O cafezinho brasileiro não existia na França. Hoje, ele é peça fundamental do marketing das empresas.

Quando me instalei em Paris a primeira diferença cultural constatada foi a ausência do ritual do “cafezinho”. Os primeiros dias da vida dos expatriados é obrigatoriamente uma peregrinação de repartições públicas às secretarias de escolas, de salas de espera de gerentes de bancos às salas de espera de imobiliárias. Em nenhum deles encontrava o reconfortante cafezinho brasileiro. Como me fazia falta este ritual simpático!

Trinta anos mais tarde, o tradicional jornal Le Monde dedica um artigo ao café que invade o cotidiano dos franceses. Segue tradução livre da matéria.

Cafezinho

O gerente do seu te oferece um café? Normal. No banco, no cabeleireiro, no cartório… Não existe mais um local onde a gente não receba um arábica. O cafezinho virou o gesto de convivialidade e o must da experiência cliente.

Você aceita um café? Os franceses agora passam a semana bebendo café sem prepara-lo em casa. O cafezinho se tornou para o banqueiro o que a garrafa de água é para o chofer Uber.

Antigamente, era o sorriso da atendente que garantia a aprovação do serviço. Agora, recebemos um questionário de satisfação. E o café passou a substituir o sorriso como um gesto comercial à mais. Ele é mesmo usado para melhorar a reputação de profissões menos simpáticas e tornar todas as experiências agradáveis. A prova: nos oferecem café nos centros de depilação, no cartório… Das agências imobiliárias às concessionárias de automóveis, todos estes endereços, de onde saímos com a conta do banco vazia, decidiram oferecer café como compensação.

Hoje, qualquer comércio possui seu café corner. Como chegamos nisto?

Os departamentos de marketing das empresas chegaram à conclusão de que o consumidor não espera, hoje, um serviço, e sim uma “experiência”. Após longas pesquisas, os especialistas decidiram que com “um cafezinho” eles transformariam a passagem do cliente pela empresa em experiência gratificante. E foi assim que uma cápsula de café Nespresso a 35 centavos passou a compensar o valor que gastamos no cabelereiro, nas óticas…

Mesmo os restaurantes se sentem obrigados ao ritual. Após a refeição, o garçom propõe: um segundo cafezinho oferecido pela casa?

Não conheço a história do cafezinho brasileiro. Como o café sempre foi nossa bebida nacional, provavelmente a pequena xícara oferecida no âmbito doméstico foi adotada naturalmente como tática comercial.

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