De acordo com um estudo chamado Mystery Shopping, organizado pela sociedade Présence, especialista em pesquisas de clientes incógnitos, a avenida Champs Elysées está na 16° posição na lista das avenidas mais acolhedoras do mundo.
A primeira é Orchad Road em Singapour e a segunda Avenue de la Liberté no Luxembourg.
O relatório dos pesquisadores começa bem, com pequena introdução que descreve a Champs Elysées como uma avenida agradável graças às suas árvores, flores e dos seus inúmeros bancos públicos. Os turistas não se perdem, a informação é bem sinalizada e mapas do bairro são encontrados sem maiores problemas.
O relatório apresenta uma surpresa agradável quando descreve a amabilidade e simpatia dos parisienses, sempre prontos para ajudarem e informarem. A avenida ficou mesmo em terceiro lugar na categoria “acolhimento aos passantes”, ex aequo com Amsterdam, Singapour, Oslo e Londres.
O problema se encontra na qualidade do atendimento dos garçons dos restaurantes e dos vendedores das lojas instaladas na Champs Elysées. Das lojas mais sofisticadas às mais simples e em quase todos os restaurantes o acolhimento ao cliente é indiferente, frio e quase grosseiro.
De acordo com Jean Bernard Bros, assessor do prefeito de Paris e encarregado do turismo, o objetivo é que a capital seja lider no acolhimento dos turistas.
Tomara que ele passe o recado e que esta turma faça cursos intensivos de atendimento sorridente.
Fonte: Le Figaro.
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70 Comentários
Vera C M
Samuel,
Nao quero polemizar, mas é dificil dizer, a priori, quem é mais autentico: uma pessoa educada, cortes por natureza, que gosta de trabalhar com publico em geral, sem forcar a barra ou como vc cita, querer ser amiguinho, ou uma pessoa forcosamente mal humorada, indiferente, que detesta publico, mas trabalha em atendimento a pessoas….
odair fernandes batista
Fui sempre bem atendido em todos os lugares em Paris,o porem e quando um imigrante que te atende, tento falar o frances pois estou estudando, eles percebem e logo te tratam com indiferenca,e ai pergunto sua nacionalidade quando recebo a resposta ja entendi tudo,mas como ja estou acostumado aqui em Sampa,mal humor eu tiro de letra.Bjs.
Maurício Christovão
Diferenças culturais à parte, falar um pouco da língua local sempre ajuda. Não pretendo ser amigo de quem está me atendendo, mas urbanidade, cortesia e um pouco de delicadeza não me fazem mal…Prefiro a Rue Mouffetard, com seu comércio local e sua diversidade cultural.
Marcelo A.
Minha corrida pela Champs Elysses. http://www.youtube.com/watch?v=OzCz74OJ3Qw
Marcelo A.
Andar pela rua sorrindo só no Brasil, mesmo! Tirando São Paulo, claro!
Montenegro
Claro que a Champs é acolhedora!
Como flanar por ali sem se sentir no centro do planeta?! Time Square que me perdoe…
Silvana
Desculpem, algo deu errado….
Acho que tenho sorte, pois já fui pra Paris várias vezes e nunca me aconteceu algo muito irritante. Ou então sou meio distraída e não percebo… pode ser. Ou, como boa paulistana sempre apressada e meio estressada, acho super normal encontrar gente na mesma vibe (que vergonha).
Silvana
Acho a Champs-Elysées linda de morrer, mas não exatamente acolhedora. As ruelas estreitas, de bairro sào mais, a meu ver, do que uma grande avenida.
Quanto ao humor do parisiense, acho
Samuel
Maurício,
Lendo agora o seu comentário, eu compartilho da sua opinião.
Mesmo quanto a uma avenida mesmo, não podemos ignorar a George V; para mim, ela chega a ser mais acolhedora que a própria Champs-Elysées, que vive tão congestionada de turistas e carros. Sentia-me mais à vontade para caminhar pela George V, durante a manhã, tarde ou noite.Mas, considerando-se que aquela cidade é uma festa móvel (rs), sempre há mais e mais para se conhecer e explorar.
Abs.
Samuel
Ouso discordar.
Eu não critico o atendimento indiferente, frio do francês. Eu até prefiro.
Essa frieza, essa indiferença são bem mais autênticas do que o sorriso forçado, hipócrita, quase irônico com o qual estamos acostumados aqui no Brasil.
E, também, convenhamos: o que mais importa é o profissionalismo.
Quando eu vou a um restaurante ou a uma loja, quero encontrar um profissional que me atenda; não estou lá para fazer pic-nic, para fazer amiguinhos. Se precisam de amizade, procurem amigos; se não encontram amigos, paguem um terapeuta.
Chega a ser vergonhoso querer exigir que, além de profissionais, os empregados sejam agora obrigados a suprir a carência emocional de cada um de seus fregueses. Eles são profissionais, estão lá para cumprir uma função específica. Não estão para lá se prostituírem, não está lá para oferecer mais do que são pagos para oferecer.
E, para finalizar, chega a ser elegante essa frieza.
Eu a prefiro por razões pessoais. Definitivamente, não gosto de vendedores/garcçons que ficam se rasgando de rir, fingindo que são “amiguinhos” a pretexto de uma proximidade que não existe. Não suporto essa invasão do meu espaço, da minha privacidade.
É isso.
conexaoparis
Samuel
Aqui os que discordam são bem vindos.