O artigo sobre as exposições de arte contemporânea nos jardins e salões do Castelo de Versailles provocou uma discussão interessante entre os leitores do blog.
Aqui estão algumas fotos da exposição do artista inglês Tony Cragg no Musée du Louvre.
Já na entrada uma confrontação forte entre a cor viva, o material pesado da obra e a tranparência e fragilidade do vidro da pirâmide.
Em seguida o choque entre a escultura monumental francesa e as diversas cores e materiais usados pelo artista.
Musée du Louvre – até o dia 25 de abril 2011.
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29 Comentários
mikaelli
irada essas fotos td q a arte mereci…. muitooo linda
André Lira
Adorei esta exposiçao ,apesar de serem esculturas modernas,elas estão em perfeita sintonia com o Luvre .Fantastica idéia dessa exposiçao.Bem diferente daquelas esculturas horrendas que colocaram em Versalhes ,que pareciam mais eram bonecos de desenho animado japones gigante.
Beatriz C
Eymard, assino embaixo.
Todo gênio traz as contradições do seu tempo dentro de si. E o artista as expressa com estética. Impossível calar estas vozes!
Eymard
Em toda manifestação artística tem muito lixo e arte de verdade! A arte de verdade e a q vai ficar. Ultrapassar décadas, séculos! O artista e aquele q consegue compreender o seu tempo e antecipar o futuro. E capaz de antever, intuir, ousar. Não esta preocudado em agradar ou desagradar. Ele tem necessidade devse expressar e o faz! Quando o artista se preocupa demais em ser criativo, chocante, novo, contemporâneo, perde a espontaneidade. Sua obra sera efêmera! Essas, das fotos acima, ao contrario, me pareceram belas desconstrucoes!
Beth
Pois é Samuel…
Mas não é por aí mesmo? Risos.
Eu pessoalmente adoro um hotel hausmanniano com todos os confortos da vida moderna…
Quanto aos “brinquedos” de plástico de Versailles, eles também tem um quê de pornô, rs. Até porque foram muito bem inseridos nos domínios de Maria Antonieta! Naquele tempo o pessoal também era bem avançadinho…
Abs.
Samuel
Rs rs rs
Pelo menos, o diálogo ficou um pouco mais aquecido.
Beth, eu também estou rindo da sua “intervenção”.
Que venham todos os confortos da vida contemporânea! Eu não abro mão de nem um deles; quero todos. Principalmente, banheiros individuais, torneiras com água quente e fria, banheiras, ar condicionado, purificador de ar, umidificador de ar, desumidificador de ar, enfim, isso aí e ainda um pouco mais.
Correto.
Se a cidade ficasse parada, poderia perder o calor, o movimento, tudo aquilo que a renova e que a mantém atraente.
Tenho uma amiga que sofre com a filha adolescente. Ela sempre quer passar as férias na Espanha ou França; mas a filha só pensa em
Miami e New York.
Agora, o charme da era Haussmann é, em minha opinião, o que tornou Paris única, inigualável, um facho de luz para o mundo.
É que eu penso que temos de tomar cuidado para não homogeneizar tudo; a globalização traz em si uma força quase invencível que padroniza costumes, gostos, parâmetros, modelos etc. É contra essa padronização cega que devemos resistir.
Em minha opinião, “modernizar” deveria servir para manter o contraste e destacar um elemento e outro; mas jamais impor um sobre o outro, apagando-o.
Agora, pensando melhor, revejo minha posição sobre aquela pirâmide. Apesar de horrível, ela serve criar um contraste que destaca o Louvre.
Mas, continua sendo horrível … de tão feia, pode até ser engraçada …
E, por fim, aqueles brinquedos de plástico em Versailles beiravam a pornografia …
Sei que lá vem paulada (rs rs rs).
josé rodrigues
Moderno ou ridículo?
Diferente ou incompetente?
Arte ou palhaçada?
Talento ou absoluta falta de talento?
Vai de cada um.
Às vezes tenho a impressão que qualquer coisa feita por qualquer um pode ser considerada arte moderna, basta alguém dizer que é e alguns dizerem que concordam, gostaram e pronto.
Quem contesta.
Ignorante, retrógrado, parou no tempo, insensível.
É uma daquelas discussões sem solução na minha opinião.
O problema, para mim, é colocarem estas “obras” em locais que são objeto de visita e sonhos para muitas pessoas que, na maioria das vezes, vão ver aquilo uma única vez, depois de anos esperando.
Nestes casos, acho um absurdo, uma falta de respeito e consideração pois impõe algo que a pessoa não queria em um lugar onde foi anunciado e prometido algo diferente.
Pelas fotos acima, não foi nada demais e até permite uma interação, em especial as esculturas, bem diferente de Versailles e os Pokemons onde houve uma imposição, as “obras” se sobressaindo de forma absurda sobre o ambiente.
Não havia contraste, havia agressão, afinal o que era colocado foi feito de modo a suplantar o que lá estava.
Não era diálogo, eram aquelas coisas berrando e as peças originais em silêncio diante dos visitantes indesejados.
Imaginemos uma situação destas substituindo as obras por pessoas, os visitantes seriam elogiados ou convidados a se retirar?
Preciso para com isso afinal aquilo tudo é dos franceses e eles fazem o que quiserem, sorte de quem pode escolher quando ir para evitar coisas que não quer ver.
Os demais, quem mandou nascer em outro país ou não poder visitar a qualquer hora.
Há, quanto á evolução cuidado, basta ver São Paulo onde o moderno está sempre substituindo o antigo, afinal novos tempos, evolução, gerando essa cidade tão linda e harmoniosa.
Abraços
Beatriz C
Beth, adorei a sua intervenção bem-humorada. É isso mesmo.
ô Samuel, manera um pouco nesse radicalismo!…
Concordo que a pirâmide de vidro foi um choque. Mas ela já se impôs.
Também temos nossa polemicazinha carioca sobre os Arcos da Lapa e a Catedral moderna. Eu gosto.
Tem uma coisa também: é uma maneira de envolver os jovens na Paris eterna. Tenho ouvido uns jovens muito influenciados pela cultura americana dizerem q não gostaram de Paris. Isto me preocupa. é preciso botar essa juventude no caminho de tudo aquilo q Paris representa e que queremos preservar. Abs.
Beatriz C
Que lindo Post Lina!
Valeu mesmo!
Jane Curiosa, deixei lá no post do dia da mulher um retorno às suas palavras. Abs.
Beth
Samuel
Pelo jeito, vc é um daqueles que acha que Paris deveria ficar estática, no máximo do mesmo jeitinho que o Haussmann idealizou…
Já pensou no fato de que se as coisas fossem assim vc hoje teria que se hospedar num hotel com um único banheiro para todos os hóspedes? E pior, ainda teria que teria que levar um pinico para o quarto, assim como se fazia em Versailles..
Meu amigo, o mundo gira, e todos merecem uma vida mais moderna, para não dizer contemporânea.
Até mesmo os artistas!
Lenna
Jacqueline, respeito tua opinião. Mas, aquela “instalações” do Margs(Museu de Arte do Rio Grande do Sul) feitas para as Bienais, e outras mostras, são um horror. Não são arte! Estas peças do post são obras de arte contemporânea e tem o seu valor!Uma coisa é o valor artístico delas, outra é o fato de gostarmos ou não…
Vera M M
Samuel,
Sou sempre a favor do belo das obras de arte, nao importa se ‘classicas’ ou contemporaneas, separadas ou combinadas como nesta exposicao….
Tambem sou leiga, mas colocando um pouco de lenha nesta fogueira, nao podemos esquecer que todos os movimentos de arte, sejam pre-historicos, goticas, rococo, realismo, romantismos, impressionismo, enfim todos os ismos, foram tambem contemporaneos em suas respectivas epocas…e, muitas vezes, nao se tratava de uma evolucao natural, mas de um movimento ‘negando’ as obras anteriores.
Tambem acho que o fato de algumas obras contemporaneas nao serem figurativas, nao quer dizer que qq um possa faze-las…hah de ter um equilibrio estetcio, de cor, harmonia, forma etc
Ja pensou se o rococo das pinturas de Chardin fossem banidas, porque contemporaneos da epoca achavam que o rococo refletia apenas os valores de uma sociedade futil?
Jacqueline
Também não gosto. Hoje muita coisa dita como arte nada mais é do que incapacidade de realizar algo de real valor artístico. Misturar com obras consagradas por séculos de reconhecimento e admiração parece uma afronta.
Esse estranhamento acho que me vem desde que tropecei, no Margs, num caminho de areia e pedra com uma bandeirola no final e aquilo se fazia passar por arte. Eu não entendo quando penduram uma gaiola e dizem que é criação artística. Ou quando jogam tinta numa tela, passam os dedos e pedem milhões pela “obra”. Enlouquecemos?
Maria
Samuel
Apoiado ! Excelente contestação !
Paulo Augusto
A primeira vez que fui a Paris (acho que em maio/2008) estava ocorrendo uma exposição de arte “moderna” em Versailles. Tratava-se, na verdade, daqueles balões que tem em parques de periferias e em alguns shoppins centers. Apreciar as instalações e quadros do Palácio ficou impossível. Quase morri de ódio!!! Porque não fazem tal exposição de “arte” em um local apropriado exclusivamente para quem quer ver tais maravilhas???? Dessa vez pelo menos acho que estou com sorte: vou para paris em maio e a exposição de tais “obras de arte contemporâneas” (TOMARA) só vai até 25 de abril.
Samuel
Não gosto; acho (apenas acho, pois sou leigo) horrível! Assim como eu acho horrível a pirâmide do Louvre, o muro da paz em frente ao Museu Militar, o prédio George Pompidou … enfim, para mim são dejetos de esgoto que tomaram o fluxo contrário e invadiram a paisagem estudada, pensada, criada sob um ideal de beleza de séculos, talvez milênios.
Não me incomo de ir contra a corrente; esse “ar de estranhamento” pode servir, talvez, para mostrar a impropriedade, o oportunismo, o ridículo dessa tal arte contemporânea. Qualquer criança, com restos do lixo, poderia fazer algo parecido ou até algo com mais harmonia.
Enfim, não gosto; tenho esse direito; acho horrível, incomoda os olhos, se for música, incomoda os ouvidos.
E, fica sempre uma pergunta: se for contestação, seria ele capaz de reproduzir o estilo atacado? Seria, então,contestação ou incompetência artística?
jane curiosa
Ai,arte tão bonita.Viram no que dá ficar lacrimejando sôbre o teclado?
jane curiosa
Eduarda
É isso! Você deu voz à minha emoção perante essa exposição.Obrigada.
E obrigada ,Lina,pela oportunidade que nos dá de vislumbrar aete tão bonita.
Beth
Eu gosto!
Eduarda
As fotos dão a impressão que as esculturas figurativas estão contemplando, refletindo, sobre as abstratas…
Sueli OVB
Espetáculo!
Harmonia total. Gosto muito disso.
Claudia Amado
Me parece que essa passagem do clássico para o contemporãneo foi mais sutil e gradual. Conferiu modernidade sem choques. Uma maneira leve de inserir a novidade, muito elegante e inteligente.
Madá
Eu gostei muito desses contrastes. Achei lindas as esculturas retorcidas do Tony Cragg, escolhidas para a mostra.
Enaldo
Muito bom. Esta sensação de estranhamento é importante para uma educação estética.
Lenna
Penso como Eymard. E, também,é uma sintonia perfeita entre estilos. Agradável aos olhos e nos faz refletir. É a estética posta em prática…
eymard
Tambem gosto. E essas peças parece que foram pensadas para o lugar.
Mara
Gosto muito dos contrastes, e acho a utlização de espaços consagrados para a mostra uma “sacada ” e tanto!
LuciaC
Lina,
que belas fotos!
Mais um lindo momento para uma visita ao Louvre!
Gostei do contraste e da integração.
Valorisa o espaço e os diversos momentos da escultura.
O elemento que une a mostra é a expressão artistica.
Adorei!
Mariana
Adoro… e acho que estas peças sao mais “conciliadoras” que Murakami em Versalhes.
Só resta saber se essa escolha mais consensual é uma qualidade ou nao…!