La Venus de Milus, Museu do Louvre. Foto Claudio Perpetuo

La Venus de Milus, Museu do Louvre. Foto Claudio Perpetuo

Eu estou tão acostumada com a ausência de policromia nas esculturas antigas, tão acostumada a admirar as belezas em mármore branco do Louvre, tão acostumada com este branco sublime e clássico que a idéia de pensar estas obras coloridas me atordoa.

Dizem os historiadores que a antiguidade não foi cromofóbica e que muitas esculturas foram mesmo violentamente coloridas.

Notre Dame de Paris colorida

Notre Dame de Paris colorida

E, pequeno apêndice, dizem que até a fachada da Notre Dame de Paris era também colorida. Clique aqui . Na visita guiada dos bairros parisienses, a guia Zildinha (e sua equipe) menciona este detalhe.

A antiguidade branca é apenas um mito tenaz?

Este é o tema de uma exposição do museu Ny Carlsberg Glyptotek de Copenhagen.

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Escultura antiga, Ny Carlsberg Glyptotek

A mesma obra colorida

A mesma obra colorida

A exposição mostra que se artistas, como Michel Ange, soubessem que o mármore da Antiguidade não foi branco, a arte figurativa ocidental teria sido radicalmente diferente.

Escultura antiga

Escultura antiga

A mesma obra colorida

A mesma obra colorida

Ny Carlsberg Glyptotek apresenta 120 obras originais e reconstruídas ilustrando uma Antiguidade em cores fortes. As obras estão en situação de confrontação. O impacto é grande.

A distância e a elegância do mármore branco é explodida. A arte antiga se torna contemporânea.

Pense nesta questão quando você visitar o Departamento de Antiguidades Gregas, Etruscas e Romanas do Museu do Louvre.

guia-louvre(L)

Nosso guia O Essencial do Museu do Louvre pode te ajudar muito na visita ao museu. Ele explica como não se perder em 220 mil m2 do museu e quais as obras que você não pode deixar de ver. Clique aqui para comprá-lo.

 

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