Visitanto a exposição Bon Appétit, as crianças aprendem a escolher os alimentos e a comer com prazer. Aprendem também o que é liberdade da escolha alimentar. Para isto é preciso alertá-las a respeito das campanhas publicitárias e dos distribuidores de balas e sodas espalhados mundo afora. Bon Appétit é uma exposição que ensina às crianças as três regras do “comer bem”: saúde, prazer e convivialidade.
O site da exposição – www.cite-sciences.fr – é excelente. Ele possui uma série de jogos interativos em torno da compreensão do ato de comer. O site possui versão em inglês. Porque comemos? Como se aprende, de acordo com o país onde moramos, a gostar de certos alimentos através do olfato e do gosto? Quais as regras para comer bem? Como associar os alimentos?
Vejam também, neste site, as fotos da exposição. Elas são interessantes e dão uma idéia de como ela está organizada.
De sábado a domingo, das 10h às 18h. Onde? Cité de Sciences et de l’Industrie – 30 avenue Corentin Cariou 75019 Paris – entrada inteira 10 euros, reduzida 8 euros – metro linha 7 estação Porte de la Villette.
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17 Comentários
Vivianne
Alguma novidade ou dica em novembro para paris com crianca? Estarei indo passar uma semana e levarei minha filha de 4 anos.
Muito legal o site, parabens!
conexaoparis
Vivianne
Não tem novidades para crianças abaixo de 6.
Mas ela vai gostar de Paris.
Beth
Maria das Graças
Educação alimentar tem tudo a ver com origem cultural e hábitos familiares… Criança oriental não come o mesmo que uma criança ocidental. Além disso existe a tradição familiar…
Minha mãe, hoje com 90 anos e saúde perfeita já era “natureba” antes de existir o conceito, risos. E passou seus princípios para as filhas, que passaram para as netas e as bisnetas…
Abs.
Eymard
Maria das Graças, privelégio é tê-la como vovó!!!
Maria das Graças
Beth, concordo com voce que as crianças acompanham os mesmos hábitos alimentares dos pais. E por isso penso que essa batalha da boa alimentação já está perdida. Cozinhar não é considerada uma uma tarefa nobre pela maioria e, em consequência, ir ao mercado comprar alimentos para serem preparados em casa segue a mesma linha. Então, não vejo saída mesmo. É uma pena. E o resultado é a obesidade crescente que vemos pelo mundo.
Maria das Graças
Beth, será que voce não gosta mesmo de jiló? Ou será que nunca os comeu de uma forma simples e gostosa? A minha neta, que tem 18 anos, quando chega vai logo dizendo: não gosto disso e daquilo. E as vezes só tem isso e aquilo para comer. Ai, não tem jeito. E por isso ela já passou a gostar de tantas coisas! O meu netinho de 9 anos é um curioso gastronômico. Gosta de experimentar e como de tudo. Quando cozinhamos juntos é uma festa.
Sheyla
Lina, bárbaro o conteúdo!
As cantinas escolares aqui em Minas, sobretudo da rede particular, fazem bonito!
Como Nutricionista, concordo plenamente com o que foi dito até então.
As crianças tendem a repetir os hábitos alimentares dos pais.
Como puder perceber, estamos cheios de mineiros por aqui, então segue a dica até que consigamos levar nosso pimpolhos a Paris pra ver a exposição:
Aqui em BH, temos o Grupo de Reeducação Alimentar Infantil, que é feito por um plano de saúde e para participar é necessário o encaminhamento do Médico ou Nutricionista.
São 4 sessões e em cada uma delas é discutido um assunto diferente relativo a alimentação saudável. Sempre de forma lúdica para os pequenos se divirtam!
Eti Dentes
Estivemos ontem na exposicao.
Foi super divertida, mas duas horas depois minha filha ja estava comendo chocolate e tomando Coca Cola…
Adriana Pessoa
Rosália,
frequento sim, as feiras de produtos orgânicos, vou no Fito e agora já encontramos nos supermercados produtos orgânicos também, não é?
Meu marido, que é médico, está aos poucos, indroduzindo o que for possível de orgânico, na nossa casa. Do açúcar (já tem nos supermercados) ao Ketchup (tem no Fito).
Meu filho tem 12 anos, e está no Loyola desde os 6 anos. Com certeza, já nos esbarramos por aqui…
Bjs.
Beth
Rosália
Eu também não como giló, risos.
Mas gosto de frutas, saladas e verduras desde criança. Idem minha filha e minha neta… Refrigerante, hamburger etc nem pensar! Alimentação sadia e inteligente é coisa que passa de pais para filhos com muita facilidade, mas tem que começar muito cedo…
Abs.
Rosália Velloso
Adriana,
Provavelmente a gente até já se encontrou num balcão de orgânicos por aqui, ou no Fito, quem sabe… Aqui em casa também damos preferência aos orgânicos. Meu neto de cinco anos dá muito trabalho para comer, já a neta de sete só não come jiló…
Seu filho estudou no Casa da Gente?
Adriana Pessoa
Rosália,
meu filho também é aluno do Colégio Loyola em BH e sua alimentação no lanche escolar é muito saudável. Aqui em casa, refrigerante só em dia de festa, ele não come doces, raramente comemos frituras, e todos os dias ele come verduras e legumes orgânicos, ralados e crus.
Ele foi acostumado assim desde bem pequeno, então é muito natural.
Beth
Amigos
Crianças comem aquilo que os pais comem.
A educação alimentar começa dentro de casa e desde cedo…
Abs.
Rosália Velloso
Lina,
Em Minas Gerais, o ponta-pé inicial nesse sentido parece que já foi dado: já está em vigor uma lei, de autoria do Deputado Délio Malheiros, que proíbe as cantinas escolares de vender alimentos prejudiciais à
saúde das crianças. Dia desses, no colégio dos meus netinhos, o Loyola, pude ver a cantina recheada de coisas saudáveis, coloridas e apetecíveis. Lógico que as crianças questionam isso, acham muito ruim no começo, mas penso que é através desse questionamento que vai surgir o esclarecimento e a motivação para que elas aprendam a se alimentar saudavelmente. Pena que não tenhamos por aqui uma exposição como essa! Um beijo pra você.
Dé
A criançada daqui da França (e os adultos também, claro) come de maneira muito mais saudavel do que no Brasil. Muitos legumes, frutas, pouca fritura. Quando vou ao Brasil fico chocava de ver criança pequena tomando refrigerante, um monte de fritura… uma pena.
Maria das Graças
Lina, fiquei animada com o que vi na feira da Avenue Saxe aos sábados. Pai, mãe e filhos (aliás muitos filhos, como já disse aqui), vivenciando, experimentando, se lambuzando. Tantas eram as crianças que era difícil andar na feira. Divertido. Eu tropeçava em uma, em outra, em um carrinho de bebê aqui, outro acolá. Não se vê isso no Brasil. Ir a feira para a maioria, pelo menos aqui no Rio, é uma atividade menor, sem valor. Cozinhar, então, nem pensar.
Ana Carolina
Adorei essa exposição. Iniciativa ótima para melhorar os hábitos alimentares das crianças. Espero que chegue aqui no Brasil.