Eles são mais de 4.000 pessoas chamadas de SDF – Sans Domicile Fixe – e vivem em torno das estações ferroviárias ou escolhem como esconderijo o bosque Bois de Vincennes. Durante o dia se espalham pela cidade à procura de um pouco de dinheiro ou um vale refeição. Carregam consigo, de um lado para o outro, tudo que possuem em malas ou sacolas. Escolhem sempre as áreas mais turísticas ou com maior densidade de bem vestidos.
No inverno, a prefeitura de Paris abre dormitórios para os SDF em locais como o sub-solo do Terminal da Air France na Esplanade des Invalides. Nas outras estações do ano, eles dormem nas ruas.
Eles tem sempre cachorros ou gatos, uma maneira de sensibilizar os passantes. Antes eram crianças. Os jornais noticiaram, um dia, que eram crianças alugadas. Elas dormiam o dia todo no colo dos adultos. Provavelmente drogadas. A polícia deve ter agido e as crianças foram substituídas por animais.
A geografia da miséria no centro da cidade mais romântica e charmosa do mundo.
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56 Comentários
Marina
Minha familia e eu ficamos chocados com a quantidade de pessoas nas ruas de Paris pedindo esmolas. Criancas, adultos e idosos. Ate mesmo dentro das estacoes do metro parisiense. E uma realidade triste que nao pertence unicamente ao Terceiro Mundo.
Beth
Enaldo
O problema em Paris é mais ou menos o mesmo.
A maioria dos moradores de rua tem visíveis transtornos mentais…
Enaldo Soares
A prefeitura de Juiz de Fora (MG) orienta os cidadãos a jamais darem esmolas. O problema é que boa parte dos mendigos sofre de transtornos psiquiátricos. Um conhecido meu coordenava o trabalho de abordagem social. É muito difícil, pois os sem-tetos não possuem estabilidade mental para controlar as próprias decisões e a aceitarem um emprego fixo.
André Lira
Nossa estou chocado!É dificil imaginar as ruas de Paris cheias de mendigos,pois no Brasil acontece isso aqui no RJ e em todos os outros estados,mas somos conciderados paìs em desenvolvimento,mas A França é país de1 mundo como pode deixar acontecerem cituações como essa???
Jane
Fernanda H.
Obrigada por sua resposta.
Samuel
Suly,
Mesmo que exista para sempre, com o tempo nós somos capazes de garantir um mínimo, melhorar o standar básico e mantê-lo, mesmo que seja a custo social bancado por impostos, políticas públicas.
Talvez seja minha culpa católica que me faça pensar assim – aceitar ter um pouco menos para que, com essa fatia de doação, outros possam ter o necessário. Assim, penso eu, poderemos viver em paz, pois se o básico for garantido esses pedintes não se verão em situação desesperadora.
O meu medo é o desespero, pois quem tem pouco ou nada a perder representa grande perigo, grande risco.
Abs.
Suly
Voltando aos sem teto, homeless, SDF, acredito que infelizmente isso sempre vai existir. A minha pergunta é sempre a mesma: o que leva uma pessoa a desistir de ter uma vida normal? a preferir ficar pelas ruas? Mesmo que como alguns supõem seja golpe; ainda assim acho pouco provável que alguém prefira a mendicância a ter um teto, amigos, trabalho, salário…
Marina
Nossa Daiane, que isso querida. Aqui todos sao solidarios. Ninguem ofende ninguem. Ao menos nao foi essa a intencao.
Boa sorte na proxima vez em Paris.
Beijos no seu coracao.
Daiane Girardi
Aff…Tedio… A conversa se tornou adversa fora do contexto. Mesmo assim obrigada Lenna pela solidariedade.
Luciana
Lina,
Parabéns novamente pela temática.
Meu marido viaja 2a para Roma. Alguns amigos já me disseram que na Itália é preciso estar muito atento aos furtos, golpes, assaltos. Eu mesma fui assediada por italianos duas vezes em Paris, a primeira perto de Orsay com o antigo golpe do falso anel de ouro, na segundo fiquei mais assustada, perto do Louvre um homem italiano me seguiu, tentou me pedir alguma informação para fingir que me conhecia até que infiltrei num grupo de turistas espanhóis e pedi ajuda.
Mantive a mesma atenção em Paris que tenho como carioca acostumada e sempre atenta a essas coisas, me ajudou, no metrô também escapei dos “batedores” de carteira, que segundo amigos também seria comum em Paris.
Lenna
Daiane, quis mesmo ser solidária contigo. Afinal, esse blog reúne pessoas. Pessoas estas que adoram Paris, adoram viajar e se encontram aqui. Maria Lina teve muita inspiração quando o criou.Não faz muito tempo que o frequento, mas já encontrei pessoas especiais, muitas matérias de conteúdo relevante e dicas importantes aqui. E, o que é importante: uns procuram auxiliar os outros, como viste.
Meu abraço.
Daiane Girardi
Hoje e muito facil falar ingles todo mundo fala. Morei muitos anos nos USA em Smyrna. Loge de mim querer usar a Lina como interprete. De maneira alguma. Eu estava procurando so solidariedade, amizade. Provavelmente nunca usaria o numero. Afinal comida rapida e uma verdadeira loteria. Paris assim como outras cidades tem otimos locais para se comer. Mas quem nao ja foi turista uma x na vida e comeu em uma barraquinha ou em uma lachonte pequena. A comida nao estava estragada, mesmo pq so eu passei mal, e isso ocorreu pelo simples fato de ter imunidade baixa. Resultado de medicaçao diaria. Tratamento publico particular ,comidas baratas ou caras, isso nao e nada perto da palavra amizade, ou melhor falando solidariedade!!!
O que eu particularmente estava procurando encontrei aqui no blog. A Lina e uma otima pessoa, com otimas dicas e comentarios, o blog e maravilhoso. E sempre apresenta um lugar a mais pra gente querer ir. Obrigada pelas dicas.
Lenna
Daiane, agora tem o guia de restaurantes, bistrôs, etc… do Conexão Paris. Há locais para refeições para todos os gostos e bolsos. Não tem como se enganar…
Abrs
Marina
Nao sei ai na Franca, mas aqui nos Estados Unidos os hospitais possuem interpretes. E facil encontrar algum brasileiro, portugues ou caboverdianos que trabalham fazendo Medical Translation. Nao se preocupe Daiane, e provavel que eles tenham interpretes.
Beth
Daiane
Churrasquinho grego é perigoso em qualquer lugar!
Na próxima viagem experimente a boa e confiável culinária francesa…
Daiane Girardi
Oi Lina, muito obrigado pela dica. Obrigada pela atençao. Bom saber que os hospitais publicos sao excelentes. Isso e muito bom.
Lenna
Beth e Mirelle,
nós temos um certo estranhamento quando vemos esta miséria na Europa porque tendemos a idealizar os países de primeiro mundo e dito ricos, como aqueles que são o inverso dos subdesenvolvidos, como nós. Acho que daí é que surgem estas reações todas. Temos que nos convencer, hoje, que o mundo mudou e que, por uma série de fatores, a pobreza se alastrou. Todos sabemos, e os outros também, que há muita miséria no Brasil. Mas, nesses países, precisamos ir lá para ver e crer.
Tenho um cunhado que foi morar na França em 1975. Já é cidadão francês, pois fez faculdade lá, casou e tem uma filha francesa. Ele mesmo diz que as coisas pioraram muito em termos de pobreza por lá. Cada vez que conversamos há episódios novos sobre esse tema. É uma lástima!
Abrs.
Jane
Você tem razão Mirelle.E Beth também.Ainda assim, acho que essas cenas causam muita tristeza quando acontecem, em qualquer lugar do mundo.Perto da minha casa, em Floripa, outro dia, ao sair de casa para ir ao supermercado, vi duas crianças, abandonadas, dormindo dentro de uma caixa de papelão.A menor devia ter uns seis anos.Cortou o coração…
Beth
Mirelle
Estou de totalmente de acordo com vc!
Lyon e Paris são lindas cidades muito procuradas por turistas do mundo inteiro mas que também tem problemas. Nada mais normal!
Toda cidade do mundo tem polícia e cadeia…
Bjs.
mirelle
Olha, Fatima, (la no começo dos comentarios), posso te garantir que ser agredida nas ruas não é “privilégio” de brasileiro não viu? Eu mesma ja fui agredida por um homem louco quando andava de bicicleta aqui nas ruas de Lyon.
Aproveitando o assunto, estranhei tanta gente dizer que fica chocada com o que a Lina contou. Vocês achavam mesmo que Paris era so glamour e luxo? Paris é so mais uma cidade no mundo, gente. A mais bonita, talvez, mas cheia de seres humanos. E onde tem dedo de gente, vocês sabem, tem injustiça. O que se vê pelas ruas de Paris é o que se vê em Lyon, em São Paulo, no mundo. Nada além, infelizmente.
Beijos!
Daiane Girardi
Lina, desculpe por pedir esse tipo de coisa, mas tenho. Ano passado estive em Paris e infelizmente nao tive uma boa experiencia. Meu marido teve a infeliz ideia de comer churrasco grego, imagina nem preciso contar muito. Passei muito mal, nem sei pq comi, afinal nem como carne. Foi terrivel, fiquei apavorada, consegui voltar para o Brasil e fiquei internada. Irei voltar novamente em abril a Paris, Lina sei que vc nao me conhece, que e uma situaçao chato, mas queria muito o seu tele. Nao que irei te ligar, e so pra me deixar mais tranquila. Me ajudaria bastante. Muito obrigada. Nos goianos gostamos de olhar com a mao, por isso me sentiria segura de saber que alguem ai fala portugues.
conexaoparis
Daiane
Meu telefone não te ajudaria. Viajo muito. Mas se passar mal basta pegar um táxi e pedir ao chofer um Hôpital Public.
Todos os hospitais públicos de Paris são excelentes.
Monica Amadeo Lamonato
Infelizmente tb vimos o mesmo prob. na Suiça, principalmente na região francesa, nos arredores das estações de trem…
É muito triste, viajamos para o primeiro mundo esquecendo que na terra estamos todos em evolução, em qualquer lugar do planeta.
Beth
Lina e amigos
Nem de longe dá para comparar a miséria que se vê pelas ruas de Paris com o que temos por aqui.
Por outro lado, acho que hoje em dia tem menos clochards no centro histórico de Paris do que há 40 anos. Especialmente no inverno…
E muitos deles são visivelmente pessoas com pertubação mental.
josé rodrigues
Acrescentando aos relatos anteriores, em frente ao Pompidou encontrei um grupo de crianças que abordavam pedindo dinheiro e fazendo sinais do tipo não falo, tenho fome.
A coisa está tão discarada que o garoto que me abordou fingindo ser mudo, quando neguei, saiu falando com os outros e dando risada, golpe puro.
Claro que havia um adulto supervisionando a turma.
Para os que ficam em dúvida porque algumas pessoas preferem ficar na rua pedindo, lembro sempre de uma matéria que vi há muitos anos de pedintes em semáforos de São Paulo que ganhavam 700, 800 reais por mês.
Na época equivalia a 2 ou 3 salários mínimos.
Vai falar para uma pessoa destas arrumar emprego com horário, obrigações, patrão, engolir sapo.
Na rua ele ganha a mesma coisa ou mais, é o próprio chefe, faz o próprio horário.
Em alguns casos acaba sendo mais negócio do que um emprego formal então a escolha fica fácil.
Pelo tanto de gente que eles abordam nos locais turísticos, se ganharem 50 centavos por abordagem imaginem no final do dia (claro que sei que a maioria não dá nada mas alguns dão e mais que isso).
Quem realmente tem fome não recusa um local onde ganha a refeição.
Por isso acho que a maioria absoluta é golpe/meio de vida.
Lidia Lima
LIDIA LIMA
Oi LINA! Estou de volta para acompanhar passo a passo o CP.
SUELY OVB, PATRÍCIA SIMÕES PIRES e H CAMPEÃO
Finalizando o período de férias, onde passei 13 dias entre Lisboa, Santiago de Compostela e Porto.Retornando a Brasília, fui aproveitar um pouco de Fortaleza em visita a família por esse motivo só agora entro em contato com vcs para mais uma vez agradecer as dicas preciosas de Portugal. A viagem foi boa mas pegamos muita chuva em Lisboa e Santiago. Suely,adoramos (eu e meu marido Thales) o Tyara Park, localização boa, restaurante bom e tudo mais que nós gostamos. Passamos a noite de Natal no restaurante TAVARES que já havíamos reservado com bastante antecedência, achei o lugar lindo, mas o chefe que me desculpe, ele não foi feliz nesse dia, pagamos muito caro e não superou nossa expectativa. Ficamos mais satisfeitos com o restaurante Fortaleza do Guincho em Cascais, maravilhoso tanto o lugar quanto a comida . Outro tb que nos encantou tanto pela beleza do lugar como pela comida, foi o restaurante do Hotel Spa Yeatman em Vila Nova de Gaia, o lugar é belíssimo e chefe Ricardo Costa arrazou.Para quem não conhece, recomendamos.
Bem já escrevi demais e mais uma vez agradeço a gentileza de vocês.
Abraços
Vera Lúcia
Lina, realmente é triste falar ,Paris tem muita gente peranbulando pelas ruas. Reparei também a cidade muito suja e mau cuidade, que é muito triste. Paris é Paris….
Leila F.
Sinto a mesma estranheza que todos vocês. Somos, indiscutivelmente, apaixonados por essa cidade, mas, é inegável que o contigente de pessoas desabrigadas e em situação de mendicância nas ruas de Paris aumenta cada dia mais. Uma tristeza!
A Paris de outrora já não existe mais. Continuo amando de paixão essa cidade, mas ela já não tem o mesmo glamour dos idos anos 80, quando cá estive pela primeira vez.C’est dommage ça!
Édia Lucia
PARABÉNS Lina, você trouxe um assunto que eu pensei que somente eu tivesse reparado nessas minhas idas à Paris. A cada ano esse problema está crescendo e, esse ano eu achei muito pior. Paris é linda mas como tantos outros países, possue seu lado feio também. Lado feio esse que está bem debaixo dos nossos olhos e fingimos não estar vendo. Afinal o bonito é chegar contando somente coisas bonitas e não esse lado escuro que não gostamos de ver!
Abraço!
Mauricio
Estive em Paris do dia 18/12/10 até 28/12 e depois retornei no dia 12/1 até oi dia 15/1/11 e vi várias pessoas dormindo nas estações de metro, devido a neve e ao frio, além de alguns pedintes sentados nas ruas, com cachorros na mão…..infelizmente, isso já não é mais um problema só do Brasil, mas sim de quase todos os países.
Em Lisboa, vi vários dormindo nas ruas, mas no Porto eu quase não vi.
Em Bruxelas não vi nenhum dormindo ou pedindo nas ruas, mas deve ter também.
A cidade fica um pouco mais deprimente, mas isso passa, quando você está curtindo as férias e viajando!
Jane
Olá Lina,
Quem diria, heim? Paris, cidade Luz… Cest la vie. É a realidade aos nossos olhos que insistem em não ver: a decadência é mundial.
Na verdade meu contato com vc é para te parabenizar pelo seu blog maravilhoso e extremamente útil para quem vai a Paris. E tb te pedir outras informações.
Em fase de planejamento de minha viagem, estou simplismente “devorando” todas as dicas. Obrigada por elas.
Quero ir com tudo bem mastigadinho para apresentar Paris p/ meu marido, cunhada e sobrinha. Estive lá no ano passado, mas quem sou eu p/ dizer que “conheço” Paris. Posso dizer: ví Paris e adorei!!!! Meu inglês é fraco e o francês pior ainda.
Estou pensando em hospedar (4 noites, depois seguiremos p/ Frankfurt) em um apart-hotel que fica na Praça Charles Dullin 18, Sacre-Coue,r Montmartre. Gostei tb do Adágio Paris Tour Eiffel, achei o maior glamour a vista p/ a torre, símbolo maior de Paris.
Se definirmos assim onde pego o metrô p/ ir em Versailles? Em qual estação devo parar? Tem que trocar de linha? Comprar ingressos pela internet é mesmo viável e confiável?
Como posso organizar o tempo tão pouco p/ conhecer tb Giverny?
Dos hotéis mencionados como chego na estação Saint Lazare?
Quero seguir seu guia nº1 e2 e aproveitar ao máximo as opções sugeridas. Acho fundamental esses guias.
Última pergunta: vc conhece o Hotel Meliá Vêndome? Pelo que lí no seu blog o dono é brasileiro e isso me empolgou bastante, mas não gostei das fotos que ví no site do hotel, quartos e banheiros me pareceram pequenos demais. A localização me agradou, não tenho certeza se procede. Comparando o preço de hotéis do mesmo padrão, achei esse caro. Sua opinião é muito importante p/ mim.
Desde já lhe agradeço muitíssimo.
Jane
conexaoparis
Jane
Vamos fazer assim. Escolha seu hotel e depois de explico como ir a Versailles e Geverny. Tudo depende da estação mais proximao do hotel.
Acho difícil ficar em Montmartre porque este bairro está longe de todos os pontos turísticos.
O ponto do Mélia Vendôme é o melhor de Paris. O hotel precisa ainda passar por uma reforma. Mas os quartos que visitei eram corretos. Não disse que o dono era brasileiro.
Jose Mauricio
Aqui no Rio existem muitos sem teto que vivem pelas ruas e se recusam a ir para os abrigos. Segundo eles, nesses abrigos há muitas regras e horários e preferem então a liberdade das ruas.
Rúbia
Tenho uma prima que esteve recentimente em Paris e ao receber um papelsinho de um SDF pedindo dinheiro, sensibilizou-se e deu-lhe alguns euros, um policial que estava próximo viu a cena e ela acabou indo parar em um destrito policial para prestar esclarecimentos…uma situação bem desagradável.
Fernanda H.
Jane,
Tem de tudo. Tem muita gente da Europa do leste também.
Jane
Cenas como essas sempre causam impacto e tristeza…
Lina, será que os SDF são imigrantes vindos de ex-colônias francesas?
Giovanna
Infelizmente essa cena se repete em diversos locais na Europa. Até nos EUA eu vi cenas assim. Deixou de ser marca registrada tupiniquim.
Zaida Brigido
Todos os dias vejo sempre os mesmos SDF pelos metros em Paris, sinceramente, nao me abalo mais …. O governo da abrigo, mas eles nao querem ir !!! Já vi tanta bizarrice dos SDF com turistas… até agressao !!! Olha, trabalho, pago imposto altíssimo pro governo ajudar, nao só SDF mas pra tudo o quanto é especie que vem mamar nas tetas da Franca… Muito humanitario quando é do bolso alheio !!!
Daiane Girardi
Ola a todos, oi Lina quando estive em Paris o ano passado, notei que perto de uma H&M ficava um homem com o seu gato o dia todo, pensei realmente que o gato era empalhado, estava muito frio e o gato estava sempre no mesmo lugar. Pensando bem poderia estar sobre efeito de remedios. Na Igreja de Notre Dame, me pediram dinheiro, me recusei e continuei andando, quando percebi a mulher segurou meu braco, gritei pelo fato inesperado, a pessoa saiu correndo. Muita gente na rua pedindo, fato que nao esperava em Paris. Outra coisa que notei era uma barraca na calcada com um morador, era tudo muito simpatico havia ate vasos de flores, tirie fotos pois achei tudo muito inusitado. Perto de alguns pontos turisticos fui abordada por indianos, que em principio te perguntavam se vc falava ingles, quando respondia que sim, eles lhe te davam um papel pedindo ajuda. Tudo muito chato. Enfim Paris e uma cidade Linda, igual aos filmes so depende do seu olhar, afinal casei de ver gente morta na calcada de ipanema no Rio, e a cidade continua Linda pra mim. Depende de vc.
Marina
Aqui nos Estados Unidos o numero de pessoas morando nas ruas e grande. O programa 60 Minutes fez recentemente um documentario a respeito do assunto. Homeless veterans: stand down.E possivel assistir online no site do 60 Minutes. Gente e assustador. Com a crise economica a quantidade de pessoas nas ruas aumentou. Os shelters(abrigos) aqui nos Estados Unidos estao com superlotacao. Infelizmente, o indice de americanos e estrangeiros, incluindo ate mesmo os brasileiros que vivem aqui, vivendo abaixo da linha da pobreza e grande. So vendo para crer. Tem lugares aqui que lembram e muito o Terceiro Mundo. E inacreditavel, mas e verdade.
Walter Leite
Eles tem sempre cachorros ou gatos não só para sensibilizar os passantes, mas, segundo Artur da Távola, animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é felicidade.
solange
Na porta da igreja de Saint-Séverin, no 5eme, e andando todo dia ali pelos arredores, “trabalha” uma “artista” que, ao longo do dia, anda literalmente dobrada, segurando uma bengala, lenço na cabeça tampando o rosto, camadas de roupa e…meias brancas bem limpinhas. Isto – e alguma coisa indefinivel em sua expressão corporal- me chamou a atenção. Como me hospedo ali do lado, passei a observar a pedinte. Andar lento, quase arrastado, mão tremula (enfaixada) ,estendida aos passantes, cabeça sempre voltada para o chão. Nada mais comovente que a velhice miserável. Esta senhora porém, tinha sua pausa: no horario do almoço, ela se dirigia discretamente para o vão de um predio bem em frente da igreja, onde há um serviço comunitario. Ali ela se transformava, em segundos, na jovem senhora brejeira que é, de ar trigueiro, ajeitava-se e ia comprar seu almoço ali por perto. Todo mundo na vizinhança a conhece. Às tardes, ela se aninha a um canto da porta principal da igreja, sempre prodiga em possiveis clientes. Com o cuidado de esconder bem o rosto.
Hay de todo…..
Isabel a.
Lina
O contraste da primeira foto diz muito. Creio que a Europa enfrenta o problema do desemprego, da falta de moradia, da mobilidade populacional – que tem seu custo. Fiquei impressionada de ver em dez. embaixo de um viaduto uma verdadeira casa montada, com mesa, toalha, vaso, cadeiras etc. Não era o caso de miséria absoluta, mas de “falta” de uma casa. Gostei muito do seu post, pois ele fala para mim sobre um tipo de estratégia que as pessoas empregam para sobreviver nas grandes metrópoles.
Abraço
Lenna
Lina, já vi esta cena várias vezes na França. Fiquei impressionada com um homem em pleno rond point da Av. Champs-Élysées, em Paris. Até fotografei para ficar documentado. Nas escadas de saída da estação de metrô de Les Halles há muitos, também (dá medo). E, em Marselha é muito comum vê-los acompanhados por cães e pedindo esmolas.Me chamaram a atenção estas duas cidades. Em outras, na Provence, não vi nenhum. É a pobreza disseminada até pelo1º mundo, infelizmente.
jorge fortunato
Na primeira vez que fui a Paris fiquei chocado com ess situação. Ainda tinha alguma ilusão com relação a essa situação. Depois, infelizmente, como aqui no Braisl, me acostumei. É claro que muitos gostam de viver assim, afinal pedir é melhor que trabalhar. Porém, há casos de miséria mesmo, de fim de linha. Lá como aqui, ninguém faz absolutamente nada..
Loulou
Também correndo o risco de ser politicamente incorreta …
De uns anos pra cá, noto uma mudança em mim, na maneira como reajo a essas cenas infelizmente tão comuns. Não sei se por tanto ver ou se por acreditar (talvez erradamente) que muitos teriam outra(s) opção(ões), mas escolhem viver da compaixão alheia, não consigo mais me comover. Minha reação, na verdade, é de medo. Sempre imagino que posso ser vítima de um assalto ou, no mínimo, de uma abordagem desagradável. Não dou esmolas – nunca acreditei que fossem solução. Mas também não sei qual seria a solução para o problema, se é que há alguma. O fato é que essas cenas se multiplicam mundo afora …
Vera
Oi, Lina. Quando estive em Paris, em dezembro passado, me surpreendeu a quantidade de SDF que vi nas ruas. Vi muitas mulheres, sempre sozinhas, pedindo dinheiro nas saídas do metrô ou em frente a pontos turísticos. Essa questão social é muito dificil de ser resolvida, na minha opiniao, pois as pessoas apelam para o nosso emocional e com isso, vao levando a vida. Acredito que hoje em dia SDF se tornou uma “profissão”, uma alternativa para muitos. Não acho que as pessoas vão para as ruas para procurar comida, por estarem famintas, pois, como diria Madre Teresa, hoje em dia o que existe é a “fome do espírito”.
LUCIANO MELO
Realmente é um problema mundial,mas alguma coisa tem que ser feita, pois se hoje são 4000, amanhã serão 10000 e após 20000 e então aquelas coisas maravilhosas de fazer em Paris como caminhar tranquilo nas ruas ou sentar num café com mesas na calçada vão acabar. Desculpem não ser politicamente correto, mas quando você planeja uma viagem, economiza com dificuldade, se dá ao luxo até de fazer algumas extravagâncias porque talvez as oportunidades sejam muito raras e cada vez mais difícil, você não quer ir para um lugar onde é abordado toda a hora por mendigos, pedintes, bêbados ou alienados mentais.
Apesar de ser criado em cidades grandes, vivo a algum tempo em uma pequena cidade. Como em todo o lugar, aqui também temos os SDF. Para tentar resolver o problema foi feita uma campanha na cidade para ninguém dar esmolas. A prefeitura criou uma especie de chácara junto a cidade onde as crianças tem alimentação vestuário e escola durante todo o dia e os adultos podem aprender diversas coisa para profissionalização. Poucos, muito poucos quiseram frequentar este lugar e a maioria está de volta as ruas pois parece que é melhor ser mendigo profissional em lugares onde a compaixão dos outros os sustenta.
ISAAC
Olá Lina.
A miséria não tem mesmo fronteiras. Fato triste.
Gosto muito quando você traz temas menos prazerosos como este. Não há nada de CERTO na miséria na França, assim como não há nada de certo na miséria de nenhum lugar do mundo. No entanto isso ajuda a quem vai a Paris pela primeira vez a construir uma imagem mais real do lugar.
O fato é muita gente sai daqui esperando encontrar por aí apenas “avenidas de tijolinhos dourados”. Alguns se decepcionam. Nada de errado com Paris _ou seria nada de certo, mesmo? Errada é a imagem colonizada de que tudo fora daqui é melhor.
Como se fosse, afinal medir, comparar ou justificar a miséria de algum lugar. Essa palavra é mesmo muito boa: justificar!
Como justificar_tornar justo_isso!
Fatima
Lina, moro no Leblon (bairro cenográfico do infeliz do Manoel Carlos) e presencio cenas bem ruins (as pessoas acham q\por aqui não acontece – afinal fica tão bonito na TV Globo). Ano passado fui assaltada violentamente à saída da Aliança Francesa de Ipanema às 19 h. Coisas do Brasil (que tristeza). Torço muito pr q\os franceses zelem por seu patrimônio humano. Bjs.
Sheyla
Ainda refletindo sobre os dizeres do Eymard, lembrei-me desta citação:
“É preciso estudar as misérias dos homens, incluindo entre essas misérias as idéias que eles têm quanto aos meios para combatê-las.” (Friedrich Nietzsche)
Fernanda H.
Pois é, Lina… Eu acho isto tão triste ! Quando eu mudei para Paris ha’ um ano atras, senti diferença em relação a 2003/2005, quando ja’ tinha morado aqui, achei que o numero de pessoas na rua aumentou demais.
O pior é que tem alguns SDF que dormem na rua mesmo no inverno, em cima das grades de saida de ar do metrô, sabe? No inicio do ano passado morei em um apartamento perto da rue Cadet e ali do lado, na rue Lafayette, tem um homem (ele ainda esta’ la’ porque passei por perto semana passada) que fica em cima de uma destas saidas de ar do metrô, e ele esta’ la’ o tempo todo, de manhã, à noite, de madrugada, com chuva, neve ou sol. E ele nem pede dinheiro, vi algumas vezes o proprietario (acho eu) da brasserie ao lado dando comida para ele.
Seria bom uma solução para essas coisas, em Paris e em todo lugar…
Viviane Santana
È um problema mundial.
Quando vi pela tv imagens da policia tentando retira-los das ruas para coloca-los em hoteis 2 estrelas e eles resistindo, querendo continuar na rua.Fiquei me perguntando afinal que tipo de ajuda seria a ideal?
Qual a solução?
LuciaC
Ómeudeus, Lina!
Eymard,
quando alguma coisa começa a não incomodar algo está muito errado..
Kleber,
melhor em frances.
Parada no sinal de uma esquina movimentada do Rio, zona super Sul.
Saída de análise janela entre aberta por causa do cigarro.
Eu ainda fumava. Um SDFcarioca , dqueles de idade indefinida do tipo me dá um dinheiro, tia? Nem me deu o benefício dá dúvida!
Um caco de fundo de garrafa abaixo do queixo do lado esquerdo e o sangue começou a descer.
Todo mundo viu e ninguém se incomodou.
Nem comigo nem com o ‘tipico e conhecido SDF carioca que se assustou (acho eu) e foi embora . Gritei, de nada adiantou.
Sinal abriu com a mão no pescoço segui dirigindo para procurar socorro.
Foi de raspão, foi pouco o angulo na janela para ser fatal,
Graças a meu Anjo da Guarda!
Morrer de bobeira? Virar estatística?
Esta situação dos SDF pedintes nacionais sem dúvida interessa a alguém. E viva Paris!
Um bom dia para todos!
Kleber
LINA,
Bom dia, tive uma passagem ao menos estranha na Gare du Lyon, onde uma senhora, na faixa dos 70 anos, pedia dinheiro. Tinha os pulsos e os antebraços enfaixados, na minha recusa em ofertar dinheiro, avançou sobre mim e minha esposa aos gritos em frances. Não tivemos duvidas, corremos rapidinho dali.
Abraços a todos.
Kleber A. Torezan
eymard
Triste geografia em qualquer lugar do mundo. Me intriga mais quando passamos a nao mais nos importar com ela. Trivializar. Fazer parte da nossa rotina. Nem olhar. Nem se incomodar…