Por Tatyana Mabel
Desde segunda-feira Marcos tem apresentado sinais de gripe e dor de garganta. Resultado, possivelmente, da oscilação da temperatura na nossa estada em Paris (-4° a 12°C) e dos aquecedores. Os primeiros sintomas vieram após 3 dias seguidos em que estivemos no cinema. Como as salas de cinema são totalmente forradas com carpetes e com aquecedores o ambiente fica muito quente e seco. Ele começou a sentir dor de garganta, o que logo evoluiu para febre.
Na quarta, já não deu para sair de casa, pois a febre deixou de ser só noturna. Na madrugada da quinta para a sexta, a febre já não baixava muito. Aí fomos ao hospital.
Saímos do Brasil com seguro saúde. Mas tínhamos a informação de que em Paris o atendimento público era superior. Como nosso apartamento fica a quatro minutos a pé do Hospital Hotel Dieu (hospital público com setor de urgência e internamento), fomos para lá.
Preciso dizer que, quanto ao atendimento e condições infra-estruturais, o Hospital se equivale aos melhores hospitais privados de Natal. Toda a parte da urgência é nova. Não há filas e o atendimento é correto e tranquilo.
Ontem ele foi atendido por cerca de 10 profissionais. O médico responsável me informou que qualquer diagnóstico será resultado de uma decisão colegiada com os demais médicos. Tivemos acesso ao que de melhor poderíamos ter em termos de saúde. Esqueçam, portanto, a visão caótica de saúde pública do Brasil. Aqui, é outro padrão!
Procedimentos realizados na urgência ontem a noite: eletrocardiograma; exames de sangue (tiraram 7 ampolas); raio x do tórax; exame de urina. O médico da urgência, após ver os exames, levantou outras hipóteses para a razão da febre além da gripe e da dor de garganta. Lembrem-se que somos estrangeiros vindos de um país tropical. Ele precisou levantar uma série de elementos para ter segurança no diagnóstico. Eles foram tão atenciosos que chamaram uma médica do SAMU portuguesa para ajudar na nossa comunicação.
Quando Marcos saiu do hospital, ao contrário do Brasil, pagamos 873 euros que serão rembolsados pelo nosso seguro viagem.
O Hotel Dieu é o hospital mais antigo de Paris e é ligado a faculdade de medicina. Teria sido inicialmente construído no séc. VII e finalizado no séc. XIX. É imenso e lindo! Sua entrada fica exatamente ao lado esquerdo da Notre-Dame. Do quarto de Marcos temos vista para o lindo edifício da prefeitura de Paris. Marcos está em apartamento individual e com banheiro, mas o banheiro não tem chuveiro. O banho é à moda francesa: com toalhinhas úmidas. Imaginem como ele está adorando a experiência!
Ainda bem que tínhamos o artigo do Conexão Paris sobre urgência médica em Paris. Clique aqui para acessá-lo.
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57 Comentários
luciana
Fui a um atendimento emergencial na França em um hospital público. Já tinha feito outras viagens internacionais, porém nunca precisei de atendimento hospitalar. Para minha total surpresa veio a cobrança para eu pagar, com um envelope de retorno para colocar um cheque. Perguntas: Se eu não pagar o que acontece? Como irei pagar, o cheque é especial em euros?
Qual o prazo para pagar? Meu seguro já avisou que não me reembolsará,k pois não abri chamado… afff GRata!
Rodrigo Lavalle
Luciana, infelizmente não sabemos responder. Sugiro que você entre em contato com o seu seguro ou o banco ou o próprio hospital para se informar.
Abraços.
Tharcila
Olá, boa noite. Tenho lido o site desde a programaçao da viagem e as informacoes sao realmente muito utéis! Cheguei em Paris no dia 23 e desde esse dia meu marido sente fortes dores abdominais, motivo pelo qual entrei em contato com o seguro viagem, que foram muito atenciosos e me encaminharam para uma clinica. De lá ele foi encaminhado para a emergência do Hôpital Cochin, onde fomos informados que está com apendicite e necessitará fazer uma cirurgia. Vcs poderiam me informar como funciona esse hospital publico e se o mesmo é um bom hospital pois li em alguns relatos aqui em que se cobra o atendimento em hospitais públicos. Estou bastante apreensiva, pois nao falo francês e viajamos apenas nós dois. Agradeço alguma informação ou dica que possa me ajudar a lidar com esse imprevisto. obrigada!
Lina
Tharcila
Este hospital é excelente. Neste aspecto pode ficar tranquila. Não sei como é seu seguro. Mas o primeiro passo é telefonar para ele. Se você contatou o seguro saúde viagem antes da operação eles pagam para você. Você deve ter um número de telefone para as urgências.
Senão, normalmente você será reembolsada. Quer dizer, você paga e depois o seguro te reembolsa.
Os seguros variam. Por isso discuta com o seu e encontre a melhor solução.
Os seguros possuem sempre um correspondente na France que ajudam os clientes.
GABRIELA
Estou chegando um pouco atrasada ao post. Mas se assim fosse possível gostaria de acessar o link sugerido. Talvez esteja indisponível pelo tempo. como recuperá-lo?
Rodrigo Lavalle
Gabriela, o artigo foi atualizado com o link correto: https://www.conexaoparis.com.br/2013/01/08/urgencia-medica-em-paris-o-que-fazer/.
Abraços.
Angelica
Lina, você tem alguma informação sobre os seguros da Porto Seguro? Os preços estão bons, a cobertura é de 30.000 Euros, tudo parece nos conformes, mas como é a primeira vez que contrato esse tipo de serviço estou apreensiva… Obrigada!
Rodrigo Lavalle
Angelica, não tenho informações mas a Porto Seguro sempre foi uma empresa séria.
Abraços.
Shana
Uma dica importante é levar o papel do seguro com vc na mochila durante o dia… caso precise usar não precisará voltar ao hotel para pega-lo!!
Jane Curiosa
Lina
Quer dizer,se o seu salário ultrapassar determinado teto,v.terá menos desconto do plano público e o privado te arranca os olhos?Difícil mesmo.
Jane Furiosa
Jacqueline
Lá vou eu para o off-topic novamente.É isso e mais.
Temos,no Brasil,uma cultura de que “sendo grátis,serve até injeção na testa”.E não é bem assim.Não dá,a saúde demanda custos.É complexo,depende da cultura do povo,de prevenção,da política,enfim,é sempre essa mazela.Se não me engano,na França,ao contrário do Brasil,existe uma composição do público com o privado,em três estágios,dependendo da renda do cidadão.Também não é perfeita,mas cobre de forma universal os custos dos mais pobres.Os demais,contratam um plano privado,e combinam com o atendimento público. Sei um pouco disso por amigos que moram na Europa.Mas creio que a Lina sabe melhor do funcionamento.
Aqui tentou-se algo nesse sentido,mas não houve aprovação,e assim a vida continua.
Lina
Jane Furiosa
Temos dois seguros saúde: público e o ligado à área profissional. Este último completa o reembolso do seguro público. Mas o sistema está falido. Caro demais. Inviável.
Vania Wolf
Muito interessante e informativo o depoimento, acabou me deixando super pensativa no que me aconteceu em Paris. Eu fiz o seguro saúde na própria agencia de turismo, a moça me disse que qualquer coisa que eu sentisse, por menor que fosse (uma dorzinha de cabeça ou um mal estar) pra eu ligar pro número deles, como eu estava indo sozinha, parece que ela estava mais preocupada comigo do que eu mesma haha É claro que quando a gente viaja, a gente não quer pensar no pior, com o seguro feito, eu fiquei tranquila. No quarto dia em Paris, eu acordei super indisposta, fraca, um mal estar, não estava me alimentando direito por causa da euforia da viagem e eu fiquei super na dúvida se já ligava pro seguro, pra recepção do hotel, se ia diretamente na farmácia ou no hospital, eu tava mesmo é com medo de passar meu dia em observação numa cama e perder meu passeio por Paris…. Eu arrisquei em me repousar um pouco, tomar o café da manhã (mesmo que sem fome) e seguir meu roteiro do dia. Lendo esse post eu fiquei aliviada em saber como funciona a rede de saúde em Paris, e depois me vem o comentário da Érica mostrando o outro lado da moeda que só me fez querer me aprofundar ainda mais no assunto.
Nilza Freire
Digo, na Europa só precisei de atendimento em Londres há 25 anos…
Nilza Freire
Felizmente nunca precisei utilizar meu seguro-saúde na Europa, só nos Estados Unidos. Como cautela e canja de galinha nunca são demais, levo o seguro do Visa Platinum e faço o MIC Travel. Em Orlando e Nova York a MIC enviava autorizações a cada novo serviço necessário, e nada foi desembolsado fora do país. Há muito tempo tive uma torção no tornozelo em Londres e mediante o passaporte + seguro nada foi me cobrado. Por outro lado, em Foz do Iguaçu, Brasil varonil, o Hospital Público cobrou uma grana alta para eu ficar no soro (gastrite) porque eu não tinha a carteira do SUS. Sei lá, já vi de tudo um pouco, e quem é meu amigo sabe o que aconteceu com minha mãe em Buenos Aires, seria caso de polícia se fizéssemos queixa. Assim como no caso aqui exemplificado, o mesmo hospital pode deixar impressões diametralmente opostas em duas famílias diversas… Aquele personagem de Nelson Rodrigues, o Sobrenatural de Almeida, às vezes aparece e aí dá tudo certo!
Jacqueline
Li há algum tempo que a proposta do governo francês era a cobrança do serviço de saúde a estrangeiros em valores maiores do que aos franceses. Deve ser esse o resultado. Puxa, mas a diferença precisava ser tão grande? E se não tivessem euros disponíveis, o que fariam? Eu, às vezes, no final de uma viagem, faço questão de gastar até a última moeda. Em Londres comprei até uns quadrinhos bobos para não trazer as libras de volta. E se adoecesse?
eymard
Tatyana, fiquei intrigado com a “outra” Tatyana. Mas cheguei a conclusão de que a pessoa pode, apenas, ter-se confundido e escrito Tatyana no lugar do “seu” nome (referindo-se a voce). Ja fiz isso uma vez.
Excelente o relato. Não digo o mesmo da experiencia, claro! E também nada de querer “repetir” (rs). O melhor do seguro, como se dizia antigamente, é que ele morra de velho! No entanto, as dicas são mesmo importantes. Pelo sim, pelo não, tenho sempre a meu kit (garrafinha d’ agua).
Jacqueline
Jane Furiosa e Tatyana
Não será mesmo o problema de administração do dinheiro ou o desvio dele no caminho? O governo manda, mas não chega ao destino? Alguns conseguem, outros não.Na minha cidade um hospital foi fechado por questões trabalhistas. Triste ver tudo se deteriorando há mais de dez anos. Era excelente. Corriam para atender a todos. Desde o porteiro até a faxineira, todos pareciam envoltos em uma aura de boa vontade. E não recebiam! Tanto que a dívida com os funcionários resultou em leilão sem arremate. Nos outros dois sofremos essa mesma procura, com ambulâncias carregando pacientes de diversos lugares do estado. E ainda assim dão bom atendimento.
Passei o mês de outubro inteirinho dentro de hospital e, por isso, posso dar um testemunho atualizado. Há dois anos atrás estive acompanhando um parente na cidade vizinha e as condições e o atendimento foram ainda melhores. Só me resta desejar que todo o país alcance um bom nível também e que o nosso nunca nunca baixe.
Jane Furiosa
Tatyana
Conheço o problema de muito perto.Tenho amigos,que se não levarem seringas em seus plantões nem poderão medicar adequadamente seus pacientes.É indecente.
Monica Amadeo
super validas essas informações, e aproveito para acrescentar, que nesses seguros, tb temos direito a reembolso de atraso e extravio de bagagem…soube disso quando precisamos e recebemos 300 euros por pessoa para despesas pessoais, incluso no seguro de saúde da Mapfre.
Tatyana Mabel Nobre Barbosa
Marzelena Zamboni e Jacqueline,
Eu fico feliz com seus relatos. Quem financia a maioria dos cursos da área médica é o dinheiro público. Se essa qualificação é revertida em atendimento de qualidade, que seja público e não que seja para financiar hospitais de luxo de acesso para poucos, engordando a conta dos empresários da saúde. Sabemos que o SUS responde pelo financiamento de remédios para doenças graves de uso contínui, e mesmo muitos aqueles médicos renomados não deixam de atender pelo SUS. Há procedimentos e estruturas hospitalares para fins especiais que são muito melhores no setor público. Mas há problemas sistêmicos que não podemos desconhecer. Infelizmente, atendimentos públicos de emergência e pronto-atendimento de qualidade ainda não são a regra. Uma das dificuldades é o abandono da saúde nos municípios e a consequente superlotação nos hosp. públicos das capitais, incluindo os universitários. Ano passado precisei entrar no H.Walfredo Gurgel e adoeci de tristeza e revolta: a única diferença para um necrotério era que os corpos, nus, eram quentes e gemiam. Ao sair, uma senhorinha internada tentava fugir, aos farrapos. Tive vontade de colocá-la no carro, dá-lhe um prato de comida decente e deixá-la em casa. Mas me acovardei. Nossa governadora, uma médica, tem ajudado muito a piorar a saúde pública no nosso Estado.
Marcos A Felipe
Adriana
Boa noite
Pensando para além dos estereótipos, diante de alguns sintomas e dados plausíveis, talvez fizesse sentido a preocupação do médico que cogitou o termo malária. Através de um eletrocardiograma, eles identificaram bloqueio do ramo direito, que, segundo a minha cardiologista brasileira que já havia feito tal identificação anos antes, em alguns casos esse bloqueio pode ser associado ao barbeiro. Feliz ou infelizmente, eu vim ao mundo com tal bloqueio, uma vez que os exames não identificaram tal associação. Ah, não foi a primeira suspeita, nem a segunda. Foi uma das em um sujeito que talvez já tivesse sido picado por um outro mosquito não menos famoso (risos).
Adriana
Primeira suspeita dos medicos era que o paciente tinha Malaria. Total desconhecimento sobre as regioes brasileiras e alem do mais, os estereotipos.
Tatyana Mabel Nobre Barbosa
Jane Curiosa
kkkkkk… vc não existe!!!!
Felizmente, o estado de Marcos não o impossibilitava de tomar banho só. Aliás, o “banho”era só com toalhinhas. Qnd eu estava lá, eu mesmo coloquei o famoso bico de papagaio. Mas não passei a noite com ele, é verdade. Daí por diante, ele ficou aos cuidados das lindas enfermeiras. Lindas, graças à Deus, porque há de existir algum consolo quando se está em apuros. rsrsrsrsrsrsrs. Na verdade, eu me referia as enfermeiras que davam banho no meu pai, qnd esteve internado aqui em Natal. Passei a admirar tanto elas, que pedi para me ensinarem a dar banho e trocar fraldas. Tive ótimas professoras e parceiras. Com a doença de Marcos estou pensando em pleitear um certificado internacional…rs.
Marcos A Felipe
lia
boa noite
não sei como lhe explicar, nem tenho todas as informações, mas, enquanto brasileiros, não pagamos impostos ao governo francês para custear nossas despesas com saúde. no meu entender a lógica em cobrar de estrangeiros, mesmo em um hospital público, faz sentido. mas não posso afirmar se em outros países os hospitais públicos cobram ou não apesar de públicos gastos feitos por estrangeiros. nem isso é uma defesa – apenas fizemos um relato do ocorrido e nossas impressões sobre.
Lina poderá nos esclarecer melhor o sistema, a lógica do sistema, etc.
Lina
Marcos A Felipe
Eu não sou especialista, mas a lógica é esta. Somos turistas, não pagamos impostos. O serviço público do país onde estamos não tem a obrigação de atendimento médico gratuito.
Se o doente estiver em situação econômica precária, a situação muda. Não se pode deixar um estrangeiro morrer por falta de atendimento. O que não é o caso tratado aqui.
Lia Silveira
você pagou 873 euros pelo atendimento em um hospital público? realmente, aqui o atendimento não é dos melhores, mas atendimento público é aquele onde os serviços são custeados pelo governo, que recebe impostos para isso.
Jane Curiosa
Muito,muito bom este post.Informativo e didático.Obrigada aos dois.
Antes que eu esqueça: Tatyana,você olhou bem feio para as enfermeiras que deram banho,não é?Ou eram umas barangas?
Tatyana Mabel Nobre Barbosa
Lenna Ranghetti
Ficamos devendo a inf. sobre o ressarcimento das despesas. Item fundamental para avaliar o seguro saúde.
Jacqueline,
O nosso Hosp. Universitário é muito bom, mas num Estado cuja saúde pública em todo os municípios é abandonada, não realiza procedimentos básicos, ele, e a maternidade da universidade, têm sofrido em consequência da vinda “desnecessária” das pessoas do interior. A agilidade dos procedimentos é comprometida pela fila necessária de se cumprir, diferentemente da lógica dos hosp. privados. Tb não acho que o que é estrangeiro é melhor porque é estrangeiro. Aliás, o atendimento do Hotel Dieu e suas instalações (na parte de internamento) se assemelham com o nosso H. Onofre Lopes.
Ale
Tatiana,depois conte-nos se foi ok o ressarcimento… Como fica o reembolso em relação ao IOF no cartão??? Obrigada! Ah, agora está tudo bem??
Lenna Ranghetti
Tatyana Mabel, muito importante teu relato. Saber que o seguro saúde funciona lá fora dá mais segurança para quem viaja !
Jacqueline
Tatyana
Eu sou do extremo sul. Minha família tem um dos melhores convênios do RS e, ainda assim, optamos por três vezes por atendimento e internações pelo SUS e foram decisões acertadas. Nosso hospital universitário é excelente e eles não só atuam em equipe, como também mantém os estudantes constantemente apoiando o tratamento. No mês passado, meu marido teve um cisto no pé e, já em desespero, fomos ao HU. Esperamos uns dez minutos e ele foi chamado para triagem. Recebeu uma fitinha verde, o que queria dizer que não era urgência urgentíssima. Mais meia hora e foi chamado para ser atendido por uma médica que o encaminhou ao cirurgião. Foi tão rápido que nem consegui entrar na sala (poderia ter entrado). Optei mesmo por ficar esperando do lado de fora onde havia poltronas e pude ficar lendo. O HU só atende pelo SUS, eis porque agora lá não tem escolha. Antes dava para escolher e, ainda assim, por ser maior o número de médicos que atendiam pelo SUS, optamos pela vala comum. Tudo limpo, quartos com boa ventilação, ótimas poltronas-cama para acompanhantes, pouca diferença do hospital para conveniados.Estou colocando isso porque você só tem idéia do atendimento de convênio ou talvez aí em Natal o SUS não seja mesmo nada bom. Nosso hospital recebe diariamente uma romaria de pacientes de várias cidades. Acho, assim, que o SUS poderia chegar a ser um modelo perfeito se as pessoas que fazem parte dele, médicos, enfermeiras, administradores, fizessem a sua parte. Onde um médico aplica uma injeção numa paciente para retardar um parto, pois quer antes assistir a uma partida de futebol e, em consequência disso, a criança nasce com problemas que a transformaram numa deficiente, o que se pode esperar? É o ser humano (ou desumano) que falha, não necessariamente o sistema.
Vi uma reportagem sobre um hospital que atende de forma magnífica pelo SUS e que é aí do norte ou nordeste. Temos que reformar o sistema de saúde reformando os profissionais, o relapso, o mesquinho,o incompetente, o ganancioso, o irresponsável.
Só coloquei isso aqui por não poder deixar de defender aqueles que, com atendimento e hospitalização gratuitas, salvaram vidas que me são preciosas. Nem sempre o que é bom tem que estar lá fora
Vivian Mara Côrtes Camargo
Marcos
Então vou aguardar o desfecho antes de comemorar… risos!
Marcos A Felipe
Vivian
Boa tarde
Vamos aguardar todo o desfecho do ressarcimento. Por enquanto, dada por eles, tenho estas informações: não precisar ter entrado em contato antes, nem ter pago, obrigatoriamente, com o cartão de crédito. Mas vamos aguardar o desfecho para ficarmos mais tranquilos (risos).
Abraço
Vivian Mara Côrtes Camargo
Marcos, agradeço suas informações.
Meu seguro é o mesmo que o seu, entaõ dá para ficar tranquila em caso de necessidade. Bom saber que seu caso foi bem resolvido!
Tatyana Mabel Nobre Barbosa
Caros,
Vou descrever um pouco de mim, para tentarem compreender como elaborei os parâmetros para avaliar da forma que avaliei nossa experiência no Hotel Dieu.
1-) EU: Na minha família, eu sou, digamos, a gerente de questões ligadas à saúde. Não sou da área da saúde. Sou exigente, aperreada e chata, mas tento reconhecer gestos de cuidado e valorizar aqueles que podem fazer pelos meus o que está fora do meu alcance. (Eu beijo os pés das técnicas em enfermagem, pq um banho bem dado numa pessoa amada que não pode fazê-lo sozinha é um milagre. Elas são santas!). No Brasil, tenho plano de saúde privado e nunca usei os serviços públicos, a não ser vacinação ou procedimentos específicos no Hosp. Universitário. Por isso, minha experiência é com o que no Brasil chamamos de saúde de qualidade. Em Natal, temos dos melhores cursos de medicina do Brasil na UFRN. Escolho os melhores médicos, que já sei, inclusive, da informação de seus ex-professores, meus colegas. Em 2012, passei 3 meses com meu pai no hospital e, praticamente, me tornei sua cuidadora. Esse meu “estágio” me ajudou a obs. elementos como o que vc aponta no seu relato.
2-) MINHAS CONCLUSÕES: Voltaria ao Hotel Dieu e o indico. Estivemos lá em 1/fev-2/fev. Não vi o luxo dos “shoppings-hospitalares” que freqüento em Natal, mas observei que havia bons equipamentos (na urgência, tudo era novo, novíssimo); o atendimento foi prestado respeitando os demais pacientes na espera; ao dar entrada, Marcos se submeteu a todo o tipo de exame necessário e ocupou cerca de 10 profissionais só na noite, antes de ser internado; não vi sujeira em parte alguma (claro: o banheiro da ala de espera estava dentro dos padrões de um banheiro público. Não posso responder pelo banheiro restrito aos pacientes da urgência, pq Marcos não o usou. Mas o quarto e o banheiro do quarto em que ficou internado eram SIMPLES e LIMPÍSSIMOS. Aliás, o piso da recepção era desses emborrachados, mas da urgência e de toda a ala do internamento é daqueles que sequer tem rejunte, o que, ao que parece, é o apropriado para evitar resíduos); a equipe médica não mediu esforços para chegar ao diagnóstico, para realizar exames, para nos dar o parecer final, avaliando os riscos de liberá-lo para viajar. Sentir isso, me alivou imensamente naquele sufoco, falando pouco e mal o francês e tendo que voltar para casa sozinha e deixar Marcos tb sozinho no hospital.
3-) MINHAS DICAS: saiam de casa com garrafinha de água e com uma bolsinha com kit básico pessoal, caso precisem ficar internados. Ah… lá não servem a melhor comida de Paris…kkkk… Sentimos saudades imensas da farofa de casa.
Marcos A Felipe
Vivian
Quanto ao Seguro Saúde, sim, é sempre uma grande dúvida sobre tal e/ou qual procedimento para ser atendido e depois ressarcido. Também tenho / tinha várias dúvidas.
Quanto a nossa experiência, ligamos, mas não conseguimos o contato com a seguradora antes de irmos ao hospital. Fomos, sim, de qualquer forma, pois minha febre estava passando dos limites.
Ficamos nos fazendo diversas perguntas: teríamos que ter pago via cartão de crédito (já que que o nosso seguro é aquele que obtivemos via Visa Platinum (Certificado de Schegen)?), era para termos feito o contato antes, necessariamente, para podermos ter a indicação para qual hospital nos deslocarmos?
Mas, ao chegarmos ao Brasil e ligarmos, a pessoa do atendimento nos disse que apenas precisávamos garantir as informações que constavam no formulário enviado, não precisávamos ter feito o contato antes nem tampouco ter pago os serviços hospitalares/médicos com o cartão de crédito.
Abraço
Vivian Mara Côrtes Camargo
Complementando o excelente post da Lina sobre urgências médicas em Paris, gostei muito do relato da Tatyana. Apesar do seguro saúde ser obrigatório sempre há insegurança sobre o atendimento nas emergências. Não sei se entendi direito, parece que se deve primeiro entrar em contato com a seguradora e esta se comunica com o local do atendimento, é isso? Soube de pessoas que tiveram problemas para o ressarcimento, seria bom saber quais são as mais confiáveis, o relato dos usuarios faz toda diferença!
Marilia Boos Gomes
Informação valiosíssima! Obrigada. Espero que esteja tudo bem com o maridão, Tatyana.
Cordial abraço.
Vanessa Barros
Maria Souza
Me manda um email?
vanessabarrosnt@hotmail.com que nós combinamos certinho?
Obrigada!
Marcos A Felipe
Caros
Não sei o que aconteceu com outros, tanto quanto a situação de hospitalização quanto de tratamento, neste caso, do Hotel Dieu. Comigo, feliz ou infelizmente, tive o melhor atendimento hospitalar que já tive em outros casos semelhantes. Percemos o tempo todo uma equipe com muita preocupação para a minha situação – do médico, passando pelas enfermeiras, as assistentes. Misturando portunhol, francês tosco (da nossa parte) e inglês incompleto, todos buscamos o tempo todo a melhor comunicação. A preocupação do jovem médico que me acompanhou no hotel-Dieu me deixou tranquilo, em casa e sabendo que dali teria o melhor encaminhamento. Inclusive, percebemos a preocupação do médico o tempo todo quanto a decisão final – oscilando entre uma decisão, digamos assim, mais humanista (estrangeiros longe de casa, precisando viajar de volta logo imediatamente, tendo que ficar internado etc) e uma decisão mais rigorosa do ponto de vista médico (e se o cara piorar, e se não for uma simples gripe, já que o diagnóstico estava ainda e mesmo diante de tantos exames inconclusívo, e se eu liberar e for outra coisa?).
Quanto ao seguro saúde, tentamos, mas não conseguimos contato. Entrei em contato com o seguro saúde quando chegamos no Brasil, explicamos a situação, todo o caso, contexto e já recebemos os formulários para solicitarmos o reembolso.
Enfim!
Tatyana Mabel
OBS: Tem outra Tatyana Mabel aqui no CP???? rssss… acho que vou criar um apelido para mim e evitar confusão…kkk
Tatyana Mabel
Olá,
Tentarei responder alguns pontos colocado pelos colegas:
a) Já estamos no Brasil. O receio do smédicos era que fosse alguma doençca tropical e por isso, optaram no internamento de Marcos. Falaram, inclusive, em malária. Mas, no fim, era uma grupe mesmo.
b) nosso seguro é o do cartão de crédito… Marcos pode confirmar, mas acho que é o Visa Platinum.
c) Na urgência, não há filas, como as que conhecemos no Brasil, mas há espera e vc é atendido de acordo com a especialidade necessária e com o grau da sua enfermidade, podendo ter ou não mais prioridade. Nós aguardamos 1h30.
d) tb recebemos o copinho para encher de água na pia. Nâo me assustei pq é assim em toda Paris. Sugiro sairem de casa com garrafinha de água.
e) Antes de ser atendido pelo médico, vc é recebido por um enfermeiro que faz perguntas, tira pressão e reune elementos para ajudar no seu diagnóstico e saber para qual especialista encaminhar (assim que vc chega, esse ” atendimento” não lhe custará mais de 15 min de espera).
f) a qualidade do nosso atendimento não tem relação com o fato de termos ou não seguro, de termos ou não pagado. Na recepção , vc apresenta apenas o passaporte e preenche dados básicos. Nada sobre seguro é solicitado. Ao ter alta médica, vc se dirige a administração e acerta a conta. No Hotel Dieu, não é aceito cartão de crédito. Pagamos em espécie. Vc solicita um recibo e daí por diante tratará com sua seguradora o reembolso. Eles ficaram de nos mandar todos os exames e demosntrativo detalhado de desopesas.
g) no Brasil a saúde pública não épaga dessa forma, mas deduzida nos impostos. Nossa surpresa foi ter que pagar, pois nosso parâmetro era o Brasil (é ruim, mas “não se paga”), mas achamos natural, afinal, não contribuímos em nada para a saúde daquele país.
h) os citadinos tb pagam. Nosso procedimento nos custou oitocentos e poucos Euros e para um citadino era cerca de 160 Euros. Parece que há casos em que os citadinos não pagam, mas não sei explicar.
i) depois damos notícias de como foi o processo de ressarcimento junto a seguradora.
j) na parte de internamento, marcos foi atendido tb por estudantes. Parece algo como hospital universitário e privado no Brasil, para terem uma ideia de como é o atendimento e qualificação profissional.
Paula do Mochilinha Gaúcha
Oi. Sempre faço seguro saúde, com o cuidado de fazê-lo para doenças pré-existentes, já que tive problemas há alguns anos e tenho receio de que tal alegação possa atrapalhar num momento de necessidade. Mas jamais o utilizei. É bom saber das experiências daqueles que já o utilizaram, para vermos o tratamento dispensado e as condições da estrutura de saúde no exterior. Abraços,
Paula
Tania Baiao
Muito obrigada pelo depoimento Tatyana. Realmente todas as notícias que tenho, inclusive de vários amigos medicos que fizeram especialização na França, Sào da boa qualidade do sistema de atendimento publico. é claro que problemas podem acontecer, mas o seguro obrigatório, o do Tratado de Schengen, nos garante um atendimento adequado.
O Brasil tem um Acordo Internacional de Previdência Social que deixa claro que o atendimento médico é público, desde que o imigrante esteja em situação legal. Normalmente o custo final aqui é cobrado do seguro saúde também (se o estrangeiro tiver) ou da embaixada do mesmo. a experiência tem mostrado que normalmente o estrangeiro é muito bem atendido no sistema publico aqui, claro, sujeito às condições de cada cidade.
Thiago Augusto
Tatyana e Maria Souza, qual o nome do seguro que vocês escolheram?
Suely
Após ler os relatos da Tatyana e da Erica, as dúvidas e os receios continuam. Será porque a Tatyana pagou a conta no hospital para receber do seguro depois, ela foi melhor atendida?
Erica Ferrara
Preciso relatar o que aconteceu comigo no Hospital Dieu em dezembro de 2012, que infelizmente foi o contrário do tratamento da colega acima. Tive pedra no rim e graças ao seguro viagem que o VISA PLATINUM dá de graça (só imprimir no site), um médico foi me atender no hotel, sem nenhum custo. Ocorre que precisei fazer exame de urina e após a autorização da assistance (que foi a empresa que enviou o médico, me deu as orientações e indicou o hospital), fui ao hospital Dieu (o mais perto do hotel e o único aberto após as 22h naquele dia). Antes disso, essa Assistance informou que já havia enviado o pedido médico por fax ao Hospital Dieu e que era só chegar, se apresentar e fazer o exame sem problemas, e que após o resultado, o médico iria retirar o exame lá e me informar qual a situação. Ao chegar no Hospital, expliquei em inglês e um pouco em françês (1 ano de curso), o que se passava comigo. Apresentei o pedido médico para o exame de urina, passaporte, o seguro saúde e que a assistance havia passado o fax autorizando o exame etc. Havia uma pessoa pra atender, 5 pessoas na recepção passando mal e 2 pessoas que ficavam numa salinha medindo a pressão e outras coisas. Enfim, em razão da pedra no rim, eu fui umas 50 vezes no banheiro do hotel e bebi muita água (sede mesmo) e após ficar 1h esperando na recepção, pedi um copo d´água e eles tiveram a coragem de me dar um copo plástico e indicar o banheiro,ou seja, se quisesse água tinha que beber da pia. Fiquei com sede. O banheiro estava um nojo, sem papel etc. Fiquei 2h30min na recepção, sem água e sem informações da hora que eu iria fazer o exame (era só fazer o xixi, entregar e ir embora). Enfim, após eu chorar dizendo que eu só precisava fazer o exame e ir embora, pois, o médico iria pegar o resultado do exame (quase 3h de espera, dor no rim, sede, quase 2h da manhã), eles me deram o potinho e eu tive que passar por um médico. Foi aí, após 20min, veio uma residente me atender, que não entendia nada nada de inglês e meu françês de 1 ano não me permitia explicar minhas dores e a necessidade de fazer só o exame de urina e ir embora. Outra coisa, não deixaram meu marido entrar comigo na sala, sendo que outros pacientes entraram com seus respectivos. Foi quando eu fiquei 10 min sozinha na sala, enquanto ela atendia outro paciente, que percebi que na minha sala de atendimento, havia muita sujeira na parede, ou era sangue ou outra coisa que vcs devem imaginar. O chão era escuro (nunca vi isso num hospital), ou seja, era pra esconder a sujeira e mesmo assim, deu pra ver que estava imundo. Pra concluir, a França estava começando a ter surto de gripe, então, imagina toda essa situação precária do hospital (sem água para os pacientes, sala de atendimento totalmente suja e nojenta, surto de gripe e minhas dores), eu sai do hospital correndo, peguei meu marido e corri. Não sei o que aconteceu com o exame, mas digo, se realmente precisar da emergência do Hospital Dieu, não vá. Pode ser que a ala de internação seja ótima, mas o que eu vi em dezembro foi totalmente o contrário. Resumo em algumas palavras: Descaso; desinteresse com o próximo; sujeira; precário; sem o mínimo vital, água potável!!!!!!
Regina
Tatyana, obrigada pelo ótimo post!
Você poderia informar qual o seu seguro de viagem? Em que momento você se comunicou com eles informando a situação? Pergunto porque os contratos são bem específicos sobre essa comunicação ser feita o quanto antes…
Parabéns pelo blog, Lina!!
camilla
Uma das indicações do Lonely Planet de seguro barato e bom é o World Nomads, mas não o utilizei ainda (felizmente).
Marzelena Zamboni
Super interessante esse relato…que é sabido que a França tem um dos melhores serviços de saúde pública no mundo e isso verdade, porém mais interessante é o que aconteceu com o namorado irlandês da minha filha, em uma das vezes que ele a veio visitar, chegou aqui em Porto Alegre e dois dias depois apareceu com o mesmo sintoma de caso acima, febre , tosse e dor de garganta, logo pensamos que pudesse ser gripe A, visto que ele havia passado por vários aeroportos até chegar aqui, era bem tarde na Irlanda e não conseguiram contato com a seguradora irlandesa para perguntar o que fazer, então muito assustada minha filha levou o rapaz na emergência do hospital público mais próximo, eis a surpresa, primeiro :só com o passaporte ele obteve atendimento, que foi exatamente o mesmo aplicado do caso acima , vários exames de sangue e raio-x e o melhor, não teve nenhuma conta no final de todo o atendimento. O SUS brasileiro tem um longo trajeto até chegar no nível da França, Canada, Reino Unido, etc…mas apesar de tudo, estamos no caminho, e mesmo com as inúmeras deficiências que tem, é realmente um atendimento que atende a todos independente de quem seja, de forma gratuita.
Tatyana Mabel
Tatyana ,muito importante seu depoimento, melhoras prá seu marido.Ainda bem ,que tudo foi solucionado,ter a mão estas informações contidas no CP ajudam na hora da emergência.Saúde é uma dica valiosa em viagens, e com doença não se brinca!
Maria Souza
Cara Tatyana,
Muito interessante seu relato. Antes de sair do Brasil, consultei uma série de seguradoras. Para minha surpresa, a maioria só cobria acidentes. Assim, eu pagaria a média equivalente a R$200,oo por mês para usar, apenas, se uma bigorna caísse na minha cabeça. A solução que encontrei foi pagar um seguro francês, privado, ao custo de 300 euros por ano (fico em Paris por 1 ano). O seguro foi pago com cartão de crédito, pela internet, e a apólice imediatamente enviada por email. No caso do meu, poderia ser feito com o viajante ainda no Brasil. Estão cobertas visitas médicas, remédios, internações, repatriamento em caso de doença grave, acidentes e cirurgia.
Maria Souza
Olá Vanessa,
Eu e meu namorado estamos morando em Paris e temos interesse nas fotos. Seria uma ótima lembrança. Como fazemos para nos comunicar? Um abraço, Maria
Vanessa Barros
Oi Lina, tudo bom?
Estarei em paris do dia 03/05 á 09/05, sou fotografa e estou procurando um casal jovem para realizar uma sessão de fotos nessa cidade linda. Não precisa ser parisiense não, pode ser turista. Como pagamento darei as fotos do ensaio, todas devidamente editadas e em alta resolução. Se você souber de alguém interessado por favor me avise.
Abraços!