Encontrei nos meus arquivos um texto sobre o conceito “Primeira Dama” publicado durante o affaire Trierweiller. Lembrando os fatos, Hollande, presidente da França, foi pego em flagrante delito de adultério. A companheira Trierweiller foi dispensada, a amante encerrou o caso e hoje a França não possui uma “Primeira Dama”.
O affaire provocou um debate sobre a pertinência deste título, sobretudo quando o presidente em exercício não é oficialmente casado. O que teve por consequência uma discussão sobre suas origens.
O autor do artigo não acredita que “Primeira Dama” seja um legado da monarquia. Naquela época seria inimaginável qualificar a esposa do rei de primeira dama. Este termo pressupõe a existência de uma segunda, uma terceira… Pressupõe uma relação hierárquica, mas também uma relativa igualdade. Ora, na monarquia, a diferença é radical e absoluta entre a esposa do rei e as outras.
Foi o cônsul Bonaparte que se proclamou “Primeiro Magistrado da República” e Josefina “Primeira Dama da França”. As peripécias da história impediram este título de prosperar na França. Anos mais tarde o mesmo voltou como banal produto de exportação chamado First Lady of the United States.
Mesmo nos Estados Unidos o termo é recente e seu emprego não ultrapassa os últimos 30 anos. E foi com Jackie Kennedy que a expressão atravessou o oceano.
De acordo com o autor, Paris incorporou a moda a partir do momento que a primeira dama francesa pode aparecer de biquini na capa de revista people. Quer dizer, com Carla Bruni.
O texto se chama Première Dame: pas de ça chez nous e você pode lê-lo aqui.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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3 Comentários
Mauricio Christovao
Elas querem é poder!!! Se o Sarkozy com sua cara de mordomo de filme policial ou o picolé de chuchu do Hollande não fossem políticos poderosos não pegavam nem resfriado, quanto mais umas mulheres bonitas assim!!!
severo
Mas Carla Bruni é Carla Bruni! Nunca mais a França terá uma primeira-dama como essa mulher.
Orlando Henriques
Se o Hollande fosse tão aplicado no governo quanto parece ser em sua vida sentimental e tivesse o mesmo senso de humor, o país estaria livre de crises e a Rua do Circo seria o ponto mais prestigiado da cidade. Que tal um “remake” do filme do Truffaut, “La Femme d’à Côté”, com Mme. Gayet no papel principal… 😉