Esta é a nova propaganda da firma francesa 3Suisses: uma mulher mãos na cintura e anunciando toda sorridente, “nosso pont G se encontra no armário”. A imprensa está fazendo um elo entre esta frase e uma declaração de Silvio Berlusconi em 2007:
“Eu descobri que o ponto G das mulheres, é a última letra da palavra shopping.”
Até que gosto desta marca, uma tradicional empresa que vende somente através de seus catálogos. A 3 Suisses é a salvação das francesas que vivem no interior e longe das elegantes lojas de moda feminina, masculina, infantil. Mas esta propaganda! Faça-me o favor – está absolutamente ridícula.
Estou achando também muito estranha esta outra, envolvendo Luiza Brunet e Havaianas. Vejam o vídeo desta campanha aqui.
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59 Comentários
Rê
Achei horrível esta popaganda. Não sei como a Luíza aceitou fazê-la.
Fernanda H.
Estou morando em Paris desde o final de janeiro e tenho o “prazer” de topar com essas propagandas da 3 Suisses todos os dias. Concordo plenamente com a Lina, a palavra “infeliz” descreve bem a minha opinião sobre esta propaganda e mais, na verdade sobre toda esta campanha da 3 Suisses.
“Nosso ponto G está no armário”?! (ou no guarda-roupas, tanto faz, para mim não muda muita coisa) Ok, eu gosto de roupas, mas por favor… é sexista, sim.
E tem as outras peças da campanha, uma diz “Pas besoin d’être P.D.G pour avoir une p***** de garde-robe” o que em português seria: “Não é preciso ser PDG (presidente de empresa – président directeur général) para ter um p*** de um guarda-roupas.” e a outra “Fauchées mais fashion” – duras (sem dinheiro), mas fashion.
Entendo o espirito da campanha publicitária: mostrar que a 3 suisses faz roupas fashion, baratas, que as mulheres gostam.
Mas para mim, as frases e as fotos me dão a impressão de dizer: “mulher é futil e se sente feliz gastando todo o seu dinheiro com roupas”. Não gostei e não achei engraçado.
Eymard
Lina:
gostei da expressao “leitor andarilho”…dá pelo menos um belo conto! Vamos desenvolver esse “enredo”….(risos).
HUGO DE CARVALHO
Olá EYMARD,
Visto assim, você tem razão. Mas ainda creio que o termo “garda-roupa” comporta mais duplo sentido do que “armário”; ou seja, um sentido além do literal, onde “guarda-roupa” é também uma espécie de patrimônio da mulher, representado pelo conjunto de suas vestes, sapatos, jóias e adereços. Trata-se, de fato, de uma sutileza, que talvez não seja relevante na discussão do tema.
Eymard
Hugo, armario ou guarda roupa….me parece uma preocupacao mais a “brasileira”….nos temos mania de palavras muito precisas. O portugues ‘e uma lingua que cria muitas palavras (ai a Alice no pais das maravilhas!!!!). Cada coisa tem que ter o seu nome! .Volto a dizer, Armario ou guarda roupa …nao importa…..a questao central ‘é o Ponto G. Nao faz sentido uma traduçao “literal” mas o sentido que ela tem: o prazer (ponto G) esta na ROUPA (que fica no armario ou no guarda roupas ou nos modelos que elas usam)…..abs eymard (mas a polemica é bem vinda!)
HUGO DE CARVALHO
LINA:
APENAS CURIOSIDADE: “PANDERIE”
1- Pesquisei no Larrousse – Dictionnaire Synonymes (que de certomodo é etmológico” e o mot “Panderie” simplesmente não está no dicionário ???
2 No Mini Larrousse Francês/Português Português/Francês- nova edição:
a) Francês-Português – Não consta panderie
b) Português/Francês – guarda-roupa = panderie
c) Português/Francês – armário = armoire
d) Francês/Português – armoire = armário; armoire à pharmacie – de remédios.
e) Francês/Português -garde-robe – Guarda-roupa
Como se vê, é confuso. Fiz meu comentário com base em orientação da minha professora de Francês, que é francesa. Segundo ela, a palavra corrente na França para guarda-roupa é panderie. Claro, vocês que vivem na França sempre estarão em melhores condições de opinar. Pessoalmente, continuo sem saber ao certo o que significa exatamente “panderie”. O próprio out-door sugere que seja guarda-roupa.
HUGO DE CARVALHO
OLÁ LINA
Seja bem-vinda ao debate:
Olá BETH
“O Ponto “G” dos homens é na garagem” – muito divertido; bem pensado.
Porém não vejo onde estaria o ridículo, já que se trata apenas de uma imagem jocosa, vez que ninguém acreditaria, seriamente, que o ponto G dos homens está na garagem, assim como não se pensaria – seriamente – que o das mulheres está no guarda-roupa (ou no armário). Aliás, especialistas já dizem que o tal “ponto G” nem existe de fato.
Barbara
A campanha com a Brunet me parece profundamente deselegante.
Já a do ponto G…às vezes é saudável rir um ponto de si mesma, n’est-ce pas?
conexaoparis
Eymard
Ainda não cruzei com o nosso leitor andarilho.
Eymard
…tambem estava sentindo falta da Lina voltar nos “comentarios” pos post….queremos dar bastante trabalho para voce (risos)…
Beth
Lina
Concordo totalmente com vc, as duas peças publicitárias são totalmente infelizes! Além do mais, roupa é envólucro e não um fim em si mesmo. Pode ser bonita, feia, chic, elegante ou vulgar, velha ou nova…
Sua clara distinção entre penderie e guarde robe disse tudo!
Abs.
conexaoparis
Hugo de C
Estou aqui. Às vezes tiro férias ( de algumas horas )do blog. Fui comprar ovos de Páscoa. Já perceberam que, este ano, a Páscoa católica, judia e ortodoxa caem no mês. Bonito.
Discussão acima: acho as duas campanhas publicitárias infelizes. E olha que me divirto com deslizes e não carrego a bandeira do politicamente correto.
Imaginem um grande cartaz com a seguinte frase: O Ponto G dos Homens é na garagem. Ridículo também.
Penderie: discuti com meu caro marido francês. Não olhamos dicionários. O ideal seria olhar o dicionário etimológico da Lingua Francesa. Mas não precisamos exagerar, não é?. Pois bem: achamos que penderie é armário e que guarda roupa é garde robe.
HUGO DE CARVALHO
A Lina jogou essa granada na nossa trincheira e caiu fora.
Cadê a Lina? ehehehe
Tatyana Mabel
Olá,
Como sempre, o blog nos traz coisas maravilhosas. A Luiza Bunet é dessas mulheres-ícone, a cara do Brasil, meio mulata, meio índia,… linda e chic! Lamento pela publicidade… uma piada sem graça e desnecessária, fora do tempo e mal pensada. Afinal, as havaiannas, a mulher e o Brasil estão tão além de tudo isso que a repugnância com que a Luiza rebate o vendedor é a mesma do telespectador em relação à publicidade. Para propaganda de sandálias “pisou feio”!
Beijos Lina!
HUGO DE CARVALHO
ANA LAURA:
Acho que gostei da sua colocação:
“Gente que se acha à prova do ridículo”
É por ai.
Jorge Fortunato
Ácho que a Luiza Bruntet ganhou uma boa grana para ouvir aquela frase. No comercial oq ue fica bacana é a saída elegante da Luiza e a cara de bobo do vendedor depois de notar a mancada…enfim, coisas da publicidade. Falaram anto do ponto G, onde ele andará? No armário, na cabeça , no ouvido? E dizem que o homem também tem um ponto G. Será?
Ana Laura
Achei a propaganda da Luíza Brunet PÉSSIMA!
Mas, se ela mesmo se prestou ao papel…fazer o quê?
Ela é bonita sim, sem dúvida.
Mas, o problema de muitas dessas mulheres “iconizadas” é que se acham à prova do rídiculo…
bjs,
AL
Sueli OVB
Vou TENTAR ir até o fim, estou com problemas de conexão.
Achei o affiche da 3 Suisses perfeito. Que atire a primeira pedra a mulher que não tem um enorme prazer com o seu guarda-roupas. Nada vulgar, nada agressivo.
Mas na verdade, na verdade, o que penso é que o ponto G das mulheres está no ouvido, acima de tudo, e pouquíssimos homens entendem isso.
Quando ao comercial das Havianas, melhor nem dizer nada.
Ilma Madureira
Concordo com a Telma Pereira, sobre a propaganda com a mulata foi de um mal gosto terrível, e sobre a propaganda com LB concordo também .
Marcello Brito
Amigos,
O horror é depois de ler esse post e seus comentarios tão bacanas e pertinentes ter que se deparar com a coluna de Ancelmo Gois hoje no Jornal O Globo.
Como sempre é de um mal gosto atroz!
Dizem que AG é hoje o colunista mais bem pago do País e o que possui as melhores fontes, mas não importa. Sua coluna é sexista, misógina e eticamente ultrapassada. A moral estupida e inaceitavel que norteia a coluna é ainda medieval e incompatível com as regras dos tempos atuais.
Deve ajudar a vender Jornal. Mas eu me pergunto se é esse o publico que o O Globo quer atingir? Acho lamentavel e paradoxal que um jornal que tanto cobra, pertinentemente, compostura do Governo federal, publicar em sua principal coluna e num dia-feriado de imagens e metaforas relevantes para a civilização ocidental, a fotografia de uma bunda de mulher coberta de chocolate e com uma legenda inaceitavel por quem tem um minimo de educação.
O horror…o horror.
HUGO DE CARVALHO
SONIA
É isso aí. Na verdade, discriminação e preconceitos são sempre odiosos
Sonia
Olá, Hugo,
Interessantes suas observações sem sobre guarda-roupa e penderie; e a possível e sutil mensagem que a propaganda quis passar.
Não havia pensado nessas nuances.
Meu francês é razoável, dá para o gasto; por isso mesmo, suas considerações me levaram a pensar. Taí, gostei, Hugo!
Entendo sempre quando as mulheres e outros grupos que sofreram discriminação, ao longo de anos, séculos; e, ainda, sofrem, em grau menor, felizmente, se veem atingidos por propagandas ou por qualquer outra coisa que induza a um possível preconceito.
A propaganda das sandálias havaianas é grosseira, sim; como tantas outras o são.
Repito: a Lina, mais uma vez, postou com primor.
E aqui ficamos nós nessa excelente troca de opiniões e revelação de gostos.
Eymard
Sonia: gostei das “gostosas afinidades e estimulantes divergencias”….conduzidas por saborosas e interminaveis conversas.
Sonia
Oi, Eymard,
A livraria da Travessa também vende pela internet, e tem um bom desconto.
Mas, tal qual você, adoro entrar numa livraria, abrir o livro, sentir o cheiro,e, depois, se me agradar, comprá-lo.
Volto para casa, invariavelmente, com um ou mais livros. Outro ritual: pego os livros, olho-os, folheio-os, e, muitas vezes, ficam um pouco de molho, como se precisassem amadurecer para eu pegá-los de vez.
O ritual, para mim, se assemelha à degustação de um bom vinho.
Comprar, guardar, e, depois abrir a garrafa, sentir o aroma e, saboreá-lo.
Veja só, a Lina, como já falaram aqui, com propriedade, posta coisas tão interessantes que nos leva a descobrirmos gostosas afinidades e a estimulantes divergências; que têm o dom de conduzir-nos a saborosas e intermináveis conversas.
Telma Pereira
Pior foi a propaganda com um casal de estarngeiros que não esperava ninguém pro jantar e de repente toca a campanhia e aparece uma mulata bonitona, com as cores do Brasil e com uma criança. O cara fica sem graça e a esposa dele sem entender nada…a mulata fala…vc não lembra…samba, Brasil, carnaval e em seguida aparece a foto do casal no Brasil e a mulata servindo um drink pra eles numa piscina de hotel….Ou seja…Brasil, pra eles…é isso aí…deprimente…
Sobre as havaianas de Brunet o que entendi foi que o cara ficou abobalhado, deslumbrado, nervoso por atedê-la e acabou falando besteira…o que é comum quando encontramos com um ídolo, por isso o outro o chamou à atenção…
E o das 3 suisses quis dizer ao meu ver, que o maior prazer das mulheres é o armário…é nele que elas guardam os objetos de desejo que tanto lutaram pra conseguir… Achei tudo levinho, levinho….
HUGO DE CARVALHO
Olá EYMARD
Já que polemizar também é cultura….
Concordo, em tese, com sua observação a respeito do out door da 3 Suisses. Entretanto, tomando os 2 anúncios postados pela Lina, diria que tudo se resume a uma questão de limites:
Nós, que nos pretendendos educados e civilizados, não podemos concordar com a exploração da sexualidade da mulher na midia, especialmente nas propagandas. Em outras palavras, não se pode fazer tudo por dinheiro
Mas também não devemos radicalizar os conceitos, censurando tudo e todos, como se fôssemos Girondinos ou Aiatolás. A História tem demonstrado que todo radicalismo, fanatismo ou sectarismo é burro.
Para mim, o anúncio da Havaianas é realmente grosseiro e suficientemente vulgar para ofender a maioria das mulheres pensantes. Já o da 3 Suisses, embora também sexista, é mais sutil e elegante. Não creio que a Lina, assim como a Beth e maioria das mulheres, tenham se sentido ofendidas com o out door. No fundo, elas até gostam, quando a coisa não passa de limites razoáveis. Os limites são subjetivos, mas eu diria que é uma espécie de linha divisória entre a sedução, o picante, o provocativo e grosseria e a vulgaridade.
Qual mulher não se seduz ao ser presenteada com uma jóia, um belo casaco ou simplesmente uma flor ? Algum pecado nisso ? Quem presenteou estará sempre pretendendo “comprar” a mulher” ? Então, qual o crime ou pecado de uma peça publicitária, que traz como “mensagem subliminar” a idéia de que presentear uma mulher com uma peça de guarda-roupa pode ser algo sedutor ? Não vejo nada de mal; é apenas o capitalismo.
A vaidade feminina é da própria essência da mulher. Também não é crime nem pecado a mulher ser vaidosa, sobretudo se ela for bela. Qual mulher não aprecia ver sua beleza admirada, elogiada e até explorada (no bom sentido) ? Afinal, já dizia Vinicius de Morais: “As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”.
Já a vulgaridade da propaganda da Havaianas – e outras do mesmo gênero – extrapolam qualquer limite de bom senso e respeito à mulher que se possa considerar.
É a minha opinião.
Beth
Vera
Todos nós aqui nesse Blog somos “gourmets”, vide o sucesso dos posts da Lina sobre o que comer de bom em Paris…
Um abraço!
vera
Eu entendi, Beth, e li uma elogiosa resenha sobre o livro num site, aliás, também vi uma foto sua com ele numa festa, muito interessante.
Do que li sobre o livro, achei precioso para esse campo, e parece que ele é também um gourmet.
Um abraço,
Vera
Beth
Eymard
Eu sou uma das mulheres que se sentem profundamente incomodadas com a exploração da mulher na publicidade, especialmente da cerveja. Um verdadeiro horror! Ainda mais nos dias de hoje, quando a mulher paga a sua própria cerveja… Estou esperando uma reação mais firme por parte da sociedade. E concordo plenamente com sua observação sobre a peça publicitária que Lina colocou hoje.
Simplesmente deprimente!
Beth
Eymard
Com a ajuda de Hugo.
Esse livro deve ser interessantíssimo, já anotei para comprar.
Sempre me interessei pelo assunto – mais Balzac e Proust – risos.
Li alguns textos esparsos, a influência do exército e da nobreza nas boas maneiras e polidez, mas nunca encontrei um compêndio tão amplo sobre o assunto.
Vera
O livro de meu marido é sobre Publicidade, embora tenha algumas partes de interesse geral. Os estudantes e jovens publicitários gostam muito dele.
Eymard
Olha ai, Hugo! Uma pitada a mais nos provocativos posts da Lina. Interessante a sua observaçao. Mas eu penso que a Lina considerou “ridicula” a referencia ao “ponto G”, ou seja, transformar a mulher, sempre, em objeto de prazer. O seu “ponto g” (objeto de prazer) esta nas roupas; no shopping; no guarda roupa ou no armario….o que permanece inalterado, no caso, ‘e a referencia “sexista”. Nao ‘e uma propaganda que me incomode. Mas sei de muitas mulheres que se sentem incomodadas com esse tipo de “exploracao” da imagem da mulher associada, sempre, ao sexo.
HUGO DE CARVALHO
Olá SONIA
Diante do seu comentário, também a favor da propaganda da 3 Suisses, acrescento o seguinte:
Creio que a Lina, visando a estimular o debate, intencionalmente traduziu a palavra “PENDERIE” como “armário”, quando talvez seja mais mais utilizada aí na França no sentido de “guarda-roupa”.
Quando dizemos o ponto G está “dans la panderie” o sentido é duplo: tanto pode ser “dentro” do guarda-roupa (o móvel) como no “guarda-roupa” o conjunto de vestimentas e acessórios de uma mulher (o Guarda-Roupa de Maria Antonieta.
Na minha opinião, se substituirmos, no texto do anúncio, “ármário” por “guarda-roupa” fica evidente a elegante sutileza da mensagem.
A Lina não é nada boba: veja quantos debates interessantes surgiram deste post, originado de um simples out door. É por isso que estou ficando viciado em CONEXÃO PARIS
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Nem falo Francês corretamente e jamais teria a pretensão de censurar o Francês da Lina, que é culta e vive na França há mais de 20 anos. Entretanto, o meu comentário decorre de uma grande coincidência: Na última quarta-feira eu e uma amiga estivemos conversando exatamente a respeito da tradução da palavra “penderie”, que se mostra bastante confusa nos dicionários (confiram). A amiga, que viveu na França e é professora de Francês, assegurou-me que Penderie = Guarda-Roupa
vera
Beth, obrigadíssima, vou conferir o livro do super marido e, parece, super profissional, mas antes vou precisar terminar um trabalho com dead line para ontem 🙂
grande abraço para todos/as,
vera
HUGO DE CARVALHO
OLÁ EYMARD
Muito obrigado pela informação
Já encontrei e adquiri o livro na FNAC ONLINE. Agora é só aguardar a entrega.
Como você recomendou o livro, vou me permitir transcrever aqui uma resenha que encontrei no Google:
“Durante o ano da França no Brasil, a Grua lança no país um dos livros mais significativos – talvez – desta comemoração. História da polidez, de 1789 até os dias de hoje, é o resultado de uma extensa pesquisa sobre as boas maneiras realizada pelo autor, Frédéric Rouvillois.
A partir da Revolução Francesa, marco da transformação não apenas do sistema político como de costumes e hábitos, impostos pelos novos detentores do poder, Rouvillois traça a evolução da “polidez” em diversos aspectos.
No campo político, o radicalismo dos protagonistas da Revolução Francesa determinou que não havia mais senhores e sim cidadãos. Os modos elegantes passam a ser mal vistos e os revolucionários tentam a proibição formal do uso do tratamento por vós, já que todos são iguais e devem tratar-se por tu.
As modificações de hábitos cotidianos também são abordadas pelo autor. O uso de luvas e chapéu, as trocas de correspondências, que sofreram um duro golpe com a chegada do telefone, o comportar-se em família e em público, o fumar, o visitar, todas estas mudanças são apontadas na obra por meio de paralelos com passagens de autores que, de certa maneira, definiram a França que conhecemos hoje, como Balzac, Alexandre Dumas e Proust. A Primeira Guerra Mundial marca uma ruptura importante de comportamento. A igualdade que os homens conheceram nas trincheiras se reflete na sociedade. Além disso, o aumento de impostos é um golpe para aqueles que não trabalham e têm muitos empregados. As boas maneiras, que era a razão de ser de uma classe social, recebe seu mais duro golpe.
Dos comportamentos registrados pelos manuais do século XIX, como o da Baronesa Staffe passando pelo homem que se transforma no trânsito e que é aficionado por esporte no século XX (a paixão pelo esporte é um fenômeno do século XX) Rouvillois chega, por fim, à globalização da polidez iniciada ao final do século XX, ao registrar o rompimento de costumes observados ao longo dos séculos XIX e XX até a era em que vivemos.
Os novos parâmetros sociais e éticos enterram hábitos antigos, em novo ciclo, semelhante ao iniciado depois da Revolução Francesa. Esse novo ciclo abriga a liberação sexual e o papel da Internet, em que também se observam novas regras de polidez impostas e observadas por seus usuários.
Frédéric Rouvillois nasceu em 1964. Professor de Direito Público na Universidade de Paris-V, Frédéric Rouvillois mora em Paris. Autor de várias obras sobre história das ideias, é bibliófilo e colecionador, desde sempre, de tratados de savoir-vivre.
História da polidez, de 1789 aos nossos dias
Autor: Frédéric Rouvillois
Formato: 23X15,5
Páginas: 544
ISBN: 978-85-61578-08-4
Beth
Eymard
Uma vez eu descobri aí em Brasilia uma filial de um “sebo” da Rua São José do Rio que eu simplesmente adorei! Ao contrário da matriz, era super organizado e seletivo, obras escolhidas, etc. Fiz algumas boas compras por lá…
Eymard
Sonia, entao somos parecidos. Tambem sempre estou lendo 2 ou 3 livros ao mesmo tempo. De estilos diferentes. Nao vou com frequencia ao Rio, mas sempre que vou dou um jeito de passar na Travessa. Gosto muito dessa livraria.
Vera e Adriana, ja tiveram os esclarecimentos da Beth.
Claudia, boa a sua dica da estante virtual. Sabe que nesse ponto sou meio jurassico? Nao sei comprar livros pela internet. Gosto de ir la na livraria. De pedir ao livreiro para encomendar o livro, etc..mas vou ter que me render!
Fernanda
Achei a propaganda das havaianas engraçada, concordo com a Carla qdo ela diz que o estilo é escrachado.
Também não vi nada de errado na propagandoa das 3 Suisse. A modelo é elegante e bem vestida. Não há nada grosseiro ou apelativo.
Carla lima e Sousa
Oi pessoal, acho que no caso das havaianas, o humor utilizado é o estilo escrachado. Se vocês repararem, o rapaz foi grosseiro e por isso mesmo a Luiza não concordou com ele no final e o amigo também chamou a atenção do rapaz como se estivesse dizendo: “olha o que você falou” e então o rapaz caiu em si… Bem eu entendo que a própria marca reconheceu a inadequação da comparação e por isso mesmo fez alusão ao erro no final…
Adriana Pessoa
Obrigada e parabéns, Beth.
Vou comprar.
Bjs
Beth
Claudia
Eu fiquei emocionada com a dedicatória impressa, mas a particular foi especial, uma página inteira… O moço sempre foi bom de conversa, risos.
Cláudia Oiticica
Eymard,
tem o livro na Estante Virtual.
Beth,
também quero ler. A dedicatória já imagino,rsss
http://www.estantevirtual.com.br/mod_perl/busca.cgi?pchave=aboboras+ao+vento&tipo=simples&estante=%28todas+estantes%29&alvo=autor+ou+titulo
Sonia
Hugo,
Também concordo com você sobre a propaganda de Paris.
Picante, sim, mas elegante tal qual a modelo e a roupa que a veste.
Além de livros, adoro roupas, sapatos, bolsas; a lista é grande.
Trabalho muito; então me dou o prazer de comprar e fazer as coisas que gosto. E, ainda, as viagens….comer bem; enfim, a lista é grande. Há que trabahar.
Beth
Vera e Adriana
O nome do livro é “Abóboras ao Vento”, Evandro Barreto, Ed. Globo.
Vcs me deixaram meio sem graça, risos, mas o livro é realmente muito bom! Eu pessoalmente adorei a dedicatória…
Sonia
Eymard,
Comprei esse livro na sexta-feira passada, na livraria da Travessa – 7 de Setembro, aqui no Rio.
Sou leitora contumaz, e achei que esse livro seria interessante. Ainda não o abri.
Sempre leio mais de um livro ao mesmo tempo.
Com a sua informação, ela sairá da fila rapidinho.
Adriana Pessoa
Também quero saber. Sou publicitária e fiquei curiosa …
Conta, Beth!
vera
Eymard, fiquei curiosa, quem é o marido da Beth e qual é o nome do livro dele?
abraço,
vera
Eymard
Beth,
seu marido ‘e um mestre! Por sinal, ja procurei o livro dele e esta esgotado. Ele precisa fazer uma nova edicao. Sei que ‘e um classico da area.
Tive uma experiencia de auto-censura em publicidade. Trabalhei em uma instituicao de ensino superior muito inovadora. Gracas a inteligencia da sua Diretora geral, uma pessoa verdadeiramente empreendedora. Fui coordenador do curso de Direito por um periodo. A empresa de publicidade fez um comercial que era uma velhinha sendo “rejeitada” por um garotao. Ela (a nossa Diretora Geral) nao so fez retirar a propaganda como eles fizeram um novo filme, em que a velhinha dava um baile nos mais novos. Foi uma volta por cima muito interessante.
Beth
Eymard
Bem interessante esse livro e sua observação sobre a polidez na interenet. Está mais do que na hora de olhar esse novo e cada vez mais usado meio de comunicação com mais atenção.
Meu marido, que é publicitário, encara o assunto com muito cuidado. E olha que ele sempre foi um inovador na área, risos. E tem mais o CONAR, que bem ou mal funciona… Recentemente foi retirado da midia um outro comercial das “havaianas” por auto-censura da empresa que eu pessoalmente achei bem divertido, uma vovó moderninha conversando com a netinha, vc lembra?
Cláudia Oiticica
Eymard,
esse livro deve ser ótimo, como todos que você indica. Preciso primeiro ler Clarice que você já comentou por aqui.
Eymard
Hugo,
Sim, existe! A editora ‘e a GRUA LIVROS.
Em Frances o titulo do livro ‘e: Historie de la politesse, de la Revolution a nos jours, da Edition Flamarion, 2006.
A edicao brasileira ‘e de 2009 (www.grualivros.com.br) e o titulo ‘Historia da Polidez, de 1789 aos nossos dias”.
abs,
Eymard
HUGO DE CARVALHO
OLA EYMARD
Esse livro parece ser bem interessante. Sabe se existe tradução em português ? Qual editora ?
Quanto à propaganda da 3 Suisses “Nosso ponto G está no guarda-roupa”, acompanhada de uma foto muito simpática e bem comportada – achei bem humorada, inteligente e levemente picante, pelos padrões atuais. Não vi nada de errado
Eymard
ah, Claudia, concordo com voce. Os que deveriam se pautar pela diplomacia e elegancia, excedem na informalidade e criam muitas, muitas confusoes!!!
Estou lendo um livro de um professor de Direito, da Paris V, Frederic Rouvillois, “A historia da Polidez de 1789 aos nossos dias”. ‘E uma pesquisa historica mostrando as transformacoes nos costumes e habitos na sociedade e na politica. Uma analise transversal entre costumes e politica. Estou achando interessante a abordagem. Me faz pensar muito inclusive sobre o uso da internet e os novos habitos de “polidez” que ela exige.
Eymard
Publicidade tem tambem essa funcao. Criar algum tipo de polemica. Mas as vezes (e nao eh raro, como ja comentamos aqui em outros posts) que descambe para o puro mal gosto ou para a grosseria completa. A pulbicidade do cigarro foi um exemplo. Por falar nisso, ontem li no jornal a questao do proibicao do uso da burca novamente em Franca. Especialmente nas reparticoes publicas, parece que a coisa continua causando discussoes.
eidia
Concordo Lina, quiseram fazer uma graca e ficou sem graca…O duyplo sentido ficou grosseiro. Me lembro que na revista Claudia, tinha na ultima pagina sempre uma denuncia sobre esse tipo de publicidade. Era bem legal. Nao sei se ainda existe.
eidia
oquevivipelomundo.blogspot.com
Camilla
Havainas andam reinando pelo mundo…estive na Africa do Sul, Cidade do Cabo e tinha lojas oficiais de havaianas por la, todas estilosas, com pedrarias e caresimas…e pasme, todo mundo comprando e usando como se fosse algo super chique rsrsrs
Zé Ricardo
Confesso que achei um pouco estranha a campanha da Luiza, ainda mais as havaianas que sempre faz umas campanhas legais…uma vez eu estava em buzios e falaram que ela estava em uma loja e chega a ser amarga de tao antipatica. Seráaaaa??? kkk
Cláudia Oiticica
Cada um no seu estilo, Berlusconi e Lula estão sempre soltando suas “pérolas”. Quem não se lembra do discurso do nosso presidente com George Bush quando da visita deste último a São Paulo?
”Já conversamos muito ao longo dos últimos meses e estamos andando. Andando com muita solidez para encontrarmos o chamado ” ponto G” para fazer um acordo.”
Bem, se eles que ocupam os cargos máximos de uma nação se acham no direito de usar esses termos publicamente, a publicidade segue essa linha tão difundida hoje em dia. Sobra informalidade,
mas, falta classe e elegância.
Sérgio Ricardo
Achei a propaganda das havaianas no mínimo deselegante.
Luiza
Ah… eu adorei essa propagaganda da Luiza Brunet!É bem engraçada…
Abs
Luiza
http://www.oguiadeparis.blogspot.com