Amanhã, dia 31 de maio é o dia mundial sem tabaco. E, como todos os anos, o assunto é discutido nos principais jornais franceses.
Numa sociedade em que fumar fazia parte do DNA do francês, as medidas contra o fumo são sentidas, doloridas.
A proibição de fumar dentro de locais públicos fechados veio em 2008, seguida do aumento de preços, da proibição de publicidade e promoção do tabaco. Assim como nos resto do mundo. Mas, ainda hoje, a França tem 13 milhões de fumantes. E o cigarro mata 73 mil franceses por ano.
A principal questão hoje é: a ministra da saúde Marisol Touraine sinalizou que pretende seguir o modelo do governo australiano, que estipulou um padrão único para os maços de cigarro, com a logomarca em tamanho reduzido e a gangrena, o câncer, a impotência em tamanho macro.
O cigarro eletrônico, chamado de e-cigarette, também gera polêmica. Adotado com força pelos franceses, o termo “vapoter” ou “vapotage”, que designa o ato de fumar um desses cigarros, virará verbete na edição do dicionário Robert de 2015. Para se ter ideia, mais de 2 milhões de franceses já vapotaram. E 500 mil vapotam regularmente. E entre eles, vale destacar o JUUL que tem se destacado no mercado mundial.
Mas a questão é: o cigarro eletrônico, que tem uma dose mínima de nicotina, deve ser considerado um cigarro ou um remédio que auxilia parar de fumar? Ou, na verdade, ele é uma porta de entrada para o tabagismo? Alguns estudos mostram que a maioria dos franceses fumam e vapotam, se tornando vapofumantes.
Com isso, seguindo o exemplo de Nova York, a vapotagem também receberá as mesmas restrições do fumo na Franca. E assim, a novela continua …
Descontos e presentes aos leitores do Conexão Paris
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16 Comentários
Anônima
Ninguém nasce fumando!!!! É um vício adquirido e portanto, não pode ser imposto a quem não fuma. Assim, os fumantes q se virem e pensem como podem continuar se matando, sem levar consigo aqueles que não querem morrer antecipadamente. Toda restrição ou proibição deve ser rigorosa, pois os não fumantes tem direito à uma vida saudável. Isso é prioridade!!! ENTENDEU Neftalí e demais fumantes????
Anônima
Ninguém nasce fumando!!!! É um vício adquirido e portanto, não pode ser imposto a quem não fuma. Assim, os fumantes q se virem e pensem como podem continuar se matando, sem levar consigo aqueles que não querem morrer antecipadamente. Toda restrição ou proibição deve ser rigorosa, pois os não fumantes tem direito à uma vida saudável. Isso é prioridade!!!
Claudio D'Amato
Não está certo! Se tem gente que não quer sentir cheiro da fumaça do cigarro alheio, então tinham que criar locais SEPARADOS. Fumantes lá e não fumantes cá. Simples assim. A partir do momento que os não fumantes já ganham seus espaços livres de fumo, eles não têm nada que ficar atazanando a vida alheia. Essa adoção de maços genéricos foge ao argumento: “Quem não fuma, não e obrigado a fumar” Pronto, expús o óbvio!
Fabiano
Sandra, a questão não é o fato de fumantes também pagarem impostos. O fato é muito simples: o resíduo do seu prazer – a fumaça – causa doenças em quem não fuma! O fumante pode até ter o direito de causar doença em si próprio mas nunca em outros que estão próximos e respiram a fumaça tóxica.
Neftalí
Que os não fumantes me desculpem, mas não há nada como acender meu Gitanes em um café em Paris, acompanhado de um bom vinho, e ficar observando o mundo passar.
Quem quiser um mundo antisséptico, melhor vá pros EUA ou pra Alemanha…
Sandra
Fiquei impressionada em ver que todos os comentários acima são de não fumantes. Será que vão mesmo parar de fumar?
O fumante ficou com muito pouco espaço para fumar em público; afinal ele também é cidadão que paga seus impostos, mas seus direitos ficaram comprometidos nesse quesito.