Ele se chama Olivier Teboul, é francês, mora em Belo Horizonte e publicou, no seu blog, uma lista divertida e perspicaz intitulada Aqui no Brasil onde compara duas culturas diferentes: a francesa e a brasileira/mineira.
Dos 65 ítens selecionei os que mais me divertiram:
. Aqui no Brasil todo é gay (ou ‘viado’). Beber chá: é gay. Pedir um coca zero: é gay. Jogar vólei: é gay. Beber vinho: é gay. Não gostar de futebol: é gay. Ser francês: é gay, ser gaúcho: gay, ser mineiro: gay. Prestar atenção em como se vestir: é gay. Não falar que algo é gay : também é gay.
. Aqui no Brasil, os homens não sabem fazer nada das tarefas do dia a dia: não sabem faxinar, nem usar uma máquina de lavar. Não sabem cozinhar, nem a nível de sobrevivência: fazer arroz ou massa. Não podem concertar um botão de camisa. Também não sabem coisas que estão consideradas fora como extremamente masculinas como trocar uma roda de carro. Fui realmente criado em outro mundo…
. Aqui no Brasil, o cliente não pede cerveja pro garção, o garção traz a cerveja de qualquer jeito.
. Aqui no Brasil, sempre tem um padre falando na televisão ou na radio.
. Aqui no Brasil, o clima é muito bom. Tem bastante sol, não esta frio, todas as condicões estão reunidas para poder curtir atividades fora. Porem, os domingos, se quiser encontrar uma alma viva no meio da tarde, tem que ir pro shopping. As ruas estão às moscas, mas os shopping estão lotados. Shopping é a coisa mais sem graça do Brasil.
. Aqui no Brasil, comida salgada é muito salgada e comida dolce é muito doce. Até comida é muita comida.
. Aqui no Brasil, não se assuste se estiver convidado para uma festa de aniversário de dois anos de uma criança. Vai ter mais adultos do que crianças, e mais cerveja do que suco de laranja. Também não se assuste se parece mais com a coroação de um imperador romano do que como o aniversário de dois anos. É ‘normal’.
. Aqui no Brasil, não tem o conceito de refeição com entrada, prato principal, queijo, e sobremesa separados. Em geral se faz um prato com tudo: verdura, carne, queijo, arroz e feijão. Daí sempre acaba por comer uma mistura de todo.
. Aqui no Brasil, o Deus está muito presente… pelo menos na linguagem: ‘vai com o Deus’, ‘se Deus quiser’, ‘Deus me livre’, ‘ai meu Deus’, ‘graças a Deus’, ‘pelo amor de Deus’. Ainda bem que ele é Brasileiro.
. Aqui no Brasil, quando um filme passa na televisão, não passa uma vez só. Se perder, pode ficar tranquilo que vai passar mais umas dez outras vezes nos próximos dias. Assim já vi “Hitch” umas quatro vezes sem querer assistir nenhuma.
. Aqui no Brasil, quando você tem algo pra falar, é bom avisar que vai falar antes de falar. Assim, se ouve muito: “vou te falar uma coisa”, “deixa te falar uma coisa”, “é o seguinte”, e até o meu preferido: “olha só pra você ver”. Obrigado por me avisar, já tinha esquecido para que tinha olhos.
. Aqui no Brasil, relacionamentos são codificados e cada etapa tem um rótulo: peguete, ficante, namorada, noiva, esposa, (ex-mulher…). Amor com rótulos.
. Aqui no Brasil, o povo é muito receptivo. É natural acolher alguém novo no seu grupo de amigos. Isso faz a maior diferença do mundo. Obrigado brasileiros.
. Aqui no Brasil, dentro dos carros, sempre tem uma sacola de tecido na alavanca de mudança pra colocar o lixo.
. Aqui no Brasil, os brasileiros escovam os dentes no escritório depois do almoço.
. Aqui no Brasil, se limpa o chão com esse tipo de álcool que parece uma geleia.
. Aqui no Brasil, tem um lugar chamado cartório. Grande invenção para ser roubado direito e perder seu tempo durante horas para tarefas como certificar uma copia (que o funcionário nem vai olhar), o conferir que sua firma é sua firma.
. Aqui no Brasil, parece que a profissão onde as pessoas são mais felizes é coletor de lixo. Eles estão sempre empolgados, correndo atrás do caminhão como se fosse um trilho do carnaval. Eles também são atletas. Tem a energia de correr, jogar as sacolas, gritar, e ainda falar com as mulheres passando na rua.
. Aqui no Brasil, pode pedir a metade da pizza de um sabor e a metade de outro. Ideia simples e genial.
. Aqui no Brasil, não tem água quente nas casas. Daí tem aquele sistema muito esperto que é o chuveiro que aquece a água. Só tem um porém. Ou tem água quente ou tem um débito bom. Tem que escolher porque não dá para ter os dois.
. Aqui no Brasil, quando encontrar com uma pessoa, se fala: “Beleza?” e a resposta pode ser “Jóia”. Traduzindo numa outra língua, parece que faz pouco sentido, ou parece um diálogo entre o Dalai-Lama e um discípulo dele. Por exemplo em inglês: “The beauty? – The joy”. Como se fosse um duelo filosófico de conceitos abstratos.
. Aqui no Brasil, marcar um encontro as 20:00 significa as 21:00 ou depois. Principalmente se tiver muitas pessoas envolvidas.
Seja bem vindo, Olivier!
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107 Comentários
Josiane
Eu gostei muito das observações do Olivier. Ele não nos denegriu, apenas fez observações. Nós brasileiro sabemos que temos muito a melhorar e que também temos qualidades que dificilmente será encontrado em outros países. Gostei demais! Até porque estrangeiro consegue ver o que nós não vemos por estar tão acostumado.
Sergio
Acho que o nosso amigo frances observou
bem a nosso cultura parabens somos assim mesmo.
Marcelo Pereira
Fantástico, adorei o seu artigo. É assim mesmo, que nós brasileiros fazemos, mas trabalhei muitos anos com Franceses, e posso afirmar que há expressões hilárias e pitorescas do lado oposto também.
Quem sabe um dia falemos disso.
Abraço.
Diógenes
Já tinha lido esse texto antes. Identifiquei-me com vários pontos, principalmente o “Aqui no Brasil, os brasileiros escovam os dentes no escritório depois do almoço.” Faço assim todos os dias.
sergio ventura.
eu gosto muito dos fraceses,são educados e cultos. oliver muito obrigado pela sua visão a nosso respeito. alias visão respeitosa. que deus te abençoe aqui no brasil. e quem sabe voçÊ não arruma uma bela mineira,rsrs se obeservou as mineiras são as mais belas do brasil.
LUIZ CARLOS SILVEIRA DIAS JR.
Fico impressionado com o bairrismo dos brasileiros, com a falta de senso de humor e de auto-crítica de alguns… Pior, com a necessidade de atacar ou desmerecer, porque se sentiu atacado. Acho que o Olivier traçou a sua impressão do Brasil (generalizando ou não), mostrando a sua leitura de um povo, de uma cultura e de um país bastante diferente do seu. Qualquer estrangeiro (fosse de onde fosse) repetiria a maioria das observações dele. Assim como um estrangeiro na França teria suas observações sobre os diferentes costumes e comportamentos dos franceses. Não suporto bairrismo, pois pra mim é sinal de limitação e ignorância, de alguém que defende com unhas e dentes inclusive as suas piores características. Acho o Brasil cheio de defeitos e com várias qualidades também e em termos de cultura, memória, ética, moral, educação, civilidade, disciplina e respeito, não dá pra comparar a França ou qualquer país europeu com o Brasil, pois perdemos feio. Tá na hora de aceitar críticas, olhar pro próprio umbigo com senso crítico e mudar, pois só assim o Brasil também muda.
Rosane
Acho idiotice , um estrangeiro que vem de outro pais como a FRANCE , ditar regras aqui no nosso PAIS , ele que va primeiro organizar a FRANCE , que esta so Violencia e roubos, asssaltos com turistas em PARIS ! ROUBO DE CELULARES , tem dois departamentos da FRANCE , que é so violencia , todo dia é um assassinado em, CORSE e MARSELHA. A FRANCE QUE PRECISA DE AJUDA?
José Rodrigues
Achei esta versão que fazem nos Estados Unidos sobre os franceses.
É bem monotemática mas achei hilário.
Qual será a reação dos franceses do fórum e dos brasileiros que os idolatram?
Como confundir um soldado Frances?
-De-lhe um rifle e peca para atirar com o mesmo.
Qual a primeira coisa que o exercito frances ensina no treino basico?
-Como se render em 10 linguas diferentes.
Como voce chama 100.000 franceses com suas maos erguidas acima das cabecas?
-O exercito frances.
(esse soh faz sentido em ingles)
Q. Why don’t Master Card and Visa work well in France
A.They do not know how to say “CHARGE!”
Q. Como eh o toque de atacar do exercito frances?
A. Huh?
Quantos franceses sao preciso para defender Paris?
Ninguem sabe, nunca foi tentado.
QUantas marchas tem um tanque frances?
– 4 velocidades de marcha a re e uma para a frente caso o oponente ataque por tras
Qual o item mais util dos tanques franceses?
– O espelho retrovisor, para poder-se ver a frente de combate
Como se para um tanque frances?
– Atira-se no frances que o esta empurrando
Como se traduz “Linha Maginot” para alemao?
– Quebra molas a frente.
Porque os US precisam da Franca contra Sadaam e Osama?
– Para ensina-los a se render.
Porque nao ha mais fogos de artificio na Disney Europeia?
– Porque sempre que havia uma explosao os Franceses tentavam se render.
Como alguem aprende a se apresentar em frances?
– Eu me rendo, nao atire.
Porque franceses tem tanto medo de guerras?
– Qualquer um teria, se tivessem perdido todas.
Porque os frances criaram a Legiao Estrangeira?
_ Porque nao conseguiam encontrar franceses para servir na mesma.
Porque os cacas franceses se chama Mirage?
– Porque nunca ninguem viu um em combate.
Quantas piadas militares existem sobre a Franca?
– Apenas uma, o resto sao todas verdade
Cybermod
Achei bem bacana e bem humorado o texto. Não vi nada denegrindo o Brasil, apenas diferenças de cultura que o autor observou. E, no tópico 46, ele demonstra que o nosso Brasil é um super país. Ele já acreditou… e você?
José Humberto Sarmento
Bom humor ainda é melhor remédio, não importa a origem. De muito bom gosto a visão bem-humuranda do Olivier. Parabens!
Madá
Ri muito com o blog e adorei a análise do Marcello Brito, como sempre!
Eneida
Amei o post, posso divulgar?????
Mauricio Christovão
O bom senso é a coisa mais bem distribuída na face da Terra. Todos acham que têm o suficiente.
Essa frase é de um francês, mas não lembro qual.
Eddie
O espanto não está, de forma alguma, no texto que, diga-se de passagem, é tão profundo quanto um píres e sim na absoluta falta de senso crítico de algumas pessoas (e olha que não foram poucas).
Um ou outro item até poderiam ser levados como piada (???) num momento em que estivéssemos rindo por qualquer coisa. Mas outros passam muito, muito longe disso e uma grande parte dos que choraram, rolaram ou morreram de rir sequer perceberam.
Em tempos de BBB, facebook e compartilhamento de frases prontas, talvez senso crítico seja algo em extinção.
Phil
Na década de 70, o economista Edmar Bacha – posteriormente um dos pais do “Plano Real”, criou, em fábula, um país – Belíndia, uma mistura de Bélgica com Índia. Milhares de “viralatas” se sentiram ofendidos, mas o tempo mostrou que o economista estava certo. Gostem ou não, o Brasil tem características fantásticas e outras muito medíocres. Em alguns poucos índices nos parecemos com os países mais desenvolvidos, em outros somos um “Burundão” (um Burundi com 8 milhões de km²), com todo respeito e admiração – poucos – que o Burundi merece. Pronto, falei. Agora, além dos grunhidos mal-humorados “viralatas” verde-amarelos vou ter de aturar os burundienses também…Teboul, me arranje uma vaga no seu time…
Mariana Isabel
kkkk amei o artigo, tudo verdade muito verdadeira, pelo menos na nossa Cidade Grande que é BH, é tudo desse jeitimmm messsssmo!!!!
Luiz Oliveira
Como sempre acontece aparecem “xiitas patriotas” que não aceitam críticas mesmo que sejam bem-humoradas e realistas! O francês falou algum absurdo ou mentira sobre alguns de nossos costumes? Quando é que nós brasileiros vamos nos olhar no espelho e vermos quem realmente somos? Parar com esse complexo de auto-afirmação típico de latinos colonizados (melhor futebol do mundo, melhor vôlei, praias mais bonitas, povo mais acolhedor, cidades mais bonitas, mulheres mais bonitas, músicas mais bonitas, florestas mais bonitas, etc.), comportamento que dificilmente presenciei quando morei anos na Europa (lá eles são bem auto-críticos com seus países). Para os “xiitas patriotas” o restante do mundo é inferior ao Brasil em tudo! Parabéns Olivier!! Sagacidade é sempre benvinda!!
Mauricio Christovão
Sou vira-lata, mas não tenho complexo…
Flávia Carioca
Oi Lina e quem ler meu comentário:
A Flávia aí acima é é Flávia Carioca, tá?
beijos.
Flávia
Querida Lina, tanta polêmica num texto que você postou porque riu, se divertiu e quis dividir com os seus seguidores. Eu ri também, e ri muito porque foi meu filho que leu alto para nós todos em casa. Todos rimos e muito. E prá que tanta polêmica, EU SOU TUDO ISSO AÍ. Ele falou de mim nas maiorias desses itens. Me vi ali em algumas frases e morri de rir de mim mesmo, e de tudo que acontece no meu universo, à minha volta, em casa, comigo, com meus amigos, enfim, nada de mais! Lina, Bravo! beijos.
Nilza Freire
Eu cheguei tarde, mas a tempo de dizer que gostei muito do texto do Olivier e, ainda, que o policiamento constante do que expressamos é algo que não deveríamos permitir. Todo mundo faz piada com a sociedade, seja aqui como em qualquer lugar do mundo. A intenção não é ofender, é de fazer humor dentro da problemática que todos vivem, em menor ou maior escala, para suavizar esses tempos “bicudos”, como diz o meu pai. Eu gosto de humor. Até se for para rir de mim mesma.
Lourdes
Hilário !!! Estou rolando de rir !!!! ;-))) Observações, críticas e elogios com bom humor !!!!
marcello brito
desculpem, mas acho completamente sem sentido e desproporcional essas criticas virulentas ao texto.
Para mim nao fazem sentido algum a nao ser revelar que o tal complexo de viralata não é uma alteridade.
Não há uma linha sequer de ofensa ou injuria ao Brasil.
O que há são observações ok nem sempre positivas, mas sempre tenras e gracioças ao modo de vida brasileiro cotidiano misturados evidentemente à cor local dos olhos do gringo mas que revelam e ocultam verdades de nós mesmos.
Quem fala escreve sempre de si proprio mesmo sofismando um país alheio, mas nao me deixo de reconher como brasileiro em muitos itens dessa bula.
E é com alegria que me reconheco ali, em praticamente todos os itens, como um homem continental brasileiro.
O texto nunca teve pretensão alguma de ser nada alem do mediocre, nada alem de um texto num blog pessoal, e é otimo que assim o seja, sua graça nasce dai.
Para mim o Brasil tem uma vocação interna e mundial de imensa beleza e importancia, desde o alto renascimento quando foi uma visão de possibilidade para o novo homem dono de seu destino, passando pelos versos do poeta russo e chegando ao bruxo de juazeiro.
Todas muito, muito distantes desse sentimento da intocabilidade.
Jane Curiosa
Lina
Que legal você ‘debater’ assuntos com ele!
Além de observador,é também crítico?
Lina
Jane
Crítico e observador.
Mariana
Acho que ele esqueceu de escrever que diferente do francês o brasileiro é um povo que recebe bem seus turistas, que adora conversar com gringo mesmo que seja na mímica. Que aqui no Brasil apesar da desigualdade social, violência, etc o povo é em grande parte bem humorado!!!
Que aqui se usa desodorante e se toma banho todos os dias.
Amo a França, passo 1 mês por ano por lá mas nao a nada igual ao povo brasileiro!!!
Jane Curiosa
Ói qui ,ó:
Ocês tão cunfundin’ tudin como se a brincadeira do Olivier traduzisse sua ideología.E não é,né?Era só para ser divertido…
I ói qui eu cumeço a contá piada de tudo qui
eu quisé,aí ocês vão vê o qui é bão pra tosse,digu,pru figo.
Exopila,genti…exopila!
Ou vão pescar…ou pecar,que é tudi bão também.
Bá, tchê! Desse jeito,até o Analista de Bagé,teria de recolher o pelego.
Vai uns joelhaços,não?
Antonio H.
Diante de tanto inconformismo com os comentários do gajo, lembro que nós mesmos, constantemente, fazemos críticas e generalizações sobre estados e cidades brasileiras, do tipo “na Bahia assim, o carioca é assado, o mineiro faz isso, o paulista aquilo, o gaúcho então…”. Cito um livro, em inglês, o The Undutchables” – este sim, uma crítica ácida – no qual os autores, não holandeses claro, fazem uma narrativa minuciosa e hilária dos hábitos e costumes dos batavos, indo da falta de educação das crianças ao formato das privadas e como eles as utilizam, e nem por isso foram arder na fogueira dos hereges; ao contrário, teve boa vendagem por lá….
Sergio A
Saber rir de si próprio é importante. Esta lista cabe em qualquer pais, qualquer estado brasileiro e até de uma cidade para outra….despretensiosamente engraçado!!!
Mariana
Também não achei nada de surpreendente a lista – tem uns lugares comuns verdadeiros que não são novidade pra ninguém e uns clichês que talvez pareçam, mas não são verdadeiros. O fato é que o moço tá aqui faz pouco tempo, veio de um país diferente e não dá pra crucificá-lo por não ter tido nenhum insight sociológico inovador. Pra mim o pior é a impressão geral de que o pessoal ou achou o texto GENIAL (o que não é, mas também acho que não pretendia ser) ou tá querendo jogar pedra no coitado do rapaz (que não parece ter tido a intenção de jogar pedra no país, só de escrever o que achou curioso, seja bom ou ruim). Se o texto original era banal, a resposta tinha um tom de mágoa que o original não tinha. Acho essa necessidade de jogar pedra na frança em retorno muito mais vira-latismo do que curtir o texto do francês – mostra uma necessidade de auto-afirmação que parece ser de uma falta de auto-estima muito maior do que achar que uma lista de obviedades é algo tão digno de nota.
Marcio
Sonia S,
peraí…vc quer dizer, que BH é que ruim???
hahaha….faz-me rir!!!
De novo.
Sonia S
Lina e todos que amaram a lista do francês,
Desculpem-me.
Mas, não é divertida e tampouco perspicaz, assim penso eu, aprendiz da das cidades e da vida.
É, sim, de um francês que parece que conhece um pedaço do Brasil. E generalizou. O que é perigoso.
Preconceituoso.
Podemos nos divertir com textos controversos e inteligentes. Esses, eu os defendo de forma democrática e republicana.
How to be a carioca é inteligente,divertido, perspicaz e verdadeiro; não há como compará-lo a esse pobre texto, em quase sua totalidade inverídico e lamentável.
Esse francês deveria vir ao Rio, num luminoso dia de sol, ver as águas límpidas do Arpoador, as pessoas felizes. Gays? Sei lá! Importa?!?!
Falei apenas do Arpoador, mas no Rio há incontáveis maravilhas, e, lamentavelmente, tristezas que desmontam qualquer um.
Há uma Brasil continental para conhecer. Inhotim está perto desse senhor. Será que já foi lá?
Pois é ,apesar de estarmos melhor, em alguns pontos que a Europa, o complexo de vira-latas ai grassa forte.
Adoro Paris, estive lá há pouco com meus netos, que também a adoram, embora sejam crianças.
Incentivo, juntamente com os pais, esse gostar, sem, no entanto, deixar de mostrar-lhes as riquezas e mazelas do Brasil.
Achei Paris suja como nunca e com muitos pedintes. Estava muito frio, as pessoas dormindo nas ruas. Foi bem triste ver aquilo.
No entanto, não vou sair por aí escrevendo sobre os problemas de Paris, cidade que, felizmente, há muitos e muitos anos me encanta, me acolhe e que bem conheço.
Obrigada, um abraço a todos,
Márcia
Esqueci de dizer que o que mais aprendi na França foi super ultra mega valorizar o que temos de bom.
Márcia
Nao fale de Minas, nem de BH. A vida deste rapaz deve ser muito limitada pq aos domingos ele pode participar dos varios grupos de tracking, bike, trilha de jipe e moto ou curtir os festivais culturais que acontecem na cidade. A BH dele nao é a minha.
José Rodrigues
Dúvidas sobre o complexo de vira-lata?
Aposto que alguns aqui que usam expressões de adoração aos comentários do francês teriam cólicas de ódio de se algum brasileiro criticasse a França ou pior Paris.
Um brasileiro que reclamar de Paris será tratado por alguns como uma aberração, recalcado e por aí vai.
Um francês faz crítica ao Brasil e aos brasileiros e escrevem, ótimo, excelente, perspicaz e por aí vai.
Algumas vezes o óbvio precisa ser repetido, nem tudo de fora é melhor e nem tudo daqui é pior.
Sophia, obrigado.
claudia renata
Adorei esse francês. Sua análise sociológica é muito bem humorada. Seja feliz no Brasil.
Katya Leitzker
Não li todos os comentários, mas estou no grupo não que não gostaram. Fico triste quando vejo as pessoas achando graça daquilo que nos deprecia. Isso reflete a baixo auto-estima nacional que já nasce arraigada na gente. Brasileiro não é trabalhador, só quer saber de futebol, esse não é um pais sério, etc. E esse sentimento resulta na falta de patriotismo geral, tão necessário para fazer o país crescer em todos os aspectos; social, economico, moral. O texto poderia ser muito engraçado sem ser depreciativo. Sim, temos caracteristicas de nossa cultura que são só nossas, mas cada pais tem as suas, e se americanos, ingleses e mesmo franceses lessem algo semelhante sobre suas idiossincrasias, penso que não achariam muito engraçado. Mas é apenas a minha opinião.
Jane Curiosa (quanto custa a (in)tolerância)?
Où?
http://jeveuxvoirjustine.wordpress.com/2013/04/
\o/
Jane Curiosa ( quanto custa a (in) tolerância ?)
Será mesmo?
http://jeveuxvoirjustine.wordpress.com/2012/09/14/cliches/
\o/
Janaina Nominato de Oliveira
Chorando de tanto rir!! Observações maravilhosas! Obrigada por esta dica, é imperdível. Bom para refletirmos sobre nossos hábitos e como são vistos por outra cultura!
Kelly Pimentel
Brasil… Lindo de viver!!!! Amo muito tudo isso! Quanto mais brasileiro melhor!
Carla Lima
Morri de rir!!! Nos enxergar pela lente do outro é muito interessante!
Elaine
Também acho que a Janete Clair falou muito bem. Eu duviiiidooo que, se fosse a situação contrária, os franceses achariam tão engraçado assim… E teria um monte de gente aqui comentando como brasileiro é sem educação e não sabe respeitar a cultura alheia… Acho que uns 80% da lista é depreciativa. Ficaria mais simpático se um número maior de qualidades também tivesse sido apontado, pois, da forma que foi colocado, fiquei com a seguinte sensação: o que esse cara está fazendo aqui????
Sophia
José Rodrigues é perspicaz.
Mauricio Christovão
“Aqui no Brasil, o brasileiros acreditam pouco no Brasil. As coisas não podem funcionar totalmente ou dar certo, porque aqui, é assim, é Brasil. Tem um sentimento geral de inferioridade que é gritante. Principalmente a respeito dos Estados Unidos. To esperando o dia quando o Brasil vai abrir seus olhos.”
ou isto também é “engraçado”?
Eddie: Não, não é engraçado. É verdade mesmo.
Acho que o Brasil tem pontos fortes e fracos, como qualquer país, mas também somos senhores do nosso destino, e o que acontece conosco é responsabilidade nossa, e não dos EUA, Rússia, China ou Portugal.
Dias Gomes
Janete Clair, na mosca!
Mil curtidas para a sua lucidez.
Daniela Campelo
Muito Bom e muito real. Sou brasiliense, mas vivi 28 dos meus 31 anos em Belo Horizonte e estou há 1 ano no Rio de Janeiro. É incrível como a maior parte das coisas que ele relata são muito características de Belo Horizonte/ Minas Gerais, e não do Brasil todo. Imagino que cariocas, por exemplo, discordem de muitas coisas descritas por ele (não li os comentários das outras pessoas, mas imagino que alguém já deve ter dado o berro), mas acreditem, em BH eh assim mesmo!! As pessoas amam bar, cerveja e shopping. SÓ. 🙁 Mas achei muito divertido o relato dele 🙂 Parabéns Conexão Paris!
Mage Santos
Maravilhoso….
Adoro ver como os estrangeiros nos veem… A do aniversario de criança foi otimo. Aqui na Italia eles tb acham estranho fazer festa para crianças muito pequenas.
Janete Clair
Não vi muita coisa ofensiva como também não vi nenhuma substância. A sindrome de vira-latas se confirma na medida em que as pessoas são capazes de achar o texto engraçado e ainda se emocionarem (fiquei espantada com certas reações). Muito alarde pra pouco talento diga-se de passagem. Jamais um francês receberia bem esse tipo de critica sobretudo partindo do 3° mundo (segundo eles). O jovem francês esta sendo a vedete dos ultimos dias… jornais virtuais, sensacionalismo. Falta pouco pra ser convidado a substituir a Presidenta. Francamente, Vira-latas mesmo ! mas leiam essa retorica também bem humorada !
Blog do também engenheiro de informatica Antonio de Souza Neto, inspirado no de Olivier Teboul.
http://www.comunidadebrasileiranafranca.com/blog-do-frances-olivier-teboul-inspira-blog-do-engenheiro-brasileiro-antonio-souza-neto/
Lina
Amigos
Os itens do Aqui no Brasil do Olivier estão, na realidade, descrevendo o comportamento francês.
Fui lendo um por um para meu neto de 10 anos, que conhece Paris e os franceses, e ele foi criando imediatamente o outro lado da questão.
Um exemplo: li…aqui no Brasil as pessoas escovam os dentes no escritório e o neto respondeu: aqui na França as pessoas não escovam dentes…
Toda discussão é interessante. Queria simplesmente mostrar como estamos tratando o texto.
Ana Lessa
Nas duas vezes que eu fui na França, passava Les Miresables na TV Gulli (canal infantil) , ou seja, vc assiste ou assiste este filme em algum momento da vida!!!
Tb concordo sobre a opinião das megaproduções dos aniversários infantis.
Cláudia
Eu achei legal. Nada que bem lá no fundo todos nós já sabemos. Acho estranho esse patriotismo todo, mas na hora H, adoram fazer compras lá fora sem se preocupar com as nossas indústrias. Não me senti ofendida. Sei as qualidades e defeitos do meu país. Isso não tem nada com complexo de vira-latas. Consciência crítica não faz mal para povo nenhum, quem sabe a gente até melhora?
????
45.Aqui no Brasil, o povo é muito receptivo. E natural acolher alguem novo no seu grupo de amigos. Isso faz a maior diferencia do mundo. Obrigado brasileiros.
\o/
Lina
????
De acordo com o meu comentário acima ou abaixo, não sei mais, a resposta do meu neto de 10 anos para o item 45 seria: aqui na França o povo não é receptivo…
Eu penso igual a Ela...
Eu penso igual a ele.
Jane Curiosa
Ffiiiuuuu
Eymard! Ai,meus sais,meus sais…
Eduardo Valois
Muito bom! Brésil, ah brésil. hahaha
Aline
Adorei a maneira leve como o brasileiro foi retratado. Somos assim, únicos!
Aurea Borne
bem legal, não vi nada de ofensivo e sim uma visão divertida de quem tem referências diferentes das nossas.
mas quanta gente mal humorada… blog é uma visão pessoal e o autor pode expressar o que quiser, concordem os outros ou não.
e mais, todos, todos fazem análises de qualquer coisa à luz da cultura em que vivem ou das informações que tem (ou não!).
sem dodói né?! por favor!
Eymard
Liberdade de expressão. E bom humor. Nada de cara-feia e dedo em riste. Toda caricatura, seja ela escrita ou desenhada, é uma forma criativa e bem humorada de “generalizar”. Mas, tudo bem. Concordo com os leitores que acolheram as observações com bom humor. Algumas pertinentes; outras nem tanto. Algumas muito genéricas, outras bem apropriadas. Algumas que servem somente para o Brasil das Minas Gerais, outras que servem para os muitos brasis. Algumas que servem para todas as classes sociais e outras somente para um certo tipo de classe média….enfim….viva a capacidade de rir de nós mesmos. E também dos franceses. Dos ingleses, dos americanos, dos Venezuelanos…..
Tatiana
Muito legal ver a visão de um francês sobre costumes do nosso cotidiano, que fazemos automaticamente, muitas vezes sem perceber e ainda achamos normal. Adorei!
Lenna Ranghetti
Uma das grandes qualidades do ser humano é ter a capacidade de rir de si mesmo! A outra, não “tapar o sol com a peneira”! Adorei a lista de Olivier!!!
Antonio H.
Quanto comentário ranzinza…a meu ver, o jovem só quis tirar uma onda e nada mais; algumas observações são acertadas, outras nem tanto e algumas sem noção mesmo. Também não somos bem críticos quando nos deparamos com outra cultura? Menos, né gente….
Claudia Maria
Muitos falando do mau humor dos franceses, agindo do mesmo modo! Achei as observações dele engraçadas, irônicas no ponto (como era de se esperar de um francês!). Ele não falou mal de nós, ele apenas falou como vê os brasileiros!
Karla Araújo
Adorei. Como foi divertido ver o Brasil e BH através de um olhar de um estrangeiro.
nathalya
A-D-O-R-E-I!
aparecida aragao marques tenorio
Olhar agudo com texto prá lá de espirituoso. Já entrou no clima brasileiro. Adorei!!!
Mauricio Christovão
Achei interessantes e até engraçadas algumas observações do francês no Brasil. Não me fizeram mossa. Acho que todo mundo tem um grau de estranhamento em relação aoutras culturas. Existem algumas características francesas(ou americanas, ou japonesas) que acho estranhíssimas e mesmo engraçadas, de rolar de rir. Um olhar estrangeiro de vez em quando é bom, para nos vermos de uma forma um pouco diferente.
Eddie
Meus últimos três ou quatro posts tem citações à síndrome de vira-latas. Incrível como ela é poderosa, chegando a causar crises de risos frente às piadas mais sem graça e cegueira seletiva naqueles que sofrem desse mal.
Será que ninguém leu este item aqui:
“Aqui no Brasil, o brasileiros acreditam pouco no Brasil. As coisas não podem funcionar totalmente ou dar certo, porque aqui, é assim, é Brasil. Tem um sentimento geral de inferioridade que é gritante. Principalmente a respeito dos Estados Unidos. To esperando o dia quando o Brasil vai abrir seus olhos.”
ou isto também é “engraçado”?
Carlos
Comentário original, divertido e inteligente. Gostei muito. Tudo verdade.
Arnaldo Camargo
Nossa, quanta gente participando!
Ouvir um estranjeiro falando (mal?) de nós é um tanto doído e incomoda. Lembram de casos de jornalistas estranjeiros que foram expulsos por falar verdades sobre algum político (dos militares, no caso do uísque do Lula, etc…)?
Mas os comentários do Sr. Olivier, ao que parece um cidadão francês sem muita instrução nem profundidade “sociológica”, são sinceros e servem para avaliar o que pensam de nós. Eles nos veêm com os olhos deles. As críticas do Sr. Olivier são primárias, mas não têm má intenção. E ele foi corajoso! Abraços.
José Rodrigues
Completando
Fiquei pensando no motivo deste tipo de post em alguns casos me fazer rir e em outro me deixar irritado, acho que é a forma como são feitos.
Quando o estrangeiro faz uma simples observação ou comparação eu acho interessante e até divertido. acho que o problema surge quando ele pretende dizer como deve e como não deve ser, aí passa do ponto, ninguém pediu para ter “aulas” sobre seu país e seus hábitos.
A simples observação é suficiente para a pessoa (equilibrada) parar analisar e ver se tem algo errado e, mesmo assim, ninguém é obrigado a concordar.
Agora, a síndrome de vira-lata continua firme e forte.
Cecília
Um pouco exagerado, mas muito bem observado. Eu poderia fazer uma pequena lista, talvez não tão grande quanto à original sobre a França.
Jacqueline
Eu já havia lido e achei divertido e nada ofensivo.
É sempre muito interessante deparar com a visão de quem vem de fora do país. Comida aqui é mesmo muita comida. Quando viajamos sentimos a falta dos fartos cafés da manhã de nossos hotéis e da comida a quilo que nos permite montar o prato a nosso gosto.
Mas jamais usei sacola de tecido na alavanca do carro para colocar lixo. Não jogo o lixo na rua, não. Enrolo bem enroladinho num saquinho para lixo e jogo-o nas lixeiras espalhadas por toda parte por aqui. E meu marido é um faz-tudo sensacional. Acho até que vou transformá-lo em marido de aluguel. É perfeito. Assim que nem tudo o que Oliver escreveu é geral. De qualquer forma, gostei do post. E nem penso em retribuir xingando os franceses. Tomem ou não banho, carreguem suas baguetes sob o sovaco, sejam ou não mal-humorados, fazem parte da mais bela cidade do mundo e os invejo.
José Rodrigues
A lista é gay.
O teor dos comentários do blog dele é gay.
A discussão que o tema gera é gay.
A raiva dos ranzinzas é gay.
Babar ovo para francês é gay.
Por último, homem de cachecol é gay.
Feita a análise sociológica rs, algumas observações são muito engraçadas e outras fazem pensar.
Algumas poucas incomodam bastante.
Acho que o resultado da leitura depende muito do estado de espírito.
Renata Capute
Só quem já viveu em um lugar com a cultura diferente da sua pode entender os comentários do Olivier, entender que ele não quis falar mal e ficar criticando. Ele apontou as coisas diferentes, usando a lógica do lugar onde foi criado, pois assim somos. Inclusive, a lista fala de coisas que acontecem mesmo no Brasil todo (talvez o homem-não-faz-nada seja uma coisa que já está passando, mas ainda existe bastante), desde o uso da lixeirinha do carro até o uso de expressões sem sentido para ele, como “deixa eu falar uma coisa”, “veja bem”, “beleza!”. Dependendo do lugar, a delicadeza de um homem segurar o braço de uma mulher para atravessar a rua se transforma em ofensa (já vivi isso).
Adriana Pessoa
Eu achei muito engraçado….e morri de rir!
Dennis
O blog se intitula “(o outro) diario do Olivier”. A diferença é que o original, do Olivier Anquier é de um francês educadíssimo e que jamais falaria mal do país e do povo que o adotou!
Fernanda
ha ha ha me fez rir tanto quanto as esquetes do “mulheres” que passa no gnt…. não consigo com esse “humor”francês…
Adriana
Contudo, valeu as observacoes do Frances. Estou morrendo de rir.
Adriana
Era bom um sobre os franceses. O DETRAN mil vezes melhor o que esse RMV que eu tenho aqui em Massachusetts. O comercio no Brasil esta centralizado nos shoppings ou malls. Ainda bem. Pois, estou cansada de levar o meu guarda-chuva para fazer compras. Quanto ao beleza, joia, e os olhas da vida, que saudades… Melhor do que o frio, how are ya e good. Sotaque made in Massachusetts .
Andiara
Eu achei o blog pobre e cheio de clichês. Não mereceu toda essa publicidade. Alias os imigrantes não gostaram não. A polêmica é quente. Parece que o jornal dêles ja atacou.
http://www.comunidadebrasileiranafranca.com/o-brasileiro-e-a-sindrome-do-vira-latas/?fb_source=pubv1
marcello brito
muito bom ! ri muito.
me lembrei do guia do rio que todo carioca conhece, ou deveria, que é o how to be a carioca, escrito por cariocas para o mercado externo e que fez e faz tanto sucesso la e ca que acabou sendo traduzido do ingles para o portugues.
visão deliciosa das diferenças culturais sem nenhuma pretensao de ser alem do que é, exatamente como essa lista sorriso.
solange
Muito divertido….e tão francês ( “já tinha me esquecido de que tinha olhos…)
Bravo, Olivier!
Dennis
Até quase o fim da pastagem só vi o que ele considera defeitos do brasileiro e já ia até perguntar o que ele ainda está fazendo aqui… No finalizando ele citou algumas qualidades. Será que ele gostaria de um blog sobre os defeitos dos franceses como fumar demais, tomar banho de menos, cachorros em tudo quanto é lugar deixando suas “lembranças”, mal humor e grosseria dos parisienses, particularmente dos que trabalham com turismo como garçons e porteiros de hotel… Poderia ficar o dia inteiro falando dos defeitos mas prefiro exaltar as qualidades.
fátima regina rodrigues
alcile, indico um excelente, albergue. rue trousseau, nº10, metro leudru rollim, bastilhe. procure o stefany, o gerente, ele é muito simpático. vc vai gostar!!muito bem localizado, limpinho, bom café da manhã. o único problema é que albergue fica fechado de 10 horas ás 4 da tarde, mas quem vai á Paris vai é para passear não é mesmo???la perto tem uma pizzaria chamada Chez Tony, maravilhosa, peçaa uma pizza de 4 queijos e depois me conta! tb tem uns cogumelos recheados que nunca vi nada igual e super baratinho, bom aproveito.
Fátima.
Bernardo
O que eu mais gostei no texto foi que ele enxerga o Brasil do tamanho que ele é: maior do que os complexados brasileiros o vêem. “Tô esperando o dia em que o Brasil vai abrir seus olhos”
Tatyana Mabel
O olhar estrangeiro é sempre importante, quando lido por nós com humor, noção de que ele é construído com um zoom e repleto de estereótipos. No meio de td isso, com alguns ajustes, é possível ver parte de nossa face no espelho se dividirmos a conta com a verdade e o deboche, claro! É sempre difícil para um estrangeiro (e para nós) entender o que significa sermos filhos de Macunaíma, nosso herói sem nenhum caráter.
Mas, na conta da verdade e da caricatura, acrescentaria: No Brasil… a) …restaurantes só são muito bons se os banheiros forem imensos, limpos e super chics e as mesas para duas pessoas comportarem pelo menos 4. b) …as babás são indispensáveis, mesmo nos momentos de maior intimidade familiar dominical, très chic! Para ser uma mãe-dondoca só se deve segurar os filhos para tirar fotos. c) …mal atendimento é menos um traço voluntário ou uma característica cultural, e mais sinal de uma equipe mal preparada. d) … fumar é um comportamento banido pela cultura da assepsia e da saúde em plena moda por aqui… e) …em termos linguísticos, é de uso potiguar responder “tem, mas tá faltando”, quando perguntado se há determinado produto à venda naquele estabelecimento… digamos que a expressão serve para indicar que a loja comercializa aquele produto, mas, circunstancialmente, não está disponível…
Vaninha
Achei um clichê esse texto.A gente tá cansado de saber disso tudo.E detesto esses olhares de colonizadores.Nem sempre têm razão.Muito chatos.
ALCILENE M . DE SOUSA
bOM DIA,PESSOAL,GOSTARIA DE DICAS SOBRE POUSADAS E ALBERGUES EM PARIS,NAO TAO DISTANTES DA CIDADE,OU ATE NA CIDADE,POR UM PREÇINHO CAMARADA.OBRIGADA
Bete Almeida
Cada terra com seu uso… os franceses carregam as baguetes embaixo do braço, os americanos colocam ketchup na pizza…felizmente, apesar da globalização, ainda existem os costumes regionais para que não fiquemos todos iguais. Seria muito sem graça!
Gerson
É interessante conferir o blog todo do Olivier.
Giovana
Muito bom !!! Muito bem observado Olivier!
Rolei de rir!!!
Bem-vindo!!
Jessica Scaléa
Rindo litros!
João Carlos de Miranda Neto
as observações são pertinentes na sua maioria, mas dependem principalmente de onde ele mora e em que estrutura social ele vive,cuidado ao generalisar
Fabiola Cavalcanti
Não vi nada de bom. Vi sim uma distrofia cultural, social e humana. A mim chegou tudo com tristeza e pesar. É necessária a consciência para mudar. O olhar do outro quase sempre é importante. Sérgio Buarque de Holanda já nos contou de nossos problemas em Raízes do Brasil. O que estamos esperando para deixarmos de ser esta Província com “sentimento de inferioridade” (como bem disse o Francês autor destas observações acima)?
Raquel
divertido, mas esse negócio de que homem não faz nada, não é beeem assim. Pelo menos não aqui no RS.
Ládea
Excelente! Clap, clap, clap…
Beth Lima
Olivier Teboul entendeu o espírito brasileiro.
Super!
E…seja muito bem vindo ao nosso convívio!
Abraços a todos
Vera
Muito interessante poder se ver através do olhar estrangeiro! Adorei as observações do Olivier e espero que ele continue escrevendo.
Liedje
Também concordo com ele sobre o clima bom e a gente ver as pessoas passeando em shoppings…C´est domage!!!Agora ele precisa também citar os absurdos da França também…como mal humor dos franceses morando em um país tão lindo…a quantidade absurda de franceses fumando na rua…o contraste dos africanos em situação tão deprimente vivendo na França e por aí vai…
Vanderci
Muito bom !
Liedje
Gostei dos comentários sobre as festas infantis…há tempo que eu me incomodo com as super produções e as sacolinhas entupidas de doces que não servem para nada…
Nick
Incrível como em uma perspectiva simples e direta, a gente se veja de maneira tão realista.
Gisele Brandão
Adorei tudo, até os erros de português!
Elisa
Adorei! Vou citar em meu blog tb! Beijo 🙂
Sônia Lemos Pedrone
Simplesmente perfeito. Foi delicioso ver o Brasil assim.