Por Penélope do blog Sob o Céu de Paris
Muita gente não sabe que a música My way é, originalmente, francesa. A autoria é de Claude François, que foi um compositor francês que fez muito sucesso na década de 60 na França e morreu prematuramente eletrocutado em sua banheira. Cloclô, como era conhecido pelos franceses, sofria de distúrbio obsessivo compulsivo e passou desta para a melhor ao tentar alinhar uma lâmpada torta de dentro da banheira.
Entre tantas músicas, François compôs a chamada Comme d’Habitude, que mais tarde seria traduzida para o inglês e imortalizada na voz de gente como Frank Sinatra e Elvis Presley.
http://www.youtube.com/watch?v=n5BAXIcseak&feature=artist
http://www.youtube.com/watch?v=OlKJ-0bnxdA&feature=channel_video_title
Eu devo confessar, no entanto, que prefiro a versão em inglês da música, e que esta nem é a minha favorita de Claude François. O jovem talentoso Cloclô compôs sucessos muito mais divertidos do que este. Entre eles, os meus dois preferidos são os listados aí embaixo. A primeira, chamada de Belles, belles, belles!, tem um videoclipe ótimo que, pasmem, tem quase um milhão e meio de views no Youtube (isso para vocês entenderem a popularidade do cantor na França). A segunda é a deliciosa Belinda, que também tem um vídeo tão típico da década de 60 que chega a ser engraçado.
http://www.youtube.com/watch?v=xkogNUnvDAs&feature=channel_video_title
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86 Comentários
Ana Sá
Alain Delorme e o nome da música é Ja rêve sou vent d’une femme.Essa música Julio Iglesias fez a versão em portugues de pelo amor de uma mulher.
Alvaro Heleno
Rosangela Menezes, a musica que voce esta procurando é: “Je reve souvent d’une femme” e foi gravada por Alain Delorme.
Neftalí
Oi Rosangela. “Por el amor de una mujer”, cantada por Julio Iglesias, é de autoria e foi cantada pelo também espanhol Danny Daniel.
Mas Iglesias popularizou “A mí manera”, versão em espanhol de “My way”.
Rosangela S. Menezes
Já pesquisei onde pude, já perguntei a todo mundo e ninguém sabe responder. Como é o nome da música de Claude François que Julio Iglesias fez uma versão: foi pelo amor de uma mulher. Alguém sabe? O desafio está lançado.
Rodrigo Lavalle
Rosângela, seria ‘Belle, Belle, Belle’?
Abraços.
Rosangela S. Menezes
Gostaria de saber o nome da música de Claude François que julio Iglesias canta foi pelo amor de uma mulher.
JULIO VALENTIM
É esta aqui: ALAIN DELORME – JE REVE SOUVENT D´UNE FEMME
Jannine Crawford
Não creio que a intenção do Cloude em compor My Way fosse a de ser” divertida”. É simplesmente um testamento de suas experiências e do seu jeito de ser. É para mim a mais bela e profunda de todas as letras já composta.
Roberto Carvalho
Amigo,
Concordo com você quando diz que existem musicas feitas por Claude François mais DIVERTIDAS que MY WAY……rs…agora difícil é ser TÃO BONITA melodicamente do que essa que para mim é a mais bela pagina musical DO MUNDO em todos os tempos.
Sou fão incondicional e participativo de Sinatra, participativo pois tenho contato com a família Sinatra a mais de 20 anos, já conheci Hobboken cidade em que ele nasceu, sua casa, fui a shows de Frank Sinatra Jr,etc,etc,etc….e para quem conhece a fundo e aprecia MY WAY, ela é IMBATÍVEL, INIGUALÁVEL E PERFEITA..abraço..Roberto Carvalho..Fortaleza-Ce
Alex
Olá Pessoal !
Pelo que vi aqui, o pessoal é expert em músicas francesas. Pois bem, faço uma pergunta aos nobres; qual o nome da música ou do cantor em Francês, que canta a música; Pelo Amor de Uma Mulher, imortalizada na voz do Júlio Iglesias?
Ficaria muito grato pela ajuda, pois até o Pai Google não me ajudou.
Obs; Música dos meados dos anos 1970.
Abraços
Alex
Lina
Alex
Pedi a Penélope para te responder.
Daniela Hinerasky
Ler este post e ouvir estas músicas agora de manhã encheu meu coração! beijos.
Nilza Freire
Oi, pessoal!
Maria das Gracas, que noticia triste, eu adorava comprar coisinhas gostosas la, principalmente para receber os amigos…
Eu fico entao com o Talho Capixaba enquanto o outro nao reabre…
Abs.
Maria das Graças
Nilza Freire, o Garcia e Rodrigues fechou as portas há quase um mês. O espaço está sendo reformado e as obras estão a pleno vapor para inaugurar, dentro de poucos dias (vi uma nota no jornal), uma Churrascaria Porcão.
Dizem que o Garcia reabrirá na Dias Ferreira em uma espaço menor e mais enxuto.
Jane Curiosa
Nilza Freire
“Quase fui” duas vêzes ao Rio de Janeiro nos últimos dois meses.Assim como “quase ia” para Bonito,no próximo final de semana.
Eu estou “quase achando” que um dia é nenhum dia.
De qualquer forma,eu lhe agradeço.Tenho certeza que a companhia/guia seria ótima.
Nilza Freire
Jane Curiosa
Ue? Venha, oras, nao vai faltar guia, se depender de mim…
Podemos jantar no Garcia e Rodrigues, que eh boulangerie, patisserie e tudo o mais de delicadezas parisienses…
Ou então no CT Brasserie, do Troigros, do lado da chez moi…
Água na boca, ne? Já “cantei” a Lina para vir, vamos aguardar se ela vira…
Jane Curiosa
Ih,essa Sibila,nem tá sabendo escrever…
Jane Curiosa(Sibila por um dia.)
Beth e Nilza
Parem suas quietas,malvadas.Ai,ai,ai…que vontade de comer macaron de frutas vermelhas e torta de damascos. E de ir ao Rio de Janeiro.
Jane Curiosa(Sibila por um dia.)
Nilza Freire
Vá para Paris sem seu namorado e sem a sua mãe.
…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………eh só entre em contato com eles através do Conexão Paris.
Beth
Nilza
Adoro a torta de damasco do Kurt…
Mas não sou muito chegada num macaron, risos.
Nilza Freire
Jane, eh lógico que o marido da Lina lê o CP, ele nao eh bobo nem nada…
Agora me de uma sugestão para eu falar pra minha mae, já que o namorado nem sabe que eu faço parte daqui… Você eh curiosa, mas tambem hiper criativa!
Isso eh mais forte do que eu, só hoje peguei três filmes franceses, sendo um deles “Os Amantes de Pont Neuf” e outro sobre Coco Chanel, em francês, logicamente…
Outro dia fui na patisserie Kurt, aqui no Leblon, e nao tinha macaron, e eu exclamei: que absurdo, uma patisserie que se preza deixar faltar macarons! Os deles sao de morango e sao deliciosos… Será que Beth os conhece?
Abraços, boa noite!
Jane Curiosa
Conexão Paris
Diga ao seu marido que o blog é uma obsessão,e que como tal,não tem cura; podendo apenas mudar de foco.
Vai que você passe a ter um outro tipo de obsessão,do qual ele tenha mesmo que sentir ciúme….
Faça ele pensar.
(Mas isso fica aqui,apenas entre nós,he,he).
conexaoparis
Jane Curiosa
Gostei da tática. Vai surtir efeito nesses tempos de DSK.
Nilza Freire
Lina, esse blog prende a nossa atenção que nem superbonder, Nao tem como desgrudar mais! Para mim Eh um “universo paralelo” onde tudo Eh Musica, cor e romantismo, Eh absolutamente normal que a Familia sinta ciúmes…
Abraços a todos…
Penélope
Pessoal,
Para quem mora em São Paulo e quer ver uma peça legal na Aliança Francesa no dia 27, passa lá no blog para ganhar um par de ingressos:
http://blog.soboceudeparis.com/2011/11/sorteio-para-quem-mora-em-sp.html
marcello brito
Eymard,
Eu adoro a Rosas Passos, e fiquei com a mao coçando p postar naquele outro post da Penelope porque se tem pessoas que eu admiro musicalmente sao o tom, o henri salvador e o joao gilberto, mas estava viajando e acompanhei de longe.
o que eu posso dizer rapidamente, pq aqui o assunto é outro, é que outro frances influenciou muito mais a bossa nova que henri salvador e ele se chama claude debussy. rsrs. e que pelo amor de deus gente, quem inventou a bossa nova foi joao gilberto e ponto. limando o contorno, bossa nova é um ritmo. e essa batida de violao quem inventou foi joao. e sim foi em duas faixas do cd da elizeth, uma delas a musica outra vez, que pela primeira vez se escutou essa batida pq joao tocou violao ali. a musica do tom passa pela bossa mas nao é so isso. antes e depois tem muito mais. em orfeu, antes do encontro com joao,ritmicamente n tem nada de bossa, talvez elementos harmonicos.so. aquilo era ainda parte do projeto inicial do tom que era fazer uma musica de camara popular e a poesia do vinicius ainda bem pouco coloquial. depois quando tom vai arranjar o primeiro disco do joao e na sinfonia do rio de janeiro é que a musica de tom passa a ser a bossa nova. mas ja na metade dos 60 tom vai por outras areas
eduarda
LuciaC,
Seguindo sua informação no comentário de resposta à minha pergunta, cheguei nos autores (um casal) do original do “Meu calhambeque, Bip-Bip” : John e Gwen Loudermilk (Road Hog).Tanto Erasmo como J.Dassin apenas fizeram versões para a original…
eymard
Penélope levanta! Dodo Corta! Marcello levanta! Penélope corta! Dodo levanta! Marcello corta…e assim ficamos com o melhor time de musica no CP. Obrigado a todos.
Em outro post eu havia lembrado da Rosa Passos. Infelizmente ainda mais conhecida na França do que no Brasil. Mas como ela é de Brasilia, conhecemos Rosa, digamos, na intimidade de Rosinha. Suas interpretaçoes sao intimistas e deliciosas.
conexaoparis
Eymard
E eu fico aqui encantada com tanta sabedoria…
Jane Curiosa(adverte:se beber vinho no almoço,não poste.)
E dizer que (aqui emcasa)tudo começou com uma discussão sôbre a saúde mental de celebridades…
Finalmente consigo sentar em frente a esta máquina e ler todas as postagens.
Maravilha de domingo aqui,não?
Dodô e Lucia C
Lembrei de um(a)amigo(a),que quando candidato(a) à uma eleição,sua filhinha ainda bem pequena,adorou o jingle da campanha do outro candidato,e a todo momento cantarolava a musiquinha.O pior é que houve segundo turno.E ela lá,em sua doce inocência.
Jane Curiosa(adverte:se beber vinho no almoço,não poste.)
Penélope
Peço mil desculpas,por favor.Erro de compreensão totalmente meu.
Não tem nada de cessão de direitos.
É assim:
Michel Sardou interpreta My Way em 1977;Sid Vicious em 1978;e Florent Pagny em 1989.
Monique conta que a música For Me não chegou a ser gravada.Após ser sistemáticamente recusada por vários artistas,Hervé Vilard finalmente aceita gravá-la,mas Jacques Revaux ,não satisfeito com a versão de Vilard, pede uma mudança com François,que aceita,mas impõe então o tema que conta
o fim da relação de um casal,que imagina-se,seja o drama vivido por ele,que na época,estava separado da também cantora France Gall.
Ela ainda conta(ai,estou cada vez mais incluindo mais confusão,não é?)que em 1968,a música chegou a servir de base para um trabalho de
David Bowie,que ao final ,acabou por não levar adiante o projeto,por considerá-lo,vá lá,pouco comercial.
E chega.Me empolguei com o assunto aqui em casa(e com uma visita de um casal querido)e peço desculpas pela jeito confuso com o qual postei.
conexaoparis
Jane Curiosa
Passe a ser também Jane Divertida. Você é muito engraçada…
Penélope
Samuel,
Alguém tem que ceder é uma delícia mesmo! E a trilha é toda incrível.
Dodô, amo seus comentários.
Nilza Freire,
Eu também amo a Amy. Sobre a comparação com o Sid Vicious, acho que procede, mas penso que Vicious era umas 10 vezes mais louco!
Não sei se você já leu, mas, se é interessada em punk, há um livro muito famoso sobre a época chamado “Mate-me por favor”. Trata-se de uma compilação de entrevistas das testemunhas sobreviventes ao punk e de especialistas no estilo. É muito legal.
marcello brito
corrigindo informação, o album americano de Maysa nunca lançado por aqui chama-se ” Songs before Dawn”. Jayme Monjardin tenta a anos um acordo com a Columbia para lança-lo aqui ou pelo menos em formato cd nos eua e nada. O negocio é cavucar na internet e youtube para ouvir Maysa interpretar classicos do repertorio de Billie Holiday como mean to me, whats new, Im a fool to want you, you better go know e logico the end of a love affair e cuja letra inspirou anos depois ( para ser educado com o grande aloisio de oliveira) um dos maiores classicos do repertorio da propria Maysa, a musica Demais, do tom & aloisio
Samuel
Penelope,
Vou procurar essa versão de “Que reste-t-il de nos amours?”; é uma das minhas favoritas; em minha última viagem, trouxe dois “coffrets”, um de Charles Trenet e outro de Barbara. Essa versão que você mencionou, eu não a conheço. O original em francês foi bem divulgado em “Alguém tem de ceder”, um dos meus 10 filmes favoritos.
Agora, de Barbara, eu sou apaixonado por “Dis, quand reviendras-tu”.
Abs a todos e ótimo início de semana.
Dodô
Marcello Brito, ótimas dicas. Fui lá e ganhei um belo fim de tarde. Outra da Maysa, em francês, que gosto muito é “Un jour tu veras”, de Marcel Mouloudji.
Quanto à Nina Hagen, embora eu estivesse lá (trabalhando duro, como diretor de comunicação), infelizmente pouco pude ver e ouvir. Justamente na apresentação dela, fui chamada com urgência à sala de imprensa para “apagar um incêndio”. Pena… but the show must go on.
Penélope, cada post seu abre todas as portas de Paris na memória e na alma da gente!
marcello brito
Aqui esta Joao cantando “Que reste-t-il de nos amours”. O magnifico arranjo de cordas é do maestro americano Clare Ficher. Sempre me emociono escutando essa gravação:
http://www.youtube.com/watch?v=RGjmQHC0t0Q
Agora a bela versão de ronaldo bastos na também muito bonita gravação de celso fonseca:
http://www.youtube.com/watch?v=HBQUDH_u1yE
Nilza Freire
Marcello,
Quando mencionei a Nina Hagen acima como punk, porém competente, esqueci de complementar que ela tambem interpretou My Way (em alemão) aqui em 1981 (eu nao fui, mas varios amigos foram). Todo mundo gostou, ainda mais que a formação original dela eh em opera, portanto, da conta, nao eh? Que bom você ter lembrado. Ela aprontou horrores por aqui junto com o Supla nessa época. Doidona, doidona…
Penélope
Marcelo,
Ainda entre as versões de “Que reste-t-il de nos amours”, tem outra que vale mencionar que é um dueto de Rosa Passos com Henri Salvador. Muito legal: http://www.youtube.com/watch?v=cU67iG0W99M
A versão de Nina Hagen eu não conhecia, mas, na que acabei de achar no Youtube, ela mistura inglês e alemão.
marcello brito
Amigos,
Agora lendo os posts do Dodô aqui e no comensais e como uma homangem à terra de Goethe, me lembrei o que nao deveria ter sido esquecido:
a roqueira pos-punk-elke-maravilha, a alemã Nina Hagen fez uma versão arrasadora de My Way. Vi ao vivo no Rock in Rio original. Como boa alemã que nao renega as origens tinha la um acento irresistivel de music hall, uma coisa meio cabaret mas funcionava. Agora so nao me lembro se ela cantava em ingles ou alemao, pq nao dava pra entender nada mesmo. Mas era otimo!
João Gilberto tem uma gravação primorosa de “Que reste-t-il de nos amours” que acabou por levar Ronaldo Bastos a fazer uma versão lindíssima em portugues chamada como “O que restou do nosso amor”. Procurem no youtube pq é linda.
Dodô, no final dos anos 50, Maysa gravou um album na gravadora Columbia em Nova York para o mercado americano que nunca foi lançado aqui no Brasil. O album se chamava “Songs for the Dawn” e nele tem uma versão arrasadora de “Les feuilles mortes”. E como só Maysa poderia fazer, ela canta na primeira passada a letra em ingles e depois a letra em frances, todas duas com pronuncia impecavel.
ORLANDO
Muito bom !
” Comme d’Habitude” …
Feliz semana a todos.
Dodô
Gente,
Neste forum sobre versões em inglês de letras francesas, há uma em que a original ganha de goleada: “Les feuilles mortes”, um poema de Jacques Prevert, musicado por J. Kosma, que na voz de Nat King Cole virou “The autumn leaves”.
O que poderia se comparar, em qualquer idioma, ao final
“… e la mer efface sur le sable les pas des amants desunis”” ?
Valeria
Olá Lina!
Mudando de assunto, gostaria de saber onde posso comprar aqui em Paris tapetes belgas.
Obrigada.
conexaoparis
Valéria
Nossa! Não sei. Vou ficar devendo. Se descobrir me conte.
Nilza Freire
Jacqueline:
Melhor dirá a Penélope, mas, para quem gosta do estilo punk, Sid Vicius eh um ícone britânico. Eu nunca o curti, mas recentemente vi uma exposição aqui no RJ (no Centro Cultural BB), intitulada Acid Punk, e havia umas fotos divertidas dele e sua patota. Punk nao combina nadinha com os belos clássicos da música universal, mas, para os rebelados (e sequelados tb), vale tudo para aparecer. Pelo menos a Nina Hagen, esta alema, outra punk antiga, tinha voz boa…
Quanto a Amy, nao sai do meu IPod, junto com Carla Bruni. Amo-as.
Jacqueline
Nilza Freire
Também tive a mesma impressão sobre o video. Eu nem sabia que havia existido um Sid Vicious. Aliás, não sou expert em músicas e músicos. Nem um pouco. Conheço os mais famosos. Escuto alguma coisa aqui e ali. Mas do que escuto dá para fazer algum juízo e, decididamente, não gostei de ver MY Way interpretado naquele deboche.
Pena, acho que esse Sid Vicious foi uma Amy Winehouse da sua época. Em todo caso, gosto da voz de Amy. Mas tanto ela quanto Sid parecem seres perdidos, deslocados no mundo, incapazes de lidar com a fama e de enfrentar a realidade.
Penélope
Jane Curiosa,
O Sid Vicious fez esta versão de “My way” em 1978. Seria impossível que ele tivesse comprado os direitos da música na década de 90 se ele morreu em 1979.
Sobre a primeira versão entitulada de “For me”, não sei se sua amiga está realmente certa. Em todos os lugares onde já pesquisei, “Comme d’habitude” aparece primeiro em francês com música de Claude François e Jacques Revaux e letra de Claude François e Gilles Thibaut. E todos os franceses com quem já conversei, confirmam esta história. Pode ser bairrismo também, não sei.
Em todo caso, adoraria ouvir “For me”. Será que a sua amiga consegue?
Achei este artigo aqui contando a história da música e tem até um (suposto) depoimento do próprio Claude François sobre como compôs “Comme d’habitude”, é bem legal: http://www.lexilogos.com/claude_francois/my_way.htm
Nilza Freire
Desculpem minha overdose de comentários, mas o que eh esse bizarro vídeo de Sid Vicius? Acabo de assistir a um pedaço, já que inteiro nao da, e achei um assassinato da música My Way com requintes de crueldade…
Beth
Alô pessoal
Mais Berlin no http://www.comensais.com.br
By Dodô da CP…
Nilza Freire
E, definitivamente, Piaf nao eh um porre, nunca vi ninguém dizer isso, muito ao contrário, homens e mulheres choram ate hoje com sua interpretação gradiloquente!
Nilza Freire
Jane Curiosa,
Impressionante o seu detalhamento sobre a “biografia” de My Way, coisa de especialista mesmo, consultando fontes e testemunhas (auriculares, nao oculares). Isso aqui eh tão “vicious” quanto Sid…
Minha família já esta dizendo que nos finais de semana eu só estou presente de corpo, a alma esta co CP e em Paris, bien sur!
Viu, Lina, ciúmes do CP, pode uma coisa dessas?
conexaoparis
Nilza
Meu marido morre de ciúmes do CP.
Jacqueline
Jane Curiosa
Huumm, mas você faz aguçar a curiosidade. O que teria causado a eletrocução de François?
Que estranho! Piaff, um porre? Detestar Mireille Mathieu? Eu gosto. Apesar de achar que Mireille tem um tratorzinho na garganta.
Jane Curiosa
Voltei.
Minha amiga de Toulouse,me conta que foi Frank Sinatra quem na verdade alavancou a música original de Claude François.
Ela fala que a letra da música em questão foi primeiramente composta na língua inglêsa,e se intitulava “For Me”.Não fez sucesso,e François modifica a letra,imprimindo-lhe essa leitura nostálgica da separação de um casal.
E a música continua sem alcançar nenhum sucesso.Até que..Paul Anka a “descobre”,adquire seus direitos em inglês,fazem modificações em sua letra,provàvelmente por exigência da “Voz”, e o sucesso enfim acontece ,mas não só a versão americana(Oh,esses malditos americanos!),faz sucesso imediato como também alavanca a música com a letra original francesa.
Mais tarde Michel Sardou readquire os direitos sôbre a música,e Sid Vicious ,o compra nos anos 90.
Monique,a minha amiga,detesta Mireille Mathieu,diz que ela é cantora para fazer sucesso no México e que Piaff é um porre com suas músicas doloridas.
É o que eu posso contar para vocês por hoje.Ela levanta ainda uma questão sôbre o que teria causado a eletrocução de François,mas daí eu a achei muito maldosa.Melhor ficar por aqui.
Aqui,Sid Vicious canta My Way:
http://www.youtube.com/watch?v=rDyb_alTkMQ
.
Nilza Freire
Jane Curiosa, agora eu eh que estou curiosa, você arranjou um clone do Keke? Seria show de bola!
Jane Curiosa
Estou conversando aqui com um passarinho,na verdade uma “passarinha”.
Aguardem.
Penélope
Dodô,
Você resumiu o que eu acho sobre esta letra. Concordo que a letra em inglês se encaixa melhor na melodia, embora, como apontou o Samuel, ela não tenha nada a ver com a original francesa.
Samuel,
Tem alguma coisa em inglês que cai melhor e não acho que seja pela exposição que tivemos.
Concordo que a familiaridade ajuda muito mas, por exemplo, “Que reste-t-il de nos amours”, que também foi traduzida para o inglês e virou um standard do jazz chamado “I wish you love” é uma música que eu prefiro mil vezes a original de Charles Trenet. E olha que “I wish you love” deve ter aparecido em mais filmes que “My way” e foi gravada por gigantes como Nat King Cole, Chet Baker, Ray Charles e Ella Fitzgerald (isso só pra citar alguns!).
Pernelle, obrigada!
Pernelle
Cara Penélope.
Boa tarde!
Parabéns pela matéria.
Adorei os vídeos e prefiro a versão em francês.
Um abraço e votos de sucesso.
Pernelle
Dodô
Penélope, grande garimpo!
“Comme d’habitude” X “My way”: culturas diferentes, focos diferentes. Franceses valorizam o que se sente, americanos admiram o que se faz.
Pessoalmente, acho que a métrica da letra em inglês se encaixa melhor na melodia
Lucia C, você me fez lembrar do papagaio de uma amigo que, em plena ditadura militar, para pavor do dono, inisistia em cantar o jingle do presidente deposto: “É Jango, é Jango, é o Jango Goulart…”
Samuel
A versão inglesa foi imposta, repetidas vezes foi usada em filmes, comerciais, formaturas, esmagando a chance de crítica. E sem contar que a “versão” inglesa nem mereceria esse nome, pois seu espírito foi totalmente modificado para ficar de acordo com o “sonho americano”, o “american way”.
O original em francês fala do dia de uma mulher, do seu amor, do seu trabalho, da sua rotina, agradável ou desagradável, e a possibilidade de reencontrar seu amor mais uma vez, ao final do dia; totalmente diferente do “My way” arrogante dos estadunidenses.
Mas, de enxurrada em enxurrada, tomaram gosto pela peça desvirtuada e, quando conheceram o original, tiveram uma sensação de estranheza. Coisa de colônia…
Renata
Que ótimo esse artigo! Muito bom!
Há mais ou menos dois meses, passou um programa, em um canal de televisão aqui em Paris, sobre alguns cantores que fizeram enorme sucesso e morreram jovens. O documentário falou de Claude François, Joe Dassin, Mike Brant e a Dalida…Não me lembro o nome e nem o canal, infelizmente! Seria ótimo achar esse documentário na net…
Jane Curiosa
Penélope
Prefiro mesmo My Way,com “a voz”. Agora,a coreografia das “claudettes” eram o ó do borogodó!
Lucia C
Kéké sózinho era uma banda,hein?
Marcos
Lucia,
a despeito das interessantes informações sobre música, o ponto alto do comentário, com todo o respeito, é mesmo a história do Kéké, “le perroquet chanteur”!
conexaoparis
Marcos
Pedi a LuciaC para recuperar fotos do histórico Kéké.
Este animal só podia ser da Lucia.
Sueli OVB
Penélope, belo post.
Eu preciso adminitir que a vesão para o Inglês de Comme d’habitude, principalmente na voz do Sinatra, é perfeita, embora eu adore a original cantada pelo Aznavour, pela Mireille Mathieu e pela Lara Fabian.
Eu acho que o papagaio da Lúcia já está no céu. Ela fala dele no passado, mas se ele ainda estiver por aí desculpe minha interpretação, Lúcia, e grave o vídeo. Vai ser sucesso na certa!
Jane
Penélope
Eu não sabia…está sendo bom ler e aprender com os seus textos.
Cláudia Oiticica
Lucia, o máximo esse seu papagaio!!!!! Também, com uma professora do seu nível, não podia ser diferente. Segue a sugestão da Penélope.Vai bombar!
Beth
Lucia
É o meu hino também…
Cláudia Oiticica
Como falou a Lucia, “My Way” já virou hino na voz de Sinatra. A original francesa também tem seu charme, mas… Acho interessante esse poder que a língua tem de mudar o destino de uma música. “She” ( Tous les Visages de l’Amour”) só estourou depois que Aznavour lançou a versão em inglês. Na minha opinião, também bem melhor. Penélope, adorei o vídeo de Belinda!!
Jacqueline
Comme d’habitude nous sommes ici.
Antes de ler a continuação do texto, assisti ao primeiro video e pensava: “Gosto mais em inglês”. Em seguida, vi que Penelope declarava a mesma preferência. Também, como outros aqui, prefiro Sinatra. Mas Elvis também agrada.
Dos franceses dessa época, gosto de Joe Dassin que também morreu muito cedo, Assisti aí em Paris ao show montado por Julien Dassin em homenagem ao pai. Comovente.De quebra conheci o Folies Bergère. Lindo e precisando de uma restauração.
eduarda
Nossa… vendo o vídeo bem que achei que a nossa jovem guarda parecia cover deles, agora tenho certeza! Abçs
Penélope
Luciac,
É verdade! Pior é que eu já até sabia disso e sempre esqueço.
Conheci primeiro a versão de “Belles, belles, belles!” e cismei que ela era do Claude François.
Faz um vídeo do seu papagaio cantando “My way” que tenho certeza que vira hit no Youtube!
Eduarda,
Sua resposta está completa no comentários do Luciac que lembrou bem que a música “Calhambeque” é originalmente uma norte-americana.
eymard
LuciaC, comentário que, como sempre, deve ser incorporado ao texto principal! Uma Beleza!!!! abs e bom final de semana.
Nilza Freire
Penélope, muito legal, me diverti demais com Claude Francois! Obrigada!
Cleide Garcia
Gosto de My Way com o velho e bom Sinatra, e fiquei surpresa de saber que a musica é de um frances, pois amo muito a França.
Joe
Outra música do Claude que fez muito sucesso por aqui foi “le telephone pleure” que alguém por aqui resolveu fazer a versão “o telefone chora” era engraçadissima a voz da menina ao telefone… boas recordações.
LuciaC
Muito bom, Penelope!
Eymard,
Belles belles belles é dos Everly Brothers!
“Girls girls girls are made to love….”
Primórdios do que chamavam Yé, Yea, ou Iê !
Bip Bip de Joe Dassin (inesquecível!) também não é do Erasmo.
Chama-se Road Hog é de um cantor/compositor americano que não lembro o nome.
O movimento rock, que no Brasil foi chamdo de Jovem Guarda, aconteceu no mundo. Tinha-se cantores e bandas de diversas nacionalidades unidos por novo estilo de música. Claude François e Johnny Hallyday (resiste) balaçavam Paris e a Riviera.
E com Beatles não tinha para mais ninguém!!!
Quem colocou a inspirada letra em inglês na melodia de Claude François
foi Paul Anka (Diana, Put your Head on my Shoulder etc). Contemporaneo canadense da turma. Então My Way transformou-se em hino.
Um hino que interpretado por Frank Sinatra é mais uma oração.
Nosso papagaio KéKé, por insitência minha, aprendeu e cantava:
prrrprrr prrrrrprrrr I did it myyyyyyyyway qrrrrqrrrrr querumaissssss, no
gatôtôtô chegueiiiiiii miauuuuuuu. Firmava a voz num myaaaaaaawayyyyyy bem musical e no tom certo. Aquele da certeza, o “my way” final….
Um ótimo fim de semana para todos!
Joe
O conexão está cada vez melhor, parabéns Penélope, parabéns Lina pela excelente aquisição (rssss), eu até já sabia que a canção era do Claude François, mas não tinha tido o prazer de ver o vídeo, achei muito legal, mas ainda continuo gostando mais da versão com o Sinatra. Parabéns novamente Penélope!
Maria Cristina-POA
Penélope,
quando morei um tempo em Paris me chamou atenção (visitando a Fnac e a Virgin, um de meus passeios preferidos!) o número de biografias e livros sobre o Claude François(não conhecia o apelido). Ele era um personagem bem dentro do figurino dos anos 60, que hoje acharíamos certamente brega. Mas ele fazia sucesso com suas canções, seu talento, suas coreografias. Foi muito vê-lo e ouvi-lo aqui em seu post. Valeu, Penélope. Bem-vinda!
eymard
Penélope, gostei do video de Belles Belles. Bem frances. Bem uma época. My way pra mim é com Sinatra. Imbatível. Emociona até hoje.
Maria Amélia P. Leal
Oi Lina.
Passei a acompanhar o seu blog (maravilhoso) através da minha irmã Ismênia, sua fã incondicional.
Passei agora 18 dias nessa cidade que amo, e segui algumas dicas suas, muito boas.
Muito interessante esta sua postagem. Adorei.
Gosto muito de música, e tb prefiro a versão inglesa.
Bjs
conexaoparis
Maria Amélia
Já tenho a Ismênia como uma amiga. Conheço pessoas maravilhosas aqui. Nossa comunidade é impressionante. Seja bem vinda.
Marcos Almeida
Eu era um dos que não sabia…
eduarda
Ótimas novidades aqui no Conexão Paris.Parabéns Lina, e bem vinda Penélope!
Já acompanhava seu Blog e fico feliz de ver vc colaborando por aqui.A propósito quem fez a versão francesa do Calhambeque bi-bi do Erasmo Carlos? Escutei no seu Blog e achei uma delícia.