Eu estou tão acostumada com a ausência de policromia nas esculturas antigas, tão acostumada a admirar as belezas em mármore branco do Louvre, tão acostumada com este branco sublime e clássico que a idéia de pensar estas obras coloridas me atordoa.
Dizem os historiadores que a antiguidade não foi cromofóbica e que muitas esculturas foram mesmo violentamente coloridas.
E, pequeno apêndice, dizem que até a fachada da Notre Dame de Paris era também colorida. Clique aqui . Na visita guiada dos bairros parisienses, a guia Zildinha (e sua equipe) menciona este detalhe.
A antiguidade branca é apenas um mito tenaz?
Este é o tema de uma exposição do museu Ny Carlsberg Glyptotek de Copenhagen.
A exposição mostra que se artistas, como Michel Ange, soubessem que o mármore da Antiguidade não foi branco, a arte figurativa ocidental teria sido radicalmente diferente.
Ny Carlsberg Glyptotek apresenta 120 obras originais e reconstruídas ilustrando uma Antiguidade em cores fortes. As obras estão en situação de confrontação. O impacto é grande.
A distância e a elegância do mármore branco é explodida. A arte antiga se torna contemporânea.
Pense nesta questão quando você visitar o Departamento de Antiguidades Gregas, Etruscas e Romanas do Museu do Louvre.
Nosso guia O Essencial do Museu do Louvre pode te ajudar muito na visita ao museu. Ele explica como não se perder em 220 mil m2 do museu e quais as obras que você não pode deixar de ver. Clique aqui para comprá-lo.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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9 Comentários
Paulo Sindeaux
O Alemão Joachin Wickelmann, considerado como o fundador da história da arte, dizia que o branco era a cor da beleza ideal. Essa sua concepção de que o branco deveria permanecer nas arte clássica influenciou nesse pensamento e “ilusão” de que na antiguidade não se utilizavam cores.
Como a maioria das tintas eram de origem orgânica, foram facilmente desgastadas pela ação das intempéries ao longo dos anos.
Interessante é que estamos tão acostumados ao branco e cinza, que ao me deparar com o colorido estranhei e sendo sincero não gostei. O que é a doutrinação…
Mara
Adorei o post!
Cristiane Lasmar
Belíssimo post!
Angélica Santos Torres
Super interessante o post! Gostaria de apreciar esta exposição. Abs
Mariana
Parabéns pelo blog e pela extrema prestatividade de vocês!
Tenho uma dúvida: soube que jovens europeus não pagam entrada em museus em toda Europa, o que incluiria, por lógica, o Louvre, isso é verdade?
Rodrigo Lavalle
Mariana, sim, é preciso ter menos de 26 anos e morar na Europa.
Abraços.
Luis Cuesta
Cuenca, Noviembre 5 de 2014
En el mes de agosto, de este año, estuve en París y muchos de los aspectos que ubican en su “site” del Facebook me fueron útiles para conocer esa esplendorosa ciudad.
Luis Cuesta Alcivar
Cuenca – Ecuadoe
Washington
Muito bom o guia, valeu a pena adquiri-lo, fui ao Louvre recentemente e pela terceira vez. Confesso que utilizando o guia foi a visita mais proveitosa que fiz ao museu. Revi todas as principais obras de uma forma organizada, sem perder tempo e sem ser cansativa a visita.
Levei um casal amigo pela primeira vez ao Louvre e eles também saíram com essa impressão, graças ao guia.
barbara
Interessante. Esse guia deve valer muito a pena mesmo. Quando estive no Louvre fiz um programa das obras que mais queria ver e galerias. Ainda assim foi difícil e confesso muito cansativo. Isso porque o audioguia não ajudou, em cada obra não havia os informativos em inglês ou espanhol, sempre tinham acabado … Céus … não foi uma boa experiência. De todos os museus que já visitei e amo museus, lá tive uma experiência das piores. O museu é mágico, mas é agoniante você não conseguir a explicação que quer ou se perder. Pretendo voltar com esse guia na mão ou quem sabe um guia “pessoa” do Conexão Paris.