Paris obtém o 14° lugar na classificação mundial das cidades pro-bicicletas.
Os dados foram publicados pela empresa dinamarquesa Copenhagenize especializada na prática da bicicleta urbana.
Com o programa Vélib, os corredores de ônibus abertos aos ciclistas, as zonas 30km/h onde os ciclistas andam no sentido contrário Paris ficou em 14° entre 150 cidades.
A capital está longe das vencedoras, Amsterdam-Copenhague-Utrecht, longe da suas rivais francesas Bordeaux e Nantes, atrás de Berlin e Munich mas diante de Londres e New York e faz parte das top 20.
E, comentário à parte, Rio de Janeiro se classificou em 12° lugar!
Os especialistas são elogiosos sobre Paris, cidade apresentada como exemplo a ser seguido. Sem tradição no uso da bicicleta como meio de transporte, Paris conseguiu em poucos anos introduzir o programa Vélib e criar quase 700km de ciclovias em 10 anos.
A prefeitura tem ainda muito trabalho pela frente: aumentar a segurança, criar novas vias e convencer os parisienses que a bicicleta é realmente um meio de transporte. Atualmente somente 3% dos habitantes adotam as bikes.
O prefeito anunciou recentemente o início da construção de uma ciclovia na avenida Champs Elysées, da Praça Concorde até o Rond Point. Ela estará pronta no final de junho de 2013. Primeiro passo de um projeto que compreende toda a avenida.
Para os turistas, a prefeitura deveria melhorar o sistema de acesso ao uso do Vélib. Inúmeros leitores relataram débito indevido da caução de 150 euros! Prova que o sistema não é totalmente seguro para aqueles que andam de bicicleta ocasionalmente.
Veja aqui mapa das ciclovias e corredores de ônibus usados pelos ciclistas.
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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27 Comentários
Mauricio Christovão
Nos últimos dias morreram alguns ciclistas aqui no Rio, atropelados por ônibus. Alguns corajosos ainda se arriscam em meio a esse trânsito insano. Acho a bicicleta uma invenção genial, mas como se diz em portunhol: “Estoy fuera!!!”
Mariana
Olá, boa tarde, ficarei hospedada em um apartamento localizado na 27 rue Augereau / 75007 Paris, gostaria de saber se está bem localizado e quas supermercados há perto? Muito obrigada
Lina
Mariana
Nesta região você tem duas ruas com comerciantes: a rue Cler e a Saint Dominique. Nestas duas ruas encontrará de tudo. Região agradável, bonita, bem frequentada.
Luiz Oliveira
Mesmo sendo carioca, muito me surpreende a classificação do Rio. Não há um único dia que não tenha acidente envolvendo desrespeito ao ciclista. Mas é aquilo: Copa chegando, Olimpíadas próximas, ao que tudo indica depois dos graves incidentes envolvendo turistas (o mais recente foi o estupro da americana e o assalto aos alemães), parece-me que há uma campanha “paga” para mostrar que o Rio é maravilhoso, seguro, etc. Afinal depois do fracasso turístico da Copa da África (afinal boa parte das cidades sul-africanas são violentas), a FIFA e o COI juntamente com o Estado pelo visto estão desenvolvendo campanhas para estimular o turismo convencional (não o “sexual”, pois este já é tão desenvolvido que já é padrão!). A conferir…
Lina
Todos
Estou gostando destes comentários à respeito da classificação do Rio.
Mesmo sem ter muito conhecimento, visto que estou do outro lado do Atlântico, a classificação me surpreendeu.
Os comentários ajustam a informação.
Obrigada a todos.
Ricardo
Se o Rio tá ruim, conforme os comentários aqui, pelo menos tiveram o bom senso de não incluir minha São Paulo nas top 20. Aí sim seria um conto do Kafka. Na lista de professores ameaçados por alunos então… Dez, nota dez!
Adriana Pessoa
Nossa realidade é essa.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/05/11/para-especialistas-sete-acidentes-em-40-dias-mostram-que-rio-nao-pensa-bicicleta-como-transporte.htm
Sarah G.
Eu acho que tem Brasileiro metido nesse lance, porque eles tem o site em duas versões: inglês e português brasileiro.
Nada justifica que o Rio esteja nessa lista. É uma cidade perigosa para andar de bicicleta, tanto por causa do trânsito ou porque a qualquer momento alguém pode roubar sua bicicleta te apontando uma arma enquanto você pedala. No último mês, 2 ciclistas morreram no Rio.
Ou seja, a credibilidade dessa lista é nula.
Jacqueline
Numa tarde tranquila, pedalando a uns cem metros de casa, um carro me bateu. Só não morri porque cai sobre meu braço esquerdo e foi ele que quebrou e não minha cabeça. Bike para mim não mais. Nem em Paris.
Maria Luíza Sá e Madureira
Quanto ao VELIB, me parece sobretudo intimidador para quem quer usar apenas uma vez, como é o caso de turistas. Não é nada simples. (Talvez isso até seja proposital, o sistema é feito para o morador da cidade, entende-se.) Outro problema é o risco de chegar às imediações do destino pretendido e encontrar todos os slots para devolver a bicicleta ocupados. Com chuva a situação pode ficar até dramática. (Começa a chover, você desiste de continuar o trajeto de bicicleta, mas todo mundo faz o mesmo, e dá até briga.)
Paulo
no meu comentário acima eu quis dizer que é menos cansativo andar de bicicleta do que caminhar.
Paulo
Na última vez que estive em Paris, andei um pouco de bike, achei muito divertido, mas por vezes também um pouco arriscado, em muitas ruas vi a faixa de ciclistas o que auxilia bastante e de certa forma há um certo respeito pelos ciclistas, o único problema encontrado foi a própria bicicleta alugada pelo velib que deu problema e eu tive que empurrá-la até uma área de devolução. Mas eu alugaria novamente, é um mais menos cansativo do que caminhar.