Este texto é de autoria do Dodô.

A crise da Grécia nos lembra um princípio óbvio da resistência dos materiais: Nenhuma corrente é mais forte do que o seu elo mais frágil. E a sensatez nos informa que é melhor reforçar o ponto fraco do que desmanchar a corrente por inteiro.  Mas tem gente que não concorda. As viúvas das corroídas moedas nacionais européias e os teóricos da “farinha pouca, meu pirão primeiro” olham para trás com lentes convenientemente  seletivas e pregam a troca de problemas novos por problemas velhos, como se a desunião diante dos perigos tornasse cada um mais forte hoje do que jamais foi ao longo de toda a história.

“E se a gente voltasse a ser como antes, acabando com o euro e com a União Européia? resmungam eles. E se a gente voltasse atrás para ver como era o “antes!, convido eu.

Vamos situar o “antes” em alguns momentos na linha do tempo. No início do século XX a economia dos Estados UNIDOS atingiu um ganho de escala que arrasou a competitividade dos estados nacionais do Velho Mundo. Aí veio a quebradeira geral de 1929. Os Estados Unidos continuaram unidos. Não passou pela idéia do Presidente, do Congresso ou dos governadores uma nova tentativa de secessão.  Todo mundo se lembrava das consequências da aventura dos Confederados. Pelo contrário, Roosevelt investiu pesado no resgate das regiões e segmentos populacionais mais empobrecidos. Aos poucos foi dando certo.

Enquanto isto, na Europa já fervia o caldo de cultura da segunda guerra mundial, como se não bastassem os horrores da primeira, mal resolvidos até na formatação da paz. O resultado é o que se sabe. As penalidades aplicadas à Alemanha e a hiper-inflação que se seguiu abriram o caminho ao nazismo. Nova guerra, nova paz e o continente inteiro em ruínas.

Se cada país tentasse se virar sozinho, a cortina de ferro se fecharia no cassino do Estoril. O plano Marshall, aplicado em escala multinacional, não só salvou a burguesia como estabeleceu os fundamentos das ações conjugadas , que desaguariam, em 1958, na formação do Benelux, área de livre comércio constituída pela Holanda, Belgica e o Luxemburgo e, poucos anos depois, na Comunidade Econômica Européia, integrada numa primeira etapa, por aqueles países e mais os antigos inimigos Alemanha, França e Itália. Também deu certo, ao contrário da união forçada da Europa Oriental, que implodiu sem um tiro.

A CEE incorporou outros países, mudou de nome, criou um aparato institucional próprio e lançou sua própria moeda. Obviamente, os problemas não terminaram, mas todo mundo passou a viver muito melhor do que no tão pranteado “antes”. Vale a pena alugar o DVD  de “Milagre em Milão” e depois dar uma olhada nas atuais vitrines milanesas.

De repente, pintou o horror. O que fazer? A solução é revoltante mas não existe outra melhor. Salvar as nações mal-comportadas. Mesmo tapando o nariz, como os americanos estão fazendo com os seus bancos – e o Brasil (quem diria!) fez com o PROER, na época da dupla Fernando Henrique/Pedro Malan.

Além de tudo, a civilização ocidental tem uma dívida imensa com a Grécia. Se os gregos não tivessem detido os persas nas guerras do Peloponeso, talvez o encontro do Lula com os aiatolás acontecesse em Atenas. Ou em Paris.

 

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