine
Passei por alguns garçons horrorosos quando estive em Paris há 2 anos, na época do Natal. Eles são extremamente grosseiros e o atendimento nos restaurantes é péssimo. Parece que não entendem que somos turistas, muitas vezes não estamos adaptados ao idioma e não sabemos como abordá-los. Aqui no Brasil quem vem de fora é sempre bem tratado. A verdade é que não existe povo igual ao nosso apesar de Paris ser tão linda!!!
Enaldo
O cliente ter que se adaptar ao humor do garçom é um tremendo desrespeito ao direito do consumidor e falta de profissionalismo do estabelecimento comercial. Se for assim, eu prefiro comer em casa.
Rinadla
Lina e demais amigas,
Admirável o “fair-play” de vocês que acham normal o atendimento dos garçons e taxistas. Eu, particularmente, acho detestável. E estejam todos certos: Os trato muitíssimo bem. Nunca falta um Bonjour, um Ça Vas ?, e por aí vai. Tenho um KIT sobrevivência para falar francês nas necessidades básicas que me ajuda um pouco. Quebra um pouco o gelo, mas me incomodo com a descortesia deles. O serviço deles é atendimento. Eles ganham para isso e para isso deveriam ser treinados. Exceção ? claro. Sempre existem e são Bem-Vindas. Não vamos confundir estar em Paris é um estado de espírito com o estado de espírito dos garçons e taxistas. Beijo pra todas.
Tania Janin
Também acho que um” bonjour e um sorirso” ajudam bastante. E claro a felicidade estampada no rosto de estar em Paris. Não é necessário intimidades mas todo mundo gosta de ser bem tratado, Então,
gentileza e educação são fundamentais.
Acho que tive muita sorte, e realmente quando ficavam sabendo que éramos brasileiros era uma festa.
Uma noite fui com meu marido jantar num restaurante, direto após a turistagem. Fomos super bem tratados, na semana seguinte voltei uma noite sozinha. Ao entrar o maitre me reconheceu, agradeceu meu retorno e disse que chamaria um garçon que falasse português caso eu preferisse. Expliquei pra ele que preferia um francês para poder treinar mais um pouco o meu parco francês, ele abriu um sorriso e disse: Agora mesmo.
Talvez a crise européia também tenha ajudado, não sei , não importa. Foi muito bom.
Beth
Rosana
Eu pessoalmente não sou fã do Le Procope, a não ser para um verre….
Rosana
Lina, estou me referindo ao atendimento em geral no Le Procope e no 58 Tour Eiffel.
Alguém sabe me dizer como está?
conexaoparis
Rosana
Eu também não gosto muito do Procope. O 58 à noite tem serviço mais cuidadoso. Durante o dia é mais popular.
Suly
Depois dessa descrição da categoria cheguei a conclusão que devo ser uma pessoa de sorte. Fui super bem atendida por todos os garçons que encontrei pela frente em Paris. Muito amáveis e educados.
Tania Baiao
Sempre que vou a Paris, o que mais gosto é observar “gente”! Adoro garçons, motoristas de taxi…Quando ficam rabugentos, me divirto muito!!!
Não posso reclamar. Sempre fomos muito bem atendidos! Numa das vezes,até fomos homenageados na véspera da saída de Paris. Quando chegamos, final de tarde, para a última taça de vinho, num petit cafè, os garçons e a dona do estabelecimento nos ofereceram as bebidas e até cantaram uma música para nós.
Claudia Ajuz : acho que aluguei o mesmo apartamento que você com o Vinicius. Reconheci o nome dos cafés!!!
MARILENE GAÚCHA
OLA PESSOAL! ADORO ESPIAR O QUE VOCES COMENTAM .
ESTIVEMOS EM INICIO DE JUNHO EM PARIS E ENCONTRAMOS UM GARÇON MUITO ACESSIVEL NO RESTAURANTE GEORGE V NA CHAMPS. ATÉ FOTO NOSSA ELE SE DIGNOU TIRAR COM MUITO BOM HUMOR. NÃO SEI EM QUAL CLASSIFICAÇÃO ENQUADRA-LO MAS NÃO SERIA JUSTO IGNORAR O BOM ATENDIMENTO.
conexaoparis
Marilene
Vamos criar mais uma classificação: “de bem com a vida”.
Bruno Beltrão
Lina
Mais um belo post!
Já voltei há 2 meses e continuo revivendo a França diariamente através do CP.Não vejo a hora de voltar pra próxima…
Quanto ao português: bobagem! Quem ajuda a realizar sonhos como você pode escrever de qualquer jeito, principalmente com o conteúdo que você passa pra todos nós!
Já estressei muito com garçons na França, Alemanha…Mas depois passei a observar como temos aqui também nossos garçons malas!
Como bem citou o Samuel, que valorizemos mais as flores…
Abs, Bruno.
Cláudia Oiticica
Lina, adorei o post! E o comentário do Eymard é a mais pura verdade. Já senti muita “vergonha alheia” desses tipos a que ele se refere.
Quanto ao comportamento do garçom,o lugar pode ser caro ou barato, mas se a frequência predominante for de turistas, o atendimento cai sensivelmente.
Mauricio Christovão
Nunca tive problemas com garçons, seja no Brasil ou no exterior, a não ser o famoso SCC(Se Colar, Colou), quando “aparecem” alguns itens não consumidos na conta. Sem muito alarde, mostro o “engano” e tudo bem.
aparecida aragão marques tenorio
Lina, nunca! jamais! enxerguei desacertos ou vi inconveniências Lingüísticas em seu texto. Só olho o conteúdo, e que conteúdo você nos proporciona! Volta e meia chamo minha filha e marido só para dizer-lhes, “Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça” que a Lina postou. Como se diz em São Paulo, “é só alegria”. Beijos TIDA, (Ah, quanto aos garçons, eles na deles e eu na minha)
Carlos Marques
Não sei se eu sou muito sortudo, mas nunca tive problemas com garçons em Paris. Podem não ter sido simpáticos sempre, mas respondiam ao perguntado e traziam o que eu pedia sem demora excessiva. Mas em Cognac eu já fui atendido por um “garçon estudante” bem estressadinho. Fiz uma cara blazé durante todo o tempo e ficamos quites.
Jacqueline
Katia e Beth
Acho que Camões se revirou no túmulo!
(Muitos risos!)
Katia Cardoso
Muito bom!!! “Se ele atender uma moça desacompanhada e bonita o quadro muda radicalmente.” – eu passei por isso.
Acabei de voltar de Paris. Em 10 dias, não tive problema como nada!!!! Nenhum garçon estressado!!! Até os 3 homens da segurança do aeroporto foram estremamente agradáveis e me deixaram voar com 4 perfumes na bolsa de mão. RESULTADO DA VIAGEM: MULHER SOLTEIRA DESACOMPANHADA É BEM TRATADA EM PARIS. E olha que estou gordinha pra nível Brasil.
O segredo foi chegar sempre sorrindo: “Bonjour, Monsieur”, acompanhado de “Não falo Francês” sincronizado com risadinha sem graça e viradinha de pescoço!!! Aí eles tentam falar em inglês. Teve garçon – no café Marly, no Louvre – que começou a cantar “Garota de Ipanema” e me contou um monte de história sobre o local. Um garçon de um outro restaurante – sem falar inglês – ficou me olhando sorrindo, paciente, até eu traduzir e entender o menu.
Aliás: aprendi tudo no Conexão Paris – depois de ler o Blog por seis meses, estava mais que preparada a desafiar a lenda do mal humor francês.
Cristiane Pereira/BH
A-M-E-I, amei o post. Adoro observar garçons, são um tipo humano interessantíssimo. Vou usar as comparações na próxima viagem, para estudá-los – foram muito boas!
Concordo com tudo que Eymard disse. E tento sempre me lembrar que, em viagens de férias, eu estou me divertindo, eles é que estão trabalhando, e tem muito cliente turista chato e grosseiro. De mais a mais, sou “visita”, não estou na minha cidade nem naquele boteco ou restaurante que frequento sempre, onde fico na mesa que gosto, sou chamada pelo nome e todos sabem o que gosto de comer e beber. Acho que os garçons parisienses estão cada vez mais gentis, tranquilos, sorridentes – e nem estão bufando mais!!! De vez em quando topamos com um mal-humorado, apressadinho mas, vai que ele está num dia ruim? Não custa ser tolerante.
E, como disse Mauricio Azenha, o que são os garçons italianos? E os espanhóis, então – os campeões da falta de paciência!
Destaco aqui a simpatia e cordialidade da turma do Vagenende – estive lá este ano e ano passado, e eles são realmente muito bacanas. Este ano fomos atendidos por uma moça que foi nota mil, eficiente e tão bem humorada que chegava a ser divertida!
E, Lina, endosso o que já foi dito: com Z ou com S, C ou SS, X ou CH, sem o “Conequição” não ficamos mais!!!
Renata
Acho que fico tão feliz quando estou em Paris que acabo atraindo só gente simpática! O único problema que tenho ai com garçon a Lina acabou de explicar: nunca entendo a primeira frase que ele fala [risos]!!!
Um sorriso, um bonjour, um merci e a compreensão de que isto faz parte do “teatro” como o Cham comentou faz tudo ficar mais leve, e se for insuportável, você também pode levantar e ir a outro lugar.
Dri
Adorei o post!rs
Beth
Jane
Mas não é?
Garçon não está lá para fazer social…
Katia
Gostei do seu português, para Camões nenhum botar defeito!
Risos e beijos.
Marina
Paris sem um garcon chato nao tem graca.
Samuel
E, ia me esquecendo, vou procurar pelo garçon hype (rs rs rs).
Abs.
Samuel
Bom, olhemos para o jardim e vejamos as flores. Atitude, predisposição ajuda e muito em qualquer relacionamento, mesmo que de algumas poucas horas.
Sempre trato as pessoas que me atendem com educação e paciência e eu sinto o bom retorno.
E os garçons em Paris não conseguem escapar dessa regra: eu os trato bem e eles ficam desarmados. A estratégia é essa, pois sempre é muito, muito mesmo, muito mais difícil tratar mal que o tratou bem, mas digo tratar bem mesmo, sem ironia, sarcasmo, frases cortadas.
E não nos esqueçamos: em Paris, estamos em férias na cidade mais bonita do mundo. Não deixe nada estragar isso; não tenha predisposição a passar ou a fazer cena ou a criar “fatos” para contar. Vamos levar o que temos de melhor: nossa alegria, nossa beleza (rs), nosso calor e buscar, buscar somente, colher mesmo o que há de melhor.
Lembro de um trecho de um livro escrito por um psicanalista em que ele conclui que há pessoas que olham para um jardim e vêem as flores; outros olham para o mesmo jardim e enxergam o estrume. Enfim, é isso: questão de atitude, de predisposição, saber ver, procurar com o olhar apenas o que há de melhor no ambiente, no outro, procurar a beleza no outro, pois sempre houve e sempre haverá algo de bom em todo; ninguém é completamente mau.
E bom humor e alegria para viver!
E 10 de julho chego a Paris! Quanta alegria!
Abraços e beijos para todos!
Zaida Brigido
Lina,
Texto perfeito…..a mais pura traducao dos garcons parisienses !!! Todos os dias esbarro com um dos tipos acima citados !!!
Katia Becho
Lina,
Paris çem o çeu Conequição não tem a mezma grassa.
Adorei o post.
Obrigada por ezistir 🙂
conexaoparis
Kátia
O que preciso mesmo é de um corretor de texto.
Jane
Lina
Este post foi esclarecedor.Já ouvi muitas histórias…mas nada como ler um texto seu sobre o assunto e receber um sábio conselho.
Abs
Jane
Eymar
Muito bom o seu comentário, bem humorado e ponderado.
Beth
Nada de intimidades,não é?(risos).Fecho com você.
Eduarda
Cham,
Essa disposição “teatral” no trato social é é realmente algo muito presente na cultura francesa.Bem observado.
Eduarda
Beth mas vc, todos nós já sabemos, é turista profissional.
Eduarda
Pois é…Turistas, e infelizmente isso não acontece poucas vezes, por estarem longe de casa costumam se soltar DEMAIS, e ficam com seus limites no trato social beirando o insuportável. Haja paciência…Dos garçons e de todos mais que trabalham a seu serviço. O fato de estarmos em um outro país, movimentando a sua economia, tal qual nós brasileirosestamos fazendo mundo afora, não é passaporte para falta de educação ou arrogância.
Ursula Cardoso
Ludwig,
Concordo com vc. “s” ou “z”, a Lina pode tudo e nós entendemos muito bem. É q ela já pensa em francês rsrsrs
Quanto aos garçons, acho q dou sorte pois sou sempre bem tratada. E tb começar com “bonjour” e um sorriso ajuda. Ah! E se ele perguntar de onde vc é, qdo responder Brasil, aí é a festa!
E mesmo qdo o garçon é mal humorado – como um dia em q pedi um café e ele disse q restaurante é para comer, assim como o hotel é para dormir!! – estou tão feliz por estar em Paris q nem ligo!
Ir pra aí só tem problema, a gente volta, fica lendo os posts e vê um bando de coisas q não fez, não foi, não sabia e quer voltar imediatamente!
CHAM - O leitor françês
Paris é um palco gigante. Na pátria de Molière, cada um tem seu papel, seja no restaurante ou em qualquer outro lugar, para que vocês estiverem integrados no cenário devem jogar o papel certo e interagir com os demais com respeito, gentileza e humor. A vida esta corta demais e até mesmo os garções não querem perder um minutinho com um cliente desatento.
Marcos Almeida
Excelente texto!
Fomos muito bem atendidos. Inclusive por aquele garçom que recebeu entre os euros uma nota de 50 reais (acho que foi o vinho em excesso hehehe)
Alguns até tiraram fotos pra gente.
Tudo perfeito!
Claudia Ajuz
Wanda,
Acho que o preço está ótimo, mas vale a pena dar uma olhada na TAP, nunca viajei KLM e nunca havia viajado TAP, comprei bilhetes em maio para vir em junho Rio-Liboa-Paris-Porto-Rio por 1900,00. De repente se for o caso de vc. querer fazer uma perna ou outra pela Europa, acho que a TAP pode ficar mais em conta.
Ludwig Wallerstein Neto
Gente,
Com “s”, com “z”, Lina contribui maravilhosamente com o mundo!
Assim sendo, deixemos de preciosismo e que venham os erros, que nós, com certeza entenderemos!!!
Aquele que nunca errou atire uma pedra…
Lina, mais uma vez obrigado pelo CP!!!
Abraço,
Ludwig
Luciana Pessoa
A Lina falou dos garçons e o Eymard, dos turistas. Não sei se este espaço é apropriado para “propaganda”, mas este fim de semana assisti “How to become parisian in one hour?” no teatro de La Main D’or. A sátira fica por conta do mal-humor e falta de educação dos parisienses e das gracinhas dos turistas. O único ator encarna ótimas caricaturas de parisienses (garçons, vendedores, taxistas) e turistas tentando ser simpáticos. Gostei muito. Se puder, deixo aqui minha dica.
conexaoparis
Luciana Pessoa
Obrigada pela dica. Este texto deve ser engraçado.
Wanda
Olá, meus parabéns pelo site..estou encontrando várias dicas…estou doida pra ir a Paris final do ano, nunca fui pra Europa…..gostaria de uma opinião…tem promoção da KLM, por 1488,00 reais a passagem do RIO a PARIS ida e volta com taxas..me falaram que o preço está bom…realmente o que você acha? pois sempre que pesquiso chega até 2.300, 2500 reais ida e volta…estou pensando em aproveitar a promoção que termina essa semana…detalhe é que pode viajar ainda entre Natal e ano novo, que é a época que podemos ir.
beijos
Wanda
Rosana
Agradeço as dicas de restaurantes. Já acessei os sites e adorei as sugestões!
Você sabe me dizer como está o serviço do “58 Tour Eiffel” e do “Le Procope”?
conexaoparis
Rosane
Você quer dizer o preço? No site do restaurante 58 você encontra os preços.
Rogerio
Quem é o prof de português ???
Que medo!!!
Rogerio
Eymard,
Vc. conseguiu expressar tão bem o que eu penso.
É isso mesmo, estamos de passagem e de férias.
Claudia Ajuz
OI Tania, este ponto que estou é realmente sensacional… para quem gosta de muita, muita “muvuca” mesmo, mas é um lugar adorável. Como disse a Lina, de fato, eu adoro o Marais, o que não quer dizer que eu fique 20 dias só zanzando no bairro, mas pelo menos o café da manhã, ou uma das minhas cervejas eu tomo por aqui.
Mais uma vez vim com uma dica da Lina, e o apartamento que aluguei é do Vinícius, um brasileiro, supergentil. O lugar é confortável, super bem aproveitado de espaço, com TV brasileira, ligações gratuitas para o Brasil, muito bom mesmo.
Lina, eu sou revisora de textos, nunca corrigi o seu português porque sei que têm pessoas que odeiam isso, mas se você não se incomoda, pode deixar que eu te aviso. Não é neste post, mas em outro tem um “creatividade”, é criatividade!
conexaoparis
Claudia Ajuz
Por favor, adoraria se me ajudasse. Não consigo reler, escrevo rápido e estou afastado do português desde 1983. Tragédia.
Beth
Eymard
Gostei!
Vc está de ótimo humor hoje….
Minha relação com garçons de maneira geral é lacônica e objetiva, risos.
Não gosto de tomar o tempo deles que estão lá a serviço!
Assim como não gosto que me atrapalhem, afinal estou lá por lazer….
Eliana Barbosa
Lina, será que os garçons são mais simpáticos à quem está acompanhado por criança? Em nosso pequeno grupo havia uma criança e eu senti, na maioria das vezes, que havia uma atenção especial para nós e nossa mesa!
Lina, um editor de texto com corretor ortográfico não te ajudaria?
Bj
conexaoparis
Eliana
Estou precisando. Risos. Vou pedir aos programadores uma ajuda.
Alessandra Pajolla
Oi Lina…
As gorjetas são de praxe em Paris? Mesmo tendo os 10% inclusos na conta? Pra quem devemos dar gorjetas? E o valor, o que você sugere?
conexaoparis
Alessandra
O garçon foi simpático? Deixe uns trocados a mais, 2, 5 euros. Mas a gorjeta já está incluida na conta.
jorge fortunato
Eu acho que dou sorte com os garçons na maioria dos casos. Alguns simpáticos e outros corretos. E quando a figura resolve ser antipática, eu deixo apenas 10 centavos de gorjeta ou simplesmente nada, seja aqui na terra de Vera Cruz ou nas terras de Molière…
Walter Leite
Eu parto do princípio que para ser bem recebido em qualquer lugar, primeiro eu tenho que fazer a minha parte, já entro cumprimentando a todos da casa no princípio, meio e fim. Dessa forma, aprendi a respeitá-los e ser respeitado. Visto a camisa do sociólogo sim e, vou seguindo a vida observando esses fenômenos, até mesmo porque também estou sendo observado.
Aldanir Araújo
Prezada Lina.
Você foi educadíssima em minimizar um grave problema. Eu acho, inclusive, que é um problema de Estado. O governo deveria tomar uma providência. Um trabalho educativo por parte de órgãos oficiais de turismo. Afinal trata-se de faturamento e recolhimento de impostos e quem paga deve exigir respeito e bom tratamento. É minha opinião. Não deve ser levado como um fato aceitável.
Aldanir Araújo
Natal – RN
Eduarda
Parto do princípio sincero de uma admiração enorme pelos Garçons. Eles serem profissionais e neutros nessa difícil profissão (como bem salientou o Eymard), e ainda por cima numa cidade tão turística, para mim já estaria ótimo e bastaria, agora serem gentis e bem humorados, eu já considero estado de iluminação, e babo mesmo quando tenho o privilégio de encontrar.
Maurício Azenha
O que falar então dos garçons italianos?
Ludwig Wallerstein Neto
Eymard,
Os tipos que você citou, são ótimos! Rsssssss.
Abraço,
Ludwig
Rosana
Estarei em Paris entre os dias 08 e 17 de agosto. Li todas as dicas maravilhosas daqui e adorei. Mas ainda preciso de mais orientações sobre restaurantes e locais para aqueles lanches especiais.
Para RESTAURANTES estou pensando em: 58 Tour Eiffel, Chez Clément Saint Michel, Le Relais de Isle, La Rose de France, mas gostaria de mais indicações de restaurantes tipicamente franceses. Se possível algum estrelado.
Para LANCHES estou pensando em: Pomme de Pain, Maison Angelina, Poilâne e Fauchon, …
conexaoparis
Rosana
Olhe o bistrô Aux Lyonnais que pertence à Alain Ducasse. http://www.maisonconstant.com/fr_cocottes.htm
Outro, Les Cocottes. http://www.maisonconstant.com/fr_cocottes.htm
Para lanches, sem duvida alguma, a pequena casa de chá da maravilhosa galeria coberta que se chama Galerie Vivianne.
http://www.galerie-vivienne.com/
Nathaly
Olá, leio seu blog a muito tempo, adorei as dicas! Estou indo à paris dia 14 de julho. Gostaria de algumas informações, se possível: há alguma loja em paris que venda talcos que ficam naqueles potes bonitos de antigamente??? é viável utilizar o parispass???? abraços
conexaoparis
Nathaly
Talcos não sei.
Eu prefiro o Visit Paris que você compra nas estações de metro e o Museum pass para museus e monumentos.
Leandro
Apesar, atraso e analisando se escrevem com S!
conexaoparis
Leandro
Vocês precisam me avisar sempre.
Obrigada.
conexaoparis
Todos
Quando fizemos a pesquisa para traçar o perfil dos leitores, entre as sugestões encontrei uma sobre releitura cuidadosa do texto antes publicação.
Tento, mas não consigo. O texto de hoje foi tipo total “z”. No lugar dos “s” somente “z”. O pior, já twittei.
Fazer o quê!
Algumas vezes uma alma caridosa me avisa.
Janine Barros
Lina,
“Vestir a camisa de sociólogo”, como você falou, é sempre a melhor forma para solucionar qualquer diferença cultural quando estamos viajando. É o meu segredo para estar sempre sorrindo, seja em Paris, seja na África, seja em qualquer lugar…
Um beijo grande!
Rogerio
Mundo afora o que manda é a boa educação.
Ser gentil e amável não faz mal a ninguém. Seguindo esta regrinha básica, será bem atendido.
Sempre tenho sorte, nunca tive problema.
Estando de férias tudo é colorido e perfeito.
Lembre-se! Ele não está ali para lhe proporcionar um momento com muito glamour e requinte.
É apenas mais uma pessoa útil . Sem stress
Adriana Pessoa
Ha ha ha…é isso aí. Sem Stress!!
Vil Muniz
Excelente matéria Lina!!! Vou seguir o que falou!
beijocas!!
Patrícia
Lina!
Mais um post maravilhoso! Depois que a gente descobre que “não é nada pessoal” a gente consegue se divertir com a situação…
Acabei de voltar de Paris com 2 amigas e seu blog foi nosso maior guia! E foi maravilhoso… Alugamos um apartamento que o blog indicou, curtimos La Fête de la musique, fomos ao Rosa Bonheur (maravilhoso, pra conversar com franceses!!!), frequentamos restaurantes que você recomedou. Foi tudo perfeito! Em Carcassonne também ficamos num hotel que você indicou, dentro das muralhas, e foi mágico!
O truama que eu tinha de taxistas e garçons parisienses (experiência não tão maravilhosa de Paris em 2007) desapareceu!
Obrigada, Lina! Com certeza nossa viagem não teria sido tão maravilhosa sem as dicas do blog.
Eymard, genial seu comentário!
Pessoal, desculpem a “babação”, mas precisava muito agradecer à Lina, hehehe…
Abraços!
conexaoparis
Patrícia
Obrigada, sempre agradável para mim saber que as dicas são bem aceitas.
Monica Amadeo
nossa que erro feio, a gente escreve e não lê na hora, ai fica com vergonha do escreveu
TEXTO, pelo amor de Deus!!!!
Eymard, vc me fez lembrar meu pai como cliente,hehehehe ele é do tipo engraçadinho.Em uma ocasião, meu irmão nos levou a um restô chiquerrimo aki em sampa, e ele como sempre adora fazer piada.O garçon a todo momento nos perguntava se queriamos mais alguma coisas, e numa dessas, ele disse” a eu quero sim, vc me arruma um colirio que eu não to enxergando bem?”, meu irmão logo disse, pai nesses lugares eles são orientados a atender a td o que o cliente solicita…resultado o garçon trouxe o colirio, e ele ficou a maior cara de B… Ele sempre diz tb que quer que o garçon arrume alguem pra pagar sua conta, e numa dessas o garçon voltou e disse ” Sr ja arrumei, falei com meu primo na Bahia e ele ta vindo de bicicleta, é só esperar”…
Imagina ele pegando um desses mal humorados em Paris,hehehehehe
Marilia Pierre
no novo filme de Woody Allen, Meia Noite em Paris, Salvador Dalí Brava que ama tudo aquilo, mas não os garçons, hahahhahahahahaha
Tania Baião
Feliz em ler os comentários da Claudia Ajuz, pois, pelo jeito ela está hospedada onde vou ficar em outubro. Pretendo ser assídua dos citados!
Madá
Lina, seu texto está excelente. Adorei os tipos. Concordo com o Eymard, tem que levar na diversão, afinal, como disse a Claudia, estamos de férias e nunca chamar o garçon. Recomendo um garçon italiano bem jovem do restaurante Emporio Armani Caffe.
eymard
Eu me divirto sempre. Afinal estou ali de passagem. Nao sei quando volto. Ele nao. Esta ali todo dia. Repetindo os “tipos” e “personagens” de clientes (já pensaram no contrário? Como sao os “tipos” de turistas? Os abusados — estou pagando!! Os indecisos – querem conhecer todo o cardápio e nunca sabem o que pedir! Os engraçadinhos – ja fazem logo uma piada para o garçom! O intimo: logo se sente a vontade chamando o garçom de “amigo”! O especialista – nada do cardápio está a altura dele! e por ai vai…..). Bom senso, bom humor, educaçao (mesmo que falte ao interlocutor) e sempre com boa prontidao. Se o lugar nao lhe agradar, nao volte. Se lhe incomodar demais, nao hesite. Deixe o dinheiro da conta e vá para outro.
conexaoparis
Eymard
Excelente. Que tal um artigo para o Conexão sobre os turistas. Acho que não saberia descrever os diversos tipos. Adorei.
claudia m.g.simoni
Não podemos esquecer antes de tudo que lá estamos em férias, na cidade mais bela do mundo, comendo aquela comida muito especial e de quebra, ainda estaremos, muito provavelmente, pagando um preço bem inferior aos pagos no Brasil.
Monica Amadeo
Lina
lendo seu delicioso testo, fui me lembrando de cada figura que encontrei em cada restaurante…hahahahaha adorei sua classificação.
Não tivemos problemas, apesar da dificuldade da lingua, até presente ganhei de um garçon em um bistrô…voltamos é lógico…
o mais trágico foi ma ilha de st louis onde tomamos o sorvete berthillon.
Claudia Ajuz
Em cinco dias que estou aqui acho que já passei por todos estes tipos e vou passar de novo, ou por outros, nos 20 dias que ainda me restam em Paris. Acho que eu, mais que a maioria, vê garçons aqui o tempo todo, com este calor a cada duas horas de caminhada há uma parada para uma cerveja, um vinho geladinho etc. e os tipos de garçons vão se multiplicando. Têm características comuns em todos os que atuam nas áreas “turísticas”, as gracinhas, eles adoram falar umas coisas engraçadas, e a lentidão, mas, de um modo geral, eles são exatamente como vc. descreveu, basta a gente ter um pouco de jogo de cintura que acaba não se aborrecendo se não tiver pressa. Mas até agora a minha nota maior para os garçons gentis e ágeis vai para os dos 3 restaurantes aqui embaixo de casa, Les philosophes, L’Etoile Manquante e Au Petit Fer au Cheval, todos do mesmo proprietário.
conexaoparis
Claudia Ajus
Pelo visto você gosta do Marais. Eu também.
Ludwig Wallerstein Neto
Com certeza, da próxima vez, seguirei seu conselho!
A qualidade do atendimento está diretamente ligada à satisfação e nota geral do jantar (ou qualquer que seja a refeição)!
Desde a abordagem inicial a coisa tem que fluir de forma positiva, senão é insatisfação na certa e o dinheiro “não” será devolvido!!!
É feito cinema… Existe seguro para o caso de não se gostar de um determinado filme?
Mas, mesmo assim, Paris é bela!
Ludwig