Charlotte Perriand (1903-1999), designer de móveis, arquiteta, fotógrafa e parceira de Corbusier está sendo homenageada em Paris com uma exposição. Charlotte foi uma das primeiras a utilizar a foto como elemento da decoração e como um dos componentes do mobiliário.
A exposição foi organizada pelo Petit Palais e mostra 430 fotos e 70 móveis.
Uma ocasião para vocês conhecerem o Petit Palais e sua bela arquitetura.
Aconselho uma pausa/almoço nos jardins deste museu. Leiam artigo aqui.
Os móveis de Charlotte Perriand são editados hoje por Cassina.
Do dia 7 de abril até 18 de setembro.Petit Palais,avenue Winston Churchill 75008 Paris.
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44 Comentários
Bruna
conhecem algum livro ou site q apresenta a biografia de Charlotte Perriand em portugues?
obrigada
Bruna
Conhecem algum livro ou site que apresenta a biografia de Charlotte Perriand em portugues?
obrigada
Rodrigo Lavalle
Bruna, não conheço. Procure no site da Livraria Cultura ou na Amazon Brasil.
Abraços.
elizabeth fisher
muito bom saber que existe esse cantinho!!!
parabens! eu fiz desenho industrial e adoro a
Charlotte Perriand, e estou lendo a sua biografia que saiu pela odile jacob- une vie de creation.
Silvana
Obrigada, Lina — que lindo nome, rs.
Silvana
A exposição é bacana, porque não poderia deixar de ser, mas fique um pouco incomodada por suas peças, fotos e desenhos, tudo isso ficar meio perdido em meio ao acervo do Petit Palais. Se de um lado isso a faz parecer ainda mais moderna e despojada, polui um pouco. No ano passado vi praticamente e mesma exposição no Museu do Design de Zurique. Uma maravilha!! Um museu pequeno dedicado inteiro só a ele, e as relaçòes entre fotos, desenhos e outras coisas apareceia de modo mais claro pro visitante. Mesmo assim vale muito a pena e acho até que vou ver de novo. Escrevi sobre a outra exposição http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/04.043/3557 , e queria escrever sobre essa, mas não consigo imaginar como.
conexaoparis
Silvana
Muito bom seu texto no vitruvius.
Silvana
Eu aqui, de malas prontas, por este e outros motivos.
Francy
Fui ao Petit Palais, e vi a exposição da Charlotte Perriand .Tem uma linda foto dela no Rio .Na expo , fiquei boquiaberta com as suas criações ! ela era super a frente do seu tempo, mesas , cadeiras , estantes, que saõ atualíssimas até hoje.E suas fotografias, fantásticas!!! não sou especialista no assunto, mas amo as artes, e para minha surpresa , móveis que pensava eu , fossem do Le Corbusier, na verdade são dela.A mulher era super criativa , e prática, e dizer que no início da carreira foi criticada por sua modernidade .Quem estiver indo à Paris , não perca esta exposição, além do que o PETIT PALAIS por si só , já é um charme!
Silvana
Beth, que é seu tio que sabe um pouco da passagem de CP pelo Brasil? Adoraria entrevistá-lo!
Eduarda
Êba!!!
Silvana, vou ficar ansiosa no aguardo do seu relato! Aliás tenho certeza que todos aqui do Conexão Paris!
Um abraço!
Silvana
Eduarda, obrigada por postar meu artigo. Tenho pesquisado muito sobre a Charlotte nos últimos anos e ainda hei de descobrir o que foi a passagem dela pelo Brasil…
Eu junho vou a Paris para, entre outras coisas, ver exposiçào (conto os dias) e pesquisar mais um pouquinho.
Eduarda
Quem for à exposição poderia nos contar um pouco dessa sua linha de móveis inspirada na cultura brasileira…
Eduarda
Fiquei boba ao ver a chaise longue criada por ela (vejam link que postei específicamente sobre essa sua criação em contraponto com Lina Bo Bardi) aparecendo como criação do Le Corbusier aqui: http://www.lecorbusier-center.com/frameset4.html
Bem como o Marcello B. escreveu acima…
Parece que com a Camille Claudel acontecia o mesmo.
eymard
Marcello, depois fui fazer minhas pesquisas (seguindo a intuiçao ou alguma informaçao antiga sobre essa historia). A Eduarda ja havia confirmado que ela esteve no Brasil (vide comentarios acima).
Localizei neste site algumas interessantes informaçoes:
http://www.centrepompidou.fr/education/ressources/ENS-perriand/ENS-perriand.htm
“Entre 1962 et 1969, Charlotte Perriand effectue de nombreux voyages au Brésil. Elle y retrouve l’architecte Lucio Costa et fait, grâce à lui, la connaissance de l’intelligentsia brésilienne : Oscar Niemeyer, Jorge Amado, Burle Marx…
L’APPARTEMENT DE FONCTION DE SON MARI À RIO DE JANEIRO
Quand son mari est nommé directeur d’Air France pour l’Amérique Latine en 1962, c’est elle qui aménage son appartement de fonction à Rio de Janeiro.
Il lui est impossible de réutiliser les meubles qu’elle a créés au Japon en 1954 car la simplicité de leur ligne ne s’intègre pas dans ce pays baroque. Elle doit donc créer un mobilier spécifique en harmonie avec les lieux et la culture brésilienne.”
Marcello Brito
Amigos,
Em alguns livros de design que eu tenho e nos quais Charlotte aparece com destaque nao há referencias a passagens dela pelo Brasil.
Como durante boa parte da carreira de LC era ela que fazia a arquitetura de interiores do mestre, quem sabe tb nao tenha dado seus pitacos no predio do MEC???
O que eu sei é que todo o grande trabalho dela no desenho de moveis e objetos continua ate os dias de hoje ofuscado pelo nome de LC.
Todos falam sobre os sofas, mesas e cadeiras de L.C. e que na realidade sao de Charlotte.
Aqui no Brasil varios moveis dela são vendidos na Toc Stok e como é o nome da linha???? Le Corbusier!!!
Dodô
LIna,
Tomara que Marcello apareça logo, com a consistência e a elegância de sempre.
Eymard, viu só do que você se livrou na paisagem urbana do DF?
Abs,
Dodô
Beth
Eduarda
Bom saber.
Tomei conhecimento do assunto através de um tio que travalhou com o ON na época.
Abs.
Eduarda
Beth;
Lembro que li um livro sobre Lota de Macedo Soares e Elisabeth Bishop (Flores Raras e Banalíssimas) que conta esse embróglio todo nos mínimos detalhes.
conexaoparis
Eduarda
Este livo é ótimo.
Eduarda
Percebi agora que. na verdade, não foi nele que vi que ela esteve aqui no Brasil por um período até que longo, mas sim nesse outro link:
http://www.escoladacidade.edu.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=252:exposicao-charlotte-perriand&catid=23:acontece-na-escola-da-cidade
Nele há uma indicação que ela tenha ficado por aqui de 62 a 68.
Eduarda
No link que postei acima há referências sobre sua estadia aqui.
eymard
Sabia que Marcello Brito daria um show de informaçao por aqui. Complementado pelo Dodo. Perfeito!
Dodô
A autoria (individual ou compartilhada) da concepção arquitetônica do prédio do MEC talvez continue matéria de controvérsia nos próximos séculos. Mas quanto ao mérito pelo prédio NÃO ser um horror, viva Gustavo Capanema! Ministro da Educação na ditadura Vargas, Capanema deu uma de “tirano esclarecido”, vetou o projeto vencedor de concorrência pública e abriu as portas da cultura chapa-branca para a arquitetura moderna. Sem essa decisão, que não absolve o arbítrio em termos absolutos, mas questiona pontualmente o “politicamente correto”, talvez as fachadas de Brasília estivessem cobertas de murais marajoaras.
conexaoparis
Dodô e Eymard
Lancei um help ao Marcello. Vamos ver se ele aparece.
Beth
Marcello
Gortei!
Sabia da celeuma, mas não dos detalhes.
E onde entra o Afonso Eduardo Reidynessa estória?
Abs.
Marcello Brito
Embora seja um fã de Charlotte, nao tenho informações sobre alguma passagem dela pelo Rio. Mas vou pesquisar!
Le Corbusier sim. Ficou por aqui tempos. Veio umas duas vezes. Na primeira a estadia foi de meses e embora oficialmente não existam projetos dele construidos no Rio, isso é uma meia verdade, ou melhor, é uma das maiores mentiras da historia da arquitetura mundial.
Le Corbusier foi fundamental no planejamento do Rio Moderno e muito do que existe hoje por aqui saiu de sua cabeça e traço, embora nao creditado.
Foi ele que planejou o aeroporto santos dumont, inclusive o aterro sobre o qual ele se apoia. O projeto n é dele, mas todo o resto sim e ninguem sabe disso.
Pelo menos 70% da cidade universitaria tb é fruto da sua cabeça.
E sorry, Niemeyer e equipe, mas o predio do MEC é do Le Corbusier, inclusive toda a volumetria e muito do detalhamento.
O que a heroica equipe brasileira fez foi adaptar o projeto inicial para outro terreno. O mestre suiço queria o predio na beira mar.
Existem muitos outros projetos construidos por aqui inspirados nas ideias urbanas e de volumetria para o Rio de Le Corbusier.
A principio grandes amigos, a relação de L.C. com Niemeyer sempre foi dificil: L.C. se ressentiu de nao ser devidamente creditado no predio do MEC, e O.N. no projeto do predio da ONU em Nova York.
Oscar na realidade é o autor do predio da ONU, o projeto é dele. Le Corbusier e equipe fizeram apenas uns ajustes. Mas nesse caso LC levou toda a fama e Niemeyer nunca foi devidamente creditado como o autor do projeto.
Samuel
Lina, Jaqueline, Beth,
Agradeço as dicas; vou anotar para não dar vexame (rs). Acho que 5 euros por mala está de bom tamanho. Nos restaurantes, vou observar se a gorjeta está incluída na nota; se não estiver, faço o cálculo e deixo 5% então, a título de “pourboire” (?) rs.
conexaoparis
Samuel
A gorjeta estará sempre incluida na conta do restaurantes. È obrigado por lei.
Eliana Barbosa
Maria das Graças:
Aqui pelos meus lados (MS), o povo também aprecia muito uma rede, tanto na cidade, como nas fazendas e beiras de rio do pantanal…
Eduarda
Maria das Graças:
Concordo completamente com vc: pois além de tb ADORAR uma rede, minha Tonart tb está aqui em casa firme e linda desde o nascimento do meu primeiro filho (hoje com 21) que mamava e adormecia sempre nela! Mas que essa chaise longue tb é demais e, adicionalmente, me parece ótima para a coluna tb não posso negar!
Beth
Eymard e Maria das Graças.
Eu não sabia da importância da rede até conhecer melhor o nordeste!
No Ceará eu usei rede até como cobertor, risos. E olha que eu estou falando sério!
Abs.
Beth
Samuel e Jacqueline
Nos restôs, cafés etc a gorjeta (15%) já vem incluida na nota. Vc pode dar mais se gostar do serviço. Já nos hotéis, algo como 5 ou 10€ por mala para o carregador, vai depender da categoria do hotel. Para camareiras, etc, depende do serviço, etc. No fundo, é tudo igual ao Brasil…
eymard
Maria das Graças, voce é ótima! Quando cheguei em Brasilia, vindo de SP, meu primeiro apartamento tinha ganchos de rede em todas as dependencias. Primeiro achei muito estranho. Depois fui entendendo os motivos.
Maria das Graças
Eduarda, e para complementar o conforto ainda conto com uma cadeira de balanço Tonet. Mais conforto e bem estar impossível.
Maria das Graças
Eduarda, eu fico desolada com a pouca importância que os brasileiros dão à nossa rede.
Fui criada em uma e apresentei-a ao meu filho, netos e agora aos meus sobrinhos netos. A minha sobrinha neta de 3 meses adora.
O bem estar proporcionado por uma rede é tanto que na nossas casas ela tem lugar de destaque. Moro em apto e tenho uma em cada quarto. A minha neta dormia sobre uma instalada sobre a minha cama. Bem estar e tranquilidade garantido.
No nosso País a rede dá de 1000 em uma chase-longue.
Jacqueline
Já fiz esse tipo de questionamento aqui. Esse assunto me preocupa também. Gorjeta é algo a que no Brasil não estamos acostumados. Às vezes, como um agrado, se deixa algo para um cafezinho, ou se dispensa o troco. Mas parece que na França a gorjeta é obrigatória em algumas situações. Vou ficar de olho nas respostas, pois não quero ficar de saia justa quando estiver lá. E parece que vou conseguir pegar o finzinho dessa exposição. Assim seja!
conexaoparis
Jacqueline
Na frança a gorjeta não é obrigatório. Nos restaurantes ela já está incluida na conta. Nos táxis, costumo deixar um pequeno agrado, 2 euros, somente se o chofer foi simpático, amável. O que é raro. Nos hotéis a prática comum nos de 4 estrelas para cima.
Samuel
Lina,
Bom dia.
Procurei na relação de posts, mas não achei algo relacionado a valor de gorjetas; em minha última viagem, o guia encarregava-se de fazer esse tipo de pagamento. Mas, agora, irei por conta própria.
Então, fica aqui a pergunta: quanto a gente deve oferecer como gorjeta? Não quero passar por perdulário, mas também não quero passar por mesquinho (rs).
Ainda é válida aquela regra de que a gorjeta fica entre 5 a 15% do valor do serviço?
Mas, e para os carregadores de malas nos hotéis? Quanto se oferece? É chato – bem chato – eles ficarem parados na porta esperando por algo mais além de um “obrigado” ou “bom dia” (rs).
Quanto, então, oferecer por cada mala: 5 euros, 10 euros? No Brasil, quando fazem isso, ofereço de 10 a 20 reais por mala. Sei que isso nem faz parte da política interna dos hotéis. Faço isso mais por uma questão de cortesia e etiqueta.
Todavia, a gente bem sabe que quando nós tratamos bem, nós também passamos a ser bem tratados. Gentileza gera gentileza. E um bom serviço torna a viagem sempre bem mais agradável.
Então, fica minha sugestão de “post” (rs) e peço a ajuda dos que por aqui passam, também.
Abs. e bom final de semana a todos.
conexaoparis
Samuel
Nos restaurantes não deixe mais de 5% porque a gorjeta já está incluida na conta. Deixe este agrado somente se o garçon foi simpático. Senão não deixe nada.
Hotéis: aconselho dar 3 euros por mala. Mais ou menos o que os táxis pedem por malas extras.
Se for bem tratado por camareiras e porteiros, dê 10 euros.
Mas lembre-se que tudo é relativo. Nos hotéis 4 e 5 estrelas as gorjetas podem ser delirantes.
Eduarda
ops, digo: Chaise longue ! rs
Eduarda
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-83332010000100013&script=sci_arttext
“Chegamos assim à cadeira mencionada no início do artigo, na qual Charlotte se fez fotografar, a chaise-longue que permite várias posições, inspirada em cadeiras de balanço em madeira e também em uma cadeira médica para repouso patenteada como Surrepos. Esta obra foi a culminação dos anos em que trabalhou em parceria com Corbusier e Jeanneret: na foto vemos Charlotte deitada em sua chaise-longue em foto concebida por ela e clicada por Pierre Jeanneret na ausência de Corbusier, que estava no Brasil. Suas pernas erguidas contrastam com a delicadeza dos sapatos boneca, seu colar-manifesto em bolotas de metal é uma afirmação de modernidade – ela usou essa foto para ilustrar um manifesto ao qual voltaremos – enquanto candidamente esconde seu rosto”
Eduarda
Essa Chaises Longe parece muito confortável. Ideal após um longo dia de caminhadas por Paris…haja pernas!
eymard
Sensacional, nao é Lina. Sei que voce também aprecia. Eu já tinha lido notícias desta mostra. Pensar no que ela representou no seu tempo (29/30). E mesmo depois que ela se afasta dos modernistas. Me parece que ela também andou pelo Rio de Janeiro ou se inspirou em algo de lá. Nao tenho muita certeza.Talvez o Marcello Brito tenha mais informaçoes sobre isso. Vale o passeio e a sugestao da parada estratégica para o almoço.