O Hotel Pavillon de la Reine tem grandes charmes e alguns defeitos.
A localização é o primeiro grande charme. Fica no meio da Place des Vosges, uma das mais lindas praças de Paris, no coração do Marais. Ou seja, localização perfeita!
O prédio é incrivelmente lindo. Ainda mais no outono, quando as folhas enchem de cor o pequeno jardim que antecede a entrada do hotel.
O serviço é muito atencioso e delicado. O quarto é simpático.
O café da manhã é servido em uma salão com vista para o lindo jardim. Tudo bem acolhedor e charmoso. E, pra quem gosta, no subsolo funciona um spa.
Agora, os defeitos.
Alguns quartos são antigos, não foram renovados. Quando chegamos, tivemos o azar de ficar com um desses. Ao entrar, pressenti que iria ter uma crise de alergia caso eu continuasse ali. Por sorte, conseguimos mudar para um quarto novinho. Ou seja, se quiser ficar no Pavillon de la Reine, especifique na hora da reserva que você faz questão de um quarto novo!
A limpeza dos quartos não é das melhores. Não posso dizer que o quarto estava sujo. Mas também não estava um brinco como era de se esperar (meu marido, é claro, achou a limpeza impecável!).
Diárias a partir de 400 euros.
Resumindo:
Não posso dizer que tive uma experiência ruim. Pelo contrário, depois que mudamos de quarto, tudo ficou bem. Mas eu esperava mais de um 4 estrelas tido como um hotel de luxo…
Obs.: a foto do quarto novo foi tirada do site do hotel. A foto que eu fiz ficou escura e não permite a visualização do quarto.
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28 Comentários
Egle
Lina, muito obrigada! Vc é muito atenciosa!
Abraços,
Egle
Egle
Boa noite, Lina, parabéns pelo site, tem me esclarecido muitas coisas…. Muito bem indicado por amigos que visitaram Paris! Agora sera a minha vez! Vou passar a lua de mel aí em setembro.. Apesar de ter gostado de vários hoteis que você indicou, meu noivo teima em ficar no Hotel Georggette, gostaria de saber sua opiniao da localização! Segue o endereço!
36 rue du Grenier Saint Lazare, 75003 Paris
Lina
Egle
Não conheço o hotel. A área é bem central. Você está perto do museu Centre Pompidou e da parte mais agradável do Marais.
A região do hotel é ocupada por atacadistas de bolsas, roupas, sapatos. Acho interessante.
Roberta Silva
Olá, tudo bem?
Estou indo para Paris no dia 06/05 e gostaria de ficar em Marais que pelo que vi fica entre o 3º e 4º arrondissement.
Gostaria que vcs me indicassem algum hotel com preço mais conta, pois vou ficar 6 dias… ou locação de aptos.
obrigada,
Abraços,
Lina
Roberta
https://www.conexaoparis.com.br/categoria/dormir/
Veja o link acima e leia na sub categoria hotéis por bairro os do 3° e 4° arrondissements.
Clarice R.
Ei Lina,
já perguntei sim! Estava entre Rambuteau, Rue du Pont Louis-Philippe e essa…mas o apartamento maior é nessa (debelleyeme). Vou ficar c esse então! Muitíssimo obrigada!!
Clarice R.
Lina,
muito obrigada pela grande ajuda que dá a todos os leitores! Gostaria de saber de 35 rue debelleyme, 75003 é um bom endereço para dormir, tendo coisas para fazer por perto, tendo em vista que vou com meu marido e bebê de 7 meses. Obrigada!
Lina
Clarice R.
Ótimo endereço. Mas você já me perguntou outros endereços, não?
Philip
Lina, vc realmente inspira as pessoas. Parabéns pelo seu trabalho.
Andei lendo “comentários-pedintes” aqui e tomei coragem de fazer uma pergunta específica também. Vamos passar 23 dias viajando pela França e reservamos 11 só pra Paris. Vamos fazê-la em duas vezes (com juros, se possível rs): primeiro 5 dias, depois 12 viajando e voltamos para mais 6 dias na cidade. Estamos em dúvida se pegamos um hotel num ponto muito turístico. Pessoalmente, gosto de lugares com moradores de verdade – e eu gosto muito de pegar transporte coletivo, acredito que seja a melhor maneira de ver o dia a dia das pessoas e se aquela é uma cidade legal de se viver. Por outro lado, depois de viajar 17 dias, acho que já vamos estar cansados, então seria bom estar em um lugar que não exigisse muito esforço. Nunca estive em Paris e no momento estamos com alguns hotéis na manga, na Place d’Italie e Montparnasse. Tem alguns na região mais central, Louvre e Notre Damme… por ser a cidade mais visitada do mundo, tenho um pouco de receio, mas seria prático. O que você faria?
Desde já, muito obrigado pela sua atenção.
Lina
Philip
Eu poderia te dizer que quase todos os bairros de Paris são residenciais. Eu moro em um bairro considerado pouco residencial e mesmo assim tenho muitos vizinhos.
Em seguida, o ideal é ficar em regiões centrais para conhecer Paris a pé. Paris é pequena. Pode ser conhecida a pé se ficar nos bairros centrais como 75001, 75002, 75005, 75006…
Eu sempre morei no centro e abrir a porta de casa e sair andando é um luxo. Não preciso de transporte para nada.
Por isso te aconselho ficar no Louvre ou Notre Dame. Estes dois pontos são centrais e residenciais.
Regina Vasconcelos
Que lindo!
Eymard
Perfeito Mariana e Marcello. A questao da expectativa é muito importante. Poucos são os lugares que conseguem surpreender. Ultimamente têm prometido mais do que conseguem entregar.
eda heiderich
Oi Lina, quero agradecer pelas ótimas dicas. Fui a Paris em outubro, comprei seu roteiro a pé exelente. Só a entrada do Louvre pela rua lateral para comprar ingresso não tinha.
Mas tudo bem ,o resto estava maravilhoso. A Citipharma é um achado fiz muitas comprinhas. Paris é um sonho. Quero voltar em breve. Muito obrigado. Um abraço.
marcello brito
eu sempre gostei de hoteis menores e singulares, b&b charmosos e os ditos hoteis boutiques.
Mas a verdade é que a hotelaria mundial, principalmente na europa, vive um impasse.
Os preços das diarias subiram alem do razoavel, e nao houve crise que rasga-se a fantasia dessa irrealidade.
Assim hoje qualquer b&b dito de charme cobra preço de hotel 4 estrelas mas oferece 1/5 dos serviços de um hotel nessa categoria, qualquer hotel boutique cobra preço de 5 estrelas oferecendo um serviço ora claudicante ora esnobe onde o staff parece ser o grande ator da cena e os 5 estrelas, bem os 5 estrelas estacionaram no patamar de 800 euros p cima o que faz com que a grande parcela de dinheiro que consuma essa diaria seja de origem ilicita ou juridica e ai temos o novo publico entediante dos ditos palacios: mafiosos & burocratas.
Para ferver um pouco mais o caldo das vaidades, hoje somos um mundo cercado de areas vips por todos os lados e assim mesmo no Plaza Athenée, no Mandarin Oriental ou no Pavillon de la Reine se vc nao for indicado por uma agente de turismo que sabe dar o telefonema certo para garantir um grande quarto, vc corre o risco de pagar bem mais que mil reais e cair num quarto sem reforma, numa ala escura e barulhenta.
O chocante é que cada vez mais fica claro para mim que hoje em dia uma hospedagem correta, eficiente, digna e charmosa para qualquer viajente começa a estar onde nos anos 90 e 2000 corriamos arrepidados: nos hoteis de rede.
Mariana Berutto
Marcello, ainda acho que dá pra fugir dos hoteis de rede, mas sua análise é perfeita.
Adriana Pessoa
Nossa…pensava que esse hotel fosse unanimidade!
Bacana o blog mostrar esse relato tão crítico da Mariana.
Tania Baiao
Exatamente por essas e outras histórias que, antes de reservar qualquer Hotel, vou procurar as opiniões de que já se hospedou…
E, como Eymard e outros muitos, já pedi troca muitas vezes.
Não importa a “estrela”, limpeza é necessidade absoluta!
Madá: adorei o relato!
Sidney Tancredo
A região é incrível! Mesmo para visitar! Indo pela Rue Saint-Antoine há umas lojinhas mto bacanas. Aliás, o Marais é a região mais descolada da cidade, muita gente bonita e muita coisa diferente pra se ver.
Mariana Berutto
Eu havia lido muitos comentários sobre o hotel. A maioria eram relatos positivos, como o da Madá. No Booking, a nota no hotel é 9! Por isso, cheguei com uma expectativa altíssima! Place des Vosges, Marais, aquela entrada espetacular, e o outono ainda vinha coroando tudo. De fato, tirando o problema do primeiro quarto, foi tudo muito bom. Mas foi exatamente o que o Marcello Brito comentou: eu acho que um hotel desses não pode ter uma limpeza mais ou menos. E não pode ter um quarto com estofados (de veludo ainda por cima!), carpetes e panos de parede velhos e empoeirados. Por isso, apesar do charme do lugar, acabei achando que estava pagando mais caro do que valia.
Madá
Conheci a Place des Vosges em 1973 e me apaixonei pelo local. Somente em fins de set 2010, pude ficar hospedada no Pavillon e gostei muito. Talvez tenha dado sorte com o quarto. O pessoal foi super atencioso. Chegamos cedo, bem antes do horário de check-in, fomos circular pelo Marais, cansados, mas assim que o quarto ficou pronto, bem antes do horário oficial de entrada, eles ligaram para o nosso celular para avisar que poderíamos ocupar o quarto. O café da manhã, com tudo preparado na hora, muita tranquilidade, era sempre um grande momento. Notei que se a gente tentava falar francês, eles mantinham o francês com toda a paciência, sem passar logo para o inglês, como muitos outros fazem. A gente se diverte. Usei o spa, vazio, que me recuperou as energias e me relaxou após um dia longo de caminhadas.
Não gosto de hotéis grandes, com corredores enormes. O Pavilhão da Rainha é bem aconchegante. Gostaria de voltar para ficar nos quartos duplex.
Curti muito atravessar aquela porta de vidro mágica que separa a Place des Vosges do hotel convidativo. Um dia, voltando às 23h para o hotel, após ópera Bastille a pé, restaurante também à pé, encontramos a praça de Vosges vazia e ao chegarmos ao hotel, a entrada estava bloqueada para uma filmagem. Achei um charme aguardar um pouco, curtir a filmagem por alguns minutos, e atravessar novamente a porta mágica.
Certamente não é um hotel de luxo. Muito menos 5 estrelas. Está mais para hotel de charme, que faz os hóspedes se sentirem especiais.
Maria Helena Ranghetti (Lenna)
Que lástima que seja assim! A fachada deste hotel é uma das mais bonitas dentre os hotéis de Paris. Deveria ser muito bem conservado…
eymard
Outra coisa. Eu sempre “cismo” com síndrome de terceiro mundo. Uma vez em NY aconteceu de nos colocarem em um apartamento que quando abri a porta disse: – nem abra as malas. Vou descer e trocar. Ao descer comecei a reparar no elevador….no lobby, depois que reclamei, me ofereceram um outro apto. Subi para ver. Era outra ala e outro elevador. Apartamento reformado. Sem cheiro de mofo. Tudo perfeito. Desci e começou minha síndrome (rs). Reparei que na outra ala (a velha) só subiam latinos, africanos, asiáticos….e na ala nova os americanos e europeus. Passei uma noite e troquei de hotel (embora o novo apto fosse excelente).
Lina
Eymard
Você poderia ser agente secreto. Também sou uma observadora atenta.
eymard
Se a opinião é da Mariana, assino embaixo o que o Marcello disse. Alias, logo pela manhã, quando li o post pensei exatamente que o preço da diária exigiria mais (cobrar pelo lugar, pela história, pela vista…tudo bem. Mas não dá para manter quartos novos e antigos e ambos mais ou menos limpos. O serviço há de ser de primeira linha).
marcello brito
O Pavillon é vendido aqui no Brasil como um 5 estrelas romantico, recentemente foco de grande reforma completa e a opção mais luxuosa do Marais.
Taí o que uma resenha independente e sem previo aviso e combinações faz: desconstruir mitos, apontar verdades e focar a realidade de hospedes comuns no dia a dia do hotel.
Pelo valor da diaria e reputação do hotel, independente de estrelas, 4 ou 5, o serviço deveria ser impecavel, inclusive a limpeza do quarto.
Otima iniciativa do CP.
Esperando os proximos capitulos!!!
jorge fortunato
Morria e não sabia que funcionava um hotel no coração da Place des Vosges. Só fiquei na dúvida, se é relato de alguma leitora ou da autora do blog…
Lina
Jorge Fortunato
O relato é da Mariana, sócia do Conexão Paris.