Por Penélope do blog Sob o Céu de Paris
Luiz Vieira é um destes compositores brasileiros que muita gente não conhece, mas a maioria das pessoas com certeza já cantou pelo menos uma música dele alguma vez na vida.
Ele já foi regravado por gente como Caetano Veloso, Dolores Duran, Ivan Cury, Rita Lee e Zizi Possi e compôs, entre vários outros sucessos, Prelúdio para ninar gente grande, Na asa do vento e Menino de Braçanã.
Esta última foi o primeiro grande sucesso da carreira de Luiz Vieira e tem versões em diversas línguas e já foi gravada por um monte de gente no mundo inteiro. E foi exatamente por causa dela que, durante uma entrevista na casa de Luiz Vieira – quando eu trabalhava para o programa do Tárik de Souza no Canal Brasil -, um nome francês familiar foi mencionado.
Luiz contou com uma mistura de raiva e riso do dia que descobriu que um francês roubou descaradamente a sua música. Trata-se de Marcel Amont, ídolo (mediano) na década de 60. Vieira diz que ouvir desacreditado a música Des larmes de tendresse, plágio óbvio de Menino de Braçanã, e lembrou ainda que, naquela época, as músicas estrangeiras demoraram a chegar aos ouvidos brasileiros e, portanto, o plágio demorou a ser descoberto.
Ele chegou a levar o caso à justiça, mas, pelo que me lembro, a decisão não foi muito satisfatória para Luiz Vieira, que não queria dinheiro, e sim reconhecimento. Vejam abaixo a versão não-oficial de Marcel Amont para Menino de Braçanã.
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33 Comentários
GILSON CAVALCANTI RICCI
Luiz Vieira era um autêntico idiota tupiniquim. Nordestino burro, acreditou nos comunistas do Minc, e hoje ninguém que ele foi na vida. Poderia ter feito muito sucesso dentro do nosso belíssimo país, o Brasil, mas quis mostrar aos gringos que era bom. Só isso. Tomou…
Clarice Ferté
Podem roubar o que quiserem do Luiz Vieira, mas sua HONRA e DIGNIDADE, são inabaláveis…tomem isto como exemplo.
Apiki WordPress
teste
mberutto
teste
Suely
Cham , o leitor francês que adora o Brasil.
Acompanho seus comentários aqui no CP e seu português melhorou sensivelmente, está perfeito.
Conheci vários franceses que amam o Brasil, fico muito feliz e lisonjeada.
Suas férias vão ser embaixo de muito calor, a meteorologia promete sol nesse carnaval.
Boa viagem!
LuciaC
Bem Vindo, Cham – O Leitor Francês!
Aquele que se abastece de alegria só em pensar em meu país!
Que delícia de sentimento!
Para você desejo tudo de melhor que aqui existe.
Que seja sempre recebido por braços e corações abertos.
Aproveite bem suas férias brasileiras!
Obrigada pelo respeito, obrigada pelo carinho!
Faça uma ótima viagem!
Cham - o leitor francês.
Jacqueline
Concordo com você. Que nunca o Brasil acabe sério demais.
Aprendi o português por amor da lingua e paixão pelo seu pais. Depois varias estadias como simples turista, eu quis me aproximar da gente, me virar sozinho e compreender como este pais funcionava. Falar a lingua era necessário.
Vou sair de ferias dia 17 para o Brasil, de novo, Pensando nisso já me traz alegria, 15 dias de felicidade, visitando novos lugares e compartilhando bons momentos com meus amigos brasileiros.
Abraços.
Jacqueline
Cham
Pela parte que me toca, não me importo nem um pouquinho se a frase foi dita por um francês ou por um brasileiro. Acho que o Brasl não é um país sério mesmo. É jovem ainda, tem poucos séculos e muito para fazer. Tem um povo que adora samba, praia e futebol e que leva a vida com bom humor, rindo de suas próprias deficiências. Tem muita coisa errada e outro tanto de acertos. Tem amizade, riso, música. Tem crimes, quadrilhas, falcatruas. Enfim, o bom e o mau, o bem e o mal. Seriedade? Espero que nunca a tenhamos. Responsabilidade, sim. Honestidade. Integridade. Mas seriedade me parece tão sombrio. Então, que não seja o Brasil um país sério.
Outra questão: você é francês realmente? Onde aprendeu português tão bem? Nooossaaa! É perfeito.
Rinaldo Garcia
Lina, oi!
Esse link leva ao Hotel Aiglon na cidade de Menton – no mar mediterraneo -30 minutos de Nice. O preço é de 616 euros para 7 dias. Mas o Aiglon de Paris é 1.400 euros (duplo).
Estou vendo o citadines do Marais e o Hotel Familia na Rua Ecole. Vc os conhece?
Obrigado, por enquanto.
Abraço
Rinaldo – Campo Grande-MS
conexaoparis
Rinaldo
Te enviei link para Menton? Estava distraida, muito distraida…
Eu conhjeço o Hotel Família na rue des Ecoles. Tem artigo no blog sobre ele:
https://www.conexaoparis.com.br/2008/09/05/hotel-familia-em-paris-depoimento-de-leitores-do-blog/
Suely
Cham
O “Planeta dos Macacos” era um programa de humor da rede globo dos idos dos anos 80,sendo inclusive Jo Soares um dos seus redatores.
Foi muito bom o seu esclarecimento e viva a amizade franco-brasileira, sempre que estive na França me deparei com franceses educados e gentis como você.
Abraços
Cham - o leitor francês.
Jacqueline
Tinha entendido o segundo grau do seu post. Nunca assisti o “Planeta dos macacos”, Eu somente queria trazer alguns esclarecimentos sobre esta frase cuja paternidade me chatea um pouquinho pois nunca foi um julgamento do povo francês sobre o povo brasileiro, o que a maioria dos brasileiros ainda acreditam.
Fico divertido pelo jeito habitual dos brasileiro de sempre criticar o andamento do seu pais ( o que compartilhamos com vcs kk), e esta frase tem sobretudo valor de autocrítica, mas no final, estamos ambos com muito orgulho do que somos, pois temos cultaras ricas e fortes.
Viva a amizade franco-brasileira e o respeito e bom humor mútuo.
Gosto da vivacidade dos pitaqueiros deste blog e sei que podemos contar com a inteligência de todos.
Um abraço.
Jacqueline
Cham
Foi por causa dessa polêmica sobre a autoria da frase que preferi citar o Planeta dos Macacos que a usava como um bordão. Aliás, eles geralmente só repetiam: “De Gaulle tinha razão!”. Eu adorava aquele humor inteligente, de entrelinhas, que deixava a conclusão ao telespectador. Pena que agora a liberdade de dizer tudo está sendo confundida com grosseria, baixaria e absoluta falta de inteligência, tipo Casseta e Planeta.
Desculpe ter saído do assunto do post, mas com esta turma tão agradável é fácil o assunto ir enveredando por diferentes caminhos.
Cham - o leitor francês.
Jacqueline, Tatyana…. e tantos outros.
Redde Caesari quae sunt Caesaris, et quae sunt Dei Deo. (devolver a César o que é de César)
Tenho varios amigos brasileiros que sempre falam-me desta presumida frase do general De Gaulle: “O Brasil não é um pais serio”, após ter pesquisado um pouco sobre este assunto, os fatos são que nunca Charles de Gaulle falou assim. Esta frase foi pronunciada pelo embaixador do Brasil em França, pois é!
As lendas ainda que erradas são difíceis de corrigir e todo o povo brasileiro está com um preconceito que os franceses são desprezadores.
Leiam um dos númerosos relatos referentes a este caso:
“………..No seu programa, Jô Soares estava entrevistando, em português, um cidadão francês, e a horas tantas perguntou o que ele achava da frase “Le Brésil n’est pas un pays serieux”, supostamente pronunciada pelo general Charles De Gaulle, então presidente da França. Essa frase, esclareceu o francês, jamais foi dita por De Gaulle…
Em verdade, na época, da boca de um diplomata brasileiro, em lamentável brincadeira sem graça alguma, saiu essa deplorável frase que vem sendo propalada até hoje, ás pampas, por brasileiros que cultivam o mau vezo de falar mal do seu país.
O fato é que há algumas dezenas de anos atrás, pescadores nordestinos denunciaram às autoridades que avistaram inúmeros navios pesqueiros franceses invadindo águas territoriais brasileiras onde estavam dizimando nossas lagostas, em época de reprodução, utilizando métodos de pesca predatória. De imediato o governo brasileiro enviou um navio de guerra da nossa marinha para, em operação bem sucedida, expulsar os invasores.
O episódio passou a ser comentado jocosamente nos meios de comunicação como “A Guerra da Lagosta” que, felizmente, tal e qual a Batalha de Itararé na Revolução Constitucionalista de 1932, dos paulistas, não ocorreu e, conseqüentemente, não deixou mortos nem feridos… Mas o assunto não se esgotou porque na França, em razão da queixa dos lagosteiros, travou-se estéril e interminável discussão sobre si a lagosta deveria ser considerada, ou não, um bem patrimonial do Brasil porque não devia ser considerada peixe, mas sim um ser, na verdade um crustáceo, que caminhava, – e não nadava, – no fundo do mar.
Reza a lenda que De Gaulle não gostou do desfecho da aventura dos seus pescadores mas nada pode fazer uma vez que as águas territoriais de todos os paises estão protegidas por leis internacionais. Daí surgiu a lenda de que ele, desgostoso, teria pronunciado aquela frase que, inexplicavelmente, circula até hoje como verdade inconteste, na boca de maus brasileiros!”
Fonte: http://www.pitoresco.com/historia/republ311a.htm
Tatyana Mabel
Penélope,
Adoro seus textos. Eles trazem informações preciosas e nos permitem a incursão a um universo que sempre interessa aos brasileiros, mesmo os não especialistas. O cruzamento entre música francesa, história francesa/brasileira e Brasil tem sido ótimo! Parabéns! Ouvi centanas de vezes a interpretação de Elis em francês dos “Mascarados” do Chico… Por alguma razão (talvez pela informação do roubo…rs… não me agradou a versão em francês de “Menino de Braçanã”…rs)…
Como há respostas que ficam na garganta…rs… adorei o comentário de Jacqueline…rs…
Suely
Geraldo
Que bom saber que o Luis Vieira tem um programa na Radio Carioca.Já O Ivon Cury faleceu faz tempo, era cantor e ator, participou de muitos filmes e programas na televisão.
geraldo gomes
O Luiz Vieira continua na ativa, com programa na Radio Carioca do RJ de segunda a sexta, no horário das 06:00 hs as 08:00 hs. Excelente programa por sinal, havendo um quadro chamada “Gente que Brilha” onde é apresentado artistas de outrora com um breve histórico e canções marcantes.
Jacqueline
Parodiando Planeta dos Macacos: “A França não é um país sério”.(brincadeirinha)
Penélope
Gerson, pensei um e escrevi o outro! Obrigada pela correção.
Eu adoro o Ivon Cury desde criança, porque ele dublou o meu personagem favorito em “A Bela e a Fera”, o francês Lumière:
http://www.youtube.com/watch?v=IMISaPWdBwY&feature=related
Cury está na minha lista para futuros posts.
eymard
Gerson, claro, Ivon Cury! Me lembro muito bem dele. Almoço com as estrelas: Airton e Lolita Rodrigues.
Gerson
Eymard.
Eu também estou esperando pelas “pinceladas” do Dodo, e da ” meninada” que “curtiu” aquela época.
Gerson
Penélope.
Parabéns, continue nos levando de volta ao passado, porém,permita-me uma pequena correção. Dos cantores destacados o Ivan seria Ivon o famoso “carecão” que nos encantou
com muitas canções. Era irmão de Jorge Cury locutor esportivo da
Rádio Nacional. Bons tempos…
Gerson
Eu “vivi” essa época. “parto de ternura, lágrima que é pura, paz de meu amor”. Ou então ” sinto o mundo bocejar…”. E Luiz canta muito bem também.
Flávia Carioca
Penélope,
não conhecia nem a música, nem os cantores do seu post e nem essa história do plágio, mas olha…esse francês cantando essa música tão cheia da brejeirice brasileira, ficou ridículo prá ele! Sem noção!
no entanto…ao ouvir a Nara Leão cantando a mesma música, simplesmente ela encarnou toda a brejeirice da música, na sua voz doce num misto de acordes brasileiríssimos e dissonantes. Simplesmente encantador como tudo da inesquecível Nara Leão.
e vamos combinar, os franceses são show de bola nas artes, na gastronomia, nos perfumes, etc, etc, mas na música…bem, Deus não dá asa a cobra, diz o ditado…
bjks,
Flávia
eymard
Depois do Marcello, agora estou esperando os comentários de Dodo.
Lourdes, Aparecida e Ilma: também ouvi muito essa musica. Um clássico — ” sou menino passarinho com vontade de voar”.
Rinaldo
Lina, oi!
Apesar de não ser o tema deste post. Uma pergunta: Em 05/2010 fiquei 7 noites em Paris no Hotel Aiglon e paguei 840 euros. Verificando hj o preço pelas 7 noites em 10/2012 é de 1.400 euros!! Os preços dos hoteis subiram em euros?
Abraço.
Rinaldo
Campo Grande – MS
conexaoparis
Rinaldo
Pesquisei no booking.com e achei no Aiglon 88 euros a diária; 7 noites: 616 euros para outubro 2012. Olhe:
http://www.booking.com/hotel/fr/aiglon-menton.html?sid=7dd5d95916db7ce0445e4a7d4c8a3d5a&aid=329746
Marcello Brito
Mas essa é uma tradição francesa desde o inicio do seculo xx.
Na primeira decada do sec xx, Paul Claudel, o irmão mais malvado da escultora camille, veio ser embaixador frances no Rio.
Com ele veio tambem seu companheiro o sensacional compositor surrealista do grupo dos seis, Darius Milhaud.
Darius caiu de amores pelas melodias de um musico que tocava piano em cinemas mudos no Rio. Nome: Ernesto Nazareth.
De volta a Paris Darius lança uma peça sinfonica de grande sucesso: le boeuf sur le toit.
E pasmem, nela podemos ouvir varias melodias surrupiadas de ernesto nazareth e outros.
Foi um escandalo. Mas que eu saiba apenas no Brasil e se nao me engano ficou por isso mesmo.
Darius voltaria a cargo alguns anos depois com outra peça: saudades do Brasil
Ilma Madureira
Boas lembranças!!! Suely e Aparecida eu cantava esta música para meu filho quando pequeno.
Saudade boa.
Concordando com Lourdes “….pena que tenha sido esquecido…”.
aparecida aragão marques tenorio
Ah, Penélope, que maravilha, que saudades. Suely, na sequencia é “VOCÊ É ISSO UMA NUVEM CALMA NO CEU DE MINH’ALMA. É TERNURA EM MIM”
Suely
Eu também me lembro desse programa que ele tinha na TV, era pequena na época mas lembro bem, um cantor e intérprete excelente, lembro da canção “Menino Passarinho” muito linda, e muitas outras maravilhosas.
Vejam essa letra de uma música dele : “Você é isso uma beleza imensa, toda a recompensa de um amor sem fim…”
A ele todo o nosso reconhecimento.
ORLANDO
Mas que “cara de pau” …
Lourdes Pacheco
Eu lembro do Luiz Vieira e de um programa que ele tinha na televisão, tipo auditório, ao vivo, onde cantava músicas lindas e apresentava artistas que hoje são nomes consagrados. Ele é ótimo, pena que tenha sido esquecido, pois ele merece todo o reconhecimento do mundo.