Este texto foi escrito por Sueli OVB.
Depois de ter ficado três vezes hospedada no Quartier Latin – bairro do qual gosto muito – e uma vez nos Champs Elysées próximo ao Rond Point, percebi que nos apegamos aos bairros e ficamos íntimos de suas ruas, seu comércio, suas atrações, seus monumentos e acabamos negligenciando outros lugares, novas descobertas.
A primeira viagem é aquela mais sedutora, envolvida em mistérios e embalada na busca incessante de conhecer tudo. Dissecamos a cidade como um cirurgião amador e o bairro onde estamos acaba meio negligenciado.
A partir da segunda vez já estamos mais íntimos, mais calmos e o nosso olhar pode se deter nas coisas. Já podemos nos dar o luxo de flanar, de fazer descobertas sem estarmos movidos pela ansiedade e o amadorismo. Aí surgem as surpresas e acabamos nos apegando ao bairro. Já somos viajantes.
Mas se Paris é inevitável – para mim ela é – então que ela seja diversa. E diversidade pede um pouco de mudança. Decidi que a partir de agora ficarei cada vez em um bairro diferente e me permitirei conhecê-lo sem pressa.
A idéia central era conhecer um pouco do inusitado de Paris e cumprir um roteiro meio gastronômico. Por isso optei por ficar na Madeleine, um lugar que sempre me seduziu e está cercado por tudo o que há de bom em matéria de delícias.
Como sabem, escolhi ficar no Hotel Vignon, no 23 da rue Vignon. O hotel tinha cotação ótima no Booking.com e as fotos do lugar me agradaram logo de início. Ele ganhou em todas as eliminatórias.
A rue Vignon é super bem localizada, tendo a Fauchon e a Pinacothèque de Paris no seu quintal e todo aquele espetáculo que é a Place de la Madeleine.
O comércio da rue Vignon é ultra diversificado e tem um pouquinho de tudo: La Maison du Miel, Chocolatier Jeff de Bruge,
Pierre Oteiza – loja especializada em produtos dos países bascos (um espetáculo), L’Artisant Parfumeur, correios, farmácia, ótica, sapatarias, salão de beleza, Pomme de Pain e muitos restaurantes. Como tem restaurante! Do mais simples aos mais espetaculares: Terres de Truffes (que merece um post somente para eles), le Roi du Pot au Feu, Chez Cécile La Ferme des Mathurins, La Table du Vin Vignon, Mahatma (indiano).
Vale dizer que a Ópera, a Place Vendôme, a Place de la Concorde, a Assembléia Nacional, os Grands Boulevards, o Palais Royal, o Louvre, o Grand e Petit Palais, os Champs Elysées e os departments store do boulevard Haussmann estão logo alí, pertinho.
Acho que fiz uma belíssima escolha e a partir dessa rua eu andei Paris inteira a pé.
Resolva sua viagem:
Compre seus ingressos para museus, monumentos e atrações em Paris, na França e na Europa no site Tiqets. Use o código CONEXAOPARIS e ganhe 5% de desconto.
No site Booking você reserva hotéis e hostels com segurança e tranquilidade e tem a possibilidade de cancelamento sem cobrança de taxas.
Guia brasileiro para visitas guiadas aos museus e passeios em Paris, clique aqui para saber mais informações ou envie um e-mail para [email protected]
No site Seguros Promo você compara os preços e contrata online o seu seguro viagem. Use o código CONEXAO5 e ganhe 5% de desconto.
Compre no Brasil o chip para celular e já chegue à Europa com a internet funcionando. Saiba mais informações no site da Viaje Conectado.
Pesquise preços de passagens e horários de trens e ônibus e compre a sua passagem com antecedência para garantir os melhores preços.
Obtenha o orçamento das principais locadoras de carro na França e faça sua reserva para garantir seu carro no Rent Cars.
Encontre passagens aéreas baratas no site Skyscanner.
96 Comentários
Arytana
Estou procurando loja que venda produtos para pintar o cabelo colorido, você sabe onde ficam as lojas de produtos de beleza.
Pois nas lojas de departamento do encontro produtos tradicionais.
Rodrigo Lavalle
Arytana, procure na loja Citadium: https://www.conexaoparis.com.br/2007/05/28/citadium-concept-store.
Abraços.
Sueli OVB
JANE,
Obrigada pelo seu comentário e desculpe-me por não haver respodido antes.
Tenho acompanhado com menos assiduidade o blog e como os comentários são muitos, muitas vezes não me dou conta que eles foram feitos.
Abraço
Sueli OVB
WILLIAM LOPES
Que bom que deu tudo certo com vocês também!
Eu não vejo a hora de voltar a esse restaurante.
Já vi seus outros comentários e a escolha dos restaurantes foi feita com muito bom gosto e critério.
Parabéns pela linda viagem! E espero que vocês, assim como eu e marido, comemorem também os 38 anos de casados nessa maravilhosa cidade, com muita saúde e alegria.
Abraço
William Lopes
Olá, Sueli, que coisa o restaurante Terres de Truffes, jantamos alí no dia em que chegamos a Paris, fomos de menu. Tudo é muito bom.
Obrigado pela dica.
Jane
Sueli OVB, adorei seu relato.
Beth
Maria Teixeira
Eu gosto especialmente de Paris no período natalino, as lojas e ruas todas enfeitadas com as Luzes de Natal…
Mas para isso tem que estar muito agasalhada, risos.
O inverno na Europa é muito mais frio e úmido do que nos EUA! E em Nevada é sempre muito seco por conta do deserto…
Abs.
Maria Teixeira
Sueli…Sou nordestina, e procuro sempre curtir o frio fora do Brasil…Estive em Las Vegas ano passado e adorei ir às montanhas cobertas de neve!
Mas voltava para a cidade e podia aproveitar, mas desta vez em Paris, a neve atrapalhou muito meu passeio. Ainda mais, deixei para comprar meus presentes de Natal lá, e foi um desastre!
As loja lotadas, as ruas emlameadas…Não foi uma boa época!
Acho que fiquei mais tempo no Hotel, do que na Rua…Quando chegava na Madeleine, que é mais aberto, o vento frio doia!
Mas, como diz o poeta, “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena”
Abraço!
Sueli OVB
Que bom ,MARIA TEIXEIRA, ter gostado do hotel! Também acho aquele lugar perfeito.
Não vou dizer que NUNCA irei a Paris no inverno, é muito forte, mas, se eu puder sempre escolher, essa epóca estará fora de meus planos.
Vi seu outro comentário falando do frio, é mesmo muito desagradável.
Paris no frio, só com um plano muito estratégico, e por poucos dias.
Abraço
Maria Teixeira
Sueli,
Fiquei hospedada no Hotel Vignon, de 18 a 23/12.
Adorei o Hotel! Perfeito! A localização não poderia ser melhor! Tudo pertinho, para compras, restaurantes. O pessoal do staff super-simpático!
Puxa, muito boa sua dica.
Só não gostei do frio que fez nesses dias! Confesso que não foi agradavél, mesmo estando em Paris! O dia só clareava a partir das 09 e às 4 da tarde já era noite! Mas valeu pela experiência. Paris agorta,só na primavera! Obrigada!
Beth
Katia
Os franceses e os europeus em geral falam inglês, o ensino é obrigatório nas escolas. Além do mais, turista é o que mais tem em Paris… Até demais, risos.
Os franceses não são antipáticos, são formais.
Katia
Estou acompanhando o Blog desde que tomei vergonha na cara e comprei minhas passagens para minha primeira viagem a Paris.
Vou sozinha – algo que nunca me impediu de desfrutar ao máximo os lugares que visito. Em Nova York, acabei conhecendo muitas pessoas, consegui entrar em um show da Jewel na MTV, fui comer pizza com alguns americanos que adoravam dar dicas. A viagem foi espetacular.
Sou refém do inglês e não falo nada em francês. E agora bateu um pânico terrível. Tudo porque uma amiga acabou de voltar da França e disse que os franceses são extremamente antipaticos e não facilitam. Ela se perdeu no aeroporto e as pessoas, mesmo quando entendiam o inglês, teimavam em responder em francês e ela não entendeu nada.
Ela só se safou pedindo ajuda a estrangeiros. Mas em vários momentos ela disse ter se sentido frustrada.
É claro que na França, deveríamos falar francês. Porém, o importante é a comunicação. Como carioca, sei muito bem a diferença que isso faz: o Rio faz muito sucesso devido à simpatia das pessoas com os turistas.
Não adianta tentar: não se aprende uma língua em 3 meses. E agora esse desespero…
conexaoparis
Katia
Relaxe. Sorria e diga bonjour. Em seguida passe para o inglês.
Em Paris todos falam inglês. Sobretudo nos aeroportos.
Claro que se pedir informação para um passageiro, o varredor ou o vendedor de jornais corre o risco de ser mal tratada.
Mas se pedir informações nas lojas, nos restaurantes, nos guichês, será bem atendida.
Madá
Carla,
Que relato legal!
Desde que a Lina publicou esse post venho sonhando com esse bar! Que bom que vc adorou e compartilhos conosco.
Carla
Lina,
Cheguei de Paris esta semana onde fui com meu marido pela primeira vez. Estamos encantados! Compramos o seu guia e procuramos segui-lo durante os quatro dias que passamos naquela terra maravilhosa! Mil obrigadas pelas dicas….e falando nisso, fomos ao bar Hemingway do hotel Ritz…um luxo ! Pedimos o benderitter recomendado por você e adoramos.Espero em breve poder voltar a Paris com calma e tranquilidade para curtir, sem aquela “ansiedade” de primeira vez Concordo com nossos amigos blogueiros)
Adoro este blog!!!
Beijos
ana paula
SUELI
Puxa, ainda bem que não fui a única (rsrsr). Eu chorava como se tivesse perdido alguém muito muito querido. Cheguei a demorar pra dormir naquela noite. Pauvre mme Michel… Sedução de Paris? Hmmm, acho que será uma das minhas próximas leituras. Obrigada pela dica.
Beijos
Sueli OVB
ANA PAULA
Eu sabia que você iria se apaixonar pelo livro. Renée, Paloma e Mr. Ozu são figuras deliciosas e envolventes. Eu levei um choque com o fim do livro. Fiquei paralizada e também chorei muito.
Quanto à citação de Jacques de Lacretelle, quem sou eu para autorizá-la ou não a usá-la? Tirei essa citação de um livro livro que você também gostaria de ler: Sedução de Paris, de Benjamim Santos.
bjks
Beth
Clara
Não é fácil conseguir um quarto grandeem Paris. Outra vantagem do Meridien é que tem frigobar, etc. Entra no site que vc vai descobrir todas as vantagens.
Abs.
Clara/PE
Beth,
Adorei a dica do Meridien. Estou planejando uma viagem a Paris com meu marido e minha filha sera a nossa primeira vez la.
Beth
Ana Paula
Essa sua sugestão para o Caio também é muito boa!
Eu lembrei do Meridian por conta dos quartos grandes e do nosso amigo Eymard aqui do blog, que ficou no Meridien com dois filhos pequenos.
Outra possibilidade é pegar apartamentos de hotel interligados.
Abs.
ana paula
caio
Estou indo em maio com meu marido e minha filha de 6 anos. Pesquisei vários hotéis e cheguei a fazer reserva em um hotel próximo ao Panthéon, mas pensando nas necessidades da família e viajando com um orçamento mais restrito (e como vamos ficar 13 dias) acabei alugando um apartamento no Marais por 85 euros a diária. Esse eu achei pelo Homelidays, mas vc tb pode alugar por um dos parceiros do CP, que são muito confiáveis e têm serviços diferenciados. Achei bem interessante, e os depoimentos de quem já ficou lá me ajudaram na decisão. Tudo depende do que vcs esperam e, claro, do orçamento.
Abraços
Beth
Caio
Os hotéis parisienses costumam ter quartos pequenos. O ideal seria vc procurar um hotel mais moderno com quartos maiores onde eles dispõe do que chamam de “famly room”. Uma possibilidade seria o Hotel Meridian Montparnasse, que dispõe desse tipo de oferta
Abs.
http://www.lemeridien-montparnasse.com/
Caio Rocha
Olha, eu já tinha gostado do post pois tenho uma foto exatamente do mesmo lugar da primeira, que mostra o obelisco visto das escadarias igreja, através da rue Royale.
Paris realmente é inevitável, tanto que estamos programando uma viagem para o ano que vem com nossos filhos de 10 e 7 anos e oferecemos a eles: Disney? Não!!!! Paris (afinal lá tem até Disney!) e muito mais!
Frio na barriga, mas só a oportunidade de mostrar a eles essa cidade tão cheia de história e tão… inevitável, já está valendo a pena.
E com as dicas que sempre tiramos aqui do Conexão, tudo fica bem mais interessante!
Abraços a todos e também estamos aguardando as dicas de hoteis pela cidade, sobretudo para quem foi com crianças!
Caio
Beth
Ana paula
O número existe sim, risos. Fica perto da rue de Saints-Péres…
Ana Paula
SUELI
sua citação de jacques de lacretelle é ótima. se vc me permitir, vou me apropriar dela para colocar em um texto. estou tentando registrar umas ideias, especialmente sobre paris, e essa citação veio bem de encontro ao que eu precisava.
em tempo: terminei a leitura de L’élégance du hérisson. Chorei muito, muito mesmo. Comovente, muito bem escrito. Fui transportada ao 7 rue de Grenelle. Estou até pensando em dar uma passadinha por lá em maio próximo, se é que o endereço existe mesmo, e fazer umas fotos, rsrsrs
Cláudio
Olá! Estive na França o ano passado onde eu e minha família tivemos o privilégio de passar agradáveis dias em Paris e Bordeaux. Consultei este maravilhoso site para pegar umas dicas com a Lina, as quais só me trouxeram sucesso e uma feliz estadia. Estaremos voltando agora em 2011 e mais uma vez recorro a vocês para algumas dicas adicionais. Gostaria de saber onde um parisiense costuma se divertir, jantar ou passear fora da rota dos turistas? Em outras palavras, onde poderíamos ir (eu, minha esposa e meu filho de 17 anos) de tal forma a curtir a real vida do parisiense? Um abraço a todos. Cláudio.
conexaoparis
Cláudio
Cito sempre os lugares que os parisienses frequentam.
Acontece que vários deles são também frequentados por turistas bem informados.
CLAUDIA MARIAH
CONEXÃO (LINA) E HELIO JR.
É ISTO MESMO. A CADA QUARTIER UM MUNDO A SE DESCOBRIR. E COMO DISSE O HELIO JR. O MELHOR DE PARIS É DESCOBRIR “SEM QUERER” UM CANTO, UMA VILA, UM BECO, UM SEGREDO “par hasard” (E QUE H-AZAR!!!). QUASE IMPOSSÍVEL UM LUGAR QUE NÃO TENHA SUA MÁGICA.
CLAUDIA MARIAH
Sandra Abrahim
Sueli
Suas sugetões já estão anotadas… vou fazer direitinho !!!
Estou com o coração pulando de alegria de voltar naquela cidade que em alguma vida já foi minha cidade
Mesmo depois de tantas viagens e alguns amigos por lá, sempre parece a primeira vez em questão de emoção.
Hugo
já conheço o Leon de Bruxelles da Saint Germain, é realmente uma maravilha, mas vou seguir seu conselho e ir de novo !
Lina
Gostei deste sanduiche , o lugar, dos moveis e os pezinhos das cadeiras fantásticos… voce é 10 com suas dicas !
beijos a todos
Sueli OVB
SONIA S, amiga
Combinado. Vamos lá, tomar um champagne.
Obrigada pelo seu grande carinho.
Beijão
Sonia S
SUELI OVB, minha querida,
Há muito não passava por aqui.
Bela surpresa. Dois posts irrretocáveis.
Textos fluidos e preciosos.
Só não feche o Bar do Ritz. Combinado?
Um beijo,
Sonia
Sueli OVB
VANESSA FERNANDES, queridinha,
Obrigada e mil beijos para você.
Saudades!
Sueli OVB
SARA,
Não faça essa viagem louca! Conselho de vovó.
ALEXANDRE,
Ótimo, o seu comentário!
Parabéns pelo bebê!
LUCIAC, meu amor,
Merci beaucoup et gros bisou.
EYMARD, amigo,
Saudades de você.
KIKA MELLO, querida,
Meu ego está em êxtase!
bjks
Beth
Helio Jr
A melhor maneira de conhecer Paris é com muita calma e tranquilidade. Comigo pelo menos foi assim, risos. Nunca tive pressa em conhecer tudo de uma vez… Para vc ter uma idéia, eu até hoje não subi na Tour Eiffel, risos. E olha que eu “frequento” a cidade há mais de 3 décadas…
Abs.
Sueli OVB
HELIO JR
Sua próxima viagem será perfeita! Você já viu que existe uma Paris todinha sua, com tudo o que você gosta. Agora planeje-a à sua maneira, busque onde estão os seus interesses e use as experiências das outras pessoas só para filtrar e apurar a suas.
HÉLIO JR
SUELI OVB
Acho que você resumiu bem. A gente termina percebendo qual é a nossa praia e se inserindo nela. Paris foi diferente do que imaginei. Diferente positivamente. Hoje sei que a Paris que eu gosto é aquela dos pequenos restaurantes, dos teatros nos finais de semana, das galerias de arte, dos parques nas manhãs ensolaradas ou nas tardezinhas frias. É uma Paris um pouco mais lenta, sem compromissos agendados.
HÉLIO JR
BETH
Você está coberta de razão! A primeira viagem à Paris é inesquecível. Como esquecer a primeira impressão, ainda no taxi, ao ver o Senna, com seus prédios elegantes alinhados, numa homogeneidade perfeita?! Apenas fiquei incomodado com a agenda cheia que me propus inicialmente. Achei a idéia de explorar calmamente cada bairro perfeita.
Vanessa Fernandes
Mais uma vez Sueli…
Fantástico post 🙂
Deu-me vontade de explorar mais a zona de Madeleine…
Eu só estive uma vez em Paris, e foi graças a todos vocês que consegui ver muita coisa…agora falta é explorar os cantos…
Beijinhos
Jorge Fortunato
Sara
Um amigo viajou recentemente neste esquema “Contik”que eu desconhecia. Nãoa chei ruim, mas acho que vc não conseguirá curtir bem as cidades. imagine conhecer 10 cidades em 14 dias? Impossível.
já te falaram aqui, mas nao custa nada reforçar: viage sozinha e faça mil descobertas. A Europa é segura. Em paris uma dica de hospedagem barata é o CISP – http://www.cisp.fr – já fiquei lá e foi muito bom.
Alexandre
Estou em Paris por 3 meses a trabalho e vim com minha esposa. Estou em Chatelet (no Citadines) e assim tenho a possibilidade de “habitar” como se fosse um morador…bem, quase (já que Chatelet não é bem um local de moradores normais e um apart hotel é mais que um hotel mas menos que uma casa). Realmente é uma experiência mágica poder passar um tempo na cidade que minha esposa e eu amamos. Tenho a possibilidade de vir anualmente para cá a trabalho (mas nunca por tanto tempo quanto agora) mas sempre extendo o período com férias. E sempre descubro algo novo. Museus que ainda não fui, parques ou locais que ainda não visitei. Enfim…nunca ficamos sem ter o que descobrir nos finais de semana.
Temos usado este blog como fonte de informação essencial, para restaurantes e locais novos a visitar.
Ainda temos este mÊs por aqui, mas a saudade já começa a bater antecipadamente. Penso como serão os ultimos dias, a angústia de ver o tempo acabando e muitos locais, restaurantes, lojas, museus a visitar…mas é assim mesmo. O bom é pensar que poderei voltar. Provavelmente sim, talvez demore um pouco, talvez não. Agora que serei papai, deveremos demorar um pouquinho para vir juntos eu e minha esposa. Mas com certeza nosso filho/filha conhecerá bem cedo esta cidade….detalhe: por motivos obvios eu tenho percebido a grande quantidade de carrinhos de bebe circulando por aqui…..já me vejo em breve vindo com toda a parnafernália de pais com bebe pequeno.
PArabéns Lina e a todos que contribuem com este blog e mostra que a paixão por Paris é mais comum do que se pensa…..
conexaoparis
Alexandre
Gostei do seu depoimento. Obrigada.
LuciaC
Suas escolhas são sempre ótimas, Sueli.
Paris é um amor cheio de surpresas que vem para ficar.
Adorei a reportagem sobre rue Vignon.
eymard
Sueli, passando rapidinho por aqui (para nao perder o costume) so para dizer que ficou tudo tao bom que os comentarios foram longos e prazerosos, como é gostoso e prazeroso esse convivio aqui no CP. Abraços para vc e para todos os amigos daqui.
Kika Mello
Sueli OVB
aceita mais uma massagenzinha egóica?
Post maravilhoso, acuradas observações, lindas fotografias!
Nota 10! Merci.
Sueli OVB
ANATALA
Não faço a mais mínima idéia! Se você tivesse pelo menos um pouquinho mais de informação, mas para mim está muito vago, embora essa frase não me soe totalmente desconhecida.
CLAUDINHA, MADÁ, socorro!!!!!!!!! Agora fiquei curiosa.
anatala
Sueli OVB,
pergunto s/ uma música ou poema que tem nos seus últimos versos… “conhecer Paris e depois morrer”.
Conhece? Pode me dizer de quem é ? Se conhecer o texto inteiro,pode mepassar ?
Agradeço se você ou outra pessoa me responder.
Ana
Beth
Constance,
Estou à sua disposição para dar os palpites que vc quiser…
Começa dando uma olhada na coluna ao lado, tem vários posts sobre viagens com crianças pequenas.
Um beijo
Sueli OVB
HELIO JR
Eu entendo perfeitamente o que você está dizendo.
Essa ânsia de fazer tudo e não perder nada é mesmo angustiante e a gente sempre decobre coisas que podia ter feito e perdeu.
Minha primeira viagem a Paris foi há 14 anos. Minhas únicas fontes de informação eram o Guia Michelin e o Guia Visual da Folha de São Paulo.
Eu saí daqui com a cara e a coragem, apenas com “minhas” coletas de dados e ‘meu” roteiro pessoal. Não havia interferência de nada e ninguém.
Costumo dizer que foi minha melhor viagem. Tudo foi selecionado e descoberto por mim. A segunda e a terceira da mesma forma.
Mas ano passado e agora eu já tinha o CP e isso muda muita coisa.
Por um lado ajuda muito nas escolhas, pois as informações mais atuais e o retorno que as pessoas dão das suas próprias experiências podem nos servir de exemplo. Por outro lado fica uma enorme frustração por não ter conseguido fazer TUDO aquilo que as pessoas tanto falaram e indicaram. Há uma cobrança maior frente a isso e a gente acha que os outros fizeram mais do que a gente.
Esse negócio de termos que fazer isso porque fulano disse que é bom, ter que ir alí porque beltrano disse que é imperdível, ter que comer aquilo outro porque o sicrano adorou é um compromisso muito grande de cumprir.
A primeira viagem é uma descoberta e executá-la tendo que cumprir uma agenda que não é só nossa desgasta muito.
Eu acho que precisamos ter o máximo de informação, mas a hora de tomarmos decisão e fazermos escolhas deve ser só nossa.
Eu levei dezenas de indicações de restaurantes e coisas a fazer, mas só fiz o que me foi viável e que estava extritamente dentro da nossa vontade. Não ia pegar um metro ou taxi todas as noites só porque alí ou acolá tinha um restaurante indicado por alguém. A preguiça bateu? Come no restaurante ao lado do hotel, se ele é bom ou ruim você descobre depois.
Lamento que isso tenha acontecido!
Mas você encontrará o seu time e a sua Paris.
Há pessoas que vão para Paris só para fazer compras, outras só para visitar museus, outras para visitar livrarias e discotecas, outras para flanar, outras para comer, outras para sentar-se em um parque e ler, outras para apreciarem a paisagem urbana, outras para ver e serem vistas, outras para temporadas culturais, outras para se sentirem parisienses… Enfim, cada um vai para viver a cidade à sua maneira, no bairro que mais tem a sua cara e que acompanhe o seu perfil. Não dá para ser múltiplo, fazer tudo ao mesmo tempo e ainda por cima ser feliz.
Errando a gente aprende.
Você, com sua sensibilidade aguçada, deve ter percebido o que mais lhe agrada e dá prazer, da próxima vez siga os seus instintos.
Abraço
Beth
Hugo F
O Luiz Fernando é um sábio! Risos.
Eu também tenho (e uso muito) o Guide Relais & Chateau para viajar, risos. Especialmente pelo interior da Europa…
Mas isso não não tem nada a ver com o fato de eu também gostar dos lugares frequentados pelos “nativos”.
Convida o seu amigo para participar do blog….
Abs.
Constance
Beth,
Estou querendo ir a Paris com meu marido e minha filha de 2 aninhos. Preciso de sugestoes de hoteis.
Beijos!!!!
HUGO F DE CARVALHO
BETH
Parece que estou ouvindo o Luiz Fernando falando comigo e tentando fazer-me a cabeça para irmos para o 8éme e arredores ehehehe
Cada dia vejo que vocês são muito parecidos em matéria de gosto refinado para hospedagem e gastronomia em Paris.
Certa vez, percebendo que não adiantava insistir comigo, tentou fazer a cabeça da Lúcia, presenteando-a com o catálogo do “Relais & Chateau 2010”. Perdeu tempo, porque nunca me hospedarei nun lugar desses: longe da cidade, caro e sem as facilidades urbanas. Se quiser fazer uma hospedagem mais “romântica”, me hospedaria em um hotel tipo Vignon, como fez a Sueli. Castelo me parece algo bobo. Fico satisfeito com comodidade, limpeza e facilidades. Pode ser que um dia, viajando de carro, quem sabe?
No momento o LF está em Cartagena – Colômbia. Viajou sozinho a passeio, mas já enviou-me um e.mail mostrando que está hospedado numa tal de “Casa Pombo”, cujo apartamento tem mais de 200m2. Isso mesmo, 200m2 para uma só pessoa. Dá para entender o gosto dele, só para ser chique ?
Em Paris, ele não insiste apenas na região de Champs Elysèes, mas também em restaurantes estrelados. Mas é um amigão, gente boa; às vezes até experimento as indicações dele, como é o caso do La Coupole (que não gostei) e o Taverne du Sergent Recruteur (que gostei).
Falando sério, ele tem bom-gosto. Assim como você, ele gosta de coisas estreladas. Prefiro o estilo da “outra Beth”, que já disse aqui no CP que gosta de comer onde comem os nativos – válido para qualquer cidade do mundo.
Parar de implicar, com você e com o Luiz Fernando ? Não tem jeito, vocês não deixam…
Beth
Hélio Jr.
Eu acho que a 1a. viagem é a melhor de todas!
Até hoje eu lembro da minha 1a. ida a Paris. Faz tanto tempo que as imagens ficaram em Preto&Branco na minha memória. Igual a TV de época, risos. Mas a sensação da descoberta fica para sempre…
Abs.
HÉLIO JR
SUELI OVB
Não vejo a hora da minha próxima viagem a Paris, cidade que a partir de agora entrará em meus roteiros sempre que possível. Mas confesso que a primeira viagem foi um pouco cansativa. A “obrigação” de ver tudo, de provar de tudo, de sentir de tudo, foi insuportável. A certo momento, deixei de lado a programação e saí pela cidade à toa, sem nenhum outro compromisso que não fosse o bem estar de estar por aquelas ruas. Foi meu melhor dia em Paris! Foram minhas maiores descobertas. Decidi então deixar várias coisas pra depois, para quando retornasse à cidade. Aí sim, a correria e o compromisso se transformarão em deleite.
Constance
Beth voce e otima.
Sueli OVB
CLAUDIA MARIAH
Obrigada. É isso mesmo, não há lugar em Paris que não esconda magia, delícias e beleza.
Paris é para todos e para sempre.
CLAUDIA MARIAH
CLAUDIA MARIAH
MUITO BOM Suely; Acho a experiência de novos bairros excelente. As vezes me pergunto se existe algum lugar em Paris que não seja interessante . Para falar a verdade, o único lugar que não me senti completamente feliz foi na Champs Elysée. Já fiquei em tanta situação diferente, até engraçada. A primeira vez foi em 1974, o hotel só tinha uma pia no quarto. É muito interessante comparar as primeiras sensações que se tem de uma região e depois de termos explorado e experimentado a area, fica tudo tão ágil então já sair da cidade imaginando onde será a próxima é delicioso.
conexaoparis
Claudia Mariah
Eu não gostaria de viver nos Champs Elysées. Não encontramos o ambiente residencial de certas áreas. Esta prática bem parisiense de viver o bairro, colocar os filhos nas escolas perto do domicílio, fazer suas compras nas imediações, marcar seus encontros no café da esquina, conhecer o dono da banca de jornais. Isto não existe nos Champs Elysées.
Beth
Hugo F
Para de implicar comigo e com seu amigo Luiz Fernando, risos.
Eu nunca me hospedo no Champs Elysées ou na Grande Armée…
Mas sim na região chamada Étoile/Champs Élysées, ou seja, numa daquelas outras 10 lindas avenidas que rodeiam o Arco do Triunfo, de preferôncia na parte alta. E sempre nas mais calmas, muito lindas e arborizadas, sem muito comércio mas muito elegantes. É onde o 8ème se mescla com o 16éme e 17éme…Uma dela, a av. Hoche, termina numa das entradas do parque Monceau. No 16ème, a av. Foch vai na direção do Bois de de Boulogne. e assim por diante.
Risos e abs.
HUGO F DE CARVALHO
SARA
EM TEMPO
Quanto a artes, não sei o quanto você sabe sobre Florença (Firenze). Se sabe pouco, procure informar-se bem sobre o que existe na cidade para ser visto em termos de Arte, História e História da Arte. Certamente é uma das cidades mais ricas em obras de arte da Europa e do Mundo. Depois de estudar bastante sobre o que existe em Florença (e também em Siena) você poderá decidir melhor o seu tempo de permanência. Hotéis em Florença não são baratos, mas os albergues são sempre acessíveis.
HUGO F DE CARVALHO
SARA:
Creio que a recomendação feita pela BETH no sentido de “viajar só” é no sentido de viajar independente (de excursões, pacotes, etc.) e não exatamente sozinha. Veja o guia “O VIAJANTE INDEPENDENTE NA EUROPA”. É muito interessante para começar a tomar coragem.
HUGO F DE CARVALHO
BETH
No início deste ano, estivemos no La Coupole, por insistente recomendação doamigo Luiz Fernando (outro fã de Champs Elysèes).
De fato, a casa é muito bonita e faz vista, o atendimento também é bom; mas não é bem a minha cara. Fiquei decepcionado com a qualidade do meu prato. Já a Lúcia gostou muito, inclusive da comida. (Eu comi carne, ela peixe).
HUGO F DE CARVALHO
SARA
Aparentemente, você é uma jovem. Mesmo assim, eu não aconselharia essa viagem de ônibus. É muito desconfortável e geralmente tumultuada. Minha sugestão é reduzir o número de cidades e aproveitar melhor.
Veneza, Amsterdam Barcelona e Paris estão distantes e opostas uma das outras. Você é formada em Artes e está muito interessada em Veneza. Pense em um roteiro mais ou menos assim:
Veneza (2 a 3 dias), Florença e Siena (5 a 6 dias) e Paris – (7 a 10 dias). Organize sua própria viagem, não é difícil. Encontre hospedagem em booking.com e transporte ferroviário em EURORAIL PASS. Se tiver uma amiga para dividir as despesas com você fica mais barato, inclusive o passe de trem. Há também guias de bons albergues para estudantes. Não economize com guias; compre-os de boa qualidade. Eles se pagam em uma única viagem. Sugiro os Guias da PUBLIFOLHA – FOLHA DE S. PAULO. Para Paris, adquira o guia da Lina é bom e barato.
Sueli OVB
MONICA LAMONATO
Mas aquilo lá não é o máximo?????????????/
bjks
Monica Amadeo Lamonato
Sueli
Inspirador seu relato.!!!!
Sabe que por sua causa não sossseguei enqto não fomos até o Fauchon.Amei!!!! Tenho uma foto parecida com a sua(Me senti na casa da barbie,rrrrr).
bjs
Beth
Sara
Eu no seu lugar faria uma viagem solo! Especialmentese vc é formada em Artes, vai aproveitar muitíssimo mais! Eu estudei História/Arte na Europa e posso garantir que o aproveitamento é único.
Dá uma ollhada num post que a Lina colocou sobre jovens viajantes, vc vai ter uma idéia do quanto é fácil (e barato) viajar sozinha.
Abs.
Beth
Hugo F
Em Montparnasse eu gosto de ir no La Coupole e na Closerie des Lilas, que eu acho um dos restôs mais charmosos da Região Montparnasse/Sanit Germain. E no Dôme, por conta dos peixes.
Já viu que eu só vou a Montparnasse para comer, risos. Pego o metrô na Étoile aproveito a vista da parte aérea da linha para olhar o Sena e a Tour Eiffel antes do mergulho na Montparnasse Bienvenûe. Et Voila, já estou no Boulevard Montparnasse…
Sara
Oi… Primeiramente eu queria dizer que adoro o seu blog, leio sempre e, por muitas vezes, me sinto até em Paris de tão legais que são os posts! E, por falar em Paris… Ano passado ganhei uma viagem para a Europa, mas decidi adiar um pouco pq queria ver a Bienal de Arte de Veneza e, qdo eu ganhei, já estava no final. Então, esse ano, comecei a pesquisar tudo para a viagem. Veneza é meu principal objetivo, mas Paris também é um sonho! Queria passar ainda por Barcelona e Amsterdã. Esses são os pontos principais. Daí fui em busca de uma agência de viagens, pq só ganhei as passagens para mim e não encontrei ninguém que quisesse ir também; procurei a agência por medo msm de alguma coisa dar errado, medo de esquecer algo… enfim! Lá eles me aconselharam a fazer um Contik, uma viagem de jovens de bus pela Europa que, com hospedagem e café da manhã inclusos, sai cerca de 3mil reais. Achei até bom, mas só passaríamos um dia em cada cidade visitada (o total de 12 cidades). Leio seu blog e tenho vontade de conhecer mto mais do que um dia me proporcionaria, até pq, sou formada em Artes, queria mto passar pelos museus… Uma amiga minha me disse q se eu fosse por minha conta sairia mais barato… Não sei… Queria um conselho seu!
Obrigada!
conexaoparis
Sara
Não aconselho esta viagem. No final vai ficar conhecendo a turma e o ônibus muito bem e nada da Europa.
Viaje sozinha, hospede-se em albergues assim ficará conhecendo muitos jovens e terá companhia.
HUGO F DE CARVALHO
SUELI:
Quem sou eu, simples mortal, para desafiar a poetiza. Posso falar sem tornar-me suspeito de bajulação, pois fui dos primeiros a elogiar seu estilo literário e também o da Lina. Duas grandes cronistas de Paris.
SANDA ABRAHIM
Montparnasse, BD de Renne, BD Raspail – tudo com muitas luzes, bares restaurantes e animação. Estivemos por lá em outubro. Beleza de região. Quando voltar, aproveite para comer excelentes moules no “Leon de Bruxelles” – ótima indicação da Maria das Graças. ( MONTPARNASSE – 82 bis bd du Montparnasse – próximo ao La Coupole) Tem outra unidade no Bd Saint Germain
Sueli OVB
CLAUDINHA,
Obrigada! E que Paris esteja sempre não só nos nossos sonhos, mas na nossa realidade.
GISELE PRAZERES
Você, suas dicas e sua estadia no Bedford foram meu grande incenitivo para ficar na Madeleine. Obrigada e um beijo especial.
HUGO
Eu adorei o seu “não desafio”!
SANDRA ABRAHIN,
Quanto carinho! Suas palavras me emocionaram. É essa acolhida boa que nos motiva estar sempre por aqui.
Uma ótima viagem para você. Não deixe de ir ao Jean-Paul Hévin comer marrons glacés, ver a exposição “O ouro dos Incas, na Pinacothèque e a estonteante exposição de Monet, no Grand Palais. Coisas imperdíveis!
Beijos
Sandra Abrahim
Sueli,
Adorei o quando voce mencionou Jacques de Lacretelle… fique com seu ego bem inflado mesmo, voce quando escreve fechamos s olhos e sentimos o cheiro , o barulho e como é bom amar Paris !
Estou novamente embarcando para lá no domingo para ficar em um apartamento na Montaprnasse perto da Rennes que conheço bem, já tive está experiência e é indescritivel.
pessoal o que é ir a feira da Raspail ?????um espetáculo.
Adoro todos voces que me inspiram e muitas vezes alegram meu dia !
mesmo de lá vou ver os comentários da Lina e de voces todos
bjs
San
Gisele Prazeres
Amei o post Sueli!
Desde a minha última ida a Paris qd tb fiquei na Madeleine pela primeira vez passei a ter o mesmo sentimento que vc, obrigada por traduzir tão bem em palavras meu sentimento!
Parabéns pela perspicácia das escolhas e pelo excelente post, tão bem escrito!
Bjs
Cláudia Oiticica
Sueli,
essa sensação de intimidade com uma cidade é a explicação maior para que tenhamos sempre vontade de voltar e aí ela se torna mesmo inevitável, como você bem frisou. O post está uma maravilha!!
HUGO F DE CARVALHO
SUELI:
Hoje não estou desafiando. Concordo em gênero, número e grau com o que você disse sobre porque amo Paris. É exatamente o que sinto, apenas de um modo um pouco mais masculino (não machista)
BETH:
Eu brinco, provoco, mas também concordo com você. Tanto que estou aprendendo a gostar da Rive Droite. Já gosto da região da Madeleine e Opera. Nas próximas viagens pretendo conhecer melhor o Marais e Bastille. Mas que o Quartie Latin é o mais charmoso, é.
Sueli OVB
PAULO CHAVES
Fiquei duas vezes na rue de La Harpe, no Hotel du Levant. Ele é um ótimo hotel, localizado numa rua fechada para carros – o acesso é feito somente se necessário, os taxis entram sem problema – muito movimentada e super bem localizada entre o Boulevar Saint-Michel, Boulevard Saint Germain e o Sena, quase de frente para a Notre Dame.
Ainda no Quartier Latin, fiquei na rue du Sommerard, no Best Western Jardin de Cluny, também muito bom e bem localizado. Esses dois hoteis são servidos por uma bela rede de metro. Um detalhe: esses hotéis, dependendo da época do ano, não têm preços muito menores que o hotel Vignon, os quartos são um pouco menores e o café da manhã um pouco inferior. O quarto do Jardin de Cluny era o menor.
Sueli OVB
MARCELLO BRITO
Obrigada. Fico lisonjeada com seus elogios. Estava respondendo a outros comentários e aceitando o desafio do Hugo, que muito me inspirou, e você deixou aqui seu recado.
Como disse o Eymard, esse blog é um “massageador de egos”. Com o carinho que rola por aqui a gente nunca vai precisar de analista.
Beijos
Sueli OVB
CARMEM A
São restaurantes distintos. O Maison de la trouffe fica na Place de la Madeleine e o Terres é na rue Vignon.
MADÁ
Eu já tinha decido ir ao restaurante Terres de Truffes, antes mesmo de chegar à rua, não fui por indicação do hotel.
BETH
A Place Vendome é mesmo um charme, cercada de luxo por todos os lados. Ótima para ser admirada.
O bar do Ritz fecharia, se dependesse de mim.
HUGO
O que me faz voltar sempre a Paris é algo transcendental. Além de uma sensação de estar chegando sempre em casa e a um lugar com o qual tudo em mim se identifica.
É me sentir totalmente à vontade na cidade, como se dela eu pertencesse.
Eu volto sempre a Paris porque a amo, porque ela me seduz me encanta e me faz feliz.
Jacques de Lacretelle diz sobre Paris uma coisa que me toca muito:
“Admirar Paris é possível para todo mundo. Amar Paris é uma arte cuja ciência adquirimos progressivamente. Casa-se com a nossa maneira de ser e se confunde pouco a pouco com o nosso instinto de felicidade”.
Marcello Brito
Sueli,
otimo post!
e tão bem escrito…como vc escreve bem!! eternizando em palavras coisas que sentimos em cidades estrangeiras e muitas vezes nao conseguimos traduzir em..palavras. vc foi no ponto.
muito bom!!
Quando vou a uma cidade estrangeira , a primeira tarefa a fazer é nao ter preconceitos sobre ela e tentar entende-la em sua essencia e formação para que eu possa enterder e curtir seu presente. Seus bairros nao estão fora de modo de ação. e assim tudo fica mais fascinante. sou um nomade pulando de regiao em regiao mas nosso coração sempre vai ficando por uns lados e gosto tb, sempre de voltar a lugares ja vistos e ficados.
Sueli OVB
Amigos queridos,
Que delícia chegar aqui e ver o meu post publicado e todo esse carinho e aceitação de vocês!
Obrigada!
ADRIANA PESSOA. Você vai amar o Hélène. As dicas gastronômicas já vão sair do forno.
FLÁVIA COELHO
Até concordo com a Beth quando ela diz que para conhecer bem um bairro basta que a gente vá a ele quantas vezes for necessário, sem precisar mudar de lugar e Paris, com sua fantástica rede de metro e a facilidade para se andar à pé, torna isso muito viável. Mas percebi que quando a gente ESTÁ no bairro é totalmente diferente de se IR várias vezes a ele. E eu digo isso pois fiquei três vezes no Quartier Latin, duas das vezes na mesma rua e hotel e na terceira, muito próximo. Então, percebi que meu olhar passou a morar nas coisas que eu via. E as coisas que eu via iam tomando peso e dimensões diversas, dependendo do dia, da hora que eu saia ou chegava à rua onde estava. O bairro vai se ampliando e tomando formas diversas de acordo com o trajeto que você faz a cada dia. Podem ter certeza, o trajeto nunca é o mesmo, pois estamos sempre chegando de “um outro lugar”.
Eu também gosto da zona de conforto que nos dá as coisas habituais e permanentes, moro na mesma casa e no mesmo bairro há 31 anos e nunca tive vontade de mudar. Mas em viagem, ousar é bom e vale a pena.
Beth
Jad
O Bar do Ritz é aberto para qualquer pessoa. Eu só lamento nunca ter encontrado o Hemingway por lá, risos
Os bares de todos os hotéis emblemáticos de Paris são abertos ao público. Além do Ritz, eu recomendo também o bar do Plaza Athenée o do Meurice. E ainda tem muitos outros…
Bjs.
Jad
Beth,
Que coisa mais agradável…chique e de bom gosto tomar um drink no Ritz!!
Não precisa ser hóspede para frequentar o bar? Se não precisar, já está na minha lista de coisas interessantes para se fazer em Paris!!
Bjos…
Jad
Beth
Hugo F
Quem gosta de Montparnasse e da Madeleine geralmente não gosta das imediações da Étoile/Champs Elysées, risos. E vice-versa!
Assim como tem os que gostam mais da Rive Droite do que da Rive Gauche e … vice-versa!
Até entre os parisienses existem sérias divergências, risos.
Resumindo, tem Paris para todos os gostos…
HUGO F DE CARVALHO
Amiga SUELI
Você sabe que eu gosto de aproveitar os comentários para introduzir um debate criativo em torno de um assundo. Dizia Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra”.
Entretanto, com esse post você me deixou sem opções, pois não há o que discordar. Assim como você e muitos dos amigos pitaqueiros, viajo a Paris com uma certa frequência e hospedo-me em pontos diferentes da cidade. A sensação em relação às diversas localizações de Paris é exatmente essa que você descreve. Primeiro nem percebemos onde estamos; depois vamos conhecendo melhor “nosso bairo”.
Assim como você, meu “lugarzinho” em Paris é o Quartier Latin, porém ultimamente temos ficado em apartamentos do Monparis, sempre localizados nas proximidades da Tour Eiffel. Então, faço uma pequena ressalva no seu artigo; A questão não seria necessariamente hospedar-se em um determinado bairro, porém explorar melhor um bairro em cada viagem. A rue Vignon, sem dúvida, é uma excelente localização. Só não me hospedaria no Hotel vignon por questão de preço. Acho-o um pouco caro, embora ofereça confortos e serviços que eu não utilizo.
O seu artigo nos leva – a nós frequentadores mais assíduos de Paris a fazer-nos uma indagação: Afinal o que vamos fazer em Paris ? O que queremos; o que desejamos fazer em Paris, já que a “cidade turística” nós já conhecemos ?
Acho que seu artigo responde: queremos curtir Paris, queremos esquecer a violência de nossas cidades e reviver a “Belle Époque”. Daí a importância de não ficar demasiadamente apegado a um só bairro.
Nesta nossa viagem de outubro, você descobriu melhor a Madeleine e eu Montparnasse, que também é um bairro muito vivo e interessantíssimo. Sempre implicando com minha amiga Beth e com meu amigo Luiz Fernando (não frequentador do CP), a região que menos me atrai em Pasris é o Champs-Elysèss.
MADA:
Para o meu estilo de viagem cheguei à conclusão que, a partir de três dias de estada em uma cidade européia, a melhor opção de hospedagem em termos de custo/benefício é um apartamento ou apart-hotel.
Mirella Cozzi
Sueli,
amei o post, fiquei com vontade de experimentar a rive droite ano q vem.
bjo, Mirella
CARMEN A.
Sueli
Parabéns pelo excelente post.
Em abril de 2009 meu marido e eu almoçamos no restaurante Maison de la
Truffe, na Madeleine. Deve ser o mesmo, repaginado, ou talvez
com outro dono, ou só mudou o nome.
Abraços.
Beth
Madá
Meu horário para tomar um drink no bar do Ritz é ali pelas 18:00 horas. Eu e Dodô somos fãs de bares de bons hotéis, risos. Qualquer hora dessas passo uma lista para vc.
Bjs.
Beth
Jorge
Eu sempre fui fiel à minha região predileta de Paris: Étoile/Champs Elysées. E de lá saio para passear onde me dá vontade, risos.
Maria das Graças
Eu já tive a minha cota de “dona de casa” na Europa esgotada há muitos anos, risos. Hoje eu prefiro o conforto e a mordomia de um bom hotel…
Risos e Abs.
Madá
Sueli, mais um post ótimo da sua série!!! Porém quero mais …. Apesar de ser um bairro agitado, vc encontrou cantinhos calmos por lá ! Aguardo o post do restaurante Terres des Trufes. Vi que o hotel sugere esse restaurante, é isso mesmo ?
Beth, adorei o drink no Ritz! Qual o melhor horário para essa passadinha por lá ?
Maria das Graças, concordo com vc. Ja experimentei os dois tipos de acomodação. Na relação espaço/conforto/$$$ entre o hotel e o apto de mesmo valor, acho que o espaço do ap (em geral bem maior que o quarto) é imbatível numa temporada com mais de 10 dias e para quem gosta de cozinhar é indescritível. Com flores, toalha de mesa, copos diversos e um som bem legal fica muito agradável, ainda mais no inverno.
Maria das Graças
Jorge Fortunato, se um dia voce se animar a alugar um ap não pense no trabalho que dá. Não é tanto trabalho assim não. Arrumar a cama e descer com o lixo, são os maiores. Mas em compensação voce tem um cantinho para chamar de seu com espaço (pense em um apto de quarto e sala, com 50 m²) e conforto (mesa com cadeiras e poltronas para descansar e ler) que muitas vezes não temos em um hotel padrão. Além do mais ainda temos a chance de fazer compras de coisas gostosas para comer em casa.
Para poucos dias eu prefiro mesmo um bom hotel mas para uma temporada maior o apto é 10.
Beth
Sueli
Mais um belo post sobre sua viagem.
Gostei da foto da Place Vendôme, para mim uma das mais belas de Paris. Sempre que passo por lá aproveito para tomar um drink no bar do Ritz…
jorge fortunato
A primeira vez que fui à Paris fiquei num hotel na rue de Reully (11eme) perto do Faubourg St Antoine – era o lugar in da época ou ainda é, sei lá. Não me esqueço pois foi a primeira viagem, depois fiquei em lugares diversos , até chegar ao Blv St Michel e ´tem sido a minha opção. Tb quero experimentar sair dali e experimentar novos bairros, assim como alugar um ap, embora pense no trabalho que isso possa dar. Ter que arrumar cama etc. Férias é preguiça total.
Bom vc dividir conosco essas descobertas.
Maria das Graças
Sueli OVB, eu estava na Av de Breteiul, atrás do Dôme, na 1ª foto. Voltava a pé da região da Ópera, passava pela Tronchet ou Vignon, comprava as delícias para o lanche da noite na Hediard ou Fauchon. As vezes eu ainda costurava o caminho para matar a curiosidade e ver coisas interessantes. Voce tem toda a razão para conhecermos a cidade temos que mudar de ponto.
Flavia Coelho
Concordo! Também tenho um apego ao bairro que fiquei pela primeira vez em Paris. Sempre fico no Quartier Latin. Digo que o hotel que fico é a minha casa em Paris. Mas esse ano resolvi inovar. Além de não ficar em hotel, vou mudar de bairro. Aluguei um studio em Marais. Sempre gostei desse bairro, e acho que vai ser uma nova experiência. Mas isso de ficar mudando de bairro toda vez que for a Paris, e isso para mim também é inevitável, não é uma má idéia. Vou acatar sua idéia, e na próxima vez vou ficar perto da Madelaine. Aliás eu eu meu marido achamos uma das igrejas mais bonitas de Paris. Boa viagem!!
Paulo Chaves
– Sueli, gostei da dica do Hotel Vignon!.
– Voce poderia dizer quais foram os hoteis que voce se hospedou no Quartier Latin e se recomendaria?. Grato.
Adriana Pessoa
Com certeza foi uma bela escolha, Sueli!!
Já anotei na minha lista de desejos, o Helène Darroze, que vc comentou por aqui.
E fico aguardando um post com suas andanças gastronômicas…
Bjs e bom final de feriado!!