Foto: Francisco Assis Andrade
Poderíamos criar dois grupos.
O primeiro, aqueles que gostam de uma mesa, uma cadeira confortável e uma refeição degustada com prazer. Neste grupo os franceses com 2h15 minutos por dia assentados diante de entradas, pratos e sobremesas. Seguidos pelos italianos e os belgas.
O segundo, aqueles que preferem um rápido sanduíche, uma refeição leve servida em pé no balcão de um café, uma pequena pausa quiche/salada. Neste grupo os noruegueses e os finlandeses. Estes últimos gastam menos de 1 hora por dia com as refeições.
Eu oscilo entre os dois grupos. Às vezes gosto de um longo ritual – e as suas inevitáveis consequencias – as conversas rolando, os vinhos descendo e as cabeças subindo. No dia a dia aprecio a saladinha leve e ligeira e o sanduíche coca zero finalizado em 20 minutos.
Me indago sobre os resultados de uma pesquisa similar no Brasil. Visto a diferença cultural entre as nossas regiões e as diferenças econômicas da população, os resultados seriam absolutamente falsos se fossem gerais.
E se para o Brasil mudássemos a característica da unidade de medida? Deveríamos medir o tempo passado a beber cerveja em torno de uma mesa e a pesquisa seria feita nas calçadas em frente do mar, nos bares espalhados Brasil afora, nas vendas em beiras de estradas empoeiradas. Com certeza chegaríamos a índices elevados de tempo de sociabilização.
Como os franceses.
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45 Comentários
Patrícia Venturini
André Lima, Ivete, Sérgio
Filial Sul do Conexão Paris, eu apoio esta iniciativa! (cheguei tarde, mas antes tarde do que nunca!)
Abraços
Manoel Baratta
Lina, o arroz de cuxá é uma das delícias típicas daqui de São Luís, é um prato feito com camarão seco e vinagreira, um vegetal típico de nossa flora, ríquissimo em ferro e uma boa fonte de fibras tb. O sabor da vinagreira é azedo, o que dá um toque a mais para a degustação do prato!
Se fosse possível encontrá-la aí, uma boa receita está no link http://tudogostoso.uol.com.br/receita/9547-arroz-de-cuxa-maranhense.html
É uma receita de Luana Lula, cuja família tem uma tradição na cozinha! O Lula(irmão dela, sem parentesco com o presidente) é dono de um dos melhores Bar/Restaurante da ilha, o Por Acaso, que fica na Lagoa da Jansen!!
Aí em Paris, vou me hospedar com minha irmã e minha mãe, em um 3 estrelas chamado Ambassadeur, 153 Rue Legendre, 17. Palais des Congrès, 75017.
Abraços!
Eduarda
Há algum tempo atrás, li no resultado de uma pesquisa educacional de cunho científico, que as crianças cujas famílias tomam as refeições em conjunto têm desempenho escolar muito diferenciado em relação às que não o fazem, independentemente da classe social. As conversas à mesa foram apontadas como as determinantes desse resultado (não acho que essa interpretação seja a mais abrangente, mas não deixa de também ser verdadeira) A comensalidade tem em si forte componente de interação e desenvolvimento social, além do prazer inerente ao compartilhar.
abçs!
Francy
Para o Hugo: só hoje li sua dica sobre Maysa.Realmente a versão com ela , é fantástica ,adorei.obrigada.
ORLANDO
HUGO
Concordo, plenamente.
Cavaleiros da TÁVOLA redonda ! 😉
Giovanna
Como mineira e descendente de italianos posso dizer que os nossos finais de semana em família e com amigos são deliciosamente comensais. A cozinha é o ambiente da casa mais requisitado e isso é uma tradição das famílias italianas aqui em Santa Catarina, a mesa grande e farta, vinhos e o papo rolando. Pelo menos aos finais de semana ainda podemos manter este prazeroso hábito.
Loulou
E mais uma linda foto do Francisco para alegrar o dia e trazer boas lembranças …
Loulou
A vida da família mineira gira em torno da cozinha … A Lina, mineira como eu, deve conhecer bem essa realidade. Sempre morei em casas com cozinhas enormes – minha mãe fazia questão, pois a cozinha sempre foi o local de reuniões da família. E quitutes e mais quitutes sempre a sair do forno … Nunca encontrei pão-de-queijo melhor que o da minha mãe.
Eu como devagar. E gosto do ritual. Mesmo quando sozinha em casa, coloco toalha na mesa, pego as louças e me sento para comer. Comer em pé na cozinha, de olho no relógio, nem pensar! Em dias úteis, o almoço acaba sendo mais rápido do que eu gostaria, devido à pressão para voltar ao trabalho. Mas à noite e nos fins-de-semana, o momento das refeições é sagrado. Eu e meu marido aproveitamos sem pressa.
Beth
Sanchez
Até porque os filhos já saíram de casa nós temos mais tempo para sentar numa mesa, tanto em casa como fora. Este anos nós fomos para Paris com filha, genro e até neta e o nosso melhor programa do dia dia era um bom e longo jantar. Toda a nossa família adora uma boa mesa…
Abs.
HUGO DE CARVALHO
MARINA:
Tem razão – NE ME QUITTE PAS
Parece que hoje não estou inspirado
Beth
Fabiana
Para matar as saudades das comidinhas nacionais e internacionais dá uma olhada no http://www.comensais.com.br
Dodô, Eymard e outros são colaboradores.
Abs.
A C SANCHEZ
Aqui em casa também perdemos um pouco o hábito de ficar muito tempo à mesa, infelizmente. Ainda mais agora que os filhos estão longe e ficamos sós novamente. Mas quando vamos a um bom restaurante, principalmente nas nossas viagens, aí sim deixamos o tempo passar. Acho que as refeições nas viagens fazem parte da nossa experiencia de conhecimento, principalmente quando optamos pela comida típpica do lugar e depois não mais se apagam das nossas lembranças!!
Comer(bem) é muito mais que alimentar o corpo, é uma experiencia sensorial inigualável!!!
abs. SANCHEZ
jose mauricio
Depende da comida(eda bebida), depende do lugar e da ocasião e depende da companhia, e do tempo disponível, é claro! Quase todos os dias almoço no Centro do Rio, onde não faltam boas opções, e depois vou beber um expresso com os colegas, num papo que me dá muita satisfação. Mesmo no nosso dia a dia dá para obtermos prazer na convivência à mesa.
Marina
Francy e Hugo de Carvalho:
NE ME QUITTE PAS
Madá
Fabiana Bee, a Lina só vai na boa …
Também virei fã das Tartes, valeu a dica do sorvete! Você provou o beurre sallee do Berthillon ?
Segue o link do blog Comensais da Beth e Dodô com a palavra do nosso presidente:
http://www.comensais.com.br/no-encalco-de-obama.htm
Fabiana - BEE
Olá!!
Alguém poderia me passar o blog do Eymard..fiquei interessadíssima pelo tema!! =)
Não tenho conhecimentos profundos sobre o assunto, mas existe áreas da antropologia que estudam o ato de comer, desde o que, até onde e como, além de outros aspectos.. acho interessantíssimo, porque relaciona a comida que se come com a identidade social de um povo, que faz todo sentido!! E o tempo gasto nesta tarefa realmente muda muito dependendo de todas as possibilidades, muitas delas citadas nos comentários anteriores,,.
Sinto muito falta da comida do Brasil, sou do interior de São Paulo, e estou em Paris, mas adoro descobrir novos lugares para comer aqui..muitas vezes sozinha, e adoro voltar em muitos deles que ganham uma cliente de carteirinha..rs..na maioria das vezes como no restaurante que trabalho e a comida oferecida não me apetece muito, tanto que em 5 meses já emagreci 7 kg!! E olha que não resisto a Haagen Das ou Amorino!!
Lina, adoro as suas dicas!! Fui na Tartes Kluger e no The Mylk, adorei o conceito de yogurteria e as tortas, mas o sorvete do Tartes Kluger não comam, de sobremesa optem por uma torta doce ou deixem para comer um belo sorvete da HD ou Amorino!!
Abs!!
HUGO DE CARVALHO
LINA:
A taça de vinho está aqui ao meu lado, enquanto degusto o Conexão Paris (agora um Rioja, espanhol). Gostei do Post da Francy. Também achei muito bom o artigo do Eymard no Comensais.
HUGO DE CARVALHO
OLÁ FRANCY
Também sou fã da Piaff; porém, se ainda não ouviu, ouça Je ne quite pas interpretada pela nossa MAYSA. Não deve nada (os franceses concordaram).
Maria das Graças
Marcela, voce disse tudo. É mesmo uma pena que tenhamos assimilado em toda a sua plenitude a cultura americana. Cidades, comida, vestimenta, consumismo, cinema, televisão, etc, etc. Penso que tenho pelo menos 20 anos, ou um pouco menos, para curtir a Europa como ela é. Espero ter a chance de aproveitá-la até a última gota. Sim, porque lá na França, Italia e Portugal (não conheço a Espanha) ainda me sinto em casa. O nordeste brasileiro (Ceará) da minha época tinha um ar europeu. E quando eu estou lá, como durante o último mes de junho em Paris, ainda me sinto em casa. O jeito de vestir, de ser, de se comportar, de viver, de comer, as dificuldades e carências. Dai a valorização das coisas simples da vida. Não precisamos de tanta exorbitância para vivermos bem.
Marcela
Atualmente o brasileiro adota tantos hábitos dos americanos (comida trash, obesidade e grandes porções) que daqui há algum tempo será normal sair comendo pelas ruas e carros (isso sem falar da familia inteira em frente a TV comendo. Em algumas casas mesas de jantar são inúteis) como eles fazem o dia inteiro. Refeições a mesa é um ritual maravilhoso. Hora da pausa para conversar em família ou entre amigos.
Adoro os franceses fofocando sobre os “passantes” . Isso não é só coisa deles, não!
Jorge Fortunato
Volto para dizer que acabei de ler o post do Eymard no Blog dos Comensais. Está muito bom. Passem lá !
Francy
Os anos passam e a modernidade tudo tranforma:hábitos, costumes etc..Confesso que sou daquelas que curtem um longo almoço nos fins de semana ,arrumando a mesa,talheres, copos , flores e um cardápio combinando com a estação.Mas tudo hoje se complica, trabalho dos filhos, horário do neto ,enfim reunir a família e amigos a cada dia fica mais difícil, mas não impossível.Acho, ao contrário dos comentários ,que no Brasil ainda conseguimos reunir a família ,nos fins de semana para um almoço daqueles que varam a tarde, jogando conversa fora , crianças correndo, os mais jovens trocando experiências e novidades e nós já “coroas” ,curtindo um bom vinho ouvindo Tom Jobim,Piaff(Je ne quite pas) que até meu neto curte.Enfim dá um pouco de trabalho mas acho muito bom , como eu digo, falar ao vivo ea cores com as pessoas .Preservar hábitos e repassá-los as novas gerações , mantendo esse convívio familiar e com amigos dá -nos a sensação de bem estar , de que a vida só é maravilhosa , se dermos um significado especial as pequenas coisas ,que são rituais em nossas vidas.Enfim Lina, mais uma vez junto-me ao côro de seus seguidores : seu blog a cada dia que passa só melhora , e se transforma numa rede social com um nível de informação nota 10.Bon apétit ,no seu almoço de domingo!
HUGO DE CARVALHO
Barbara.
É isso aí, de pleno acordo.
Porém não é só no Brasil que esse hábito está se perdendo. É praticamente em todo o mundo, devido às contigências da vida moderna. Acho que a fórmula da Lina não é má. Ao dizer que oscila entre o grupo dos sanduíches e dos que fazem refeições de até 2 horas, creio que ela procura um meio-termo conciliatório. Atende às as exigências da vida moderna nos refeições do dia-a-dia, porém não deixa de reservar um tempo para uma boa refeição no estilo tradicional.
Barbara
Mas acho que a pesquisa se refere mais a refeições feitas no dia-a-dia, em casa, em torno da mesa, em família… E esse, infelizmente, é um hábito que está se perdendo no Brasil. Uma pena! Adoro me sentar a mesa com meus filhos e perguntar como foi o dia, contar histórias do trabalho… tenho certeza que nos aproximamos mais com isso e eles ganham com essa prática na nossa rotina! Isso sem falar no bem que aproveitar bem cada refeição faz ao nosso organismo. Tanto em relação a digestão quanto a boa forma.
HUGO DE CARVALHO
EYMARD
Você colocou muito bem a questão. O tema sugerido pela Lina, de aparente simplicidade, presta-se na verdade a bons debates. Você resumiu muito bem as formas mais tradicionais de comensalidade ao longo dos séculos. Mas seriam apenas estas ?
Lanço uma uma questão:
A convivência das pessoas em um blog com as características do Conexão Paris não seria, também, uma forma moderna de comensalidade ? Não estaríamos nós aqui convivendo, trocando informações e experiências e, ao mesmo tempo, degustando o alimento da cultura, das artes e do conhecimento humano em geral ?
Não seria o Conexão Paris uma grande mesa, sempre à espera de novos comensais ?
conexaoparis
Hugo
Nesta nova forma de comensalidade está faltando o vinho.
André Lima
IVETE e SÉRGIO,
Vamos fazer uma filial do Conexão Paris aqui em Porto Alegre. Também sou Gaúcho desta gostosíssima cidade do RS.
Quanto a comensalidade, isso me fez lembrar os detalhes da infância em minha vida familiar, quando em férias no interior:
– 7 horas, aquele café da manhã reforçado, todos à mesa;
– 10 horas, um doce típico do Rio Grande para rebater a fome;
-11:30 , hora do almoço e todos juntos de novo;
– 16 horas, a mesa de novo posta, com um café da tarde com direito a novidades feitas durante o dia (um bolo, um pão caseiro);
– 18:30 já era hora de janta novamente, janta sempre;
– 21;30, um pouco antes de deitar, um copo de leite (de verdade) e mais um doce típico do RS (Doce de Abóbora ou outro) para dormir em Paz.
Saudades…
conexaoparis
André
Neste rítmo fico obesa. Mas nas minhas Minas Gerais o cenário era o mesmo. Sua descrição me lembra férias nas fazendas do interior do estado. Até o como de leite antes de dormir…mas com goiabada.
Helena Bauerlein
Lina
Gostoso pensar sobre isso .
Acredito que a vida moderna nos leva a fazer refeições mais rápidas durante a semana.
Quando os filhos são pequenos, o marido trabalha perto de casa, ainda dá para juntar a família ao redor da mesa.
Eles vão crescendo, os horários não batem, e a mesa vai ficando desfalcada.
Mas não dá para abrir mão de um jantar ou um almoço à la française !
Como Madá, o prazer para mim, começa na escolha do cardápio, depois no preparo dos pratos.
Nossos almoços de domingo costumam terminar por volta das 4 hs da tarde ( pq é a hora que o futebol começa!!!).
Hans acha que nós, brasileiros, comemos muito rápido. Para ele essa é a hora de relaxar, ”conversas rolando, vinhos descendo e cabeças subindo”. Examente como voçê falou, Lina.
Beth
Lina
Mais um ótimo post e muito bem humorado.
Eu sou daquelas que curte e muito uma boa mesa…
Comer em pé e com pressa nem pensar, risos.
Eu sou daquelas que SENTA numa mesa para tomar café, almoçar e jantar, tanto em casa como em qualquer outro local… Sem falar nas horas gastas numa mesa de bar para uma happy hour, etc.
Abs.
Marcello Brito
Acho que a dieta basica do brasileiro ‘e bastante equilibrada e mais balanceada que em muitos paises do 1 mundo, beneficios do arroz com feijao nosso de cada dia, que nos traz proteina, carboidrato e fibra na medida certa.
Quanto ao tempo em volta de uma boa mesa, acho que cada situacao demanda um tempo diferente
Acho q as maiores difwrencas n edtao no tempo e sim no
Horario!
conexaoparis
Marcello
Concordo plenamente com a qualidade do nosso arroz com feijão de cada dia.
Alexandre
Eu sou bem lerdo para comer, mas minhas refeições não chegam a 2 horas/dia. Acredito que uma refeição feita sem pressa traz muitos benefícios. Inclusive há o movimento slow food para provar isso.
Acho que a maioria dos brasileiros tem uma relação estranha com a comida. Todo mundo diz que adora comer, mas come-se muito mal. O conhecimento que as pessoas têm dos alimentos é quase engraçada. As refeições acabam perdendo o valor e, cada vez mais, o café da manhã, almoço e jantar se tornam algo corriqueiro.
Jorge Fortunato
Eu gosto de uma mesa, pena que nos últimos dias esteja sem tempo para sentar, comer, beber e papear. Com amigos franceses os jantares e almoços levam umas boas horas e tudo é muito agradável. No dia a dia não dá e isso é lamentável deveríamos gastar uma hora todo dia, pelo menos no almoço, comer com calma, conversar e pronto. Mas quem tem tempo? Houve um período na minha vida que podia fazer isso, tinha 1h30 de almoço e o ritmo era outro.
Quanto a moda de ficar no restaurante vendo a vida e os outros passarem é bem divertido. Confesso abertamente e visto a carapuça: eu fico dando pitacos nos modelos que vejo. Faço isso sempre que estou com amigos que curtem isso, claro. É um ato “malvado” mas, sem pudores, diverte.
Madá
Lina,
Que ideia legal !!! A foto do Francisco está linda!!! O outono já está se anunciando ?
Concordo com Sergio Gonçalves reforçado pelo Eymard … Melhor não contabilizar o tempo degustado no CP, fico culpadíssima com a pilha de trabalho se acumulando…
Quanto a refeições o meu tempo já começa ao prepará-las, mas é uma terapia. O tempo “gasto” rende em dobro. Adoro passar tempo à mesa, mas nem sempre isso é possível. Porém com o cenário do Manoel Baratta, eu ainda acrescentaria as dezenas de variações de farinhas locais, não dá mesmo pra olhar o relógio…
Manoel Baratta
Da outra vez que estive em Paris, as suas dicas foram essenciais para meus dias livres no pacote que comprei! Este é um agradecimento atrasado, mas, ainda válido, pois este site é meu material de consulta básica, ainda mais que estou voltando agora para passar 10 dias!!!
Quanto a tempo gasto nas refeições, no meu caso, que moro em São Luís-MA, se vc estiver em um restaurante ou bar com a praia em frente, melhor esquecer de contar o tempo, ainda mais com uma cervejinha gelada acompanhando um camarão frito ao alho e óleo, com arroz de cuxá, pratos típicos daqui!!!
conexaoparis
Manoel Baratta
Assim não vale. Eu do outro lado do Atlântico e você me descrevendo estas maravilhas.
Me explique o arroz de cuxá.
Eymard
Lina, se a pesquisa começar pelo indicador SERGIO (quanto tempo no conexao….)…vamos bater recordes!!! (risos).
Habitos alimentares, voce tem toda a razao, faz parte da cultura e sociabilidade. Em centros urbanos grandes, os almoços sao sempre muito rapidos, mas costuma-se marcar jantares mais demorados e barzinho. Boteco. Fim de tarde. Chopinho…..nas cidades de interior o tempo passa com mais vagareza. Dai podemos desfrutar do saudavel prazer da mesa sempre posta.
O tema proposto por voce, como sempre com maestria, é polemico sufiente para render muitos comentarios.
Mas tambem estou com o Hugo, em torno da mesa reunimos amigos e pessoas de quem gostamos. Vide nossas andanças pelos blogs do Eduardo Luz (DCPV) e Comensais (Beth/Dodo).
conexaoparis
Eymard
Gostaria de dizer que seu artigo no Comensais está excelente.
Ana
Roberto.
Não acontece só na França não!! Aqui em São Paulo, iso é a prática dos “descolados e dos insuportavelmente Mitídos” que frequentam os Rest/Bares da moda e pedem um vinho e algo pra beliscar, permanecem ali por horas e horas só reparando e falando mal da roupa de quem passa. Em Campos do Jordão então…. Acho que é por isso que Paulista adoraaaaaaaaaa Paris!
HUGO DE CARVALHO
Lina,
O assunto é interessante. Na verdade, trata-se da “Comensalidade”, que talvez se possa definir como a atividade social humana em torno da mesa de elimentos. Daí a simbologia da “Santa Ceia”.
Copiei na internet:
“Sabe-se que a comensalidade passou e passa por modificações ao longo dos anos. O homem bem como os outros animais necessita do alimento para sobreviver, no entanto, o que os diferencia é que o homem possui o hábito de realizar suas refeições em conjunto. Sabe-se também que a alimentação passou e está passando por várias transformações. Estaria a comensalidade extinta ou ameaçada pelos novos hábitos da comida rápida?”
Roberto
Francês gosta de passar o tempo na mesa..analisando quem passa na rua pra chamar de mal-vestido…..
Sérgio T. Gonçalves
Lina: Blogueira favorita de outro de Porto Alegre.
Satisfação de saber que não sou só eu que admira o estilo de escrever da Lina.
Quanto às estatísticas lembrei-me de uma “antiga” , que dizia que 50% dos brasileiros fazia regime e os outrso 50% passava fome.
Acredito que não esta longe o tempo que a pergunta será:
Quanto tempo os brasileiros utilizam se deleitando com o ” conexaoparis?”
Outro grande abraço.
conexaoparis
Sérgio
O Google me dá esta informação, o tempo médio dos leitores no blog.
Um dia publico.
Estou bem com o pessoal de Porto Alegre, não é mesmo?
Ivete - de Porto Alegre
OIá minha blogueira favorita!
Com esse seu jeito único de escrever você me leva a estar nesses ambientes de uma maneira tão sutil, que nem mesmo na real eu me sentiria tão espontânea neles. Obrigada mais uma vez por propiciar-me momentos tão especiais quando leio o seu blog!Continue assim!
Grande abraço!