Créditos: Marie de Paris-Florian Perlot
Mostro para vocês os painéis da campanha parisiense contra os acidentes de trânsito. Ela é interessante porque nos revela os dados estatísticos.
Da esquerda para a direita, os dois primeiros painéis informam que 5 ciclistas e 29 pedestres morreram em Paris em 2008. O último painel diz que 12 pessoas morreram em acidentes provocados pelo álcool ou por drogas em Paris em 2008.
O governo francês deseja reduzir ainda mais o número de acidentes fatais, por isto esta campanha educativa. Fico admirada com todo este zelo diante de taxas, para mim, tão baixas. Quando digo taxas baixas, minha constatação não está baseada em nenhum cálculo matemático sério com dados comparativos de outras capitais. Trata-se somente de uma impressão. Nesta Paris, abarrotada de carros, ônibus, motos, bicicletas e pedestres, morreram apenas 5 ciclistas em 2008. Acho pouco, muito pouco.
Aqueles que tiverem dados relativos aos acidentes de trânsito em outras cidades poderão estabelecer uma comparação interessante.
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15 Comentários
Isabela
Oi, Lina!
Estive na França em setembro deste ano (2011), aluguei um carro e rodei por todas as estradas e cidades que consegui dentro do meu roteiro. Sou de Belo Horizonte, moro atualmente em São Paulo, eu fiquei impressionada com o respeito dos motoristas e demais usuários do sistema de mobilidade urbana, com tudo: sinalização, preferencias, faixas (de pedestres, ciclistas, ônibus, e as de quem vai virar ou vai seguir). Eles de fato respeitam velocidade: não só a máxima, como a mínima. Nas autopistas não se vê motoristas dirigindo a 80 km/h, se a via é para ser expressa vão TODOS quase a 130 km/h ou quase nessa velocidade. E até mesmo nas estradinhas de pistas simples, mão dupla e nada de acostamento da Provença eu achei muito tranquilo me locomover uma vez acostumados com a sinalização diferente.
Paris já é um pouco diferente, o transito é mais cheio, mais semelhante às grandes cidades brasileiras, mas nem por isso menos respeitoso. Os poucos que você vê saindo um pouco do comportamento padrão são pessoas que são de fora e não estão acostumados. Paris recebe MUITO turista, de todas as partes do mundo, que alugam carros, locam velos e caminham por todos os lados, e ainda assim tem números baixos de acidentalidade.
Eu parabenizo os franceses pela educação no trânsito. É fantástica! E tem que continuar sempre a manter campanhas como essa sim, porque se educa os motoristas, ciclistas e pedestres atuais, futuros e “itinerantes”.
Beijos.
conexaoparis
Isabela
Obrigada pelo seu depoimento.
regina
Lina
Também vi essas placas e num primeiro momento achei que era naquele pedaço de rua. Depois entendi que era em toda Paris. Quem é de São Paulo se assusta com os baixos números
Luciana
Encantador este post. Na minha cidade às vezes tenho medo de atravessar a rua, isso que por aqui as pessoas se consideram européias (só se for na genética remota mesmo). Me admirou em Paris a perfeita sincronia entre bicicletas e carros, um ballet perfeito em alguns momentos de conversão em que no Brasil sem dúvida ocorreria um acidente. Eu adoraria andar mais à pé mas às vezes acabo pegando o carro por ser mais seguro… O ponto importante é refletirmos sobre as nossas ações, afinal somos parte desta sociedade e devemos influenciá-la de forma a aprimorá-la. Beijo a todos, adoro este blog! Sempre recomendo aos amigos que vão a Paris.
Aníbal
A diferença é bem compreensível. Na França os culpados pagam pelos seus atos inconsequentes, além , naturalmente de entenderem que o sentido da vida é a preservação. Não se brinca com a educação. No Brasil as leis são excelentes mas não são obedecidas. E além do mais, creio eu, os responsáveis pelos comandos das intituições francesas têm dignidades e certamente são capazes de entregar o cargo público caso as coisas desandem. No Brasil, bem… o ENEM que avalia a educação do jovem foi adiado pelo vazamento da prova. O ministro disse que vai apurar, uma deputada do PT disse que ainda bem a gente descobriu antes e mais nada. E os jovens, quando vão acreditar que as coisas devem ser levadas com seriedade!
Tatiana
Acredito que em um feriado no Brasil morra muito mais do que isso… Mas acho bacana investirem nessas campanhas, pena que aqui no Brasil ainda falte investimento nisso.
Patrícia Venturini
Tenho uma ótima impressão dos motoristas franceses, respeitam muito a faixa de pedestres e também os ciclistas. Legal a iniciativa do governo em minimizar ainda mais o número de mortes no trânsito.
Heloisa
Lina,
Corrigindo: sem a ocorrência de problemas.
Heloisa
Lina,
Pude perceber, por aí, que os motoristas são muito cuidadosos e que desenvolvem baixa velocidade. Acho que só nesse contexto é que se pode imaginar o enorme trânsito de bicicletas, em a ocorrência de problemas.
Beijo.
Juliana
Por menor que seja o número fatais de pessoas acidentadas, é de se aplaudir a atitude do governo francês, que não trabalha somente a conscientização no trânsito na ponta, e sim desde o início da formação do condutor – no colégio mesmo.
No Brasil, infelizmente, usamos somente a publicidade como veículo de conscientização. O que e pouco. Muito pouco.
Obrigada, Lina, por sempre nos trazer informação para conhecermos esta diferente cultura.
Rosângela
Concordo com Fernando, também senti um certo desconforto quando li o post hoje cedo. Não existe “apenas uma morte”! É claro que números maiores comovem mais pessoas, a mídia fica mais “envolvida”. Vou torcer para que os prefeitos brasileiros leiam as noticias sobre a campanha e copiem a iniciativa do governo francês.
Fernando
Não gosto dessa ideia de usar o número de mortes como parâmetro para saber quando o governo deve agir. Embora saiba que não seja essa sua intenção, este post traz implícita a idéia de que “bom, são só cinco mortes, o governo não precisava se preocupar com isso”. Não. Se há como evitar essas mortes, então o governo deve interceder. Se há como aumentar a segurança no trânsito, mesmo que este já seja razoavelmente seguro, então o governo tem obrigação de fazê-lo.
Eu acho o transito de paris uma loucura. Ninguém respeita ninguem e as pessoas se colocam em risco e colocam os outros em risco o tempo inteiro. O governo daqui tem sim muito a fazer em matéria de educação. Claro que não dá pra comparar com o Brasil, eles estão anos-luz na nossa frente… Mas o Brasil não é parâmetro pra nada. A vida no brasil é um bem que não tem valor.
Leandro Ramos
SÃO PAULO – Balanço anual divulgado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) aponta que 1.463 pessoas morreram em 2008 no trânsito paulistano, número 6% abaixo do registrado no ano anterior, quando o número de vítimas fatais chegou a 1.566. A maior parte das vítimas foi pedestres (670), motociclistas (478) e motoristas de automóveis (246). No total, ocorreram 27.739 acidentes em São Paulo – 5% deles fatais. Os atropelamentos foram o tipo de ocorrência mais comum (27,4% do total). Foram registrados 7.602 e 658 resultaram em mortes.
É claro que São Paulo possui mais de 10 vezes a população de Paris (São Paulo 19 milhões de habitantes -2000- Paris 1,19 milhões de habitantes -1999-) Porém chama mesmo a atenção a grande diferença dos nossos números em relação aos Franceses.
Rita
E olha que o trânsito em Paris não é moleza, não! Mas acho que existe uma consciência maior do crime que é dirigir de qualquer jeito do que aqui no Brasil.
Roberto Fraga
Brasil: cerca de 35……….mil pessoas morrem por ano em acidentes de trânsito.
Rio de Janeiro: 2500 no ano passado.
Os números de Paris são realmente muito baixos comparado com o Rio.