Antes a Pont des Arts era assim.
Agora, assim.
Foi lançada recentemente uma petição No Love Locks contra os cadeados.
Torcemos para que a recém eleita Anne Hidalgo se interesse à esta declaração de amor, não aos cadeados, mas às lindas pontes de Paris.
Estes cadeados são uma ameaça ao patrimônio histórico e à segurança dos pedestres.
Dica da leitora LuciaC
Veja aqui a página Facebook da petição.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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91 Comentários
Mauricio Christovao
Essa prática deve ter aumentado muito depois do best-seller “Cinquenta Tons de Cinza”. Talvez os casais mais avançadinhos possam colocar umas algemas nas pontes também!
Jacqueline
Caarmem Coelho
Achei emocionante o seu comentário. Espero que você tenha breve o seu maior amor de volta para sempre e o cadeado na ponte seja uma preciosa recordação para ambos…mesmo que ele já tenha sido retirado.
Jacqueline
Os cadeados são regularmente retirados. Então por que a ilusão de que seu cadeado estará lá eternamente? Bonito ou feio, não importa muito. Paris é linda e essa ponte é só mais uma. Cadeados em viagem, só os uso nas malas. Essa proibição deve estar preocupando mesmo é aos fabricantes e vendedores de cadeados.
Carmen Coelho
Para mim, a ponte com os cadeados já faz parte da cena, é um ponto turístico e interessante, representando a cidade como a mais romântica do mundo. Não importa os motivos de cadeados citados aqui fora do contexto de Paris, sobre santos e outras histórias. No meu caso, coloquei meu nome e do meu filho porque perdi recentemente sua guarda através de uma sentença irregular e imparcial que desconsiderou totamente o estudo psico-social, favorável á permanância dele comigo, que criei sozinha desde a concepção. Como ele é meu amor maior, coloquei um cadeado com nosso nome lá e trouxe as chaves em um lindo chaveiro em forma de chave que representa a chave de Paris. Fiquei feliz em colocar em um estojo de veludo vermelho e mostrei a ele que ele o terá guardado pelo resto de sua vida. Este cadeado representou para mim a verdadeira eternidade do nosso amor e a esperança de sua volta à casa, de onde nunca deveria ter saído. Assim como minha história, sem relação com vida de casal, sei que lá estão casais que querem envelhecer sabendo que seu cadeado está lá. Parece-me que a queixa não tem procedência. Aliás, a ponte nem era tão bonita sem a “decoração” atual. Desejo amor e outras preocupações aos que querem eliminar essa tradição.
Natália Campos
Post nada imparcial, até na escolha das fotos…Tem fotos belissimas da ponte, com as grades cobertas por cadeados. Espero que quando eu for, em outubro, possa colocar meu cadeadinho lá! Independente de quanto tempo existe esse hábito, é inegável que virou uma marca, e que não apaga a história da ponte, pelo contrário, talvez contribua para chamar a atenção para ela! Sinceramente, só seria a favor da proibição dos cadeados se significasse risco para a estrutura da ponte…
luiz de freitas
… viva os cadeados nas pontes e outros lugares do mundo … arte coletiva … em Montevideo há também cadeados na avenida principal … daqui a pouco o pessoal vai querer também proibir acender velas, queimar incesos, etc, sob o argumento de ser feio, poluir o ar, causar cancer em quem respira, etc … Por uns tempos proibiram velas que queimam na catedral de Notre Dame de Paris (somente velas eletrônicas, LED´s) mas em janeiro-2014 quando a visitei vi que velas estavam acesas tanto lá como no Sacré-Coeur de Montmartre … pelo visto a força da tradição é maior …
Marcos
Vera Forman,
ao que parece, este repugnante ritual teria a sua malfadada origem em um romanceco do italiano Federico Moccia, no qual os (acéfalos e abobalhados) protagonistas prendiam um cadeado na ponte Milvio, em Roma, uma joia do século II a.C., artística e historicamente mais relevante que a própria Pont des Arts, e jogavam a chave no Tibre para selar (!) o seu amor. E como o amor, tal qual a imbecilidade humana, não conhece fronteiras, há registros desta pandemia pestilenta em várias cidades da Europa e do mundo todo.
Vera Forman
Descobri na Catedral da Cidade do México em 2013 um altar de San Ramon Nonato onde havia um pedestal cheio de cadeados com fitas coloridas com o nome do santo e pedidos de graças. Acho que esse deve ser o início desse costume. Comprei na sacristia uma fita e o cadeado para fazer um pedido. Fiquei sabendo então que o santo foi martirizado com um cadeado fechando sua boca para não mencionar mais o nome de Deus, por isso se tornou Santo! Não coloquei o meu pedido lá . Trouxe para colocar aqui em casa.!
anibal
Cadeado não combina com amor, que deve ser livre ,sem amarras, sem chaves !!!
Bianca
No início eu achava legal e cheguei a deixar um cadeado lá. Voltei duas vezes e pude revê-lo, mas confesso que acho que descaracterizou um pouco a paisagem. Esta onda se espalhou por várias cidades no mundo, inclusive no Brasil. Não sei se será fácil inibir as pessoas de continuarem…