As vitrines da loja da Hermés, situada no 24 do Faubourg Saint Honoré, provocam sempre comentários em informais conversas parisienses. Basta dizer que elas estão à altura dos preços dos objetos expostos. São monumentais, faraônicas, barrocas e fazem sempre um imenso sucesso.
A realização destas vitrines é obra de uma artista chamada Lëila Menchari que inspirada pelas suas lembranças de infância na Tunísia cria verdadeiros pequenos teatros.
O Institut du Monde Arabe está homenageando esta artista. Até o dia 6 de junho as vitrines de Lëila poderão ser vistas neste museu do Quartier Latin.
O poster da exposição utiliza as cores da famosa marca e uma faz uma brincadeira entre Orient-Hermès e o famoso trem Orient Express que outrora ligava Paris e Istambul.
Intitut du Monde Arabe – 1 rue du Fossé Saint Bernard 75005 Paris – metrô Maubert Mutualité.
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19 Comentários
antonio
lindas as vitrines
mas que Leila que historia de inspiração na Tunísia
o seu a seu dono, a grande criadora das famosas
vitrines hermés é a grande Annie Beaumel
sei quem tem o espolio da Annie Beaumel com
os álbuns originais com mais de 400 fotos onde
é apresentada a vida das vitrines ao longo de
40 anos
Beth
Sueli
Sei não!
Diariamente acontece abate de vacas nos matadouros brasileiros, desde que elas não sejam leiteras. Preservar vaca que eu saiba, só na India!
Sueli OVB
EYMARD
Esse levante contra a matança sem critérios de animais exóticos é antiga.
Ela prossegue exatamente por causa da demanda e da falta de conscientização.
Já recebi esse vídeo horrorozo, onde é mostrada não só a forma como esses animais são abatidos, mas também transportados.
O maior problema é que há quem pague, e muito caro por isso.
Nunca vi qualquer mobilização contra o abate de vacas.
Será que um dia chegaremos a isso?
Tecnologia é o que não nos falta!
Beth
Eymard
Obrigada.
Sob esse aspecto eu estou plenamente de acordo com vc!
Esse tipo de anomalia por conta do luxo de poucos é totalmente inaceitável. E de profundo mau-gosto!
Eymard
Beth,
a denuncia nao ‘e de uso de pele de animais em geral. ‘E do uso de pele de animais “exoticos” e alguns ate que estao sob risco de extinçao. Essa, na minha visao, ‘e uma luta legitima dos grupos de ecologistas.
A materia integral voce pode ver no link abaixo:
http://veja.abril.com.br/agencias/afp/veja-afp/detail/2010-04-06-986704.shtml
Beth
Claudia
Concordo totalmente com vc!
Adriana
Esse é outro problema sem solução. Sem pele de animais nós vamos ter que usar tenis tempo integral e nos tornarmos todos vegetarianos…
Adriana Pessoa
Acabei de ver na web que membros de organizações de defesa dos animais, em uma grande passeata, pediram em Jacarta que a marca Hermès pare de usar peles de animais em seus produtos.
Cláudia Oiticica
Allan,
concordo plenamente com você, a política da loja não é essa e chega a ser patético ver alguns funcionários de lojas de luxo com ar de superioridade e deslumbramento. Mas observo que esse “fenômeno” é mais comum em países em desenvolvimento. Freud deve explicar.
Semana passada na coluna da Nina Horta, que adoro, ela fala que as empregadas que ela mais detesta são aquelas que já trabalharam em casas abonadas e tomaram emprestado o status das patroas.
Allan Filgueira
Na verdade, não tenho absolutamente nenhuma ligação com a Hermés. Bem que gostaria. Estaria rico! Hehe. Apenas admiro a filosofia da empresa de investir pouco em marketing e investir muito na qualidade dos produtos.
Se esses fatos acontecem com frequência, acho que é realmente uma pena e talvez isso venha a comprometer muito a imagem da empresa no futuro, pois são fatos graves.
Ainda continuo achando que isso acontece não por conivência da Hermés e sim por despreparo de alguns funcionários, que, pelo visto, se acham semi-deuses apenas porque trabalham numa loja Hermés.
No mundo de hoje em que bilionários trabalham de short e os ricos muitas vezes preferem se camuflar na massa geral é muita idiotisse, do ponto de vista financeiro, enxotar qualquer cliente.
Acho também que fatos como esses devem ser relatados na medida do possível à diretoria da empresa, nem que seja por e-mail, para ao menos termos certeza de que estes ficaram cientes.
Beth
Allan
Não sei se vc é da Hermés ou não, mas meu sobrinho transformou-se num fiel cliente Hermés. Assim como a tia, risos.
Sueli OVB
ALLAN
Você me parece alguém ligado à Hermès. E vou dizer-lhe que presenciei fato tão grave quanto esse da Oprah, na loja da Recoleta, em Buenos Aires. E não foi por racismo. Deprimente a forma como tratam os clientes. Se você quiser maiores detalhes do fato, peça meu e-mail à Lina. Terei o maior prazer em relar-lhe o que vi.
Allan Filgueira
A Hermés tem mais de 200 lojas espalhadas pelo mundo, se não me falha a memória. Incidentes graves como esse da Oprah podem muito bem acontecer numa dessas lojas, envolvendo algum vendedor racista. Só quem tem uma empresa sabe que o quão difícil é encontrar bons funcionários. Vez ou outra aparece uma laranja podre no meio das boas.
O diretor pediu desculpas publicamente, e fez certo. Mas o responsável direto pelo ato deve ter pago caro também. No mínimo com o próprio emprego.
Beth
Claudia
Não lembro desse incidente da Oprah, mas o meu sobrinho não estava mal vestido, ele estava um verdadeiro horror, risos. Tanto que eu disse que entraria com ele na loja, mas que ficaria a uns 3 metros de distãncia… Quanto a racismo, eu acho que não é desculpa para impedir alguèm de entrar numa loja em Paris, mesmo o Hermés. Já por total falta de educação é possível…
Acho que o incidente da Oprah deve ter sido alguma forma de marketing às avessas.
Cláudia Oiticica
Vitrines que são verdadeiras produções, retrospectiva à altura.
Beth, esse comentário do seu sobrinho na Hermès me lembrou o caso polêmico envolvendo a marca e a Oprah Winfrey, alguns anos atrás. Me lembro que assisti o programa onde o diretor da empresa foi pedir desculpas publicamente à Oprah por ela ter sido impedida de entrar na loja. Segundo ela, por racismo e por estar vestida despojadamente.
Beth
Allan
Gostei da sua pequena crônica sobre o Hermés!
Mas nunca esqueça, a casa tem outra característica bem interessante, atende QUALQUER cliente com a mesma deferência…
Uma vez meu sobrinho muito jovem resolveu entrar lá para comprar um chicote para seu irmão apaixonado por equitação. O rapaz era bem descontraído e desengonçado como qualquer adolescente normal e mesmo assim foi elegantemente atendido como um freguês da maior importância por 3 funcionários!
Eu fiquei convenientemente afastada para observar e me divertir com a deliciosa cena…
Sueli OVB
ALLAN FILGUEIRA
Que bela e merecida apologia à Hermés! Um universo de luxo, para um público restrito, de privilegiados abonados.
Allan Filgueira
A Hermés está quase acima do bem e do mal. Nadando contra todas as marés, investiu pesado em qualidade, em manter em seu quadro de profissionais sempre os melhores, mantendo-se uma empresa familiar na era dos grandes conglomerados da moda.
Representa o luxo na sua mais pura essência. Não o luxo do consumismo desenfreado, da ostentação fria e da arrogância sem conteúdo, mas o luxo verdadeiro, dos artigos que ultrapassam gerações, como nos tempos da falcoaria, muitas vezes retratada em seus carré de “Chasse a Vol” de Henri de Linares.
Como nos tempos em que a empresa era apenas uma selaria que fabricava os melhores artigos de couro, onde sentavam distintas damas e cavalheiros.
Entrar na Hermés é visitar passado, presente e futuro ao mesmo tempo. É sentir que naqueles artigos há mais que couro e costuras.
Ali há paixão verdadeira pelo que se faz.
Homenagem mais que merecida.
katya Leitzke
Eu estava em Paris quando a vitrine da segunda foto estava montada.
Era uma referencia as florestas tropicais e na rua se ouvia uma música com flautas bolivianas.
Cada vitrine é um espetáculo a parte, e as bolsas e acessórios, lindíssimos, sempre super integrados a ambientação da vitrine.
Só mesmo em Paris…
eidia
França, Paris. Cultura, arte, preocupação em premiar, mostrar, exibir, valorizar artistas o ano todo.Ninguem pode negar….cidade que se você quiser tem arte pra ver dia e noite.Me impressiona mais ainda o tanto que o povo prestigia. Faça chuva ou faça sol as filas pra qualquer evento estão lá, e muitas vezes kilométricas.
eidia
.oquevivipelomundo.blogspot.com