Passeando por Paris, de 24 até 27 de outubro, você verá obras de arte espalhadas pela cidade. Trata-se de manifestações da Feira de Arte Contemporânea – FIAC – que acontece todos os anos por aqui.

FIAC no Grand Palais

FIAC no Grand Palais

Esta feira reúne, no Grand Palais, 180 galerias da arte moderna e contemporânea originárias de 25 países.

Além da feira, todos os anos a FIAC investe lugares emblemáticos de Paris. Uma estratégia para fortalecer de maneira durável sua identidade.

"Ninho de árvore"

“Ninho de árvore”

Você verá na Place Vendôme, coitada, já tão desfigurada com a reforma do Hotel Ritz, cinco obras de Tadashi Kawanata, seus famosos ninhos feitos de pedaços de madeira.

Ninho e guindaste

Ninho e guindaste

O mais visível é o da coluna. Deixo para você a tarefa de procura dos outros estranhos ninhos.

As bandeiras da passarela Léopold Sédar Senghor

As bandeiras da passarela Léopold Sédar Senghor

A FIAC investe também a ponte que liga o Museu Louvre à rive gauche do Sena com a obra do coletivo chamado Société Réaliste. São 193 bandeiras que reproduzem as cores de cada país membro da ONU. As bandeiras perderam o caráter identitário, mas continuam familiares. Os particularismos ideológicos, políticos e culturais se dissolvem nas cores comuns às nações.

Ponte: difícil traço de união

Ponte: difícil traço de união

E no jardim Tuileries, entre muitas outras obras, preste atenção na ponte do artista Shen Yuan. Quando passei dia 17, ela estava sendo montada. As pontes favorecem a circulação e as trocas. Mas esta aqui, se você observar bem, verá  que seu parapeito a atravessa em diagonal impedindo toda passagem. Uma imagem que correponde à dificuldade real dos encontros entre culturas diferentes. As cerâmicas brancas e azuis se referem à cultura chinesa – período Ming – mas se referem também aos azulejos árabes, que nós herdamos via Portugal.

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