Por Penélope do blog Sob o Céu de Paris
O belga Jacques Brel ficou famoso na França por suas letras fortes e sofridas e suas interpretações dramáticas. Falar da importância de Brel para a música é chover no molhado: o cantor revolucionou a chanson e foi influência para gigantes como Nina Simone, Leonard Cohen e David Bowie.
Entre tantas composições, Brel escreveu duas que ficaram muito famosas no mundo inteiro: Le moribond e Ne me quitte pas. A primeira é uma carta de despedida de um homem no seu leito de morte e fez muito sucesso nos EUA depois que foi gravada por Terry Jacks, na década de 70. Seasons in the sun, como foi chamada pelos americanos, ficou semanas no primeiro lugar das paradas de sucesso e vendeu 10 milhões de cópias, estrelando até hoje a lista de singles mais vendidos da história.
Depois disso, a música ganhou várias interpretações, que vão dos Beach Boys até a banda indie Beirut. Abaixo vocês podem ouvir algumas das interpretações mais notórias de Le Moribond.
Claro, não poderia faltar a interpretação de Brel para Ne me quitte pas.
E para fechar esta lista, posto aqui a minha favorita de Brel, a intensa Quand on a que l’amour.
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23 Comentários
marcio silva de almeida
Tenho um vinil dele, talvez um nomes mais influentes do europop para roqueiros dos anos 1960/1970. coisa de boêmio!!!
Cláudia Oiticica
Sou do time que a-ma-m Ne me Quitte Pas, rs. E Betânia, também. Juro que não sou baixo-astral,rs.
Rodrigo Lavalle
Ei, Eduardo, tudo bem?
Vamos fazer um post sobre como se vestir na primavera. Vai estar no ar na próxima semana ou na seguinte.
Abraços
Rodrigo Lavalle
Eduardo
Ok, obrigado!
Ficarei no aguardo!
Abraços.
marcello brito
Marzelena,
É bem perto! de taxi uns 10 minutos no maximo ou menos se nao tiver transito.
Vc pode ir de metro tb. mas nao saltará exatamente na Grand Place que eu acho que é a praça central que vc se refere. Se for de metro saltará na estação Bourse no boulevard anspach e caminhe duas quadras ate a praça.
Samuel
Eduarda,
Acho que nem “emo” aguenta isso … mas, é algo inevitável: tem de conhecer; impossível falar de música francesa sem falar de Jacques Brel; impossível falar de Jacques Brel sem mencionar “Ne me quitte pas”.
Mas, essa música é demais: dá medo. É necessário estar bem equilibrado para conseguir ouvi-la (rs).
Abraços! E bom final de domingo para todos!
Eduardo
Ah, não sei se isso interfere em algo, mas tenho 30 anos.
Eduardo
Olá! Sou muito fã desse portal, e estou por aqui diariamente, planejando a minha primeira ida a Paris!
Mas tenho uma dúvida que ainda não vi abordada por aqui: como os HOMENS devem se vestir na primavera.
Explico: passarei a primeira quinzena de maio aí e em outros países próximos, e já vi que apesar de não ser tão frio, tem que estar preparado para vento gelado e chuva, certo? O problema eh que moro no nordeste do Brasil, e aqui não temos necessidade desse tipo de roupa (“verão” o ano inteiro!), por isso terei que comprar tudo o que for usar na viagem. E pela falta de uso e de experiência, não tenho a mínima idéia do que comprar. O que voce sugere? E tênis/sapato/meias, precisam de alguma característica especial? Desde já agradeço, e parabéns por tudo isso.
conexaoparis
Eduardo
O Rodrigo Lavalle, nosso expert compras e moda vai te responder.
Eduarda
Coisa de apaixonados…Categoria fora de qualquer enquadramento, seja de baixo, ou alto astral. Simplesmente fora…Out! Só quem já passou é verdadeiramente cúmplice, como em qualquer loucura.
Marzelena Zamboni
Oi,
Mais uma vez estou recorrendo ao CP, queria saber como, quanto custa e quanto tempo da Estação Zuid até a Praça Central de Bruxelas, pois o tempo e a grana estão curtos e queria colocar essa esticadinha no meu roteiro de viagem até Paris.
Tens idéia Quanto custaria um táxi da Rua Navarin no Montmartre até a Gare du Nord?
Amo, Amo, Amo o CP, não passo um dia sem vir aqui e espiar tudo! 🙂
conexaoparis
Marzelena
Para Bruxelas, não sei te dizer.
O taxi até gare du nord custa em torno de 10 euros.
Penélope
Eduarda e Lina,
Sou deste tipo também. Ne me quitte pas é demais para mim, não consigo ouvir. Mas é o que a Eduarda falou: tem que postar aqui, pela importância. Em todo caso, prefiro Quand on a que l’amour, que é intensa, mas mais leve.
conexaoparis
Penélope
Claro, tem que citar. Mas a letra é terrivelmente baixa astral.
Eduarda
É como Maria Bethânia…Uns amam, outros detestam, mas ninguém contesta a importância.
Dodô
Ver/ouvir Brel me faz sentir como um voyeur morrendo de medo de ser apanhado em flagrante. Você não é parte da ação, mas a ação passa a fazer parte de você, ora convocando à cumplicidade na auto-imolação explícita, como um samurai chamado a decapitar o amigo no gesto final do harakiri, ora
eriçando o encantado desconforto de quem se descobre capaz de encontrar prazer estético na dor alheia, quando expressa com tanto brilho e nenhum pudor.
É duro morrer na primavera. É duro ver a primavera morrer no seu contínuo.
Eduarda
Samuel:
E olha que a Penélope postou uma versão um pouco menos visceral…
Essa abaixo foi feita logo após sua separação:
http://www.youtube.com/watch?v=dSfc662vXZU&feature=youtu.be
conexaoparis
Eduarda
Michèle, filha do meu marido, francesa e parisiense, detesta esta música. Diz que se trata da música mais sofrida e baixo astral do universo.
Samuel
Colegas,
“Ne me quitte pas” é a quintessência do desespero. Quem quer passar (sofrer) por um amor assim? Rs.
De Jacques Brel sempre me lembro de “La chanson des vieux amants”. Ao menos, envelheceram juntos (rs).
Abs. E bom final de semana a todos!
Eduarda
Penélope,
6ª feira é dia de passagem obrigatória pelo CP.Seus posts são ótimos!
Simone
Querida uma sugestão de tema para seu blog: lockers nas estações de trem de Paris. Estou tentando descobrir se há lockers em Gare Saint Lazare, tamanhos e preços e está difícil achar algo recente…
Bjs!!
conexaoparis
Simone
Tem guarda volumes sim. O site deles é péssimo e eu não me lembro dos valores.
gabebritto
Maravilhoso. Adoro Ne Me Quitte Pas. Que letra fantástica. Adoraria poder ter visto Brel vivo (e ao vivo).