Se  assistimos nos últimos anos, aqui na França, uma reabilitação da barba e encontramos  nas ruas homens elegantes portando este “adereço”, o mesmo não acontece com o bigode.

E olha que as tentativas de re-introdução desta prática foram inúmeras e entre elas o movimento social chamado Movember. Os participantes de Movember (moustache+november), no mês de novembro, deixam crescer o bigode para chamarem a atenção dos governos sobre os aspectos ligados à saúde masculina.

Mas o bigode continua sendo visto como atributo marginal com adeptos bizarros ilustrados pelo World Beard and Moustache Championships.

Não encontro argumentos que expliquem a sentença de morte deste ilustre sinal distintivo masculino a não ser o artigo da revista Slate.fr. O autor considera que  a decadência do bigode está associada ao fato dele ter se tornado, ao longo das últimas décadas, um acessório preferido dos ditadores.  De Stalin à Bachar El Assad, sem esquecer Hitler, Saddam Hussein e Pinochet, todos eles aderiram ao bigode. Entre os 147 ditadores modernos encontramos 62 bigodudos.

Foto: Astérix et Obélix au service de Sa Magesté, filme de Laurent Tirard com Gérard Depardieu, Edouard Baer e Guilhaume Gallienne.

De marca registrada dos gauleses, ormamento maior da masculinidade, e adereço preferido do homem francês até o final da primeira guerra mundial, a moustache se transformou em símbolo de poder e autoridade. Uma pena!

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