Marcos, antigo leitor do blog, teve um problema de saúde em Paris no início do ano. Durante sua hospitalização, Tatyana, sua esposa, escreveu um artigo para o Conexão Paris relatando a experiência. Leia aqui. Na ocasião, pedi ao casal que nos contasse o final da aventura. Quer dizer, o seguro saúde reembolsou corretamente todo o gasto? Veja abaixo o relato final.
Junho / 2012: compramos as passagens aéreas com o cartão Visa Platinum e, como bônus, fomos contemplados com o seguro viagem (Certificado Schengen);
1-2 de fevereiro/2013: passei os últimos dois dias das nossas férias internado no Hotel-Dieu, em Paris, em função de uma forte febre que não queria largar meu corpo mesmo com toda a medicação injetada;
4-5 de fevereiro/2013: ao chegar ao Brasil, entrei em contato e recebi um formulário da empresa Visa Benefits para solicitação do reembolso do valor que arcamos para cobrir as despesas no Hotel-Dieu (873 euros);
Depois do contato, um longo intervalo de tempo se estabeleceu. O formulário enviado pela Visa nos pedia dados e documentos bem específicos, que tivemos que solicitar ao Hotel-Dieu, como: laudos médicos, fatura detalhada, exames, recibos de pagamento. Além da cópia do e-Ticket, comprovante de pagamento das passagens com o Visa Platinum e recibos hospitalares, tínhamos que especificar os nomes dos médicos, endereço, tipos de exames, valor de cada um deles, etc.
9 de maio/2013: finalmente, depois que recebemos a documentação do Hotel-Dieu, encaminhamos o formulário e todos os documentos para o email da AXA Assistance, cuja sede fica em Chicago (EUA), mas que tem o atendimento em português, e que responde pelo reembolso.
Neste mesmo dia, em menos de 6h, recebi um email da AXA informando que a solicitação tinha sido aprovada e que aguardasse em torno de 3 semanas para ir a agencia autorizar a remessa internacional.
21 de maio de 2013: recebemos a restituição numa cotação bastante generosa (risos)
Cuidados:
1.0 – O Seguro Viagem adquirido com o Visa Platinum trabalha com a perspectiva que devemos ter em caixa a grana para o pagamento das despesas e depois solicitarmos o reembolso. Tem algum outro Seguro que faça diferente? E se no fim da viagem a grana tiver ido embora (risos)?
2.0 – Nem todo hospital público atende “de graça” (risos). Assim aconteceu com o Hotel-Dieu, que, mesmo sendo público, cobrou pelos dois dias de internamento, exames e acompanhamento médico. Pode ser uma desagradável surpresa para marinheiros de primeira viagem.
3.0 – Tenha sempre uma reserva em cash para ocasiões desagradáveis como a que passamos, pois, como o Hotel-Dieu, pode ser que existam outros hospitais públicos que não aceitem credit card. Tínhamos nos organizado para usar o cartão de crédito para uma eventualidade hospitalar. Vimos que isso não era possível!
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48 Comentários
Ricardo
Posso entrar na França (Paris), com meus medicamentos receitados ? Existem restrições de alguma maneira ? Grato antecipadamente pela resposta.
Rodrigo Lavalle
Ricardo, são muitos remédios? Se não, não há problema.
Abraços.
Maria Cristina
Excelente tópico que, resumidamente, aponta para a necessidade de ter um seguro.
Gostaria de saber, se possível, se alguém que tenha comprado o bilhete aéreo com o cartão que oferece o seguro, se este seguro é válido em todo o continente do destino, visto que o bilhete tem um local de entrada e outro de saída e podemos visitar vários paises e, em alguns desses, ocorrer um incidente.
Grata.
Rodrigo Lavalle
Maria Cristina, entre em contato com a empresa de cartão de crédito. Eles são os mais indicados para esclarecer sua dúvida.
Abraços.
Daniel
Fui atendido no Hospital Lariboisière no dia 20 de Abril deste ano. Na saída me disseram que receberia a fatura dos serviços prestados em casa, no Brasil, mas até hoje não recebi nada. Daí, surgem as dúvidas: Essa fatura vai mesmo ser enviada? Demora esse envio? O que eu faço enquanto isso, pois o prazo para envio da documentação está correndo?
Rodrigo Lavalle
Daniel, sugiro que entre em contato com o hospital.
Abraços.
Ivin lais
Qual é o melhor seguro Rodrigo?
Rodrigo Lavalle
Ivin, não sei te informar. Sugiro que você pesquise com a operadora do seu cartão de crédito (geralmente eles oferecem o seguro de saúde de viagem) e com alguma outra empresa especializada em seguros.
Abraços.
Déborah
Muito obrigada pela resposta Dillemba!
Dillemba
Déborah, a Visa manda por e-mail uma cópia do contrato, que se imprime em casa. O funcionário que fez o seguro me aconselhou a levar a fatura do cartão que comprovava a compra da passagem com o cartão Visa, mas não para a imigração, e sim para a eventualidade de precisar utilizar o seguro. Abraço.
Déborah
Olá gente!
Que site maravilhoso esse! Só gente educada e bem intencionada que despende tempo pra ajudar os outros. Obrigada a todos, colunistas e pitaqueiros!
Agora minha dúvida se alguém puder ajudar:
Como fazer para comprovar que temos o seguro do visa platinum se for pedido algum documento na imigração francesa? Tem algum papel no site da visa que a gente imprima e valha como garantia de que estamos segurados?
Pergunto pois esse tipo de seguro nós “ganhamos” ao comprar a passagem com o cartão então não há exatamente um contrato assinado entre as partes, estou errada?
sirlei flroes
Mue filho ira viajar para o Reino Unido, para estudar por 18 meses, vou fazer seguro saude para ele. Mas estou com muita duvida. Pensei no sergur da Coris, tens alguma colocação sobre essa seguradora ou recomendação de outra?
Abraço
Sirlei Flores
Rodrigo Lavalle
Sirlei, não conhecemos essa seguradora. Perguntei no seu banco por uma indicação.
Abraços.
cinthia
Olá estou ficando preocupada com todas estas questões; meu filho viaja agora dia 23/01/2014 vai estudar 5 meses em Paris ; fizemos para ele somente o “securite social” que é exigido para todos os estudantes; achei que não precisaria mais de nenhum seguro ecaso ele precise de atendimento médico , então não é bem assim ?seria melhor eu fazer para ele um seguro saúde particular aqui no Brasil? Eu não gostaria q meu filho tenha q pagar médicos ou hospitais para ser reembolsado depois caso ele precise
; o q devo fazer ??? Preciso de uma resposta rspida pois meu filho viaja na próxima quinta feira. Obrigada ! Cinthia
Rodrigo Lavalle
Cinthia, neste artigo falamos do seguro para quem tem visto turístico de até 3 meses. Seu filho tem visto para estudar e por isso o seguro estudante. Não somos especialistas na área, mas acho que basta o seguro estudante. Não precisa além dele ter o seguro saúde para turistas.
Abraços.
Fernanda
Vou passar uma semana em Paris euma em Londres. Alguém saberia me informar se preciso de dois seguros? Obrigada!
Rodrigo Lavalle
Fernanda, o Reino Unido não faz parte do território Schengen então não sei como a questão do seguro saúde e repatriamento funciona. O mais indicado é você consultar o consulado britânico ou então alguma seguradora que faça o seguro saúde de viagem.
Leia esse artigo para saber sobre os documentos necessários para se entrar na França: https://www.conexaoparis.com.br/2013/07/01/dicas-air-france-documentos-vistos-e-malas/.
Abraços.
Eduardo Camargo
Prezados leitores, estando no Brasil , com antecedência de uma semana da sua viagem, procure o seu corretor de seguros de confiança e solicitem maiores explicações sobre o SEGURO VIAGEM INTERNACIONAL … O seguro cobre despesas com atendimento de urgência médica e odontologia, gastos com farmácia, seguro de vida, extravio de bagagem, seguro de vida … entre outras coberturas. Eu sou corretor de seguros e comercializo este seguro com frequência para os meus segurados – 2162.9368
Mauricio Christovão
Para qualquer seguro, as dicas são:1) leia as condições de utilização;2)mantenha SEMPRE com você os telefones de contato do atendimento, que deve ser de preferência em português, pois é difícil descrever sintomas ou o nome da doença em outra língua; 3) Se toma algum remédio regularmente, anote o nome e o princípio ativo dele, pois isso pode ajudar o médico local e evitar alguma interação medicamentosa.
Flics
Contribuindo: para quem tem cartão AmercanExpress e viaja muito seguido durante o ano, ele tem um ótimo seguro pago mensalmente (R$ 65,00). EXCELENTE.
Relato.
Tive um problema de joelho na França, telefonei para o seguro e passeio o nome, endereço e telefone do médico que eu escolhi. No mesmo dia a consulta estava marcada. Necessidade de fazer uma ressonância : colocaram uma viatura e um interprete à disposição para levar-me ao hospital (que não utilizei por desnecessário). Depois deixaram à minha livre escolha fazer a cirurgia na França ou voltar para o Brasil.
Em outra viagem sofri um acidente de bicicleta e acordei na emergência de um hospital sem saber que eu era. Recuperada a “razão”, eles mesmos telefonaram para o seguro que se encarregou de todas as despesas incluindo uma tomografia.
Carla
Lina, ok, então para esses 3 meses devo fazer o seguro viagem aqui no Brasil, antes de viajar? No ano passado, quando viajei, eu fiz o seguro, porém, não foi solicitado em nenhum momento no aeroporto como é solicitado para quem apresenta o passaporte brasileiro. Ou seja, o seguro não é obrigatório para entrar no país para quem tem passaporte europeu. Por isso, pensei que eu poderia ser atendida como cidadã européia sem fazer o seguro viagem. Não é assim que funciona então?
E no caso de eu ficar mais tempo e ser residente, (1 ano por exemplo), como funcionaria já que eu tenho cidadania italiana?
Obrigada! Adoro o teu blog e todas as tuas dicas foram ótimas!
Malu Estrela
Cara Lina, leio e acompanho há bastante tempo o conexão paris, mas tenho que admitir que sou mais uma quase “voyeur” (rsrsrs) mas, desta vez, penso que o assunto merece um “pitaco”. Compartilho então as minhas atribulações médicas pela Europa. Recentemente (há menos de 1 mês), minha filha esteve na França, visitando o namorado que está estudando lá. Por duas vezes, ela pagou consultas médicas (em Nice e em Rouen -pouco mais de 50 euros cada uma) por conta de uma gripe fortíssima). Foi mais fácil pagar do que conseguir acionar o seguro. Em outra ocasião (há pouco mais de 2 anos), estávamos em Lisboa para um congresso profissional do meu marido, quando ele sofreu um acidente na rua. Ele não percebeu que o meio fio da rua era muito alto e passou direto e “aparou” a queda com o rosto. Ele estava saindo da Universidade de Lisboa, depois de uma reunião com o orientador dele de doutorado, por volta das 18:30 (era inverno e já estava escuro) e foi socorrido por passantes (eu não estava com ele) que o ajudaram a chegar na emergência do hospital universitário, que é público e não atende pelo seguro (na época tínhamos feito o ISIS). Apesar da demora (mais de 5 horas) o atendimento foi bom e depois que fizeram o atendimento emergencial (ele tinha machucado a mão também e cortado a boca toda por dentro, sem falar os “ralados” por todo o rosto) os médicos recomendaram que o meu marido procurasse também um médico especialista para ver os dentes, que estavam muito abalados (ele quase perdeu os dois dentes da frente) mas, para esta especialidade eles não tinham platonista. Aí um detalhe: dentista em Portugal, é especialidade médica. Pois bem, só aí, depois do atendimento de urgência, fomos para o hotel e acionamos o seguro. Muito solícitamente fomos atendidos na Dinamarca(!), por um atendente que falava português fluente e explicado a ele tudo o que acontecera, como meu marido já tinha sido atendido emergencialmente, a questão era a necessidade do dentista O atendente então disse que retornaria a ligação em poucos minutos e o fez. Ele conseguiu uma consulta… para mais de um mês depois, quando já estaríamos de volta ao Brasil…. Quando eu argumentei que já estaríamos de volta na data da consulta ele se desculpou e me “orientou” a procurar novamente o hospital Universitário!!!!!
Conclusão: voltamos ao Hospital Universitário de Lisboa no dia seguinte, meu marido foi encaminhado ao dentista/médico que fez um atendimento básico para que pudéssemos voltar ao Brasil e aqui, por mais de um ano, meu marido usou aparelho para colocar os dentes no lugar. No Hospital Universitário eles disseram que iam dar um “jeitinho” (pois é, caros amigos, nosso famoso “jeitinho” não é original, foi herdado de nossos ancestrais portugueses) e o atenderiam pelo seguro social mesmo, embora ele não tivesse inscrição….vai saber….. Pagamos uma taxa de menos de 10 euros. Devo dizer que o seguro me ligou várias vezes para saber se meu marido fora bem atendido pelo hospital universitário e se estava bem. Peraí, eu contratei um seguro, ou uma amiga?!!!!! Conversando depois com alguns amigos que precisaram de atendimento médico na europa, percebemos que os que foram melhor atendidos solicitaram os serviços médicos no hotel, ou seja, o médico foi, de ambulância, atendê-los no hotel e, nos casos necessários os médicos já removeram os doentes para os hospitais, por outro lado,quem procurou os hospitais públicos foi razoavelmente bem atendido. Assim, penso e compartilho o seguinte: 1) seguro é necessário; 2) reserva em dinheiro para atendimento médico é necessária; 3) em caso de doença, não vá diretamente ao hospital, solicite o atendimento inicial no hotel (ou no lugar em que estiver hospedado) e 4) parece que o atendimento em hospital público funciona melhor. Enfim, bom mesmo é não precisar de atendimento médico em viagens e, para os que se espantaram com as minhas confusões, eu esclareço que viajamos com certa frequência e, graças a Deus, não tivemos outros problemas. Boa(s) viagem(ens) a todos!
Lina
Amigos
Agradeço as contribuições publicadas até agora. Agradeço sobretudo a solidariedade. Devagar vamos tendo idéia concreta de como funciona o famoso seguro viagem e quais são os seguros corretos.
Monica Amadeo
Nossa,essa troca de informação é muito importante…aproveitando alguem indica um BOM seguro para a europa????
bete costa
Paulo, agradecida pela informação. Lembrei que fiz este seguro saúde (em 2011) antes de descobrir que tinha direito à assistência através do Visa Platinum, graças a Deus não precisei utilizar. Agradeço mais uma vez a Lina por ter criado o que já se tornou um Forum de viajantes. Também agradeço ao Marcos Aurélio Felipe que suscitou toda essas reflexões e troca de experiências. Fui instigada a abandonar meu lado macunaímico e ler os termos do Platinum Visa onde encontrei:
“Tenho que pagar todas as despesas médicas? A assistência médica de emergência do Visa é um serviço sem desembolso. Isto significa que se você ligar PRIMEIRO (o grifo é meu) para a Central de Atendimento Visa, nós cuidaremos da coordenação dos serviços prestados e também cobriremos diretamente todas as despesas médicas cobertas, permitindo que você evite pagar as despesas médicas cobertas por este benefício e solicite reembolso.”……
Acho que dá para continuar confiando no serviço até prova em contrário. Comecei a viajar para o velho mundo há 3 décadas, só em 2011 fiz pela primeira vez seguro. Interessante que seja obrigatório, evita surpresas. Maravilhosa é a possibilidade destas nossas conversas para descobrirmos os seguros que realmente não funcionam. Agora, quanto a levar dinheiro extra para o caso de um infortúnio a pergunta que não quer calar é: 1.000 euros seriam suficientes? Daria para mensurar em euros uma fatalidade? E toda a louvação que é feita ao tal de primeiro mundo? No Brasil existem ótimos hospitais e se o paciente chegar com dinheiro vivo que cubra todas as despesas acredito que será muito bem atendido.
Desfrutemos de nossas bem-aventuranças.
Um abraço.
Marcos A Felipe
Lina
O item Cuidados 1.0 precisa de reparo, ou melhor, ser contextualizado, pois não posso afirmar apenas com uma única verificação o que afirmei sobre a perspectiva do Visa Platinum em trabalhar com reembolso e não com pagamento no ato da cobrança do serviço hospitalar. Conclusão que cheguei, como já repeti nos comments deste post, a partir de uma experiência do ano de 2009 e que não voltei a checar em fevereiro deste ano.
Fiz duas rápidas verificações hoje à tarde:
I
Liguei para a Central Visa de atendimento: a atendente me deu as mesmas informações que constam no item II (abaixo) – que, por sua vez, retirei de um documento da Visa Benefits que me foi enviado quando do reembolso agora em 21 de maio.
II
“O BENEFICIÁRIO tem de pagar todas as despesas médicas?
Se o BENEFICIÁRIO contatar a CENTRAL DE ATENDIMENTO em decorrência de um ACIDENTE ou EMERGÊNCIA MÉDICA, a CENTRAL DE ATENDIMENTO coordenará os serviços prestados e, quando possível, arcará diretamente todas as despesas médicas inclusas, evitando que o BENEFICIÁRIO tenha de desembolsar recursos para o pagamento das despesas médicas inclusas neste benefício e solicitar o reembolso. O pagamento pela CENTRAL DE ATENDIMENTO de todas as despesas médicas inclusas em nome do BENEFICIÁRIO, somente será possível se a CENTRAL DE ATENDIMENTO for notificada no ponto de serviço e determinada documentação for disponibilizada, conforme solicitado pela CENTRAL DE ATENDIMENTO, o que permitirá à CENTRAL DE ATENDIMENTO contatar o hospital ou clínica diretamente e processar o pagamento, de modo que o PORTADOR não precise fazer qualquer pagamento. Entretanto, podem existir restrições decorrentes da localização e das exigências do provedor de serviços médicos. Caso o BENEFICIÁRIO não consiga ou opte por não contatar a CENTRAL DE ATENDIMENTO, ele deverá entrar em contato com um MÉDICO LICENCIADO ou um hospital licenciado e credenciado, pagar os serviços prestados e apresentar faturas detalhadas para as despesas médicas inclusas à CENTRAL DE ATENDIMENTO para reembolso.”
III
Situação bem diferente da experiência pela qual passei em 2009, repito, e cujo contato com a Central de Atendimento tinha encaminhado para que a despesa fosse paga por mim …. para depois ser reembolsada. Situação que também não tivemos como testar em fevereiro, pois, dada a urgência, foi necessário partir logo para o Hotel-Dieu sem que fosse possível fazer antes o contato com a Central de Atendimento. NO ENTANTO, apesar de alguns relatos apontarem para uma certa tranquilidade quanto ao Visa Platinum, ainda sugiro cautela, precaução e cuidados, pois, como informa o próprio documento, esse pagamento por parte da Visa no ato precisa de algumas circunstâncias e coincidências.
Aline
Também já passei pela situação de necessitar de auxílio médico. Na ocasião, tinha o seguro da Matercard Platinum (que certamente é igual ao do Visa Platinum). A única dificuldade foi que estava em Londres e não conseguia contatar o seguro pelo número indicado na carta! Então minha mãe telefonou do Brasil, passou meu número de celular e eles entraram em contato. Neste telefonema passei o endereço onde estava e, como conseguia me locomover, eles me indicariam uma clínica ou hospital próximo. Na sequência, uma pessoa de Londres mesmo entrou em contato e passou o nome de uma clínica, já com o horário da consulta marcado. Fui super bem atendida, tudo muito tranquilo. Não desembolsei nada. O próprio médico preenche várias informações e, no retorno ao Brasil, é necessário enviar documentos comprobatórios.
Mary Silva
Lina e pitaqueiros do Conexao!!!
Fiquei muito surpresa com este Post!!! E porque não dizer assustada!!!!
Não coincide com as informações que me foram passadas quando eu fui a Paris ano passado.
Meu Seguro saúde também foi o Assist Card.. Se soubesse que poderia acontecer o que ocorreu com o Sr. Marcos eu jamais teria ido…
A informação que nos foi passada – e eu acreditei – foi de que caso fosse necessário, primeiro acionaríamos o seguro saúde e este nos orientaria o que fazer… Se aqui no Brasil uma internação particular e uma fortuna, até que para Paris nem foi tanto, mas… Levar mais euros , não gosto de andar com dinheiro, prefiro nem viajar então… Levei euros (sobraram alguns), cartão de debito VTM, e cartões de credito… Todos bem aceitos…
No caso do grupo que fui, o Hotel que ficamos também tinha um medico de plantão ( não no hotel, mas a disposição).
Apenas uma do grupo passou mal, mas nem foi preciso chamar o medico, mas estávamos nos sentindo seguras…. Seria falsa então esta segurança?! ?!?
Será isto?!? Será que entendi direito?!?
Jacqueline
O que acontece se a pessoa não tiver mais nenhum tostão, no caso, nenhum euro? Essa é a pergunta que não quer calar. Trouxe de volta setecentos euros, que não cobririam o que foi cobrado, caso me acontecesse o mesmo problema (ou pior). De Londres, fiz questão de gastar até a última libra. Fiquei aflita com esses relatos. Também uso o Visa Platinum, mas nunca precisei constatar se realmente funciona. Li um relato de uma jovem que, estando só na Turquia, preferiu embarcar passando muito mal do que arriscar usar o seguro num lugar estranho de língua desconhecida. O lado negro das viagens.
CARLA BUENO
Olá pessoal, fui para a Europa duas vezes e Graças a Deus, não aconteceu nada comigo nem com meu marido, mas sempre vamos prevenidos e sempre faço o CORIS que segundo a minha agente de viagens, diz que é o melhor para quem vai para Europa.
César
Há um ano estava com minha mãe em Viena e ela tinha o seguro da Mapfre. Ela teve um problema em uma prótese dentária que estava tratando aqui e a Mapfre disse que isso não era coberto por não se tratar de emergência. Resultado: 200 euros a menos na nossa carteira dois clientes a menos na carteira da Mapfre.
Paulo
Bete Costa
Ano passado viajamos para o Peru e meu irmāo teve uma virose em Lima, nosso seguro tinha sido feito pelo assist card. Ligamos para o numero indicado,, dissemos nossa localização e em pouco tempo ele pediu para que seguissemos para um (bom) hospital que estava proximo do nosso hotel. Não precisamos desembolsar nenhuma quantia.
Carol
BOm, fraturei meu joelho em Paris e tive problemas com meu seguro, da Mapfre, que nao me pagou NADA, nem minha passagem de volta, ja que tive que adiantar minha volta. Minha mae, que tinha o seguro do VIsa Platinum, comprou a passagem dela de volta e o seguro reembolsou, sem problemas. Seguro do cartao eh bom. Em compensação a Mapfre é uma porcaria, ja estou na justiça para reaver tudo que gastei.
Quanto a reservas, o hospital que fui, tambem era publico, mas nao tive que pagar nada na hora, eles me enviaram a cobrança para minha casa, no Brasil. A unica coisa é que tive que comprar passagem de volta na classe executiva, ja que eu estava com a perna toda engessada. Aí deu pra comprar com cartão de crédito mesmo.
Marcos Aurélio Felipe
João Carlos
Aconselho, depois da experiência, ter a reserva em espécie! Tínhamos mais do que 1000 euros na “poupança” (risos), mas lá na hora de pagarmos vimos que não aceitavam cartão de crédito. Face a urgência, e, em casos de saúde, ela se sobrepõe a qualquer outra coisa, só descobrimos que precisávamos ter “dinheiro vivo” quando fomos ao caixa pagar as despesas. A sorte é que tinha sobrado (+ risos) um restinho no fundo do baú e doi só complementar os 873 euros com o saque num caixa-eletrônico (que por sinal só permitia o saque de 300 euros no máximo).
marcello brito
Embora tenha que checar, acredito que nos bons planos de seguro de viagem, vc nao precisa desembolsar previamente qualquer quantia para depois ser reembolsado:
Ja tive uma experiencia: dor de dente nos eua. Liguei para o plano, informei o problema, eles indicaram um dentista na cidade e se nao me engano marcaram para mim a hora tb no mesmo dia, fui e nao tive q pagar nada.
Marcos Aurélio Felipe
Nick
Na documentação que recebi agora, quando entrei em contato com a Visa Benefits para o reembolso, tem as duas possibilidades: ou você liga para o seguro ou, em caso de urgência ou acidente, você se desloca para o hospital. No primeiro caso, o documento informa o pagamento das despesas pelo próprio seguro no ato da necessidade hospitalar… mas mediante algumas exigências. No segundo, que foi o nosso caso, temos que desembolsar e arcar com a despesa. Mas como EXPERIÊNCIAS são diferentes: já tínhamos passado, em 2009, também em Paris, por situação semelhante: ligamos para a Central de Atendimento e o encaminhamento foi bem diferente do seu relato – o seguro encaminhou que procurássemos um hospital, que pagássemos com o cartão e que, depois, solicitássemos o reembolso. Mas isso foi 2009… talvez tenha mudado!
João Carlos de Miranda Neto
Como médico e viajante frequente para a França , confirmo que é fundamental no relato anterior a reserva em especie de pelo menos 1000 euros
MônicaSA
Obrigada por todos os esclarecimentos.
MônicaSA
Excelente post. Obrigada por todos os esclarecimentos.
Carla
Lina, eu tenho cidadania italiana e vou passar um tempo em Paris (pelo menos 3 meses). Devo fazer algum cadastro ou algo do gênero? Ou, caso eu tenha algum problema de saúde é só procurar um hospital portando meu passaporte italiano?
Obrigada!
Lina
Carla
Mesmo sendo européia você deve ter seguro saúde. Todos nós pagamos este seguro. Como não é residente, terá que usar o seguro saúde viagem em caso de necessidade. Apresente seu passaporte e siga as recomendações do seguro.
Nick
Não sou especialista no assunto, mas uma vez em Madri precisei de médico, liguei pro Visa e me mandaram um médico no hotel sem eu ter que pagar nada. Acho que se a pessoa liga, talvez eles indiquem hospitais credenciados e o atendimento seja por conta do seguro, sem a necessidade do pagamento na hora.
Adriana Pessoa
Gostei de saber como funciona, na prática, o seguro que o Visa Platinum oferece. É sempre ele que utilizo.
Marcos Aurélio Felipe
LINA
Acrescento a informação de que, ao contrário do que comumente acontece, não entramos em contato com o seguro antes de irmos ao Hotel-Dieu. Isso é o que de fato, acredito, acontece: as pessoas são acometidas por algum problema de saúde, fazem contato com a seguradora e se deslocam para o hospital indicado. Dada a urgência, tivemos que correr para o Hotel-Dieu e só quando chegamos ao Brasil foi que entramos em contato com a Visa. Tinha o temor de que a regra exigia contato antes. Mas enfim eles não levaram isso em consideração.
Marcos Aurélio Felipe
Maria das Graças/ Bete Costa
Não conheço outro seguro, sempre viajamos com o seguro do Visa Platinum. Aliás, essa é também a nossa pergunta. Creio que essa característica de ter que no ato arcar com a despesa para depois ser reembolsado, é a características de muitos seguros. Mas vamos ouvir os outros pitaqueiros.
Abraço
Beth Lima
Marcos e Tatiana
O relato da experiência de vocês vem se somar às informações que a Lina já havia publicado. Felizmente deu tudo certo. Ufa!
Obrigada
bete costa
Au secourrrrrrs! Camaradas do Conexão Paris, alguém conhece um seguro que não faça apenas ressarcimento das despesas médicas? Viajo dia 24 de junho, para Paris, com o Platinum Visa e por mais que seja otimista não consegui evitar “a pulga atrás da orelha”. Os seguros em geral não são caros acho que vale a pena pagar um que cubra eventuais despesas no ato. Sempre agradecida pelas luzes que este canal proporciona. Um abraço.
Maria das Graças
Marcos, muito útil a sua informação. Quer dizer que seguro de cartão de crédito só funciona assim? Pagamos e pedimos reembolso?
Eu nunca usei o seguro do cartão de crédito. Diante da trabalheira para conseguir reembolso continuarei fazendo o seguro de viagem da forma tradicional.