As canções marcam nossa trajetória individual e o momento histórico vivido.
Este é o tema de um livro que acaba de ser publicado na França: Ces chansons qui font l’histoire( As canções que fizeram a história) de Bertrand Dicale.
Estas canções ilustram um estado de espírito, um momento político preciso, uma mudança social. Se transformam em símbolo de repressões ou representam momentos de liberdade.
Algumas canções do século XX marcaram todos nós e não somente os franceses. Estiveram ligadas a momentos políticos ou sociais que tiveram ampla repercussão.
Hasta Siempre e a revolução cubana, No woman no cry e o movimento rastafari, Je t’aime moi non plus e a liberação sexual francesa.
Cálice, de Chico Buarque de Holanda, estaria presente em um livro intitulado “As canções que contam a história do Brasil”.
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31 Comentários
Tomás Bastos
Olá Lina, muito legais seus comentários!
Mas a respeito de música, senti falta de dicas de onde comprar instrumentos musicais e acessórios na cidade.
Estou indo pra Paris em maio e gostaria de visitar lojas especializadas no assunto. Pode me ajudar?
muito obrigado!!!!
conexaoparis
Tomás
O boulevard Beaumarchais na Bastille e a rue de Rome ao lado da Gare Saint Lazare são dois endereços conhecidos para lojas de instrumentos musicais e tudo mais.
Beatriz C
Pois é Beth. Acho qu aguentei porque deixei congelado, anestesiado aqueles quase 7 anos em Paris.
Quando cheguei ao Brasil andei durante um ano com o plano do metrô na bolsa!!!!!!!!!!!!!!!!!
Mas agora junto dindim pra poder voltar e voltar e voltar… Abços
LuciaC
Olha pressa…estabanada…escreve e não relê…assim não dá….
Le Mans!
LuciaC
De Mada,
o tou tou… tou tou… tou tou! !!
tu habitais tout pres du Grand Palais
Impossível de esquecer!
De Beth
o ba da ba da da da da da da
C’est une longue histoire, un homme et une femme. ont forgé la trame du hasard…
Lelouch tatuado na memória!
Le Mains, carros de corrida, assisti N vêzes!
no cinema Rian, av Atlântica….O rRo de Janeiro era lindo!
O Rio de Janeiro continua lindo?
Fevereiro e Março!
Alô-Alô seu Chacrinha!
Aquele abraço…
Madá
LuciaC, impossível não cantarolar junto com suas canções.
Beth, que filmes!
Eu me lembro bem de Michèle, adoro:
… Les jeudis après-midi on allait au cinéma gris
Voir les films tou tou tou lou tou tou de Marylin
…
Beth
LuciaC
Mustaki!
Risos e bjs.
Beth
LuciaC
Nem fala!
Trilha sonora daquela época é o que há de bom, risos.
E ainda tem a Françoise Hardy, que depois virou astróloga, risos.
Barrière, Sacha Distel e Brigitte Bardot! Eles até foram casados…
Mas o meu “ídolo” da época era o Alain Delon mesmo.
Com “Plein Soleil” e tudo o mais… Depois veio o “Un homme et une femme” com direito a bossa nova e Deauville…
Sem falar em Catherine Deneuve em “La Belle du Jour”. Até comprei um sapatinho igual ao dela no Charles Jourdan, risos. Ou era Roger Vivier?
Mais um pouco eu caio “do” Tunel do Tempo…
XXX
LuciaC
Ómeudeus!
Esqueci o Moustaki com sua gueule de meteque de juif errant de pâtes grecs!
LuciaC
Beth,
e Joe Dassin, e Alain Barriere, e Christophe, Ricahrd Anthony….Sacha Distel!
Que turma!
Et si tu n’existais pas, dis moi pourquoi j’existerais?
ou
Alain Barriere
…ma vie j’en ai vu des amants…ma vie…
ou
Elle etait si jolie que je n’osais l’aimer…
Christophe
Et j’ai crié, crié Aline pour qu’elle revienne…et j’ai crié CRIÉ !
Moi je construis les marionettes, avec de la ficelle et du papier, elles sont jolies mignonnettes,,,
e…
la rencontrant chez des amis je lui dis mademoiselle
que faites vous donc dans la vie?
et bien repondit elle
je vend de pommes des poires et des scoubidou bidou ah!
Alain Barriere era tão bontio e dramático!
Sacha Distel um charme!
Quem canta seus males espanta!
Sou a própria trilha sonora!
Lembro de meus 45 rotações com um buracão no centro!
Gastavam de tanto girar!
XXX
conexaoparis
LuciaC, Beth
Estou como a Madá. Cantarolando com vocês.
Beth
Beatriz C
Como vc aguentou passar 30 e poucos anos sem voltar a Paris?
Na década de 60 eu ouvi muita bossa nova em Paris: Tom Jobim e João Gilberto… Italiano, “Come sinfonia”, Pino Donaggio. Sem falar na Silvie Vartan e o Johnny Jallyday. E lógico, Serge Gainsboug e Jane Birkin!
Abs.
Beatriz C
Aprimeira vez q fui à Europa tinha 15 anos (1962). Fizeram as contas?Na França em todos os bares onde entrávamos ouvíamos daquelas máquinas que tocavam músicas ao colocarem-se moedinhas:
Dans mon île do Henri Salvador
Muitas canções italianas: Domenico Modugno
Quando estive em Paris ano passado depois de trinta e tantos anos (morei lá de 1968 a 1975 sem nunca ter retornado!) fiz questão de trazer uma Patachou, um Léo Ferré, um Brassens e uns poemas gravados de Prévert (comprei na FNAC perto da gare St Lazare).
É isso…A música, a música dos poemas nos acompanham…
George Luis
Olá, querida! Só para ajudar: o nome correto da música é só “Cálice” e é dele e do Gilberto Gil.
Beijos!
Giovanna
Jane Birkin e Serge Gaisnbourg na foto do post. Bacana.
Madá
Ja que falamos de filmes, voces estão assistindo ao festival de filmes franceses Myfrenchfilmfestival ?
Beth
Claudia
Vc sabe que voltei ao La Coupole e esqueci de ir lá em baixo para ver se o dancing ainda estava funcionando?
Em viagem anterior o salão estava aberto num sábado à tarde, casais de meia idade dançando na maior animação…
Cláudia Oiticica
Esse livro parece bem interessante, Lina.
As músicas tem realmente esse poder de nos levar a uma determinada época. O filme O Baile que a Lucia tão bem lembrou é o melhor exemplo da força que uma música pode ter num contexto histórico. Acho que é um dos filmes mais criativos que já assisti. Aqui no Conexão já teve até uma menção a ele, quando a Beth, ou o Jorge falou que o Ettore Scola tinha se inspirado no salão do La Coupole.
Acho que Chico, Milton fizeram músicas bastante marcantes, mas a mais representativa para mim é a que Sueli falou, a Caminhando e Cantando (“Para não dizer que não falei de Flores). Virou hino!
ieda
oi, estarei indo para Paris na semana que vem e gostaria de sugerir um post sobre liquidaçoes.Pense com carinho.Eu agradeço.Um beijo, Ieda
conexaoparis
Ieda
Já anunciei que as liquidações começaram dia 12 de janeiro e duram 1 mês.
No twitter, hoje, dei duas dicas de liquidação de pontas de estoque.
Beth
Para os saudosistas, aí vaí um clássico do Serge Gainsbourg e Jane Birkin…”Jane B” – 1969
http://www.youtube.com/watch?v=bbUUwJxpW88&feature=player_embedded
Madá
Muito boa essa indicação Lina.
Assim como nos comentários da Valeria, José Maurício, Eymard, Sueli, e LuciaC também acho muito legal essa ideia de trilha sonora pessoal ou de uma geração.
Havia um programa bem interessante no GNT que mostrava a trilha sonora de um artista conhecido, só que feita, como surpresa, por seus amigos e familiares.
Nessa linha tem um livro muito bom do Nick Hornby (sou fã dele) que se chama 31 Canções. Lá, ele fala de músicas, não necessariamente famosas, que tiveram um papel importante na vida dele. Apesar de eu não conhecer metade das músicas, algumas são bem locais à Inglaterra, a gente acaba por se lembrar de uma música equivalente para o tema que ele escolheu.
A nossa MPB então daria um livro bem legal. Enquanto lia a lista da Sueli OVB, viajava em lembranças muito boas, como a citação à compositora Sueli Costa, que há muito não ouço falar.
LuciaC revi há poucos dias o Le Bal na rede Telecine. Muito bom mesmo.
Mel
Vi que seu excelente site está no Blogroll do Blog Aquela Passagem e então resolvi solicitar que dê sua opinião sobre esse post:
http://www.aquelapassagem.com.br/lobo-em-pele-de-cordeiro-sobe-na-vida-apoiando-se-sobre-o-trabalho-dos-outros-e-fazendo-se-passar-por-expert-do-que-nao-consome-ou-domina-profundamente/
Não sou dona de blog, mas se eu tivesse no lugar do Rodrigo, eu realmente também estaria muito chateada. Plágio existe, mas tem limite. Estou tentando ajudá-lo, pois por muitas vezes fui ajudada com suas ótimas dicas. Agora não posso deixar que um blog desse nível deixe de existir por falta de ajuda dos seus leitores.
Se vc puder, por favor, se posicione e vamos levar essa matéria adiante!
Obrigada.
conexaoparis
Mel
Obrigada.
Já publiquei.
Sueli OVB
José Maurício disse tudo, cada um de nós tem a sua trilha sonora pessoal, mas, como Lina bem colocou, há canções que fazem história e as músicas de protesto deixaram sua marca em todas as nacionalidades.
Quem de nós, com mais de 50, não tem na sua trilha sonora as músicas de Chico, Caetano, Raul Seixas, Taiguara, Gil, Vinícius, Tom Jobim, Sueli Costa, Edu Lobo, Geraldo Vandré, Rita Lee, isso só para falar de alguns brasileiros ?
Quem não foi envolvido pelos maravilhosos festivais de música da Record, pelos festiais de música de San Remo, pela Jovem Guarda, pelos Beatles e os Rolling Stones?
Quem, da nossa geração, nunca entoou o “caminhando e cantando e seguindo a canção”?
Eu não tinha idade para ser subversiva na época da ditadura. Passei por ela meio que à margem, embora suas músicas sempre me encantassem.
O livro deve estar uma beleza!
LINA, o nome da música do Chico e Gil é simplesmente “Cálice”, onde eles utilizam da ambiguidade da nossa lingua para chamar o povo daquela época para lutarem contra a repressão.
(Pai, afasta de mim esse cálice)
Ou seja, afasta de mim o silêncio do povo, o medo contra a ditadura que as pessoas tinham.
E viva a música! Não sei o que seria do nosso mundo sem ela.
LuciaC
Mas que delícia de livro, Lina!
Vocês lembram do filme dirigido por Ettore Scolla, Le Bal?
Fala da sociedade francesa dos anos 30 até os 80 atraves da moda no vestir, jeitos, trejeitos e da trilha sonora. O fundamental, a música e
com ela um pout pouri de “informações antropológicas”.
Tem de tudo em rítimo das musicas romanticas francesas, tango, jazz, rock’n roll, discoteca e tem até Ary Barroso.!
O que é interessante é que as músicas se fazem personagenes além das pessoas. Gostaria muito de rever.
Viviane
Para mim não existe música que me emocione mais (no aspecto romântico) do que: F. Comme Femme de Salvatore Adamo.
Ainda não tenho 30 mas meu pai já ouvia essa musica.
Aumenta mais minha paixão por Paris.
Jose Mauricio
Eymard: Chico Buarque, ou “Julinho da Adelaide”, seu pseudônimo para driblar a censura, é autor de vários sucessos da minha trilha sonora. Nos anos 70 eu era cabeludo, barbudo e perigosamente subversivo…Chico, Caetano, Gil, Milton, Vinícius&Toquinho, estavam todos lá!!!
eymard
Lina, Valeria V e Jose Mauricio disseram tudo: cada um tem sua trilha sonora, mas algumas musicas conseguem ampliar a singularidade e alcançam uma geraçao; um momento; um contexto e marcam em definitivo a historia. Para ficar em Chico Buarqu, no contexto iniciado por Lina, e podendo citar muitas outras, lembro do “Vai passar”, fechando um outro ciclo da nossa historia.
Jose Mauricio
Você tem razão, Lina. Acho que todos nós temos nossa própria “trilha sonora”, relacionada a momentos importantes da vida. Mas existem canções que pertencem à maioria dessas “trilhas”, devido ao contexto da época.
Valéria V.
Oi Lina!
Que livro interessante, boa dica!
No site do amazon.fr tem… que bom!
Cada momento tem sempre uma músiquinha como trilha sonora e elas são lembranças mais fortes, até mais que o momento, pois quando a escutamos muito tempo depois nos reportamos para o passado mesmo quando não lembramos mais daquele episódio. Este livro deve ser catártico…