Uma pesquisa encomendada pela Radio France Internationale e realizada em 2011 junto a 12.000 pessoas de 11 países diferentes nos oferece algumas informações interessantes.
Pergunta: você gosta muito da França?
82% dos brasileiros e poloneses entrevistados declararam gostar muito deste país.
Somente 54% dos britânicos dizem gostar muito da França. Um paradoxo pois a França é o destino turístico favorito dos ingleses. A francofobia é um fato do outro lado do Canal da Mancha. Uma relação que sofre o peso da história e das guerras entre os dois países.
Pergunta: você gostaria de viver, trabalhar, estudar na França?
Nós, brasileiros, gostaríamos muito de viver, trabalhar e estudar na França. Os japoneses e ingleses não querem nem ouvir falar nisso. Os alemães ainda poderiam viver na França. Os aposentados desse país sonham com o clima ameno da Provence e Côte d’Azur. Mas estudar e trabalhar, negativo.
Pergunta: em relação há vinte anos atrás, a França hoje tem um papel importante?
A política internacional da França não convence a Alemanha, o Reino Unido, os Estados Unidos e o Japão. 55% dos brasileiros acham que a França ainda tem poder político.
Pergunta: dizem que a França é o país dos Direitos Humanos. Você concorda?
Nós concordamos bonitinho. O Reino Unido, a Alemanha e a Espanha, nem tanto. Estes países vizinhos conhecem bem a França e sabem que certos direitos não são respeitados como deveriam ou poderiam.
O poder político francês diminui no mundo, é claro. A França não é mais vista como o país dos direitos humanos para aqueles que a conhecem bem. Mas ela conserva um soft power importante. O patrimônio cultural, o luxo francês e sua gastronomia criam laços de simpatia em países longíquos como o Brasil e a India.
Artigo publicado por L’Espress.fr
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81 Comentários
Anderson Pereira
Vou à França desde 2009. Melhor a cada ano. Perceptível que eles recebem os brasileiros cada vez melhor. Descobriram que somos turistas de qualidade. O inglês ficou difundido entre os comerciantes, o que era raro. E quando não falam (os mais antigos), se esforçam para nos atender. Seja na padaria, na lojinha do bairro, nos restaurantes afastados e desconhecidos dos turistas ou nas grandes lojas. Evito o ambiente turístico. Portanto, isso é um real sinal de que somos bem acolhidos mesmo quando não somos vistos como fonte de renda. Há exceções? Há! Mas isso há em qualquer local do mundo.
Roberto
Estive em Paris no mês de julho/2014 e sempre fui bem tratado na cidade. Quando precisava de ajuda e perguntava algo às pessoas, todos foram simpáticos e tentaram me ajudar. A dica para quem está conhecendo um país é a óbvia mesmo: agir sempre com educação. Paris é uma cidade muito interessante e a parte cultural é um ponto forte da cidade, entretanto, achei que a cidade precisa de mais cuidados, inclusive quanto à limpeza.
Roberto Gomes
Em outubro/14, irei à Paris pela quarta vez. Alguém tem dúvidas de quanto eu amo essa cidade? Não importa para onde eu vá na Europa. Paris é sempre a minha base, meu porto seguro, minha segunda pele. Esta semana eu li uma frase que diz que “parisiense não é só quem nasce em Paris, mas também quem nela renasce”. É bem assim que me sinto em Paris: como um parisiense. Abiantô!