Impossível assistir as manifestações de jovens estudantes no Brasil e no mundo sem se lembrar de maio de 68 na França. Selecionamos cartazes da época para relembrar as manifestações que ocorreram há 45 anos e parecem ainda tão atuais.
Nós somos o poder
Não sejam um bando de ovelhas
A beleza está nas ruas
Nós iremos até o fim
Você está sendo intoxicado
Informação livre
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O conteúdo deste post foi decidido pela equipe editorial do Conexão Paris, tendo como critério a relevância do assunto para nossos leitores, não havendo nenhum vínculo comercial com qualquer empresa ou serviço citado no texto. Não recebemos qualquer tipo de remuneração pela escrita e publicação deste texto. Conheça a política de remuneração do Conexão Paris.
desculpe se não fui claro, clauspitz: sou completamente a favor de eleições desde sempre!!! só questionei a sua colocação pq o cenário atual está mais para ‘ruas’ do q pra ‘urnas’, o brasil inteiro sentiu isso (o brasil do bem e não essa minoria de bandidos e vândalos q vimos ontem, mais uma vez).
afinal, ninguém da oposição teria força para mobilizar uma passeata de milhões de brasileiros hj, como estamos vendo. o povo nem aceita essa oposição participando dos protestos junto dele, pq ele não se sente representado por ela.
talvez seja hora de algumas mudanças no sistema político brasileiro ao invés de simplesmente mudar os políticos q estão no poder com outra eleição…
não sei, é hora de refletir, o momento é propício.
e é aí q está o grande valor da manifestação! abç
eduardo r., discordo de você e assim como o eymard também acredito que “sem eleição; sem estado democrático de Direito; sem possibilidade de dizer o que pensamos, retrocedemos”. Tenho 43 anos,filhos adolescentes e assim como você passei por algumas eleições, mas confesso que não vou às urnas esperando que algum político mude a minha vida pra melhor ou pra pior. E sim, acredito que tivemos avanços sim. Ainda há muito o que mudar e claro, precisamos ser responsáveis também pelas pequenas revoluções e mudanças em nosso dia a dia.E como bem disse um conhecido meu não é apenas sobre 0,20 centavos. Mas também não é sobre qualquer coisa que todo mundo quiser, não é mesmo?
Este forum de opiniões é tão legal, que vou insistir, mesmo correndo o risco da maior chatice: tudo pela democracia, sim, e por meios pacíficos de transformação, inclusive recolhendo as lições históricas aqui já apontadas (que nem sempre são as melhores). Dentre as lições, é preciso prestar atenção aos fundamentos da distorção ( por que?) de um processo de esclarecimento mútu0 (básico para a formação de uma opinião pública, como dizia o Habermas), quando a democracia de partidos já não funciona, e o capital coloniza o próprio espaço democrático. A autonomia dos bancos centrais, por exemplo, não é é apoiada pela maioria dos votantes? Como entender o ressentimento e o conservadorismo da maioria, sem atentar para as condições precárias das sociedades contemporâneas? O espaço democrático, no entanto, ainda está de pé, embora potencialize a tendência à oligarquização. Como enfrentar a transformação do espaço da cidade em balcão de negócios, o desprezo pela regulamentação da atividade imobiliária e pela prioridade do transporte coletivo, e pelo controle do uso do solo (como, aliás, já está previsto nas leis do Estatuto das Cidades, que viram letra morta, como tem mostrado as reflexões da urbanista Erminia Maricato)?
32 Comentários
eduardo r.
desculpe se não fui claro, clauspitz: sou completamente a favor de eleições desde sempre!!! só questionei a sua colocação pq o cenário atual está mais para ‘ruas’ do q pra ‘urnas’, o brasil inteiro sentiu isso (o brasil do bem e não essa minoria de bandidos e vândalos q vimos ontem, mais uma vez).
afinal, ninguém da oposição teria força para mobilizar uma passeata de milhões de brasileiros hj, como estamos vendo. o povo nem aceita essa oposição participando dos protestos junto dele, pq ele não se sente representado por ela.
talvez seja hora de algumas mudanças no sistema político brasileiro ao invés de simplesmente mudar os políticos q estão no poder com outra eleição…
não sei, é hora de refletir, o momento é propício.
e é aí q está o grande valor da manifestação! abç
clauspitz
eduardo r., discordo de você e assim como o eymard também acredito que “sem eleição; sem estado democrático de Direito; sem possibilidade de dizer o que pensamos, retrocedemos”. Tenho 43 anos,filhos adolescentes e assim como você passei por algumas eleições, mas confesso que não vou às urnas esperando que algum político mude a minha vida pra melhor ou pra pior. E sim, acredito que tivemos avanços sim. Ainda há muito o que mudar e claro, precisamos ser responsáveis também pelas pequenas revoluções e mudanças em nosso dia a dia.E como bem disse um conhecido meu não é apenas sobre 0,20 centavos. Mas também não é sobre qualquer coisa que todo mundo quiser, não é mesmo?
salete
Este forum de opiniões é tão legal, que vou insistir, mesmo correndo o risco da maior chatice: tudo pela democracia, sim, e por meios pacíficos de transformação, inclusive recolhendo as lições históricas aqui já apontadas (que nem sempre são as melhores). Dentre as lições, é preciso prestar atenção aos fundamentos da distorção ( por que?) de um processo de esclarecimento mútu0 (básico para a formação de uma opinião pública, como dizia o Habermas), quando a democracia de partidos já não funciona, e o capital coloniza o próprio espaço democrático. A autonomia dos bancos centrais, por exemplo, não é é apoiada pela maioria dos votantes? Como entender o ressentimento e o conservadorismo da maioria, sem atentar para as condições precárias das sociedades contemporâneas? O espaço democrático, no entanto, ainda está de pé, embora potencialize a tendência à oligarquização. Como enfrentar a transformação do espaço da cidade em balcão de negócios, o desprezo pela regulamentação da atividade imobiliária e pela prioridade do transporte coletivo, e pelo controle do uso do solo (como, aliás, já está previsto nas leis do Estatuto das Cidades, que viram letra morta, como tem mostrado as reflexões da urbanista Erminia Maricato)?