Este é o gato preto do meu cunhado. Ele tem direito à poltrona mais confortável da casa e a um cobertor macio e quentinho. Várias vezes por dia ele fait ses griffes, quer dizer, arranha com suas garras, os cantos estofados da poltrona. Ao menor miaú ( na França os gatos não fazem miau e sim miaú), diante das portas do jardim, todos correm para abri-la. Cinco minutos mais tarde, novo miaú vindo do exterior e nova correria. Todos os dias, às 7 da manhã, ele lambe a ponto do nariz do seu dono pedindo suas croquettes.
Por muito menos, se o gato fosse meu, já teria tido um gesto desvairado. Pena que não tirei fotos dos maravilhosos sofás de couro com os cantos arranhados, dos pés de mesa que datam dos séculos passados completamente destruídos, dos tapetes antigos esburacados que fui encontrando França afora. Todos destruídos por gatos adoráveis.
E mais, se forem convidados por franceses, evitem a poltrona do gato. Se vocês ocuparem este lugar correm dois riscos. O primeiro, de voltar para casa com as roupas cheias de pelos. O segundo, do gato se vingar fazendo xixi na sua bolsa ou no seu casaco.
Apesar de tudo, eu os adoro. Os franceses e seus gatos. Mas estou diante de diferenças culturais que continuam exteriores à minha compreensão.
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117 Comentários
Paula
ADORO GATOS. Sou gateira de carteirinha, tenho seis e adoraria ter mais. Claro que a casa não fica inteira nem muito arrumada, mas como disse alguém num post lá em cima, as coisas são para nos servirem e não o contrário. Não sou escrava da casa! Jamais trocaria o carinho, a diversão e mesmo a bagunça dos gatitos por casa arrumada alguma. E quanto aos móveis, madeira de demolição pode ser uma boa opção, já estão meio destruídos mesmo…
suely
Nadia
A minha infância passei no Paraná,mas sou paulista,aqui em São Paulo,acho que não daria pra ter cabritos,rsrsrs….
suely
Beth
A infância antigamente era outra vida,coitadas das crianças hoje em dia,é só de casa pra escola e vice-versa,a gente brincava de roda ,pulava corda.isso tudo na rua…
NADIA B
Cláudia e Suely
só por curiosidade, onde vocês moravam ???? rsrsrs
suely
Cláudia,rsrsrs…
Eu também só podia tomar leite de cabra,de manhã minha mãe abria a porta do quintal e a danadinha pulava no meu berço.
Também tive um coelho branquinho.E igual a voce não degusto coelhos e nem cabritos,rsrsrs…
Cláudia Oiticica
Suely, também tive uma cabritinha domesticada na infância(risos) e outra tive quando minha filha era pequena e só podia tomar leite de cabra.
Beth (risos), acho que é por essas e outras que não costumo degustar os priminhos dela (risos). Em Saint-Michel provei o de pré-salé, mas nunca é a minha primeira opção.Já meu marido,adora os coitadinhos.(risos)
Beth
Suely
Risos.
Vcs. realmente aproveitaram a infância…
suely
BETH,eu tive um cabrito,rsss…
MENINAS,gosto demais da Meryl Streep,assisto a todos os filmes dela,maravilhosa!
ALEX,também achei chocante os pedintes em frente a Galeria Lafayette com seus animais.
Abraços
Monica Lamonato
ops, ” do que vi”
Monica Lamonato
Beth
O meu comentário é qto ao filme, e não a vida da Julia, realmente não sei nada sobre ela, apenas o que vi no filme.O que quis dizer é que as pessoas que criticam deveriam ter um pouquinho mais de sensibilidade,e mesmo pq o que é bom pra mim, pode não ser p/ outra pessoa, e depende muito de como vc VÊ uma obra, como disse me identifiquei com elas nessa fase de minha vida.
desculpa não sei ir tão profundamente assim na analise artistica, apenos avalio o que posso tirar de bom do vi.
beijos
Mo