O artigo sobre as exposições de arte contemporânea nos jardins e salões do Castelo de Versailles provocou uma discussão interessante entre os leitores do blog.
Aqui estão algumas fotos da exposição do artista inglês Tony Cragg no Musée du Louvre.
Já na entrada uma confrontação forte entre a cor viva, o material pesado da obra e a tranparência e fragilidade do vidro da pirâmide.
Em seguida o choque entre a escultura monumental francesa e as diversas cores e materiais usados pelo artista.
Musée du Louvre – até o dia 25 de abril 2011.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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29 Comentários
Beth
Samuel
Pelo jeito, vc é um daqueles que acha que Paris deveria ficar estática, no máximo do mesmo jeitinho que o Haussmann idealizou…
Já pensou no fato de que se as coisas fossem assim vc hoje teria que se hospedar num hotel com um único banheiro para todos os hóspedes? E pior, ainda teria que teria que levar um pinico para o quarto, assim como se fazia em Versailles..
Meu amigo, o mundo gira, e todos merecem uma vida mais moderna, para não dizer contemporânea.
Até mesmo os artistas!
Lenna
Jacqueline, respeito tua opinião. Mas, aquela “instalações” do Margs(Museu de Arte do Rio Grande do Sul) feitas para as Bienais, e outras mostras, são um horror. Não são arte! Estas peças do post são obras de arte contemporânea e tem o seu valor!Uma coisa é o valor artístico delas, outra é o fato de gostarmos ou não…
Vera M M
Samuel,
Sou sempre a favor do belo das obras de arte, nao importa se ‘classicas’ ou contemporaneas, separadas ou combinadas como nesta exposicao….
Tambem sou leiga, mas colocando um pouco de lenha nesta fogueira, nao podemos esquecer que todos os movimentos de arte, sejam pre-historicos, goticas, rococo, realismo, romantismos, impressionismo, enfim todos os ismos, foram tambem contemporaneos em suas respectivas epocas…e, muitas vezes, nao se tratava de uma evolucao natural, mas de um movimento ‘negando’ as obras anteriores.
Tambem acho que o fato de algumas obras contemporaneas nao serem figurativas, nao quer dizer que qq um possa faze-las…hah de ter um equilibrio estetcio, de cor, harmonia, forma etc
Ja pensou se o rococo das pinturas de Chardin fossem banidas, porque contemporaneos da epoca achavam que o rococo refletia apenas os valores de uma sociedade futil?
Jacqueline
Também não gosto. Hoje muita coisa dita como arte nada mais é do que incapacidade de realizar algo de real valor artístico. Misturar com obras consagradas por séculos de reconhecimento e admiração parece uma afronta.
Esse estranhamento acho que me vem desde que tropecei, no Margs, num caminho de areia e pedra com uma bandeirola no final e aquilo se fazia passar por arte. Eu não entendo quando penduram uma gaiola e dizem que é criação artística. Ou quando jogam tinta numa tela, passam os dedos e pedem milhões pela “obra”. Enlouquecemos?
Maria
Samuel
Apoiado ! Excelente contestação !
Paulo Augusto
A primeira vez que fui a Paris (acho que em maio/2008) estava ocorrendo uma exposição de arte “moderna” em Versailles. Tratava-se, na verdade, daqueles balões que tem em parques de periferias e em alguns shoppins centers. Apreciar as instalações e quadros do Palácio ficou impossível. Quase morri de ódio!!! Porque não fazem tal exposição de “arte” em um local apropriado exclusivamente para quem quer ver tais maravilhas???? Dessa vez pelo menos acho que estou com sorte: vou para paris em maio e a exposição de tais “obras de arte contemporâneas” (TOMARA) só vai até 25 de abril.
Samuel
Não gosto; acho (apenas acho, pois sou leigo) horrível! Assim como eu acho horrível a pirâmide do Louvre, o muro da paz em frente ao Museu Militar, o prédio George Pompidou … enfim, para mim são dejetos de esgoto que tomaram o fluxo contrário e invadiram a paisagem estudada, pensada, criada sob um ideal de beleza de séculos, talvez milênios.
Não me incomo de ir contra a corrente; esse “ar de estranhamento” pode servir, talvez, para mostrar a impropriedade, o oportunismo, o ridículo dessa tal arte contemporânea. Qualquer criança, com restos do lixo, poderia fazer algo parecido ou até algo com mais harmonia.
Enfim, não gosto; tenho esse direito; acho horrível, incomoda os olhos, se for música, incomoda os ouvidos.
E, fica sempre uma pergunta: se for contestação, seria ele capaz de reproduzir o estilo atacado? Seria, então,contestação ou incompetência artística?
jane curiosa
Ai,arte tão bonita.Viram no que dá ficar lacrimejando sôbre o teclado?
jane curiosa
Eduarda
É isso! Você deu voz à minha emoção perante essa exposição.Obrigada.
E obrigada ,Lina,pela oportunidade que nos dá de vislumbrar aete tão bonita.
Beth
Eu gosto!