Ela é um dos monumentos mais bonitos da cidade e possui a “etiqueta” Patrimônio do Século XX.
Atravessando esta ponte que liga o 8ème ao 7ème arrondissement de Paris percebi cadeados presos em uma das suas esculturas.
Suspender cadeados em grades, tudo bem. Em esculturas frágeis, o ato adquire outra conotação. Da brincadeira romântica de casais em busca de rituais do amor eterno, passamos para vandalismo puro.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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41 Comentários
Ana Costa
Estive em Paris no Reveillon de 2011/2012 com minha mãe. Achei a cidade linda. Não vi esses cadeados de que tanto falam. Mas concordo de que enfeiam a cidade.
Eliana Barbosa
Lina, um dó!!! Só posso dizer: lamentável, detestável e abominável!!!
Cristiane Pereira
Ridículo, desrespeitoso e bobo!
Meus pais colocaram um cadeado lá na ponte (L’Archevêché?), no ano passado, e até chamos bonitinho, afinal, estávamos numa sessão de fotos, são dois idosos, têm 55 anos de casados, não vão a Paris toda hora etc.. E sabíamos que os cadeados da ponte são arrancados sistematicamente pela prefeitura). Mas agora, realmente, essa brincadeira está ficando perigosa para a nossa Paris.
Nia
Os cadeados são um símbolo romântico em uma das cidades mais românticas do mundo! #fato Mas daí a se espalharem por todos os lugares, indiscriminadamente, em atos de vandalismo, não tem cabimento. Fico pensando no que pensou quem fez isso. Por certo, deve ser mais uma daquelas pessoas cujo limite é o próprio umbigo….
Francy
Eu particularmente acho estes cadeados uma bobagem…e esta bobagem se espalhou por Roma ,Madrid,Florença etc..Começaram pelas pontes,agora não satisfeitos,danificam obras de arte.Onde isto vai parar?Se não derem um basta,sinceramente eu não sei…
Denise Castro
Estou c/vcs…É um absurdo. Falta de “amor”.
Quais são as medidas que iram tomar? Tomara que façam algo.
De
Flávia Carioca
Lina, senti, como você, uma profunda indignação. É revoltante. Será que a prefeitura de Paris ainda não viu isso? Seria bom se esse post seu fosse encaminhado à prefeitura, como denúncia, não acha? E pela localização da ponte, como foi dito acima, isso tem cara de turismo, desculpa a franqueza, “de quinta categoria”. Paris não merece esse tipo de turismo. E quanto a você, Lina, aplausos dignos, por esse seu trabalho maravilhoso. Beijos.
Marcia Castro
Já dizia Vinicius de Moraes : O amor é infinito enquanto dura… Mas Diego, tenho a impressão de quem faz esse tipo de coisa, não sabe nem ler… quanto mais chegar a ler as críticas aqui expressas, quem faz esse tipo de coisa usa seu tempo para fazer essas e outras bobagens, e só.
Sil
Como alguém que trabalha duro na defesa do patrimônio das cidades, essa imagem dói. Fico pensando nas fronteiras entre público e privado… por que um sentimento particular (afinal o amor do casal X só interessa aos dois envolvidos) precisa corromper um monumento público? Quem fez isso acha que e mais importante do que qualquer coletividade… lamentável!
Diego
Eu visitei Paris em Julho. Na época, já tinha ficado triste, pois havia reparado que tinham “marcas” feitas com arame indicando nomes bem brasileiros (tirei foto para usar em minhas aulas sobre patrimônio nacional). Mas, ao ver essa foto tirada por você, a minha indignação só cresceu. Sua atitude em registrar isso no seu blog é fabulosa. Primeiro, porque você sabe do sucesso que é seu espaço, e, depois, por perceber sua função como comunicadora; o que fez você crescer mais ainda no meu conceito (e olha que já é bem grande). Sabemos que o mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. Você fez diferente: registrou o mal, indignou-se! Agora a dica vai para aqueles que irão visitar “nossa” querida Paris. Quer amar em Paris? Ame num piquenique, num jantar a luz de velas, num “eu te amo” caloroso em frente a torre Eiffel, mas não escrevendo isso, nem “cadeando”, sabe por quê? Paris é um refúgio de MILHARES de possibilidades de “se amar”. Amor é liberdade, não precisa ficar trancado em uma ponte pública, nem, patrimônios históricos para ser expressado.