Todas nós gostamos dela. Por que? Talvez porque ela não seja estrela, não se vista como modelo, não use mini-saias, decotes imensos e saltos vertiginosos. Talvez porque seja discretamente esposa e mãe. Talvez porque ouse papéis difíceis, provando que é uma imensa atriz.
Gostamos dela, sobretudo, porque ousa seguir a carreira do pai e a cada lançamento seu estilo se impõe. Seu último IRM dirigido por Beck é excelente.
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52 Comentários
conexaoparis
Victoria
Conheço somente os grandes: Fnac e Virgin.
Victoria
Oi Lina, vc tem alguma indicação de loja pra comprar cds em Paris? De rock de preferência…
Obrigada,
Gde beijos
conexaoparis
Lígia
Estou rindo muito com seu comentário. Não é que você tem toda razão. Mas, quando passo de uma foto da Paris Hilton para outra da Charlotte, penso o que escrevi acima.
Mas no absoluto, você tem toda razão.
Denise
Li na,
Muito obrigada pelas dicas.
abs,
Denise
Lígia
Como assim, Lina? Eu adoro a Gainsbourg, mas dizer que ela é legal porque não usa mini-saia, francamente. Abaixo ao machismo, viva a mini-saia, decote e tudo tudo tudo que as mulheres quiserem usar!!
conexaoparis
Denise
Março ainda é inverno para nós brasileiros.
Traga blusas de manga comprida, blusas de lã fina, trench e um blazer de lã.
Denise
Lina e Jorge,
Bom dia.
Obrigada pela dica, ajudou muito, .
Gostaria apenas de saber como é o tempo aí em março. È muito gelado? Chove muito?
Estou indo agora no dia 10 de março e queria saber como fica o tempo para eu poder fazer as malas, ok?
Obrigada,
Abs,
Denise
Beth
Elsa
Eu procurei no Google mas não dá maiores informações.
Mas fala direto com a LINA que conhece esse tipo de hotel e outros bem melhor do que eu….
Bjs. e Boa sorte!
Elsa
Beth
Trata-se do “Studio Hotel” citado na tag “Hoteis Baratos” do conexão paris.
Beth
Marcello
O Wilson era amigo do Marcos e mentor intelectual. Trabalhou com o Jorge Moreira, Reidy, e Oscar etc Morou 30 anos em Paris onde. assumiu a cadeira do Le Corbusier na École. Ganhou o concurso público instituído pela Prefeitura de Paris na década de 70 para fazer a recuperação da área dos Les Halles…. Já morreu é lógico, assim como a maioria deles….
Esse pessoal é da faix.a etária dos meus pais, risos. Burle e Oscar eram bem mais velhos…Nós devemos ter nos encontrado nas festinhas do Leblon, Ipanema e Iate Clube, risos…
E eu tomo scotch! Com moderação, risos.
Bjs.
PS. Ai esses arquitetos. Metade da minha família é do ramo, risos. E isso inclue irmã, primos, tios, padrinhos, fora os que morretam….
Marcello Brito
Beth e Lina,
O Marcos era grande amigo do meu pai.
Como quanto mais jovem mais timido eu era, ficava por perto saboreando os incriveis papos regados a scoth, mas sem se atrever a abrir a boca. E como se bebia nos 70! E sempre scoth. Hoje não conheço mais quase ninguem que beba isso. Sinal dos novos tempos.
Vcs devem saber que ele era compositor tb. escreveu uma linda canção “samba da pergunta” gravada por joão gilberto. Seu parceiro nessa musica o pingarrilho foi meu professor alguns anos depois.
O Wilson é um arquiteto totalmente esquecido hoje, se nao me engano participou da equipe que fez o MEC. Era da geração do Oscar .Sua irmã era uma muralista não? Eu nao o conheci não beth, mas muitas pessoas amigas eram amigos dele.
Beth
Lina
Vcs mineiros se merecem e gostam de viver bem!
Eu AMAVA o Marcos, maior amigo e divertdíssimo. “Batia ponto” diário no inesquecível Antonio’s…O último cheque que Marcos deu no Antonio’s não foi descontado, mas sim emoldurado e pendurado na parede…
Aquele livro do Marcos é uma verdadeira pérola! “Acasa, como convém” que é a descrição do projeto da casa que ele criou para o jornalista Mino Carta. Ele concebeu a casa a partir da cozinha….
Tenho o livro autografado por ele e Genrinho (e outros) já xerocaram…
Um grande abraço
conexaoparis
Denise
Concordo com o Jorge. Fique pelo menos uma noite em Lyon.
http://www.voyages-sncf.com/
conexaoparis
Beth e Marcello
Já tive uma casa projetada por Marcos Vasconcelos em BH.
O chamei para ser o arquiteto após ter lido um pequeno livro que escreveu: A casa como convém.
Beth
Marcello
Marcos foi colega de turma de meu tio e era meu grande amigo pessoal. Quase comprei sua casa do Jardim B, risos. Grande figura, foi-se muito cedo. Acho que somos amigos das mesmas pessoas aí no Rio….Vc cchegou a conhecer o Wilson Reis Netto? Assim como o Flavio Marinho Rego e o Julio Catelli, entre outros? Sem falar no Jorge Moreira, etc…
Abs.
Marcello Brito
Marcos Vasconcellos?
Sou arquiteto sim, não me lembro se ja tinha falado sobre isso!!
Grandes nomes esses que honram nossa tradição em arquitetura!!!
Meus parabéns pq a pos da UFRJ que é conjunta com a FAU de São Paulo é excepcional.
Beth
Marcello
Não sabia que vc era arquiteto, deveria ter percebido.
Metade da minha família é de arquitetos, há várias gerações, risos. Meu genro é coordenador do doutorado de arquitetura da Uni.Federal. Sou “comadre” do Jaime Lerner.. Convivi com o Burle, Oscar, Marcos, Casé e outros mais desde menina….
Bjs.
Marcello Brito
Trabalhei sim Beth, na época o Conde ainda era secretario de obras e os escritorios de arquitetura do Rio eram sempre convidados a participar de ações da prefeitura.
Mas passando para areas mais amenas e prazerosas e como sou um colecionador de guias de cidades, acabei de folhear o guia michelin rouge 2010 de Paris.
Como desde 2007, eu acho, o guia Rouge quando focaliza apenas uma cidade está bem mais pratico de se usar com mapas grandes por bairros e onde os restaurantes e hoteis estão indicados por nome no mapa o que torna tudo mais pratico( aquelas letras ou codigos que nao dizem nada eram irritantes) As resenhas tb aumentaram bastante e temos tb fotos!!!
Eles diminuiram de tamanho e vem agora com capa mole. cabem bem numa bolsa media e com o novo design se tornaram imbativeis como guia de restaurantes&hoteis de categoria em Paris.
Jorge Fortunato
DENISE
Antes de mais nada, não vale a pena ir e voltar a Lyon no mesmo dia. Se fizer isso, vai jogar dinheiro fora e não vai curtir nada. Gaste pelo menos duas noites na cidade. Vale a pena.
Há traboules para percorrer, o vieux Lyon, os restaurantes, as praças, igrejas, e a cidade em si, com sua população alegre e simpática.. De TGV leva 2 horas ou um pouqinho mais. De LYon vc estará a duas horas de ônibus de Annecy, um lugar lindo.
Bon voyage
Beth
Elza
Existem vários Studio Hotel em Paris.
Seria muito interessante vc verificar o endereço exato e Arrondissement além de quantas estrelas qualificam o hotel. Só assim daria para dar uma opinião mais honesta e real.
Abs.
Beth
Marcello
Vc agora tocou no ponto chave: o lado PSIQUIÁTRICO! Ninguém é mendigo por opção ou profissão, a não ser na “Ópera dos 3 Vinténs” do Weill/Brecht, onde existe até curso para tal…Depois de 5 dias passando pelos Champs (meu hotel fica por ali) eu já identificava os (poucos)mendigos, suas atuações e seus points. E a benevolência da polícia em volta por claramente se tratarem de pessoas com distúrbios mentais. Aliás, num dia de muito frio, o “indiano descalço” desmaiou e foi prontamente recolhido por uma ambulância com a ajuda de policiais.
Não sabia que vc tinha trabalhado com o C. Maia nessa área. …
Abs.
Elsa
Olá gente
Aceitem as minhas desculpas. O Hotel em questão é o “Studio Hotel” de Paris.
A Lina já nos tranquilizou um pouco mas o meu marido gostaria de ouvir, também, a opinião de outros parceiros do Conexão que se hospedaram lá (Camila, Pierre etc…)
Um grande abraço e obrigado Sueli OVB.
Elsa
Denise
Oi Lina,
Boa noite, estou precisando de uma ajuda. Queria ir de trem de Paris a Lyon, mas não estou conseguindo acessar o site. Alguém tem uma idéia de qual é o tempo de viagem e se é viável ir e voltar no mesmo dia?
Irei em março para Paris e gostaria de saber se chove muito nesta época e se o frio é igual ao frio do final de novembro e início de dezembro.
Antecipadamente agradeço pela ajuda.
Sueli OVB
MARCELLO BRITO
Sei muito bem do que você está falando. Não se pode ajudar quem não quer ser ajudado. É um problema seríssimo… Mas também não acredito que em abrigos e com paternalismo as pessoas adquiram, ou recuperem, dignidade. A coisa tem que ser diferente… As pessoas precisam de identidade e oportunidade e não de caridade…
Marcello Brito
Mais umas considerações…
Primeiro: meu texto está meio confuso mas foi escrito de uma tacada só.
A brincadeira final sobre os acampamentos no jardim de luxemburgo é uma brincadeira mas é uma verdade e ela se liga ao que eu havia dito sobre o respeito às leis e ao estado forte dos paises de primeiro mundo.
A Lina pode falar melhor sobre isso mas lá a lei existe e é para ser cumprida. Se não pode, nao pode. E a policia chega e desfaz. Aqui vale tudo e nao há urbanismo que de jeito.
Segundo: embora possa parecer em meu texto confuso,por experiencia pessoal, nao acho que os pedintes de rua tem haver diretamente com problemas de pobreza.
No segundo mandato do Cesar Maia passei um ano reformando os abrigos da Prefeitura e tive contato direto com essa realidade e muitas surpresas aconteceram.
A grande maioria dos abrigos é excelente. E existem muitos, varios, que dariam para toda a população de rua estar abrigada.
Nos abrigos existem dormitorios, medicos, assistentes sociais, psicologo, atividades sociais, programas para reinserção no mercado de trabalho e etc…
O problema no caso dos moradores de rua como pude constatar é mais psiquiatrico que genuinamente social.
A maioria é alcoolatra ou sofre algum tipo de transtorno ou simplesmente é desajustado com as regras modernas do viver.
Eles são recolhidos diariamente e diariamente se recusam a ficar nos abrigos.
Evidente que em alguns casos o problema social cortou suas vidas em algum momento mas essa não é a regra. Muitos levam a vida como molambos não por uma imposição social mas por opção o que para mim foi uma revelação e um choque.
Evidentemente que quanto maior uma cidade maior o numero de pedintes e na realidade se há uma permissividade maior no cumprimento das leis, quem está a margem dela, se mostra mais presente.
Sueli OVB
LUCIA
A canção “Pauvres de Paris” ensina que não se pode negar a dignidade do ser humano, por mais humilde que ele seja. Mas isso já era… Hoje, mais que nunca, não existem mais mecanismos de defesa que dignifiquem o miserável…ou qualquer cidadão em situação inferior… nada lhes garante auto estima… E os bem formados, a quem a sorte reservou a fatia mais recheada do bolo, tripudiam em cima da diferênça. Tempos de decadência, insensibilidade, cegegueira, desinformação… Lamentável!
Sueli OVB
LUCIA
Você é doce, leve, atenta, extremamente inteligente e objetiva.
Atinge o fundo e o superficial dos sentimentos… sabe respeitar e entender o diferente… e se emociona com o lado “feio” da vida.
Já não há mais poesia, querida, nos pobres de Paris… As cidades engolem a dignidade do ser humano…Já não há perdão…
Beijos
Beth
Olá Lucia
Eu achei que tanto a mendicância quanto aos crottes diminuiram bastante. Em compensação a dos cavalos da guarda montada do Champs estão espetaculares… E os terraces super aquecidos e confortáveis diminuiram bastante as gimbas de cigarros no chão..
Nos quase dez dias de neve lembrei de vc e da historinha da sua mãe: Haja casacos de pele! E mais, não só os herdaddos como os ..”modelos do ano”…. De vison para cima, russian sable e chinchila de montão. Porém sem tenis! Muita bota baixa, p´rópria para neve… Fiz várias fotos, dos tipos mais variados, mas uma especialíssima: uma senhora de mais de 60 anos, cabelos brancos bem penteados, calça Adidas e casaco de renard prateada andando de bicicleta! Usei tempo integral minhas botas para neve na cidade da Salamander, leves, curtas, confortáveis e elegantes. Meu único disabor foi ter comprado as malditas meias “termo não sei o que” para mim e o resto da família, pois 70% da nossa bagagem passou quase 1 semana extraviada. Eles adoraram, mas eu tive uma reação alérgica terrível. Até hoje estou com as pernas todas pintadas tipo sarampo…. Sem falar na coceira!
Lucia, a neve deste ano foi especial, daquela bem sequinha. Durou dias, pois com a temperatura muito baixa o sol não derreteu… Não lembrava de uma temporada tão longa de neve em Paris. Talvez no inverno 62/63…
Essa é para vc: minha netinha ficou muito frustrada em não “conhecer” o túnel do Corcunda….Expliquei que ele foi morar lá no hotel Esmeralda…
Mil beijos.
Sueli OVB
ELSA
Você esqueceu de citar o hotel. De qualquer forma, entre em algum site de reservas de hotel e você, com certeza, poderá obter todas as informações que precisa. Tente o Booking.com e o Paris info. São garantidos, não há erro.
Abraços
Elsa
HELP – HELP – HELP
Olá gente, tudo bem? Preciso de um grande Help !!!!. Estou indo para Paris em maio próximo e gostaria de obter mais informações sobre esse Hotel:
Alguém ficou hospedado recentemente?
Qual a sua opinião sobre os quartos, limpeza, localização, custo/benefício?
O café da manhã a vale a pena?
Tem alguma foto?
Abração e muito obrigado.
Elsa
Lucia
Oi pessoal!
Eu tambem, como Beth, senti, no ano passado, que o numero de pedintes nas ruas de Paris diminuiu bastante. Conclusao baseada em minha percepcao de anos anteriores limitada naturalmente a certos arrondissements como Marais, Ile de Saint Louis, de la Cite’ , Saint Germain. Tenho que confessar que nao vou muito para os lados do Champs embora seja doida com l’ Etoile e Arc do Triunfo.
Como nunca passei mais que 3 semanas direto na cidade, tenho pouca experiencia do que acontece no verao. Sinto-me melhor no frio e adoro quando neva, nao me faz problema. Meus Arche, ou as botas de tornozelo com solados duplos de borrachaproprios para inverno e cores ousadas me ajudam, prefiro Arche, mais Paris que os Camper. Tenis, so’ para praticar esportes ou fazer exercicios.
Procuro esta epoca do ano para matar as saudades de Paris ou Londres e arredores. Falando sinceramente…se nao viajo comeco a tremer, sindrome de abstinencia…
Pude notar tambem durante esta estadia que os crottes foram controlados, acho que porque o valor da multa aumentou e assim tentam cumprir a lei que obriga os donos dos “chiens de Paris” a limpar os dejetos deixados ao longo dos side walks.
Eu gosto muito muito de participar nos comentarios do blog de Lina. Alias o unico que faco questao de frequentar diariamente.
Gosto de fazer parte deste grupo de pessoas que se reune por pensamentos semelhantes, compativeis, expressados de maneira bastante pessoal.
Diferentes ponto de visao mudam um ponto de vista.
Fazem pensar, acrescentam.
O consistente e bem escrito texto de Marcello aponta razoes para existencia dos pedintes em centros urbanos diversos, mas enquanto lia o importante depoimento, a trilha sonora de minha mente atacava de: “…com os pobres de Paris, aprendi uma licao, a fortuna encontrei em meu coracao…nao ha nada mais seguro, que um amor sincero e puro “pra” fazer alguem feliz…como os pobres de Paris…”
Pode?
E pensava, de onde me veio isso?
“Eu prefiro cantado por Yves Montand, com Edith Piaff que grita, fica estridente…na versao em portugues gosto mais…” palavras de dona mamae.
ConexaoParis e’ uma viagem!
XXX
viagemafora
Lina, que bom que vc gostou, ficamos muito felizes!! Sabe, como estamos começando nessa vida de blogueiros, receber um retorno positivo seu é otimo. Adoramos seu fantástico “conexaoparis”.
bjs
Ellen & Antonio
http://www.viagemafora.blogspot.com
conexaoparis
Michelle e outros
Tudo já foi dito acima sobre o aumento da mendicidade em Paris.
A situação ficou evidente com a Europa. Quando as fronteiras caíram as grandes capitais européias passaram a recolher as populações sem recursos e desempregadas. Mas eles não são todos europeus. Muitos vem de países sacudidos por guerras civis. A polícia parisiense os classifica por nacionalidade: o grupo do Afganestão, os da România, etc. Cada grupo tem sua área de atuação na capital francesa.
Beth
Errata
Nos meus mais de 40 anos INDO a Paris quase anualmente….
Eymard
….sem mais nada a dizer, nao ‘e Marcello? Faco coro com a Sueli….
Marcello Brito
Desculpem os erros de concordancia…mas to relendo agora. e está cheio!
Sueli OVB
MARCELLO BRITO
Parabéns, mais uma vez!
Beth
Jorge, Eymard e Marcello
Nos meus mais de 40 anos de Paris constatei desta vez que o no. de pedintes parisienses baixou a olhos vistos… Sinal dos tempos ou efeito Sarkô? Assim como “croque” dos cachorros, risos. Nos Champs Elysées especialmente, sobraram só os “profissionais”, com o mesmo show e performance de sempre. Encontrei apenas os mesmos de sempre e com “point” fixo! O pseudo indiano descalço, a mulher em posição de oração (virada para meca?) etc… Em compensação, a polícia montada e constante deixou “croques” espetaculares, risos….
Os pedintes de sempre desistem fácil com um ‘Allez”!
Acho que se for por aí, nós tínhamos todos é que ficar no Brasil e resolver os nossos problemas sociais, esses sim muito sérios!
Outra coisa que me agradou muito foram os terraços aquecidos para fumantes… Almocei 3 vezes no Flora Danica por ser o mais confortável. Tem até cobertor para os mais friorentos…. Amei!
Claudinha!
Estou com saudades dos seus comentários culturais. Genrinho também encantou-se com a Fermette e fotografou de montão! Ruim vai ser conseguir alguma das fotos!
Minha grande decepção da vez foi com a Lorraine!. A incorporaçãão ao Frères Blancs” melhorou o visual, mas a comida decaiu muito….
Mil Beijos.
Beth
Marcello Brito
Mais que uma questão apenas do 3 mundo, a miséria é também uma imensa questão dos grandes centros urbanos mundiais, sejam eles terceiro ou primeiro mundistas.
Sem entrar em meritos mais especificos, o que posso dizer e o que pude verificar em minhas andanças por ai, algumas profissionais, é que toda grande cidade tem bairros miseraveis e sérios problemas relativos à população de baixa ou baixíssima renda que os habita.
O Bronx em Nova York é um bairro que em muitos locais mais parece uma terra arrasada com seríssimos problemas de infra estrutura identicos aos encontrados em bairros da periferia mais pobre do Rio.
É indigno que na cidade que mais circula dinheiro no mundo ainda exista a brutal diferença verificada entre o upper east side e o Harlem para ficar dentro da ilha de Manhatan.
Problemas tão brasileiros de segurança e novamente de infra estrutura também são verificados em larga escala nos mais pobres suburbios de Paris.
Los Angeles tem uma periferia que faz a Piedade, Vaz lobo ou Meier no Rio serem considerandos em comparação, um brinco!.
Guangues dominam toda a grande periferia de LA e lá como cá a policia corta um dobrado imenso enxugando o gelo diario da violencia brutal.
Quem leu o brilhante Fogueira das Vaidades do Tom Wolfe, sabe que uma das maiores paranoias dos Novaiorquinos da Park Avenue é errar o caminho de volta do aeroporto e cair no Bronx ou mesmo na parte norte do Brooklin.
Michael Haneke que é para mim o maior cineasta da atualidade fez um filme brilhante, CACHÉ, em que o nó dramatico nada mais é do que o cordão dos suburbios de Paris com todas as suas mazelas socias, culturais e economicas em confronto com o bem estar do nucleo dessa cidade maravilhosa. E o problema originario das antigas colonias e da mao de obra na recontrução do pos guerra está lá tb.
Não posso concordar quando se cita o crescente problema da pobreza nas grandes cidades europeias como exclusivamente um problema derivado da imigração e como se isso eximisse o Pais ou a cidade de uma responsabilidade sobre o fato.
Grande parte desse contigente emigrado já é cidadão natal da propria cidade, já é Parisiense ou Madrilenho de nascença e o fluxo não é um fenomeno do sec 21. Ele se dá ainda no sec 20 ora com a migração a partir das antigas colonias ora com a reconstrução do pos guerra ora com a construção da novíssima infra com o boom economico do euro verificado a partir do fim da decada de 80.
Não dá para quando as cidades se reconstruiram do pos guerra e quando a recessão bate a porta, dar um tchau para essa população que ja deixou de ser flutuante a mais de 20 anos. E seria na realidade o caos porque todo o trabalho hoje mais baixo de infra estrutura, de camareiras de hotel, a porteiros ou curumins são executados pelos imigrantes, pois nao é mais um trabalho que os europeus se disponham a executar.
De qualquer modo grande parte do problema social das grandes cidades é sempre derivado de emigração. Seja ela Paris ou Rio e nao podemos eximir nem uma nem outra de suas responsabilidades.
As primeiras favelas no Rio surgiram no começo do sec. xx com a emigração dos refugiados de Canudos e explodiram com o exodo nordestino nos 60 em busca dos empregos da contrução civil então em alta no estado.
No Brasil assim como EUA, outro problema deriva ainda das populações de escravos. A Abolição já aconteceu a mais de um seculo mas grande parte dessa população carregua ainda hoje serios problemas pela tirania e abandono enfrentados.
Para arrematar eu gostaria de indicar que as diferenças que sentimos em relação aos problemas sociais do Brasil e da França ou EUA é evidente pela desproporção de tamanhos mas também pela brutal diferença dos estados constituidos.
Nos paises de primeiro mundo há democracia plena, mas os estados são fortissimos e o imperio da lei é soberano, o que muita vezes deriva para uma estruturação urbana evidentemente verticalizada e hierarquica, quase imperial.
Assim os bolsoes de pobreza são, sem exceção, situados em longinquas periferias longe dos olhos de todos nós, viajantes.
Mas é só errar o caminho do aeroporto que, batata, uma cidade até mais real pois plural se descortina.
E de fato ninguem aqui acredita que um assentamento de sem terras seria possivel no jardim de luxemburgo como já aconteceu no Ibirapuera né…
Sueli OVB
CLAUDIA OITICICA
Adorei 21 Gramas, mas também não assisti a A NOIVA PERFEITA. A Charlotte é uma graça e recende humanidade, por isso é uma igual a nós, não uma vedete.
Claudia Oiticica
Eu acho ela uma excelente atriz e foi super elogiada pelo seu trabalho em Anticristo, mas não me animei muito por tudo o que li sobre o filme;como o Jorge ja’ falou, um filme com cenas fortes.Ja’ assisti 21 Gramas,outro filme bem tenso onde ela tambe’m atuou. Agora tem um bem divertido onde ela faz um papel light : A Noiva Perfeita ( Prête Moi Ta Main).
eidia
Ela é muito boa atriz, e eu gostava muio do carinho que o velho Serge tinha com ela.
eidia
http://www.oquevivipelomundo.blogspot.com
Eymard
O aumento de pedintes tem varios fatores. A crise? Explica parte (a maioria dos pedintes nao ‘e de frances). Muitos sao imigrantes. Outro dia vi um especial que dizia que a franca tem 200 mil moradores de rua. Diversos sao os programas de integracao social, especialmente no inverno. O tema ‘e complicado. Nos “acostumamos” (entre aspas) a ver ordas de pedintes e de moradores de rua. Ando pelo centro de SP, no inicio da noite, e nao consigo me “acostumar” a ver tanta gente se deitando embaixo das marquises dos predios. O Europeu, acostumado com o welfare state, nao se conforma! O aumento da mendicancia ou o empobrecimento os incomoda terrivelmente.
A ENORME desigualdade social do nosso pais, deixa a maioria das pessoas “anestesiada” diante de pedintes e “trombadinhas” nos sinais de transito. Integraram-se ‘a natureza. A paisagem. Estao impregnados no cotidiano de tantos de nos. Passamos e nao os notamos mais!
Nao esperamos ve-los em cidades como Paris, Londres, e outras do chamado primeiro mundo.
Mas eles existem. E o fluxo migratorio com novas divisoes sociais e do trabalho tem imposto um aumento constante.
Nos periodos de maior afluxo de turistas em Paris, aumenta, evidentemente, o numero de pedintes. Lyon nao se compara com Paris em termos de afluxo de turistas. Talvez, tambem por isso, mesmo proporcionalmente (considerando o tamanho das cidades) sejam em menor numero ou menos visiveis.
Michelle
Marcelo,
Que loucura! Depois dessa o maluco vai se atirar de onde?
Não nos sentimos afrontados com os mendigos, mas é triste ver a situação.
Em outras horas nos perguntamos se realmente não há emprego para parte dessa gente… Vi uma jovem de cerca de 18 anos na rua e me perguntei isso…
Outra vez nos pés da Sacre Coeur, uma mendiga terminou seu turno e passou a vez para outra se ajoelhar na porta da igreja…
Minha amiga foi xingada por uma francesa em inglês, enquanto dizia para uma mendiga (em inglês também) que não tinha dinheiro…A francesa que nada tinha a ver com a história gritava dizendo que ela era turista e portanto rica e que tinha dinheiro sim!
Será que isso não é opção de alguns?
Foram muitas cenas que presencio diariamente há 2 meses e que coloco aqui para refletirmos.
Mirelle
Realmente, estive em Lyon também e não vi nada parecido.
http://www.viajenaarte.com.br
Marcelo M
Jorge
Vou procurar o filme indicado por vc.
Quanto a mendicancia, a crise internacional tem ajudado ao aumento de pessoas passando por problemas e a questão social se agravou muito.
Mas acho que vale ressaltar um ponto que notei: não há uma mendicancia quase agressiva como a que vemos diariamente nas ruas das cidades brasileiras. Desta forma, muitas das vezes, não nos sentimos tão afrontados, como no nosso país.
Perguntei uma vez a um senhor que pedia dinheiro junto a seu filho, que devia ter uns 8 anos a sua origem e ele me disse que era sérvio e que fugira do seu país devido ao conflito religioso(ele era mulçumano).
No tempo em que conversamos, que foi rápido, em nenhum momento ele me olhou nos olhos, o que atribui a uma certa vergonha de estar passando por aquela situação e seu filho presenciando.
É essa situação em que as pessoas sentem-se constrangidos que não vemos na maioria das pessoas que dependem do próximo e que, infelizmente, vivem nas ruas de nossas cidades.
Estou assistindo a um programa no canal Sportv e passou um cara que se jogou de paraquedas do segundo piso da Torre Eiffel. O maluco imaginava que seria preso por uns 2 dias ao se jogar de lá, mas mesmo assim arriscou-se. Como ficou preso 1 dia, ficou no lucro.
O programa se chama Zona de Impacto, e foi uma parte pequena do mesmo.
Jorge Fortunato
SUELI
Se vc quiser poder ler um texto que escrevi sobre o AntiCristo, segue o link. Mas te advirto, o filme é forte.
http://acabouocaviar.blogspot.com/2009/09/anticristo.html
viagemafora
Ola.Somos frequentadores e adoramos seu Blog !!
Viajamos por 5 meses e qdo estavamos em Paris suas dicas nos ajudpu um montão, agora temos um blog.
Estamos mandando o link para que vc possa nos visitar e esperamos que vc goste.
http://www.viagemafora.blogspot.com
Agradecemos a sua visita e te desejamos um ótimo 2010.
um grande abraço
Antonio & Ellen
MIRELLE SIQUEIRA
E olha que esta frio hein Michelle?
Mas as comparações devem ser feitas na mesma medida ne?
Se compararmos Paris com a maior cidade do Brasil, veremos que em São Paulo esse cenario é muito mais comum.
Moro em Lyon, a segunda maior cidade da França e raramente vejo mendigos ou pedindes, muito raro mesmo. Ja se você observar a segunda maior cidade do Brasil, vai perceber que eles estao la, em todas as esquinas.
Acho que é muito mais um problema dos grandes centros que da França em si.
http://www.13anosdepois.blogspot.com
Sueli OVB
MICHELLE
Realmente a mendicância vem num crescendo… Não havia tanto pedinte assim há 15 anos, quando fui pela primeira vez. A coisa está mais ostensiva, sim.
Sinal dos tempos… Uma problema social ENORME… Uma pena!
JORGE FORTUNATO
Não vi esse filme. Vou procurar
Abraços
Jorge Fortunato
Lina
No ano passado pude conferir o talento dessa atriz no filme AntiCristo de Lars Von Trier. Papel dificílimo e filme tenso. Charlotte deu conta do recado com muita competencia. Não sei se vc viu este filme, é pesado.
Michelle
Desde a primeira vez que visitei Paris sempre vejo pedintes nas ruas. Eles são muitos e estão no metrô e nas ruas. Também é fácil ver homens e mulheres que entram no metrô com um copinho na mão pedindo “une pièce s.v.p. – j’ai faim, je suis au chomage”. Além destes, encontramos ciganos, albaneses, lituanos, etc etc. Enfim, é a miséria globalizada.
eidia
Também gosto muito dela. Só não vou ver seu último filme, porque sei q vou morrer de medo…rs
Adorava ver o carinho que o pai tinha com ela.
eidia
http://www.oquevivipelomundo.blogspot.com
Michelle
Bonjour Lina!
Não sei se vc postou algo sobre o assunto em outro post, mas precisava comentar o que ando vendo.
É IMPRESSIONANTE o número de gente mendigando pela rua. E não chamamos de mendigos, pois muitos não o são. Talvez como estou passando mais tempo dessa vez, pude ver a cidade com outros olhos, mas parece que do ano passado pra cá, a situação ficou caótica.
Sem brincadeira, pude notar cerca de 1 pedinte por quadra da cidade. E não só nas redondezas mais turísticas, pois aqui no 7 arrondisement (longe da torre) está cheio.
O que aconteceu? Reflexo da crise? De onde é essa gente?
Sinceramente, pelo que vi há mais pedintes nas ruas de Paris, do que na maioria das cidades do Brasil.
Você pode me esclarecer essa dúvida?
Beijos!
http://www.viajenaarte.com.br