Alguns anos atrás, se eu dissesse em conversas informais entre amigos franceses que gostava de queijo associado à um doce era imediatamente chamada de bárbara.
A minha deliciosa goiabada com queijo mineiro era considerada um erro gastronômico de culturas inferiores.
Mais tarde descobri que os corsos serviam queijo com geléia, de preferência geléia de figo. Fiquei mais tranquila. Afinal dentro da cultura superior tinha encontrado, nas margens, claro, uma réplica dos meus costumes bárbaros.
Outro dia, no final de um jantar entre amigos em restaurante reputado pela sua cozinha respeitosa das tradições culinárias, eis que aterrissa na mesa o queijo brie cortado no meio e recheado com nozes, avelãs e mel.
Para completar o prazer da degustação e da fartura açucarada, um vidrinho de mel ao lado.
Estávamos cronologicamente avançados nas Minas Gerais.
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94 Comentários
roberta
Demorou ne!? E simplismente perfeito, a culinaria francesa nao poderia ficar de fora! Eu faco uns furinhos no brie com um garfo levo no forno bem rapidinho, ai entao jogo mel e avelas por cima…uh… Mas essa deve ser melhor! E os franceses nao querem ficar para traz.
Gresse
Ok e, novamente, desculpe-me, pois ao ler a palavra “cultura inferior”, fui acometida de uma cegueira de “interpretação de texto”! Obrigada, mais uma vez!
Lenna
Beth,
existe geléia de pimenta, sim. É uma delícia, bem vermelhinha. Mas há de pimenta verde, também! Seu uso é variado. Há quem use com carnes.
Beth
Juliana Pamplona
Existe geléia de pimenta???
Essa eu não conhecia, risos.
Abs.
Lenna
Gastronomia é um tema polêmico mesmo, não é???Vocês já pensarem se todas as culturas fossem iguais? Seria uma chatice. Ainda bem que existe a diversidade e gosto para tudo. Continuo com meus vários queijos + doces diversos e até “dulce de leche”, dos “hermanos”, claro!
Abraços para os “a favor”, os “contra” e a turma que não opina.
Juliana Pamplona
Queijo brie saindo do microondas com geléia de pimenta em cima e penetrando nos meios é dos deuses!
Gresse
Olá Senhora Dr.ª Dona Lina ( não sei como devo lhe tratar),
Gostei muito do vosso blog! Elucidativo, parabéns! Mas confesso-lhe que fiquei bastante incomodada por uma coisa: a sua expressão de “cultura inferior”. Acredita mesmo que existe uma cultura inferior, baseada em costumes gastronómicos, ou, até mesmo, em outro costume qualquer? Tenho certeza que já leu sobre o psicólogo russo Lev Semenovitch Vygotsky, e deve se aperceber do meu incómodo sobre a sua expressão! Espero não estar a ser indelicada, pois existe o direito da liberdade de expressão, o qual a senhora desfruta, e, por causa deste direito, que, também, expresso o meu incomodo! Obrigada e desculpe-me!
conexaoparis
Sra. Gresse
O ton do artigo é irônico. Não o leia ao pé da letra, por favor.
Cristiane
Apesar de não ser fã de salgado com doce, eu adoro um brie com geléia de damasco ou mel. E se juntar umas amêndoas levemente torradas fica melhor ainda. Gosto tanto que quando vou ao mercado e dou de cara um brie, não resisto e tenho que levá-lo p/ casa.
E uma vez, numa viagem ao pegar um pedaço do brie e pedir geléia ou mel a um chef francês, ele ficou surpreso e perguntou se ficava bom, eu disse q adorava e ele disse q ia provar, pois ficou curioso.
Um abraço a todos.
Tania Sciacco
Nossa! Escolhi justo este post para ler os comentarios?! Vai ser coisa de louco preparar um sanduiche deste 1h40 da manha?
Tais
Adorei a pitada de ironia que vc usou para falar sobre o modo que algumas culturas interpretam nossos costumes. Acho que na cozinha so nao vale misturar comida com sabao.
Helena Bauerlein
Adriana Pessoa,
muito me honrou a sua lembrança !
Que idéia mais genuína vc e sua mãe tiveram para a lembrancinha do nascimento do seu filhote. Mais carinhosa impossível 1
Desculpe não ter respondido antes : problemas técnicos !
Agora sobre a idéia de misturar doce com queijo, aprovo todas as misturas brasileiras e mineiras. Até as americanas, o Cheese Cake, o que mais é senão a mistura saborosa do Creamcheese com geléia de frutas ?
Quanto às francesas estou com Dodô e não abro !
Só porque é moda na França, se não nos apetece, rien à faire !
É como o uisque, os escoceses levam anos para destilar , aí vem o brasileiro e mistura com guaraná ou água de côco. Tenham dó … !
Caio E. z. Rocha
De fato, queijo com goiabada é Bárbaro! No sentido delicioso da palavra! rssss
De fato, há algumas invenções cá nossas que demoram pra serem aceitas, mas uma vez descobetas… vide a caipirinha, a feijoada, a boa cachaça!
Barbaridades!
Beth
LuciaC
Combinadíssimo!
Geléia de damasco só na torta do Kurt, risos.
E boicote no brie com geléia do Esch…
Bjs.
Sueli OVB
ADRINA
Engrosso a lista dos ansiosos para saber sobre a passagem do Baudrillard em terras mineiras.
A Lina já recebeu o material, precisa compartilhar com a gente.
Madá, vou passar a receita.
Beijos
Lenna
Lembrei de algo importante: nossos “hermanos” uruguaios em Punta del Este ( lotada de argentinos e brasileiros, também) misturam queijo com doce de leite de várias maneiras. O doce de leite deles é dos deuses e os queijos não tem explicação: são mais do que deliciosos. Encontra-se esses doces e queijos também em Rivera, cidade que faz fronteira com o Brasil.
Madá
Adriana, tambem adorei o texto de saudacao ao Gabriel. Ele ja é querido por aqui. Obrigada pela oferta da goibada. Enquanto isso, vou atras das dicas da Sueli. Voce poderia fazer um post sobre esse encontro com Baudrillard! Seria muito legal. bjs
Adriana Pessoa
Nossa!!
Que bom que vocês compartilharam comigo esta recordação de um momento tão especial.
Sou muito ligada as coisa do interior de Minas e essa cultura eu tento passar, todos os dias, para meu filho, estando nós, aqui em BH, em Paris, ou em qualquer lugar do mundo.
Como? É a lembrança de um queijo , de um doce, de um biscoito, de um bordado…é a minha essência.
Obrigada pelos elogios.
LuciaC
Beth,
não me consola saber de seu acréscimo.
Kms não pode ter a ver com Kgs.
Não quero esta situação nem para você, nem para mim e nem para ninguém.
Abaixo a “masse grasse”!
Estamos na “idade certa” para mudar “certos” paradigmas.
Sei que a lei da gravidade é inexorável mas quero minha cintura, meu mapa, de volta!
Parei de fumar de um dia para o outro, olhando para o cigarro. Comecei a achar a atividade sem sentido,
Parei assim, sem médico ou anestesia.
Simplesmente cansei de fumar.
Disse basta e pronto.
Fui implacável, mas a rebordosa foi séria.
Que ninguém se aventure sem acompanhamento profissional.
Curto circuito no metabolismo com direito a humores contemplativos e questionamentos profundos.!
Mas nada, como diz amiga, que um cafézinho não resolva…
Agora, geléia de damasco no meu querido queijo quadradinho,
meu Pont l’ Evêque do coração e eu troco de mal pra sempre!
LuciaC
Lina!
Que sucesso o brie recheado com nozes, avelãs e mel.
Transformou-se em goiabada cascão com queijo da serra da Canastra e entre muitos inspirados comentários deu oportunidade ao sensível depoimento de Adriana Pessoa. Adorei!
Por fim, chegou a Baudrillard. Quero mais!
É assim o ConexãoParis absolutamente eclético, repleto de surpresas deliciosas!
Vanessa em Paris
E por falar em goibada…que saudadesss
Vanessa em Paris
Obrigada pela resposta, quem sabe um dia que for por perto de Rancy nao caiu no restaurante?! :)hihihi Vou cruzar os dedos, risos
Mas vc acha q é possivel fazer em casa essa delicia?
Pelo q vi o mel q eles usaram e o de chataigne. E as nozes estavam quebradas, partidas?! (concasser).
Se eu entendi bem, seria um sanduba de brie no meio com uma camada de mel(abundante?) e de nozes e levar ao forno p aquecer, certo?
Ele estava morno mais derretido?
Qtas perguntas, nossa!
O ceus estou babando. risos
beijosss
Magrineli
Lina,
Em sua homenagem e a este post, que demonstra o eterno vanguardismo mineiro, comprarei e comerei uma boa goiabada cascão (de Ponte Nova ou São Gonçalo) e um queijinho, de preferência um canastra curado ou do Serro….. hummmmm Que tal? Quando for aí de novo levo uma goiabada (daquelas embaladas em caixa de madeira). Dá uma olhada para você lembrar
http://picasaweb.google.com/lh/photo/IFxgrsXYyb-7yXOcCafLbOJ_FiB98hPGjNcvS6QTGvU?feat=directlink
Beijos
Eduarda
A versão francesa de pãozinho de queijo é o “gougére” feito com a mesma massa do éclair. Diferente do nosso feito com polvilho mas tranqüilamente no páreo (pra uma não mineira, é claro! rsrsrs).Não deixem de experimentar o do Le Notre: delicioso!
Gerson
Ha! Ha! Ha! Eu nao necessito fazer regime. Entao … obrigado pelas indicacoes
ISABEL
MONTENEGRO,
Vc captou a minha carinhosa indignação. Não me conformo de não haver pão de queijo em Paris!
Meu marido Rogério acha que , por não ser uma receita originalmente francesa, talvez os franceses não queiram dar “ibope” para uma receita estrangeira.
Digo, mais uma vez, imagine só as receitas cheias de criatividade, com diferentes tipos de queijos e temperos??! Mon Dieu!!
O meu cunhado é americano e mora na Alemanha, quando minha irmã vem, coitada, ela é intimada a levar quilos daquela farinha pronta Yoki mesmo – o meu cunhado adora, na falta de algo melhor!
Dou a maior força para o seu recém -cunhado, diga-lhe que já ganhou uma cliente!!
Beijos a todos,
Isabel
Montenegro
Isabel,
Vc tem total razão quanto ao pão de queijo. Na Europa, só se acha em lojas de produtos brasileiros. Meu recém-cunhado alemão já disse que vai ficar rico abrindo uma franquia da loja da Casa do Pão de Queijo em plena Baviera…(risos).
ISABEL
Mil perdões pelo inacreditável erro de português!
Bjs bjs!!!
ISABEL
BETH,
Eu estou há dois meses em dieta quase greve-de-fome para quando chegar em Paris me acabar de comer baguettes e queijos – funcionou, já se foram sete quilos! E pouco me importo de engordar tudo de novo!!
Não tem segredo nem milagre, é fechar a boca mesmo. Mas estou com acompanhamento médico he he he
Mas eu vou perguntar nas boulangeries se eles não pensam em testar receitas de pão de queijo… acho que se os franceses se debruçassem sobre o tema, seriam criadas maravilhas!!
Beijos a todos!
Sueli OVB
GISELE, querida,
Aparecendo em chave de ouro, há muito sumida, lindo comentário!
Já tem cardápio de entradinha garantido para o Natal do ano que vem. Eu também achei a idéia fantástica e não vou perder por nada essa experiência.
Um lindo 2011 para você e sua família!
Beijos
Gisele Prazeres
Adriana Pessoa,
Como sempre adoooooro seus comentários! Que sorte do seu filho ter uma mãe tão especial que está sempre pensando na melhor forma de surpreendê-lo e criá-lo transmitindo isso a todos em sua volta, parabéns pela lembrancinha de maternidade, mais que especial!
Lina,
Que pena que essa dica do brien com nozes, amêndoas e mel chegou pós- festas… teria feito sucesso aqui em casa nas nossas ceias (Natal/ Reveillon)! Com certeza experimentarei no lugar do “já tradicional” brie com geléia de damasco! Risos.
Bjs e Feliz 2011 a todos!
Beth
José Maurício
Vc é muito engraçado!
Risos e abs.
Nilda
Alguem poderia me dizer se conhece o Hotel Riviera que fica na Rue De Turgot – Ópera???? E tbm o Buffault Grand Hotel Lafayette fica na Rue Buffault – Ópera….agradeço se algum pitaqueiro disser alguma coisa a respeito. Sou viciada aqui no CP, minha leitura diária, mas fico mais na moita, só lendo, me divertindo e sonhando com Paris que irei em abril.
Beth
Isabel
Em Paris vc encontra facilmente baguette + queijo, maior delícia…
jose mauricio
Dodô revelou uma perigosa faceta: A de terrorista gastronômico. Aquelas combinações são verdadeiras bombas…
Jane
Este post + os comentários estão deliciosos.Como já foi dito aqui queijos e doces são ótimos, juntos ou separados.Muito legal também as dicas generosamente compartilhadas.Anotei para experimentar.
Abraços
ISABEL
Olá Lina!
Estou indo a Paris pela segunda vez, no início de fevereiro. Como ainda estou conhecendo a cidade – e me apaixonando , claro – tenho uma pergunta: se eles adoram tanto os pães, e mais ainda os queijos, por que as boulangeries não trabalham com pães de queijo? Eles poderiam até fazer diferentes tipos de pão de queijo, com diferentes queijos…
Pão de queijo de verdade, só em Minas, não se compara a nenhum outro lugar com pão de queijo congelado.
Outro detalhe, falando de msiturar queijo com doces, é que parece que eles estão cedendo à msitura queijo com chocolate, não é? Vc conhece algum lugar que venda essa iguaria?
Beijos a todos !
Isabel
Beth
Lina
Eu gostava de catupiry quando era jovem, risos.
Lembra do camarão com catupiry?Também já foi moda!
Argh! Enjoei para sempre…
Bjs.
Sueli OVB
LINA
Nunca vi você tão entusiasmada como nesse post. Nada como a goiabada casacão, de fazenda, e o queijo da Serra da Canastra! Essa combinação é mesmo imbatível. Temos tido oportunidade de comer ótimos queijos vindos das Minas Gerais. O problema é o teor calórico.
ADRIANA.
Adorei a participação do nascimento do João Gabriel. Inspiradíssimo, além de totalmente original.
Agora em julho, recebi como lembrancinha de aniversário de um ano, do neto de uma amiga, um vidrinho de geléia, encimado por um chapeuzinho de palha, com doce de leite feito na fazenda. Achei uma graça.
Abraço
Dodô
Lina, desculpe a irreverência, mas a tentação foi irresistível.
Madá, ainda bem que a perda do apetite ficou no quase. Escolha um dos seus favoritos e deguste com gosto.
Claudia Oiticica, obrigado pelo cumprimento. Você merece um camembert sem geléia.
… E viva o mineiro-com-botas!
Adriana Pessoa
Lina,
essa história dos bichinhos, não conhecia não. Rs
Mas diz um ditado aqui em Minas:
“Bicho de goiaba, goiaba é!”
Te enviei um e-mail explicando em detalhes a história do Baudrillard.
Bjs
Denise
Lina,
Chegarei à Paris no próximo sábado e será um prazer levar um vidro de geléia de goiaba mineira para você, assim você mata um pouquinho a vontade.
Só me diga aonde posso deixar ok!
Abraço
Cláudia Oiticica
Lina, você fala em mudanças culturais e ninguém melhor do que você para observar isso na França.
Já no lado de cá, os europeus que conheço, quando chegam por essas bandas, adoram a combinação do queijo com o doce de goiaba, bolo de rolo, etc.
Eu amo queijos e doces. Juntos ou separados, sem nenhum problema, rs.
Adriana,
uma fofura!!
Dodô,
você é único!!
Montenegro
Adriana Pessoa,
Parabéns pela doçura, originalidade e genialidade da maneira de saudar o nascimento de seu filho.
Sensacional!
Montenegro
Já disse a Sheyla, após citar os portugueses, que não se sabe a origem da mescla queijo com doces.
Mas antes de descobrir o Novo Mundo, acredito que os portugueses já saboreavam o maravilhoso queijo da Serra da Estrela com marmelo. Divino.
Dica da minha comadre aqui no Rio: sorvete de queijo com calda de goiabada derretida. Eu chorei copiosamente enquanto me deliciava…e após repetições até a “raspa do tacho”, engordei feliz!
Ah, Doces Bárbaros!
Beth
Madá
Realmente, não dá para combinar um Camembert ou um Mont d’Or com mais nada! E queijo “agridoce” não está com nada…
Eu dei boas risadas com a lista do Dodô. Argh!
Bjs.
cristina
Que delicia!
Gente, nem voltei direito e ja quero ir de novo…
eidia
Me lembrei de quando comi pela primeira vez abacate na salada. Acostumada com a velha e deliciosa vitamina de abacate, quase morri de espato. E amei. É relamente tudo uma questão de experimentar. E aqui na França, ensinei os amigos franceses a fazerem um bom mexidão mineiro. É um sucesso!
Adriana Pessoa
Madá,
a procura tem sido maior que a oferta…rs… somos 8 filhos!!
Haja goiaba para fazer goiabada!!
Já está convidada para uma degustação “in loco”!
Helena Bauerlein: estou aqui me lembrando de você. Quando meu filho nasceu, a lembrancinha do nascimento foi um pote de geléia de jabuticaba ou de goiaba.
Um cartãozinho dizia assim:
“Essa geléia foi feita pela vovó,
na Fazenda do Salto, onde mamãe passou sua infância.
Ela deve ter ficado especialmente saborosa, pois durante o preparo, a vovó estava pensando em mim.
Eu e a geléia temos algo em comum:
fomos feitos com muito carinho e viemos para fazer a vida ficar mais gostosa!”
Bjs
conexaoparis
Adriana
Adorei este cartãozinho.
Agora estou sonhando com a geléia de goiaba que adoro.
Sueli OVB
ADRIANA PESSOA
Não sou filósofa, mas adoro figo e goiaba. Os doces dessas frutas, de qualquer maneira, são divinos. Se mamãe aceitar encomendas, também quero.
MADÁ,
A Adriana, sem ser a Pessoa, lá do blog do Edu, trouxe para mim, de BH, uma goibada cascão de Ponte Nova, espetacular, não é muito doce.
Vou te mandar uma receita deliciosa e fácil de fazer.
Onde costuma ter goiabadas deliciosa é no Empório Santa Maria, de São Paulo. Já comprei uma embalada em palha de milho, deliciosa.
Essas coisas a gente tem é que descobrir a fonte.
Agora no reveillon, em casa de uma amiga, comi uns doces de frutas, trazidos da Síria pelo irmão de uma outra amiga, que nunca vi nada igual. Não eram cristalizados, não sei explicar, mas são feitos numa calda, com certeza, e estavam sequinhos, macios, embalados um a um num papel laminado lacrado e não estavam açucarados, nem melados: micro damascos; casca de laranja, que mais parecia tangerina, de tão laranja, enroladinha como uma concha; tâmara; graviola, que de tão pequena custei a identificar. Tradições, tradições que cada povo tem a sua e domina técnicas específicas de elaboração. Nunca comi doces de frutas tão singelos, bem apresentados e deliciosos.
Acho que combinações são para serem experimentadas, não necessariamente aprovadas.
Heresia é não ousar! Embora algumas ousadias sejão verdadeiros horrores.
Madá
Nada como um bom post de gastronomia, como a gente gosta de comer.
Adriana Pessoa, a fazenda dos seus pais aceita encomenda ? Eu adoro essa goiabada cascão, mas quando compro no supermercado fico até triste.
Eu fiquei babando com as descrições das combinações da Sueli, mas também tenho sérias restrições a essas misturas com os queijos franceses. Creio serem poucos os que se adaptariam às combinações dos nossos queijos. Talvez um brie suave, um st marcelin e um queijo de cabra mais suave tambem. Eu gosto de ter frutas disponíveis para intercalar entre a prova de um ou outro, mas nada muito doce. Já um camembert, mont d’or, livarot, epoisses não consigo imaginar o casamento com nada. Talvez venha daí essa aversão ao queijoagridoce.
Dodô sua lista está impagável, mas quase perdi o apetite…
patricia
Lina,
No dia 23 de janeiro estaremos em Paris e gostaria de uma sugestao de um respaurante para comemorar aniversario de um adolecente de 14 anos.
Obrigada.
Patricia
conexaoparis
Patrícia
Les Ombres, de frente para a torre Eiffel.
O restaurante do museu Centre Pompidou, vista linda de Paris. Mas prefiro o primeiro.
O Kong pela decoração + vista.
Beth
Patrícia Simões
Eu adoro queijo de minas com goiabada, queijo coalho com mel, catupiry com goiaba em calda, etc na sobremesa…
Mas um bom brie ou outro queijo francês eu prefiro bem purinho e maturado, risos.
Abs.
Dodô
Caros queijólatras,
Apoio e aplaudo todas as combinações citadas, omitidas e possíveis de NOSSOS doces com os NOSSOS queijos – incluindo doce de leite de Viçosa (MG) com o inesquecível Creme de Vassouras (RJ).
Já com respeito aos plateaux franceses, sou xiitamente contra alquimias suspeitas. No máximo, uma fatia de brie com um cálice de poire. Mas já que os gauleses deste século sem fronteiras resolveram partir para as experiências agridoces, coisa que os chineses já faziam há três mil anos, vou dar alguma sugestões a um francês daqui – Claude Troisgros, casado com uma piauiense, e responsável por algumas aclimatações criativas, como substituir no kyr o licor de cassis por licor de jabuticaba e servir como entremet um granité de capirinha. Proporei uma degustação com o seguinte repertório:
– foie gras com rapadura;
– escargots ao molho de licor de jenipapo
– roquefort com cocada mole
– boursin envolto em manta de geléia de mocotó Colombo
Boa digestão a todos.
conexaoparis
Dodô!
Avacalhação, diriam os mineiros.
Beth
Miriam KR
Melhor fazer um passaporte novo!
Eu não arriscaria…
Abs.
Miriam K R
Boa tarde!
Desculpe a pergunta fora do assunto, mas preciso de um esclarecimento.Ouví falar que para entrar na França é necessário passaporte com pelo menos seis meses de validade.Não sei se entendí direito. Pretendemos viajar um mês antes da data de validade do passaporte do meu marido expirar.Afinal, qual é a data que vale? Já lí o artigo sobre passaporte aqui do site, mas não fala sobre isso.
Obrigada pela atenção.
conexaoparis
Miriam
Faça outro passaporte. Terá problemas.
Adriana Pessoa
Sobre doces e geléias, só para complementar, minha mãe é especialista no assunto, faz compotas deliciosas de figo, goiaba…
E foi uma geléia de jabuticaba que encantou o filósofo e sociólogo francês, Jean Baudrillard, quando este se hospedou em nossa casa, no interior de Minas.
Ficou encantado com a ” jabuticabá”!
Abçs.
conexaoparis
Adriana
Outro dia alguém me disse que Baudrillard queria conhecer o Brasil de antigamente. Então o levaram para uma cidade do interior de Minas.
Não me diga que foi na casa da sua mãe!
Ah! quero saber tudinho.
Foi uma pessoa chamada Maria Elisa que me contou.
Sueli OVB
PATRICIA SIMÕES
Seus comentários estão só poesia.
Inspiradíssima!
O que não faz um queijo com nozes e mel?!
Gisele
Nem sou mineira, sou de Campinas (SP), mas a-do-ro quando vc escreve essas coisas!
Gisele.
Eduardo Marques
Essa mania de superioridade dos europeus…
Patricia Simões Pires
Beth
Pelo andar da carruagem, moda é o que está agora começando com os franceses e pelo visto sáo desde mineiros, sulistas, nordestinos que trazem um pouquinho da sua cultura, da sua história que acaba de alguma maneira sendo contada pelo sabor de tantas misturas e entre elas o que vamos comentando aqui : o queijo com as mais variadas formas açucaradas de boas lembranças, de algum lugar no passado que retorna no coração de cada um…..
Vou experimentar com a geléia de figo….
Lindo mesmo de ler sobre um pedacinho de cada um aqui postado.
Beth
LuciaC
Se serve de consolo, eu engordei uns indesejáveis kgs a mais SEM para de fumar, risos. Eu chamo esse “encosto” de síndrome do tempo decorrido, ataca especialmente mulheres com certa idade…
Quanto àquele modismo de servir queijo brie com geléias variadas e mais não sei o quê nunca me comoveu, risos. Acho heresia, especialmente se o queijo for bom…Ainda bem que moda passa!
Bjs.
Fabíola Paiva
Bom saber disso!
Sou de Minas Gerais e estou contando os dias para seguir seu roteiro de Parrris! 😉
Beijos!
LuciaC
Gente, que quilinhos que nada, Sueli!
Comigo foram 10kgs, pode?
Em dois anos sem fumar,.Completei ontem.
Uma coisa que parece um encosto!
Não me larga. e não me pertence.
Não estava em meus planos!
Completei os 10kg a olhos vistos e consciente, agora com as festas.
Nunca fiz questão, mas peguei gosto e mergulhei em rabanadas.
E neguinho diz que eu estou bem…
Estou achando que agora só com ajuda médica
Como diz José Maurício: com estes posts maravilhosos de Lina engorda-se só de ler.
E quem resiste a paixão de um “Romeu e Julieta”?
Vou fugindo daqui correndo que vem dia dos Reis!
Não esqueçam dos três caroços de romã!
Feliz 2011 para todos!
Adriana Pessoa
Eu adoro goiabada feita no tacho de cobre, como até hoje é feita na fazenda dos meus pais, no interior de Minas.
Depois de prontas, ainda quente são armazenadas em pequenas caixas de madeira com tampa, e duram até o final do ano.
Já descasquei muita goiaba para fazer doce!
As melhores goiabadas são feitas exatamente nesta época, quando chove sem parar…
Quanto a combinação queijo e mel, com o Grana Padano também é delicioso!!
Bjs
Bjs.
conexaoparis
Adriana
Varias vezes assisti ao espetáculo do tacho de cobre e a goiabada sendo feita.
Para as crianças o momento mais divertido era observar o passar da colher na superfície para retirar os bichinhos que começavam a boiar…
Já contei para vocês que o verdadeiro queijo corso deve ser aberto antes das refeições e colocado no exterior? Durante alguns minutos bichinhos brancos pulam fora.
Beth
Lina
Eu sou como seus amigos franceses de alguns anos atrás, continuo achando que misturar queijos com geléias é coisa de bárbaro, risos.
Exceção para para goiabas em calda com queijo catupiry.
Até porque catupiry não é bem um queijo e muito menos francês…
Bjs.
conexaoparis
Beth
Sabe que o brie com avelãs, nozes e mel estava absolutamente delicioso.
Como boa mineira associava goiabada com queijo forte da Serra da Canastra.
Catupiry não entra na minha casa.
Jose Mauricio
Estou engordando só de ler o CP…É só tiro certeiro!!!! Socorro!!!
Lenna
Meninas, também preciso fechar a boca com urgência!!!
Sueli OVB
Os posts da Lina estão que é só delícias!
Estou no time da LuciaC, precisando imediatamente perder uns quilinhos.
Gosto imensamente desse contraste entre o queijo e o doce.
Brie com geléia de morango e pimenta é muito bom. Brie com geléia de damasco é o que há e, para mim, não cai nunca de moda. Mas a geléia de figo é mesmo imbatível.
Goiabada cascão com queijo da Serra da Canastra? Meus deuses, é bom demais!
Queijo de coalho com melado? Bom demais!
Queijo de coalho com banana, a Cartola, é de comer ajoelhado.
Agora esse brie recheado com nozes, avelãs e mel irresistível! Para fazer pra ontem.
Acho mesmo que os francêses acabarm por aprender com a gente.
Maria das Graças, há aí no Rio, no Garcia&Rodrigues, um doce de figo em barra que é um espetáculo. Você já fez o Figo Ramy?
E viva o queijo com geléias, compotas, doces em barra, doce de leite!
Engordei só de pensar.
Lenna
Aqui no Rio Grande do Sul era tradição em minha família de descendentes italianos e portugueses (avós, tias-avó, mãe, tias) fazer doces de tacho das mais variadas frutas. O “ritual” era maravilhoso. Uma curtição! Nós, pequenos, participávamos com os devidos cuidados. Claro que depois degustávamos esses doces com queijos. Principalmente doce de figo.Para nós é fator cultural e, hoje, um luxo!
HELIO JR
LINA
A culinária mineira, ao meu ver uma das melhores do país, não poderia estar errada! Acho a combinação de doce e salgado sempre muito boa. Gosto muito de queijo de cabra com mel morninho e patês de caças com geléias mais picantes, como de gengibre ou de pimenta…hummm
conexaoparis
Helio
Gosto fino! Patês de caças com geléias de gengibre!
Maria das Graças
Eymard, eu ia falar exatamente do nosso DESVALORIZADO melado de cana. Ele, acompanhado do autentico queijo de coalho nordestino é uma sobremesa simples e imbativel. Com geleia de figos eu nunca experimentei mas deve ser uma delícia. Agora me lembrei dos figos “rami” que a nossa querida SueliOVB faz e já me passou a receita. Ai eu não resisto. Os figos que eu adoro e o melado de cana…….Ulalá. Bom demais!
eymard
Lina: a combinaçao do queijo com os doces, especialmente as geleias, é perfeita. Pode ser ate a nossa rapadura ou o melado. Mas nada como, de fato, a geleia de figo com um bom queijo. E nao é que eu havia comprado exatamente uma geleia de figo para comer com um excelente queijo escolhido a dedo?
Beatriz Coelho
Oi Lina
Sou bem devagar com a Internet. Talvez por isto não esteja conseguindo comprar o Guia 1 – dos 4 roteiros em Paris. Estou esperando para pedir a alguém mais versado que eu na matéria. Abraços
Vanessa em Paris
Ola, eu gostaria de saber o nome do restaurante que serve esse brie assim.
Me deu uma vontade de provar.
conexaoparis
Vanessa
Estávamos fora de Paris. Uma reunião de colegas do marido. Perto de Rancy. Não coloquei no texto porque não me lembro mais o nome do restaurante.
Valéria V.
Oi Lina!
Está para ser inventada uma sobremesa mias simples do que uma bela goiabada com queijo. Aqui na minha terra, Natal, comemos também comqueijo de coalho ou de manteiga. Para sofisticar nada como um brie levemente assado com geléias, maravilha!
Feliz 2011 para todos!
Grazy
Lina,
Adorei, fiquei com água na boca!
http://graziescritora.blogspot.com/
Sheyla
Bem… deixo então minha parca contribuição sobre a história da goiabada com queijo, com propriedade de mineira que sou.
O queijo no Brasil começou a ser produzido pelos portugueses, que substituiram o tradicional leite de ovelha do queijo português pelo leite de vaca, dando origem ao queijo minas frescal.
A goiabada, assim como muitos doces de fruta, foram criados para melhor aproveitamento dos frutos. A combinação do queijo com o doce não se sabe como começou, mas o provável é que surgiu nos abastados cafés da tarde onde a mesa era extremamente farta dando a oportunidade de combiná-los.
Abraços,
LuciaC
Lina,
delícia de texto em todos os sentidos!
Existe sim, um enorme requinte numa bela goibada cascão com queijo de Minas meia cura, lição que aprendi com meu pai.
O Esch Café do Leblon costumva ter no cardápio camembert aquecido com geléia de damasco e nozes mas confesso que nunca me seduziu. Teve uma época que virou moda, pelo menos no Rio, servi-lo como aperitivo em um rechaud, cercado de torradinhas.
Nunca foi minha escolha. Mas este brie de verdade recheado com mel e nozes está irresistível!Preciso experimentar!
Pronto, baixou a sindrome Paris!
Se minha decisão de ano novo não fosse uma rígida dieta para fazer sumir os quilos inconvenientes que adquiri desde que abandonei o cigarro, testava a receita de Patricia hoje mesmo!
Loulou
Ah, Lina, eu, como sua conterrânea belo-horizontina, me enchi de orgulho!!! Para mim, ainda não inventaram nada melhor que goiabada com queijo – grande contribuição mineira para a culinária mundial.
Patricia Simões Pires
Obrigada pela dica Raquel farei esta semana para receber meus amigos…
Maria das Graças
Lina, quando junto queijo e doce em uma sobremesa penso comigo mesmo ou comento com quem está do meu lado que essa associação é perfeita e que os franceses não sabem o que estão perdendo. Eles estão descobrindo a delícia que é. É isso ai. Vivendo e aprendendo.
Daniel M. Dellandréa
Lina !
Fiquei com água na boca, e é assim tão simples … ?
… um “sanduiche de brie” recheado com nozes, avelãs e mel ?
Como está a temperatura, muita neve ainda ?
Beijo
Raquel
Uma outra dica (acho que vai impressionar seus amigos) é aquecer o queijo brie, e servir com geléia de damasco. Combina muito e faz o maior sucesso aqui nas terras básbaras, rs, abraços,
http://www.bomsensoemformadegente.blogspot.com
Patricia Simões Pires
Que delícia mas aprendi uma receita parecida com uma amiga de Florianópolis: Aquecer o queijo brie em uma frigideira com uma colher de manteiga e vai virando e dourando dos dois lados até que ele fique bem dourado e ele vai inchar pelo calor. Servir com uma colher de mel sobre ele e ä medida que se vai cortando, o mel vai escorrendo e se mesclando com o queijo… realmente é maravilhoso..
Aqui no sul é delicioso comer o queijo com doce de leite…vemos que apesar dos anos luz que nos separam culturalmente da França e termos muito o que aprender, também podemos ensinar…..
O prazer do paladar não tem limites, idade, história ele se faz em cada momento das nossas vidas…